domingo, 4 de abril de 2021

PSDB, DEM e MDB se reaproximam mirando eleições de 2022 "Caciques" pregam união no apoio a um nome competitivo contra Lula e Bolsonaro

 

 Traição' liderada por ACM Neto faz deputado Rodrigo Maia deixar partido  Democratas; Com candidato de Jair Bolsonaro há chance de ruptura  institucional, diz | Jornal Grande Bahia (JGB)

Dois meses após a vitória de Arthur Lira (PP-AL) na disputa pelo comando da Câmara dos Deputados, dirigentes do DEM, PSDB e MDB intensificaram as conversas sobre as eleições de 2022 e subiram o tom no discurso de oposição ao presidente Jair Bolsonaro. A relação entre os três partidos ficou abalada após a eleição para da Casa, quando Lira recebeu 302 votos e venceu Baleia Rossi (MDB-SP) no primeiro turno com apoio de deputados do DEM, que liberou a bancada, e do PSDB.

No momento em que Bolsonaro abre espaço para o Centrão, em busca apoio para tentar se reeleger, as três legendas pregam unidade no ano que vem em torno de um nome competitivo que possa quebrar a polarização entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o Palácio do Planalto. O assunto foi tratado em um almoço na semana passada em Brasília que reuniu o presidente do PSDB, Bruno Araújo, do DEM, ACM Neto, e os líderes das duas bancadas, Rodrigo Castro (PSDB-MG) e Efraim Filho (DEM-PB).

Lideranças do DEM e do PSDB estiveram no centro da articulação do manifesto em defesa da democracia que reuniu seis presidenciáveis nesta semana. O movimento consolidou a percepção de que esse consórcio partidário deve estar afinado com as outras forças do chamado “polo democrático”. Esse é o nome do grupo de WhatsApp que reúne os seis signatários do manifesto, além do ex-juiz Sérgio Moro.

“A união entre DEM, MDB e PSDB fortalece o campo democrático para as eleições de 2022 e une partidos cujas lideranças têm pensamentos muito próximos e relações profundas”, disse o governador João Doria ao Estadão.

Por ora, ainda não há consenso em relação aos nomes que estão colocados à mesa: os governadores João Doria (SP) e Eduardo Leite (RS), do PSDB, o apresentador Luciano Huck, e os ex-ministros Sérgio Moro e Luiz Henrique Mandetta (DEM).

O DEM tem mantido conversas também com o ex-ministro Ciro Gomes (PDT), mas o nome dele sofre resistências entre os tucanos. Os demais signatários do texto, à exceção de Ciro, já mantinham conversas reservadas bilaterais sobre a necessidade de apoiar uma alternativa eleitoral para o ano que vem.

O manifesto marcou um pacto de não agressão entre os presidenciáveis, e é tratado como o embrião de uma possível aliança, embora eles reconheçam os obstáculos para confirmá-la.

“Os líderes na Câmara estão procurando conversar para atuarem juntos na agenda econômica no Congresso”, disse Efraim Filho. Já Baleia Rossi, que é presidente do MDB, tem mantido conversas bilaterais sobre 2022 com ACM Neto, Mandetta, o vice-governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (DEM), o governador João Doria (PSDB) e os deputados Arnaldo Jardim (Cidadania) e Luciano Bivar, presidente do PSL. “O MDB quer uma terceira via”, disse Baleia Rossi.

A casa do governador João Doria em São Paulo tem sido um ponto de encontro de lideranças que tentam construir uma aliança para 2022. No último sábado, 27, o tucano ofereceu um jantar a Rodrigo Garcia e Rodrigo Maia, que está de saída do DEM e planeja filiar-se ao MDB. Antes disso, foi o presidente do DEM, ACM Neto, quem esteve na casa do tucano.

Nas duas ocasiões, Doria disse que é importante “proteger” o DEM. Dois temas são considerados delicados: a possível ida do vice-governador paulista para o PSDB, sigla pela qual disputaria a reeleição caso o tucano seja candidato à Presidência, e a ida de Maia para o MDB. Se concretizados, esses movimentos podem implodir o DEM em São Paulo e no Rio de Janeiro.

Enquanto discutem cenários para 2022, PSDB, MDB e DEM estão alinhados nas críticas a Bolsonaro. Documento assinado pela executiva do MDB afirma que o governo “perdeu-se em falsos problemas”, como questionar as vacinas produzidas pela China. O documento também diz que a gestão Bolsonaro demonstrou uma postura “míope” nas negociações com a farmacêutica Pfizer para a compra de imunizantes, e que autoridades deram um “mau exemplo” ao não usarem máscaras.

