quinta-feira, 18 de março de 2021

CHACINA NA SERRA DO ARARIPE

 

                                              CHACINA NA SERRA DO ARARIPE


CHACINA NA SERRA DO ARARIPE

                 Madrugada do dia 24 para 25  de junho de 1928, um  desconhecido estrategista  chegou sorrateiramente, sem  dúvida e remorso metralhou toda uma família de dezoito componentes, dos mais velhos ao mais novos dos Pereiras e alguns serviçais, vasculhou todos os aposentos, conferiu cada um dos corpos, montou no seu alazão, arrumou a  sua geringonça e sumiu  estrada afora.

              Ao nascer do sol, os caseiros que moravam nos recantos mais distantes ,  jamais imaginariam que aqueles estrondos de fogos de artifícios, na noite de São João,  fossem balas da mais afamada metralhadora nordestina,  apelidada de   "  A costureira".   
 
                 Dizimando toda a família patronal, o autor não deixou pistas, não deixou um único rastro da autoria do  crime , em nada mexeu, a mesa continuou posta, cadeiras caídas, sangue salpicados nas paredes, corpos debruçados sobre a mesa, animais domésticos circulando pelo ambiente à procura de restos, panelas no fogão de lenha , algumas com os alimentos esturricados,  potes e barricas aos cacos, água ensopando os corpos e estes com vários orifícios transpassando os seus tórax na altura dos peitos, todos, todos sem vida.


                                             O AMANHÃ


                 Na Serra do Araripe  não ficou um só cristão que não tomasse conhecimento da fatídica tragédia, quem era aquele forasteiro? porque aniquilou toda uma família que até aqueles dias se mostrava pacata, trabalhadora e honesta? não possuia inimigos num raio de 50 quilômetros, os Pereiras eram respeitados naquela redondeza. 
 
                 O ano  era 1928 , Lampião e o seu bando já se encontravam pelos lados da Bahia, naquele arrebol  reinava a paz.  Muitos núcleos familiares se expandiam com os casamentos consanguíneosmoravam em casas equidistantes  desde quando uma avistasse a entrada , a lateral ou a saída da outra, era uma maneira de um proteger um ao  outro.


             A dúvida tomou conta da pequena população, "quem foi o forasteiro que cometeu tão sanguinário crime?"   os familiares distantes apareceram, os corpos foram contados, muitos não possuíam documentos, os serviçais só tinham apelidos.  Todos foram sepultados em covas rasas enfileiradas nos aceiros da velha estrada e fincado uma cruz na cabeceira de cada monte de terra, primeiro o chefe , depois os outros por ordem de importância.


           A polícia foi informada, compareceu timidamente . Pelo pequeno contingente de  três soldados, dois cabos, um sargento , pouca munição e seis mulas esquálidas foi a primeira a fugir com receio de ser atacada de surpresa pelo o assassino ou os assassinos dos Pereiras, nunca mais apareceu ou tomou conhecimento dos fatos a partir daquela data. 

             A sede da Fazenda ficou abandonada , os moradores mais antigos aos poucos foram se acostumando com o acontecido, os parentes mais distantes voltaram para os seus distritos, ficaram  as indagações sobre o horrendo crime. Quem teria motivos para tal desventura ? roubo não foi, só poderia ser vingança, a melhor maneira de cobrar dos desafetos os males cometidos em datas anteriores, só poderia ser vingança, não haveria outra explicação, só poderia ser vingança, no nordeste é assim, fez mal a alguém um dia o mal será devolvido, muitas vezes com juros e correções.
 


                                        O PASSADO


                  Conta o velho Malaquias, do alto dos seus 90 anos, que  tempos atrás, lá pelos meados de 1871, quando um jovem padre, de 27 anos de idade,  assumiu a capela do povoado Tabuleiro Grande no Sul do Ceará, hoje Juazeiro do Norte, duas famílias de Alagoanos foram morar na  região para ajudar o jovem missionário.  Com as duas famílias completas o jovem Padre aconselhou aos amiguinhos que fossem morar na Serra  do Araripe, fossem criar caprinos , ovinos  e  suínos, plantar mandioca,  feijão de corda, de arranca e  feijão de pau, este último conhecido como  ANDÚmuito apreciado em toda aquela Chapada.


               As famílias se deslocaram e por manterem vinculos de  parentesco começaram a habitar a mesma gleba de terra,   viviam em paz até o dia  em  que o governo de Pernambuco resolveu legalizar as posses e criar uma escritura, houve desentendimento entre os líderes de cada família e   numa noite escura do dia 23 de junho de 1897, ano em que nasceu Virgulino Ferreira  Lampião, uma das famílias aniquilou  todos os componentes adultos da outra  , todavia, cometeu um grande pecado, não vistoriou todos os aposentos da pequena casa, lá deixou vivo uma criança de 09 meses que engatinhava por debaixo da cama do  infeliz casal aniquilado .

