domingo, 27 de maio de 2012

JORGE MAUTNER

   Conheçam mais um grande nome  da Cultura Brasileira ,contribuiu e contribui para a formação intelectual deste país.Jorge Mautner fez parte da formação de minha geração nos movimentos estudantis,esteve presente na geração 70/80 .Grande Mautner, uma fonte eterna de liberdade e de cidadania,tinha que existir estes crânios para atiçar a liberdade em todos os seus ângulos.O país não poderia se calar,seria nulo e toda  aquela juventude ficaria sem identidade,sem vontade própria e sem criatividade.
A cultura e a culinária de um povo são as mais importantes formas  de expressão da conquista e da manutenção da  liberdade .Digam sim à cidadania.Conquistem o mundo, se modernizem ,sejam contemporâneos,mas não esqueçam o seu povo,se agarrem nas suas raízes,fechem os olhos e voltem à infância,sintam o cheiro da terra ,escutem a voz da natureza,o gosto dos alimentos e o frescor da liberdade de uma criança.A família era o Mundo.
    Iderval Reginaldo Tenório    




Jorge Mautner, nome artístico de Henrique George Mautner (Rio de Janeiro, 17 de janeiro de 1941) é um cantor, compositor e escritor brasileiro.
Filho de Anna Illichi, de origem iugoslava e católica, e de Paul Mautner, judeu austríaco, Jorge Mautner nasceu pouco tempo depois de seus pais desembarcarem no Brasil: "Eu nasci aqui um mês depois de meus pais chegarem ao Brasil, fugindo do holocausto".No Brasil, seu pai, embora simpatizante do governo de Getúlio Vargas, atuava na resistência judaica. A mãe passou a sofrer de paralisia em razão do trauma sofrido pela impossibilidade da irmã de Jorge, Susana, ter embarcado para o Brasil com a família. Assim, até os sete anos, Jorge ficou sob os cuidados de uma babá, Lúcia, que era ialorixá e o apresentou ao candomblé.Em 1948, seus pais se separam. Anna se casa com o violinista Henri Müller, que é a primeira viola da Orquestra Sinfônica de São Paulo. Anna e Jorge se transferem para São Paulo. Henri ensina Jorge a tocar violino. Jorge estuda no Colégio Dante Alighieri. Apesar de ótimo aluno, é expulso do colégio antes de concluir o 3º ano científico, por ter escrito um texto considerado indecente.Mautner começa a escrever seu primeiro livro, Deus da chuva e da morte, aos 15 anos de idade. O livro foi publicado em 1962 e compõe, com Kaos (1964) e Narciso em tarde cinza (1966), a trilogia hoje conhecida como Mitologia do Kaos.[1]Em 1962, adere ao Partido Comunista Brasileiro, convidado pelo professor Mário Schenberg para participar, com José Roberto Aguilar, de uma célula cultural no Comitê Central.Após o golpe militar de 1964, é preso. É liberado, sob a condição de se expressar mais "cuidadosamente". Em 1966, vai para osEstados Unidos, onde trabalha na Unesco e trabalha na tradução de livros brasileiros. Também dava palestras sobre esses livros para a Sociedade Interamericana de Literatura. A partir de 1967, passa a trabalhar como secretário do poeta Robert Lowell. Conhece Paul Goodman, sociólogo, poeta e militante pacifista anarquista da nova esquerda, de quem recebe significativa influência.Em 1970, vai para Londres, onde se aproxima de Caetano Veloso e Gilberto Gil. Volta ao Brasil e começa a escrever no jornal O Pasquim. Nesta época, conhece Nelson Jacobina, que será seu parceiro musical nas décadas seguintes.Em 10 de dezembro de1973, no período mais duro da ditadura militar, participa do Banquete dos Mendigos, show-manifesto idealizado e dirigido por Jards Macalé, em comemoração dos 25 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos. Do espetáculo participam também Chico Buarque, Dominguinhos, Edu Lobo, Gal Costa, Gonzaguinha, Johnny Alf, Luis Melodia, Milton Nascimento, MPB-4, Nelson Jacobina, Paulinho da Viola, Raul Seixas, entre outros artistas. Com apoio da ONU, o show acontece no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, transformado em "território livre", e resulta em álbum-duplo gravado ao vivo. O disco foi proibido durante seis anos pelo regime militar e liberado somente em 1979.[2]Em 1975, nasce sua filha Amora (com a historiadora Ruth Mendes).Em 1987 lança, com Gilberto Gil, o movimento "Figa Brasil" no show O Poeta e o Esfomeado. Figa Brasil ligado ao movimento Kaos, voltado à discussão de questões ligadas à cultura brasileira.[


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Um comentário:

Jossara Bes disse...

Caro Iderval!

Obrigado pelo carinho! Fico muito feliz ao saber que identifica-se com o que escrevo.
Seu blog é muito interessante. Tenho certeza que vou aprender muito com seus artigos.
Estarei por aqui!
Te seguindo!
tenha uma ótima semana!
Beijos!