O PSDB também tem divulgado notas e postagens duras contra o governo. O partido destacou que Bolsonaro foi “punido por indisciplina na década de 80”, ao comentar a troca de comando nas Forças Armadas.

O presidente do DEM, ACM Neto, passou a adotar um tom crítico a Bolsonaro. Em fevereiro, ele divulgou uma nota na qual considerou “lamentável” que seu aliado João Roma tenha aceito o convite para assumir o ministério da Cidadania. ACM Neto disse que o convite a Roma era uma tentativa do Palácio do Planalto de intimidá-lo. No entanto, foi de ACM Neto a decisão de liberar a bancada do DEM na Câmara para votar em Lira, o que levou à saída de Rodrigo Maia. O episódio pode ser um entrave para uma eventual aliança com o MDB de Baleia Rossi, derrotado na eleição.

Fonte: O Estadão.

 

PSDB, DEM e MDB se reaproximam mirando eleições de 2022

 Foto de ACM Neto abraçado com Bolsonaro vira piada entre líderes  partidários - Metro 1

PSDB, DEM e MDB se reaproximam mirando eleições de 2022

"Caciques" pregam união no apoio a um nome competitivo contra Lula e Bolsonaro.

Tribuna da Bahia, Salvador
03/04/2021 13:20 | Atualizado há 1 dia, 2 horas e 23 minutos

   
Foto: Divulgação

Dois meses após a vitória de Arthur Lira (PP-AL) na disputa pelo comando da Câmara dos Deputados, dirigentes do DEM, PSDB e MDB intensificaram as conversas sobre as eleições de 2022 e subiram o tom no discurso de oposição ao presidente Jair Bolsonaro. A relação entre os três partidos ficou abalada após a eleição para da Casa, quando Lira recebeu 302 votos e venceu Baleia Rossi (MDB-SP) no primeiro turno com apoio de deputados do DEM, que liberou a bancada, e do PSDB.

No momento em que Bolsonaro abre espaço para o Centrão, em busca apoio para tentar se reeleger, as três legendas pregam unidade no ano que vem em torno de um nome competitivo que possa quebrar a polarização entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o Palácio do Planalto. O assunto foi tratado em um almoço na semana passada em Brasília que reuniu o presidente do PSDB, Bruno Araújo, do DEM, ACM Neto, e os líderes das duas bancadas, Rodrigo Castro (PSDB-MG) e Efraim Filho (DEM-PB).

Lideranças do DEM e do PSDB estiveram no centro da articulação do manifesto em defesa da democracia que reuniu seis presidenciáveis nesta semana. O movimento consolidou a percepção de que esse consórcio partidário deve estar afinado com as outras forças do chamado “polo democrático”. Esse é o nome do grupo de WhatsApp que reúne os seis signatários do manifesto, além do ex-juiz Sérgio Moro.

“A união entre DEM, MDB e PSDB fortalece o campo democrático para as eleições de 2022 e une partidos cujas lideranças têm pensamentos muito próximos e relações profundas”, disse o governador João Doria ao Estadão.

Por ora, ainda não há consenso em relação aos nomes que estão colocados à mesa: os governadores João Doria (SP) e Eduardo Leite (RS), do PSDB, o apresentador Luciano Huck, e os ex-ministros Sérgio Moro e Luiz Henrique Mandetta (DEM).

O DEM tem mantido conversas também com o ex-ministro Ciro Gomes (PDT), mas o nome dele sofre resistências entre os tucanos. Os demais signatários do texto, à exceção de Ciro, já mantinham conversas reservadas bilaterais sobre a necessidade de apoiar uma alternativa eleitoral para o ano que vem.

O manifesto marcou um pacto de não agressão entre os presidenciáveis, e é tratado como o embrião de uma possível aliança, embora eles reconheçam os obstáculos para confirmá-la.

“Os líderes na Câmara estão procurando conversar para atuarem juntos na agenda econômica no Congresso”, disse Efraim Filho. Já Baleia Rossi, que é presidente do MDB, tem mantido conversas bilaterais sobre 2022 com ACM Neto, Mandetta, o vice-governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (DEM), o governador João Doria (PSDB) e os deputados Arnaldo Jardim (Cidadania) e Luciano Bivar, presidente do PSL. “O MDB quer uma terceira via”, disse Baleia Rossi.