                A criança sem pais e sem parentes  foi assumida por tropeiros,  almocreves que  cruzavam a velha serra Pernambucana com destino à mais nova vila  Nordestina no sul do Ceará, a famosa vila do Juazeiro,   povoado que  crescia com muitos fanáticos religiosos devido o milagre da Beata Maria de Araújo em 1889, quando na comunhão a hóstia saída das mãos do Padre Cícero se transformava em sangue na boca da beata de 28 anos de idade   . 

              A criança foi criada no mais diferente mundo que deveria ser criada, não tinha paradeiros, não tinha endereço fixo. À proporção que crescia tomava conhecimento da grande chacina que aniquilou uma determinada família no topo da Serra do Araripe no idos de 1897, ano que nascera em Vila Bela o facínora lampião, a criança cresceu, virou homem .

              Naquela redondeza  não se conhecia o seu destino, a família que cometera a esquecida e distante chacina   encontrava-se bem instalada e próspera no cume daquela abençoada Serra , o cangaço que reinava na região estava em baixa devido acordos feitos pelos governadores da época, dando total poderes à polícia a entrar no território do outro Estado  à caça de qualquer desordeiro, principalmente o bando de Lampião, foi a primeira  manobra  para acabar com o cangaço , um dos meios de vida da época. 
 
             Na região só existia quatro maneiras de se viver e de comer, a primeira era ser patrão, chefe político, coroné, latifundiário e   dono do poder , a segunda era ser subserviente, capacho, jagunço, capanga ou pistoleiro,   a terceira era entrar no cangaço ou ser  coiteiro , a quarta era pertencer à sofredora classe de   agricultores de subsistencia  ou criadores de pequenos animais: bovinos  pé duro, suinos, caprinos, asininos, ovinos, galináceos, cães e gatos   , eram  os honestos, geralmente  dominados por todos, eram reféns  .
 
               Grassava no arrebol  o sentimento de congraçamento e descontração  devido o grande número de parentes casados entre si, existia calmaria, a população era constituída dos que mandavam e daqueles que obedeciam.



                                          A VINGANÇA


                O Jovem morava num pequeno sítio, distrito da  então e próspera cidade de  Juazeiro do Norte ,  conhecia muito bem a Chapada do Araripe ,  divisa do Ceará com Pernambuco, grande celeiro fóssil das Americas , hoje fazendo parte do Geopark  do Araripe.


              O jovem procurou  familiarizar-se com os moradores do distrito .  Aos poucos foi mapeando o fatídico acontecimento de 1897 , foi localizando os familiares que junto com os seus pais se mudaram  para a velha serra a pedido do jovem padre em 1871, ficou claro e ciente de cada componente, colheu  a história da época e como mercante compareceu à sede da fazenda e conheceu cada membro.  
 
             Voltou aos seus afazeres  de almocreve e numa noite de são João, quando os fogos de artifícios pipocavam  nos ares da silenciosa serra, o jovem estrategista, na sorrelfa executou o seu vingativo e mirabolante plano, eliminando de uma só vez todos os descendentes dos criminosos da noite de São João do século passado , tomando o cuidado de vistoriar exaustivamente todos os aposentos, todos os  ambientes e arredores  para não cometer os mesmos erros dos autores da chacina de 1897, com esta atitude fechou o ciclo do grande ditado do povo nordestino: quem comete um mal um dia será vingado pela vitima, pelo filho da vítima, pelo neto ou bisneto da vítima, um dia o crime será vingado.  E foi assim que se desenrolou a grande chacina de 1897.


            Iderval Reginaldo Tenório    

            Salvador,12 de Janeiro de 2008
  1. Miniatura1:58
  • de Forrobodó Puxa o fole9 meses atrás754 views
  • Lampião, o rei do cangaço é um filme brasileiro de 1964, do gênero aventura,

  • 15. Cancioneiro de Lampião - É Lamp, É Lamp, É Lampa - Coro da OSESP

    de ederaugustto1 ano atrás550 views
    Cancioneiro de Lampião - É Lamp, É Lamp, É Lampa - Marlos Nobre 15ª Faixa
    • HD
  • É Lampa - Trilha do FILME Lampião - Rei do cangaço

  •  

    O VELHO CAVALO

    O Cavalo E O Burro - História Infantil

    Ano 1915, um almocreve de meia idade negociava nos cafundós e nos grotões da esturricada Serra do Araripe, divisa do Ceará com Pernambuco. Possuia uma parelha de animais, um belo equino, bom de marcha e um musculoso muar, bom de carga, longas eram as distâncias e belos os lugares percorridos na lida diária, o muar para as cargas , o equino para os passeios.

