quinta-feira, 16 de abril de 2020

Eduardo Alves da Costa (Niterói, Rio de Janeiro, 6 de março de 1936[1]) é um escritor e poeta brasileiro.[2

O homem que virou Maiakóvski - ÉPOCA | Vida
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Eduardo Alves da Costa (Niterói, Rio de Janeiro, 6 de março de 1936[1]) é um escritor e poeta brasileiro.[2]


Costa graduou-se no curso de Direito da Universidade Presbiteriana Mackenzie em 1952.[2] Organizou, em 1960, no Teatro de Arena, em São Paulo, uma das mais instigantes atividades culturais do período, as Noites de Poesia, em que eram divulgadas as obras de jovens poetas.[1] Participou do movimento Os Novíssimos, da Massao Ohno, em 1962.

"No Caminho, com Maiakóvski"

O poema mais popular do autor, "No caminho, com Maiakóvski", escrito na década de 1960 como manifestação de revolta à intolerância e violência impostas pela ditadura militar, foi envolvido em uma série de equívocos quanto à atribuição de autoria.[1] Para alguns, o texto era do poeta russo Vladimir Maiakóvski. Para outros, o verdadeiro autor era o dramaturgo alemão Bertold Brecht.[1]
 
Durante a campanha das Diretas Já, o poema virou símbolo na luta contra a ditadura, aparecendo em camisetas, pôsteres, cartões postais, sendo quase sempre associado ao poeta russo ou ao dramaturgo alemão.[2][3] Com a introdução da internet no país, o equívoco massificou-se.[2] De acordo com Costa, o engano surgiu na década de 1970, quando o psicanalista Roberto Freire incluiu em um de seus livros o poema, dando crédito ao escritor russo e citando Costa como tradutor.[3] Entretanto, o autor diz não se arrepender de ter utilizado o nome do autor russo no poema.[3]
Foi graças à telenovela Mulheres Apaixonadas, originalmente exibida pela Rede Globo em 2003, numa cena em que a personagem de Christiane Torloni lê um trecho do poema, dando o crédito correto, que o mal-entendido foi desfeito.



Em meados de 1964, depois do golpe militar no Brasil, o poema “No caminho, com Maiakóvski” passou a ser declamado em protestos nas ruas, assembleias de estudantes e sindicatos. Seus versos simples e diretos foram usados como libelo contra a ditadura:

 “No caminho, com Maiakóvski” 

Na primeira noite eles se aproximam
e roubam uma flor
do nosso jardim.
E não dizemos nada.

Na segunda noite, já não se escondem:
pisam as flores,
matam nosso cão,
e não dizemos nada.

Até que um dia, o mais frágil deles
entra sozinho em nossa casa,
rouba-nos a luz e,
conhecendo nosso medo,
arranca-nos a voz da garganta.

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