A casa do governador João Doria em São Paulo tem sido um ponto de encontro de lideranças que tentam construir uma aliança para 2022. No último sábado, 27, o tucano ofereceu um jantar a Rodrigo Garcia e Rodrigo Maia, que está de saída do DEM e planeja filiar-se ao MDB. Antes disso, foi o presidente do DEM, ACM Neto, quem esteve na casa do tucano.

Nas duas ocasiões, Doria disse que é importante “proteger” o DEM. Dois temas são considerados delicados: a possível ida do vice-governador paulista para o PSDB, sigla pela qual disputaria a reeleição caso o tucano seja candidato à Presidência, e a ida de Maia para o MDB. Se concretizados, esses movimentos podem implodir o DEM em São Paulo e no Rio de Janeiro.

Enquanto discutem cenários para 2022, PSDB, MDB e DEM estão alinhados nas críticas a Bolsonaro. Documento assinado pela executiva do MDB afirma que o governo “perdeu-se em falsos problemas”, como questionar as vacinas produzidas pela China. O documento também diz que a gestão Bolsonaro demonstrou uma postura “míope” nas negociações com a farmacêutica Pfizer para a compra de imunizantes, e que autoridades deram um “mau exemplo” ao não usarem máscaras.

O PSDB também tem divulgado notas e postagens duras contra o governo. O partido destacou que Bolsonaro foi “punido por indisciplina na década de 80”, ao comentar a troca de comando nas Forças Armadas.

O presidente do DEM, ACM Neto, passou a adotar um tom crítico a Bolsonaro. Em fevereiro, ele divulgou uma nota na qual considerou “lamentável” que seu aliado João Roma tenha aceito o convite para assumir o ministério da Cidadania. ACM Neto disse que o convite a Roma era uma tentativa do Palácio do Planalto de intimidá-lo. No entanto, foi de ACM Neto a decisão de liberar a bancada do DEM na Câmara para votar em Lira, o que levou à saída de Rodrigo Maia. O episódio pode ser um entrave para uma eventual aliança com o MDB de Baleia Rossi, derrotado na eleição.

Fonte: O Estadão.

A PANDEMIA VIROU A CASACA DA CASERNA

 Grupo de pessoas diferentes da polícia | Vetor Grátis

Caráter Das Profissões No Grupo Uniforme Diferente Do Vetor Dos Desenhos  Animados Ilustração do Vetor - Ilustração de liso, laborer: 114599785

A PANDEMIA VIROU A CASACA DA CASERNA

 

Desde menino, nos confins deste país continental, a população tinha a     polícia como uma instituição protetora dos homens de bem .

Ser dos seus quadros era motivo de orgulho para o policial, sua família, seus amigos e todos os seus conhecidos, enquanto mais alto fosse o posto ocupado, maior era o orgulho, o policial era um  herói, tanto que ao perguntar a uma criança daquela época, rara era a que não queria ser policial quando crescesse.

Naquela época as penitenciárias das pequenas e médias  cidades  ficavam vazias e muitas vezes  eram preenchidas por bebuns, pequenos furtos caseiros , por cidadãos que abusavam da cachaça , por jovens que entravam em brigas e até por cidadãos com distúrbios psíquicos, hoje consideradas distúrbios de comportamento e passíveis de diálogos, não deveriam ser presos.

A maior vergonha que um cidadão passava era ter a sua cabeça raspada com máquina zero, só este ato o afastava do convívio social por maias de 90 dias, tempo suficiente para o cabelo crescer e a sua prisão cair no esquecimento, grande era o constrangimento da família e dos seus amigos.

Era o policial o guardião do cidadão de bem, era orientado a prender  os baderneiros, os desonestos, os bebuns arruaceiros e para orientar os demais , era um cidadão apaziguador.

Nesta PANDEMIA a coisa mudou, a orientação mudou de foco, policial passou a fazer tudo contra a sua formação acadêmica, passou a executar o inverso do que aprendeu.

Como pode um policial bater ou prender  um colega de infância, de escola, um antigo professor, um compadre ou uma  comadre dos seus pais, um vizinho , um comerciante formal  ou informal ou qualquer um cidadão de bem?  é confuso para a sua cabeça.