    Junto ao patrão o garboso cavalo sempre nas festas, nos namoros, nas comemorações e nas grandes corridas, era com orgulho que o belo animal desfilava naqueles sertões, bem tratado, bem alimentado, bom capim, boa alfafa, excelente milho e tortas de caroços de algodão, era vida de rei.

    Impecáveis arreios e vistosos ornamentos, manta vermelha, sela macia, peitoral ornado com estrela de metal , rédeas e alforjes de couro curtido de carneiro, rabicho trançado com fio de seda, boqueira e estribos de pura prata, polidos, encerados e bem conservados, vivia época de glórias.

    Orgulhava-se quando nas paragens recebia preços e apreços, recebia avaliação, elogios e jamais o cavaleiro pendia para negociação. Era um animal faceiro, elegante, orgulhoso e cheio de brios, na sua garupa as mais belas donzelas e as mais macias das nádegas, era motivo de festas onde chegava com os seus passos, galopes e trotes numa demonstração de força e virilidade , qualidades estas que lhe credenciavam a cruzar semanalmente com uma bela égua ou uma formosa e elegante asinina, assim era o pomposo e pabo cavalo, cheio de garbo.

    O muar, coitado, a subir ladeiras e a cortar caminhos, dois a três sacos na pesada cangalha pregada no lombo, cabresto de cordas de croá, rabicho de agave e duas puídas viseiras de couro cru em cada lado da cabeça obstruindo, tapando, abortando, escurecendo e a impedir a visão lateral, no pescoço um pesado chocalho para a sua identificação.

    Nos fins de semana , durante o dia , quatro cambitos para o carregamento de lenha e feixes de canas, à noite dois caçuás para o transporte de frutas , garrafas e diversas mercadorias no seu lugarejo. Como pastagem capim seco, algumas relvas , palhas de milhos encontradas nos arredores e nos monturos das casas, não sabia se vivia para comer e trabalhar ou só teria comida se trabalhasse.

    Longas eram as conversas entre os dois animais, o muar piado nas duas patas direitas, triste e a lamentar , porém conformado por lhes sobrar a vida para o trabalho ; o outro , solto pelos terreiros, falante, garboso e risonho; ambos confabulavam sobre as suas vidas, as injustiças e quão ingrata era a vida para um deles, a diferença era exorbitante, era de fazer pena e foi assim durante muitos anos, um sempre sorrindo e a gargalhar, o outro... o outro só Deus para socorrer.

    Como o tempo é o pai, o aconselhador e o diluidor dos sofrimentos e a esperança é a mãe de todos os animais, uma década se passou , os dois viventes sempre a dialogar.

    Com a falta das chuvas foram escasseando as vendas e aumentando as despesas, motivo mais do que suficiente para o almocreve diminuir os momentos de festas e de alegrias, primeiro se desfez dos belos arreios, diminuiu a compra de alimentos especiais e como necessitava aumentar o volume das cargas passou a utilizar os dois animais na lida diária, os passeios recreativos do equino passaram a ser coisas do passado.

    O belo e orgulhoso equino passou a andar na vala comum , lado a lado com o muar, a sela foi substituída por uma cangalha , um saco de cada lado e o dono escanchado no meio, desta vez contando os passos, pulando grotas, subindo e descendo ladeiras, na ida produtos da lavoura , na volta especiarias para abastecer as bodegas da região: querosene, peixes salgados , açúcar, café e outros mantimentos, com o novo ofício desapareceram as belas éguas, as formosas asininas e os saborosos manjares. O equino passou a sobreviver nos grotões e nos monturos do esturricado sertão.

    O muar continuou a sua batalha, agora como coadjuvante, apenas como complemento de cargas, quando o produto era pouco ficava a pastar, a perambular pelas capoeiras à procura de uma relva mais hidratada, vivia a pensar na sua atual e inútil vida. Costas batidas, boca mucha, dentes falhos, amarelados, desgastados e com raias escuras , bicheiras no lombo , espinhaço pelado, cascos rachados e juntas calcificadas, sobrevivia a perambular caatinga adentro. Como era do trabalho, se sentia um inútil. Intediado mergulhou no mundo da tristeza.


    O velho equino fazia a vez do muar nas feiras livres dos vilarejos serranos, dois sacos, o dono escanchado no meio da cangalha e o filho na garupa, subia e descia os penhascos do Araripe, já não possuía belas boqueiras de prata.

    O rabicho de seda fora substituída por um de cordas a cortar a borda anal, as cilhas, agora de couro cru, com suas grosseiras fivelas a lhes causar mossas na barriga e a traumatizar os bagos aposentados, força era agora a sua maior virtude, força para não sofrer com as pontiagudas esporas que tangenciavam os órgãos genitais, muitas vezes ferindo-os quando desacertava os passos.

    A vida endureceu para o faceiro e garboso animal , trouxe à memória os momentos de bonança ao lado do zeloso patrão nos tempos das vacas gordas, das chuvas, das farturas e dos grandes bailes, olhava para os lados e não mais enxergava os pomares verdejantes do caminho, pois os tapa olhos laterais do muar, agora encontravam-se na sua cabeça, vedando os seus olhos, limitando a visão .

    O velho cavalo mais participava dos acontecimentos e nem das quermeces , passou a ser um animal de cargas, puramente para comer e para o trabalho, não tinha direito a pensar, seguia a dura e pétrea regra, obediência sem contestação, vivia silente aos puxavancos do puído cabresto que lhe cortava as moídas narinas, do rabicho que magoava o tronco da calda e a borda anal, das cilhas que feriam a barriga, as virilhas e machucavam os inúteis bagos, o animal vivenciava a mais espúria entidade criada pelo dominador, o mais baixo golpe sofrido por um ser vivo, obedecer sem contestar, vivia a mais degradante forma de vida, a escravidão.

    Os três foram minguando, o esquálido muar sem trabalho esquecido, menosprezado , deprimido e abandonado foi requisitado pelos produtores de charque. O faceiro equino, agora não mais belo, sem a força da juventude, com a estima em baixa caiu no ostracismo, calda imóvel a proteger o fim dos intestinos, esfíncter este que sofria compressões musculares periódicas ao menor grito, relinchos abafados, olhos sempre para o chão, dentes desgastados, puídos e rentes às gengivas, musculatura minguada, pele áspera e pelos ressecados. Sem força, sem brio e sem pernas foi substituído por sangue novo, mergulhou na solidão, não mais requisitados ao trabalho se embrenhou nos carrascos e nunca mais soube do seu paradeiro, sumiu.

    O cavaleiro em crise e em desacerto envelheceu. Sem os seus amigos e provedores animais , com a chegada do progresso , dos bulidos das motocicletas e dos motores mergulhou no esquecimento e na solidão da vida.

    Os dias ficaram mais longos, a falta de afazeres lhe consumiram os brios e a cidadania, caiu no esquecimento. De resto, com o exodo e à procura da sobrevivencia , os deseducados filhos, os sofridos netos e os demais descendentes migraram para alimentar como lenha as grandes metrópoles, ora na construção civil , ora na desconstrução da cidadania e ora a forjar uma nação servil, uma nação sem rumo, sem prumo e sem paradeiro . Em terras estranhas batalham , lutam e sobrevivem, muitos mergulham nos mares dos desvios de condutas.

    As três vidas após sangrentas lutas ficaram no caminho . O país, alheio aos seus filhos, continua condescendente ao abandono dos mesmos , sem uma instituição sustentada que lhes garanta o futuro, que proporcione vida digna aos que trabalham até os setenta anos e, não vaguem pelos valados até o resto da vida, basta vê os milhares de trabalhadores de ontem, os abandonados de hoje , como os trabalhadores do hoje, os abandonados do amanhã.

    Hoje na mesma serra do Araripe, nos mesmos grotões do Nordeste ainda vagam muitos Três Entes à espera do mesmo futuro.

    O Mundo gira e tudo se repete, mostrando que na natureza nada se constrói, tudo se transforma, apenas o tempo, como diluidor universal, é quem dita e conduz o destino de cada um, obrigando a viver a vida como o seu único e precioso patrimônio.

    Assim foi a vida do velho cavalo, a vida do forte burro , a vida do almocreve e o caminho dos seus descendentes, onde está o futuro?

    Iderval Reginaldo Tenório 2010







    Belchior - Populus - YouTube

    https://www.youtube.com › watch



    ▶ 3:33

    2 de out. de 2010 - Vídeo enviado por Alfredo Pessoa Populus Belchior  Opções Populus, meu cão... O escravo, indiferente, que trabalha e, por presente, tem ...




    Belchior Populus - YouTube

    https://www.youtube.com › watch



    ▶ 3:31

    19 de ago. de 2019 - Vídeo enviado por Marcelo Sauaia "Com um título no latim que lhe era familiar, Belchior compôs "Populus" (que quer dizer "povo") em ...




    'Populus, o cão': canção de Belchior revela horrores da ...

    https://www.brasil247.com › blog › populus-o-cao-cancao-de-belchior-revela-horrores-...



    ▶ 3:33

    6 de nov. de 2019 - Vídeo enviado por Alfredo Pessoa 'Populus, o cão': canção de Belchior revela horrores da ditadura e de Bolsonaro. Jair Bolsonaro ...