É estranha esta mudança de comportamento, o que leva a entender que o  humano deixou de ser humano e passou a ser apenas uma coisa, um insignificante.

 É impressionante a obediência cega, sem contestação  e linear das ordens  emanadas dos superiores para toda a cadeia hierarquicamente abaixo, é estranho.  Mesmo que as ordens sejam para atuar duro e sem piedade no pai, no irmão, no amigo, no padre, no professor ou em qualquer cidadão são cumpridas ao pé da letra, parece até que o Praça tem que perder o seu eu para ser um componente  da guarnição,  apenas executa.

Existe algo de estranho neste comportamento, merece reflexão, uma vez que o policial existe para proteger o cidadão contra os que possuem comportamentos perigosos e prejudiciais ao convívio social.

É bom lembrar e relembrar que é de bom alvitre o dialogo, é o entendimento o melhor modus de apaziguamento e para colocar as coisas nos seus devidos  lugares .

Existe algo de estranho em todos os escalões da pacificadora Policia Militar, do comandante mor aos mais simples dos Praças.

 Manter a ordem não é pregar o medo, o ódio, o desrespeito, o pânico e promover agressões  morais e físicas aos seus verdadeiros patrões , o povo, este contribuinte que paga os seus soldos, à reflexão.

Existe algo de estranho, está muito  estranho.

Urge diálogo

Iderval Reginaldo Tenório

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Desde menino, nos confins deste país continental, a população tinha a     polícia como uma instituição protetora dos homens de bem .

Ser dos seus quadros era motivo de orgulho para o policial, sua família, seus amigos e todos os seus conhecidos, enquanto mais alto fosse o posto ocupado, maior era o orgulho, o policial era um  herói, tanto que ao perguntar a uma criança daquela época, rara era a que não queria ser policial quando crescesse.

Naquela época as penitenciárias das pequenas e médias  cidades  ficavam vazias e muitas vezes  eram preenchidas por bebuns, pequenos furtos caseiros , por cidadãos que abusavam da cachaça , por jovens que entravam em brigas e até por cidadãos com distúrbios psíquicos, hoje consideradas distúrbios de comportamento e passíveis de diálogos, não deveriam ser presos.

A maior vergonha que um cidadão passava era ter a sua cabeça raspada com máquina zero, só este ato o afastava do convívio social por maias de 90 dias, tempo suficiente para o cabelo crescer e a sua prisão cair no esquecimento, grande era o constrangimento da família e dos seus amigos.

Era o policial o guardião do cidadão de bem, era orientado a prender  os baderneiros, os desonestos, os bebuns arruaceiros e para orientar os demais , era um cidadão apaziguador.

Nesta PANDEMIA a coisa mudou, a orientação mudou de foco, policial passou a fazer tudo contra a sua formação acadêmica, passou a executar o inverso do que aprendeu.

Como pode um policial bater ou prender  um colega de infância, de escola, um antigo professor, um compadre ou uma  comadre dos seus pais, um vizinho , um comerciante formal  ou informal ou qualquer um cidadão de bem?  é confuso para a sua cabeça.

É estranha esta mudança de comportamento, o que leva a entender que o  humano deixou de ser humano e passou a ser apenas uma coisa, um insignificante.

 É impressionante a obediência cega, sem contestação  e linear das ordens  emanadas dos superiores para toda a cadeia hierarquicamente abaixo, é estranho.  Mesmo que as ordens sejam para atuar duro e sem piedade no pai, no irmão, no amigo, no padre, no professor ou em qualquer cidadão são cumpridas ao pé da letra, parece até que o Praça tem que perder o seu eu para ser um componente  da guarnição,  apenas executa.

Existe algo de estranho neste comportamento, merece reflexão, uma vez que o policial existe para proteger o cidadão contra os que possuem comportamentos perigosos e prejudiciais ao convívio social.

É bom lembrar e relembrar que é de bom alvitre o dialogo, é o entendimento o melhor modus de apaziguamento e para colocar as coisas nos seus devidos  lugares .

Existe algo de estranho em todos os escalões da pacificadora Policia Militar, do comandante mor aos mais simples dos Praças.

 Manter a ordem não é pregar o medo, o ódio, o desrespeito, o pânico e promover agressões  morais e físicas aos seus verdadeiros patrões , o povo, este contribuinte que paga os seus soldos, à reflexão.

Existe algo de estranho, está muito  estranho.

Urge diálogo

Iderval Reginaldo Tenório