    Populus — Belchior — Coração Selvagem (1977) - YouTube

    https://www.youtube.com › watch



    ▶ 3:34

    4 de dez. de 2012 - Vídeo enviado por Guilherme Jorgui Populus — Belchior — Coração Selvagem (1977). Guilherme Jorgui. Loading... Unsubscribe from ...




    Belchior - Populus - YouTube

    https://www.youtube.com › watch



    ▶ 3:33

    5 de jun. de 2014 - Vídeo enviado por mariag52 Música composta por Belchior em 1977. Populus continua vivo, só mudaram seus donos. Viva Belchior!!




    Populus - YouTube

    https://www.youtube.com › watch



    ▶ 3:34

    14 de jan. de 2017 - Vídeo enviado por Belchior - Topic Provided to YouTube by WM Brazil Populus · Belchior 2 é Demais ℗ 1977 Warner Music Brasil Ltda ...


    POPULUS - Belchior - Letras Web

    https://letrasweb.com.br › MPB › Belchior


    ▶ 3:33


    6 de mar. de 2017 - Vídeo enviado por Alfredo Pessoa Letra e clipe da música: Populus, meu cão... . O escravo, indiferente, que trabalha . e, por presente,...










    ESCUTEM E ASSISTAM ESTE BELO VIDEO
    ESTRADA DA VIDA COM ZÉ RICO E MILIONÁRIO
    UMA DAS MAIS BELAS MUSICAS BRASILEIRAS


    Milionário e José Rico - Estrada da vida - YouTube



    ▶ 4:13

    https://www.youtube.com/watch?v=NoB2WPPCGGo





    Similares
    20 de ago de 2010 - Vídeo enviado por Mauri Muniz Milionário e José Rico - Estrada da vida. Mauri Muniz .... Emociona, uma das musicas mais lindas que já ...






    Similares
    20 de ago de 2010 - Vídeo enviado por Mauri Muniz Milionário e José Rico - Estrada da vida. Mauri Muniz .... Emociona, uma das musicas mais lindas O Cavalo E O Burro - História Infantil

    O VELHO CAVALO Sertão do Ceará, 1915 .

     O cavalo e o burro | A Ovelha Perdida

                                                                                                      O Burro e o Cavalo                                                                     

                                                                              O VELHO CAVALO                                                           

                                                                            Sertão do Ceará, 1915 .



    Ano 1915, um almocreve de meia idade negociava nos cafundós e nos grotões da esturricada Serra do Araripe, divisa do Ceará com Pernambuco. Possuia uma parelha de animais, um belo equino, bom de marcha e um musculoso muar, bom de carga, longas eram as distâncias e belos os lugares percorridos na lida diária, o muar para as cargas , o equino para os passeios.

    Junto ao patrão o garboso cavalo sempre nas festas, nos namoros, nas comemorações e nas grandes corridas, era com orgulho que o belo animal desfilava naqueles sertões, bem tratado, bem alimentado, bom capim, boa alfafa, excelente milho e tortas de caroços de algodão, era vida de rei.

    Impecáveis arreios e vistosos ornamentos, manta vermelha, sela macia, peitoral ornado com estrela de metal , rédeas e alforjes de couro curtido de carneiro, rabicho trançado com fio de seda, boqueira e estribos de pura prata, polidos, encerados e bem conservados, vivia época de glórias.

    Orgulhava-se quando nas paragens recebia preços e apreços, recebia avaliação, elogios e jamais o cavaleiro pendia para negociação. Era um animal faceiro, elegante, orgulhoso e cheio de brios, na sua garupa as mais belas donzelas e as mais macias das nádegas, era motivo de festas onde chegava com os seus passos, galopes e trotes numa demonstração de força e virilidade , qualidades estas que lhe credenciavam a cruzar semanalmente com uma bela égua ou uma formosa e elegante asinina, assim era o pomposo e pabo cavalo, cheio de garbo.

    O muar, coitado, a subir ladeiras e a cortar caminhos, dois a três sacos na pesada cangalha pregada no lombo, cabresto de cordas de croá, rabicho de agave e duas puídas viseiras de couro cru em cada lado da cabeça obstruindo, tapando, abortando, escurecendo e a impedir a visão lateral, no pescoço um pesado chocalho para a sua identificação.

    Nos fins de semana , durante o dia , quatro cambitos para o carregamento de lenha e feixes de canas, à noite dois caçuás para o transporte de frutas , garrafas e diversas mercadorias no seu lugarejo. Como pastagem capim seco, algumas relvas , palhas de milhos encontradas nos arredores e nos monturos das casas, não sabia se vivia para comer e trabalhar ou só teria comida se trabalhasse.

    Longas eram as conversas entre os dois animais, o muar piado nas duas patas direitas, triste e a lamentar , porém conformado por lhes sobrar a vida para o trabalho ; o outro , solto pelos terreiros, falante, garboso e risonho; ambos confabulavam sobre as suas vidas, as injustiças e quão ingrata era a vida para um deles, a diferença era exorbitante, era de fazer pena e foi assim durante muitos anos, um sempre sorrindo e a gargalhar, o outro... o outro só Deus para socorrer.

    Como o tempo é o pai, o aconselhador e o diluidor dos sofrimentos e a esperança é a mãe de todos os animais, uma década se passou , os dois viventes sempre a dialogar.

    Com a falta das chuvas foram escasseando as vendas e aumentando as despesas, motivo mais do que suficiente para o almocreve diminuir os momentos de festas e de alegrias, primeiro se desfez dos belos arreios, diminuiu a compra de alimentos especiais e como necessitava aumentar o volume das cargas passou a utilizar os dois animais na lida diária, os passeios recreativos do equino passaram a ser coisas do passado.

    O belo e orgulhoso equino passou a andar na vala comum , lado a lado com o muar, a sela foi substituída por uma cangalha , um saco de cada lado e o dono escanchado no meio, desta vez contando os passos, pulando grotas, subindo e descendo ladeiras, na ida produtos da lavoura , na volta especiarias para abastecer as bodegas da região: querosene, peixes salgados , açúcar, café e outros mantimentos, com o novo ofício desapareceram as belas éguas, as formosas asininas e os saborosos manjares. O equino passou a sobreviver nos grotões e nos monturos do esturricado sertão.

    O muar continuou a sua batalha, agora como coadjuvante, apenas como complemento de cargas, quando o produto era pouco ficava a pastar, a perambular pelas capoeiras à procura de uma relva mais hidratada, vivia a pensar na sua atual e inútil vida. Costas batidas, boca mucha, dentes falhos, amarelados, desgastados e com raias escuras , bicheiras no lombo , espinhaço pelado, cascos rachados e juntas calcificadas, sobrevivia a perambular caatinga adentro. Como era do trabalho, se sentia um inútil. Intediado mergulhou no mundo da tristeza.


    O velho equino fazia a vez do muar nas feiras livres dos vilarejos serranos, dois sacos, o dono escanchado no meio da cangalha e o filho na garupa, subia e descia os penhascos do Araripe, já não possuía belas boqueiras de prata.

    O rabicho de seda fora substituída por um de cordas a cortar a borda anal, as cilhas, agora de couro cru, com suas grosseiras fivelas a lhes causar mossas na barriga e a traumatizar os bagos aposentados, força era agora a sua maior virtude, força para não sofrer com as pontiagudas esporas que tangenciavam os órgãos genitais, muitas vezes ferindo-os quando desacertava os passos.

    A vida endureceu para o faceiro e garboso animal , trouxe à memória os momentos de bonança ao lado do zeloso patrão nos tempos das vacas gordas, das chuvas, das farturas e dos grandes bailes, olhava para os lados e não mais enxergava os pomares verdejantes do caminho, pois os tapa olhos laterais do muar, agora encontravam-se na sua cabeça, vedando os seus olhos, limitando a visão .

    O velho cavalo mais participava dos acontecimentos e nem das quermeces , passou a ser um animal de cargas, puramente para comer e para o trabalho, não tinha direito a pensar, seguia a dura e pétrea regra, obediência sem contestação, vivia silente aos puxavancos do puído cabresto que lhe cortava as moídas narinas, do rabicho que magoava o tronco da calda e a borda anal, das cilhas que feriam a barriga, as virilhas e machucavam os inúteis bagos, o animal vivenciava a mais espúria entidade criada pelo dominador, o mais baixo golpe sofrido por um ser vivo, obedecer sem contestar, vivia a mais degradante forma de vida, a escravidão.

    Os três foram minguando, o esquálido muar sem trabalho esquecido, menosprezado , deprimido e abandonado foi requisitado pelos produtores de charque. O faceiro equino, agora não mais belo, sem a força da juventude, com a estima em baixa caiu no ostracismo, calda imóvel a proteger o fim dos intestinos, esfíncter este que sofria compressões musculares periódicas ao menor grito, relinchos abafados, olhos sempre para o chão, dentes desgastados, puídos e rentes às gengivas, musculatura minguada, pele áspera e pelos ressecados. Sem força, sem brio e sem pernas foi substituído por sangue novo, mergulhou na solidão, não mais requisitados ao trabalho se embrenhou nos carrascos e nunca mais soube do seu paradeiro, sumiu.

    O cavaleiro em crise e em desacerto envelheceu. Sem os seus amigos e provedores animais , com a chegada do progresso , dos bulidos das motocicletas e dos motores mergulhou no esquecimento e na solidão da vida.

    Os dias ficaram mais longos, a falta de afazeres lhe consumiram os brios e a cidadania, caiu no esquecimento. De resto, com o exodo e à procura da sobrevivencia , os deseducados filhos, os sofridos netos e os demais descendentes migraram para alimentar como lenha as grandes metrópoles, ora na construção civil , ora na desconstrução da cidadania e ora a forjar uma nação servil, uma nação sem rumo, sem prumo e sem paradeiro . Em terras estranhas batalham , lutam e sobrevivem, muitos mergulham nos mares dos desvios de condutas.

    As três vidas após sangrentas lutas ficaram no caminho . O país, alheio aos seus filhos, continua condescendente ao abandono dos mesmos , sem uma instituição sustentada que lhes garanta o futuro, que proporcione vida digna aos que trabalham até os setenta anos e, não vaguem pelos valados até o resto da vida, basta vê os milhares de trabalhadores de ontem, os abandonados de hoje , como os trabalhadores do hoje, os abandonados do amanhã.

    Hoje na mesma serra do Araripe, nos mesmos grotões do Nordeste ainda vagam muitos Três Entes à espera do mesmo futuro.

    O Mundo gira e tudo se repete, mostrando que na natureza nada se constrói, tudo se transforma, apenas o tempo, como diluidor universal, é quem dita e conduz o destino de cada um, obrigando a viver a vida como o seu único e precioso patrimônio.

    Assim foi a vida do velho cavalo, a vida do forte burro , a vida do almocreve e o caminho dos seus descendentes, onde está o futuro?

    Iderval Reginaldo Tenório 2010







    Belchior - Populus - YouTube

    https://www.youtube.com › watch



    ▶ 3:33

    2 de out. de 2010 - Vídeo enviado por Alfredo Pessoa Populus Belchior  Opções Populus, meu cão... O escravo, indiferente, que trabalha e, por presente, tem ...




    Belchior Populus - YouTube

    https://www.youtube.com › watch



    ▶ 3:31

    19 de ago. de 2019 - Vídeo enviado por Marcelo Sauaia "Com um título no latim que lhe era familiar, Belchior compôs "Populus" (que quer dizer "povo") em ...




    'Populus, o cão': canção de Belchior revela horrores da ...

    https://www.brasil247.com › blog › populus-o-cao-cancao-de-belchior-revela-horrores-...



    ▶ 3:33

    6 de nov. de 2019 - Vídeo enviado por Alfredo Pessoa 'Populus, o cão': canção de Belchior revela horrores da ditadura e de Bolsonaro. Jair Bolsonaro ...




    Populus — Belchior — Coração Selvagem (1977) - YouTube

    https://www.youtube.com › watch



    ▶ 3:34

    4 de dez. de 2012 - Vídeo enviado por Guilherme Jorgui Populus — Belchior — Coração Selvagem (1977). Guilherme Jorgui. Loading... Unsubscribe from ...




    Belchior - Populus - YouTube

    https://www.youtube.com › watch



    ▶ 3:33

    5 de jun. de 2014 - Vídeo enviado por mariag52 Música composta por Belchior em 1977. Populus continua vivo, só mudaram seus donos. Viva Belchior!!




    Populus - YouTube

    https://www.youtube.com › watch



    ▶ 3:34

    14 de jan. de 2017 - Vídeo enviado por Belchior - Topic Provided to YouTube by WM Brazil Populus · Belchior 2 é Demais ℗ 1977 Warner Music Brasil Ltda ...


    POPULUS - Belchior - Letras Web

    https://letrasweb.com.br › MPB › Belchior


    ▶ 3:33


    6 de mar. de 2017 - Vídeo enviado por Alfredo Pessoa Letra e clipe da música: Populus, meu cão... . O escravo, indiferente, que trabalha . e, por presente,...










    ESCUTEM E ASSISTAM ESTE BELO VIDEO
    ESTRADA DA VIDA COM ZÉ RICO E MILIONÁRIO
    UMA DAS MAIS BELAS MUSICAS BRASILEIRAS


    Milionário e José Rico - Estrada da vida - YouTube



    ▶ 4:13

    https://www.youtube.com/watch?v=NoB2WPPCGGo





    Similares
    20 de ago de 2010 - Vídeo enviado por Mauri Muniz Milionário e José Rico - Estrada da vida. Mauri Muniz .... Emociona, uma das musicas mais lindas que já ...

    Casimiro de Abreu- Meus Oito Anos

     

    Casimiro de Abreu- Meus Oito Anos 

    Casimiro José Marques de Abreu (Barra de São João, 4 de janeiro de 1839 — Nova Friburgo, 18 de outubro de 1860)  

     Tuberculoso   retirou-se para a fazenda de seu pai,  Indaiaçu,hoje sede do município que recebeu o nome do poeta, onde inutilmente buscou uma recuper      ção do estado de saúde, vindo ali a falecer. 

                   ADRIANA CALCANHOTO OITO ANOS - GABRIEL - YouTube

    Meus oito anos

          MEUS OITO ANOS

     

          Roça lirios do campo: sala da fazenda | Crianças bonitas, Crianças felizes,  Crianças lindas

    Governo conflita com indígenas por construções de hidrelétricas na Amazônia  | agorapress

    Cangaia no Sertão em Aurora Ceará Foto de Lamharck Dias | Olhares -  Fotografia Online

     

    S I G A 🔎 on Twitter: "Aquela geração que ia pra roça na cangaia oh… " 

    Curiosidades ecológicas – GaiaNet

    Todos os seres humanos já foram e outros continuam sendo criança , como é bom ser criança de vez em quando. 

    Seja uma criança , desfrute da natureza e das dádivas  da vida.

    O uso da caneta é uma incógnita 

    Compartilhem esta mensagem para todos.

    Faça uma viagem no seu cavalo de cabo de vassoura, faça um passeio na sua fazenda constituida   vértebras de bois e  de maracujás. Conte o seu  dinheiro constituido de carteiras de cigarros,  brinque de macaca( amarelinha), jogue aquele classico com bola de meia velha, use o seu patinete feito de rolamentos usados, brinque com uma tora de madeira ou um pequeno saco cheio de pano, cordas  ou de areia como se fosse uma boneca, bastava pintar a boca  , o nariz e os olhos.  

    Faça da sua cadeira ou de uma caixa , de madeira ou papelão,  um carro, um trator  ou uma moto , adote a boca como seu motor e faça qualquer tipo de som,  corra, acelere, freie com precisão, enfim, seja criança.

    Iderval Reginaldo Tenório

     

    Oh ! que saudades que eu tenho Da aurora da minha vida, Da minha infância querida Que os anos não trazem mais ! Que amor, que sonhos, que flores...

    Oh ! que saudades que eu tenho Da aurora da ...

     

     


                                                   MEUS OITO ANOS 

     Casimiro de Abreu-  MORREU COM 21 ANOS DE IDADE

     

    Texto:


    Oh ! que saudades que eu tenho

    Da aurora da minha vida,

    Da minha infância querida

    Que os anos não trazem mais!

    Que amor, que sonhos, que flores,

    Naquelas tardes fagueiras

    À sombra das bananeiras,

    Debaixo dos laranjais!


    (...)


    Oh ! dias de minha infância!

    Oh ! meu céu de primavera!

    Que doce a vida não era

    Nessa risonha manhã!

    Em vez de mágoas de agora,

    Eu tinha nessas delícias

    De minha mãe as carícias

    E beijos de minha irmã!


    Livre filho das montanhas,

    Eu ia bem satisfeito,

    De camisa aberta ao peito,

    – Pés descalços, braços nus –

    Correndo pelas campinas

    À roda das cachoeiras,

    Atrás das asas ligeiras

    Das borboletas azuis!


    Naqueles tempos ditosos

    Ia colher as pitangas,

    Trepava a tirar as mangas,

    Brincava à beira do mar;

    Rezava às Ave-Marias,

    Achava o céu sempre lindo,

    Adormecia sorrindo,

    E despertava a cantar!


    Oh ! que saudades que eu tenho

    Da aurora da minha vida

    Da minha infância querida

    Que os anos não trazem mais!

    – Que amor, que sonhos, que flores,

    Naquelas tardes fagueiras

    À sombra das bananeiras,

    Debaixo dos laranjais!

     

     Casimiro de Abreu-  MORREU COM 21 ANOS DE IDADE

    Casimiro de Abreu (1839-1860) foi um poeta brasileiro, autor da obra Meus Oito Anos, um dos poemas mais populares da literatura brasileira que se destacou na Segunda Geração do Romantismo.

    Em 1853 foi para Lisboa. Foi nesse período que escreveu a maior parte dos poemas de seu único livro "Primaveras". É patrono da cadeira n.º 6 da Academia Brasileira de Letras.

    Casimiro José Marques de Abreu nasceu na Barra de São João, Estado do Rio de Janeiro, no dia 4 de janeiro de 1839. Era filho do rico comerciante português, José Joaquim Marques de Abreu e da brasileira Luíza Joaquina das Neves. 

    Casimiro passou sua infância na fazenda da Prata, no atual município de Silva Jardim, de onde saiu com nove anos para estudar Humanidades no Colégio Frese em Nova Friburgo.

     

    ATAULFO ALVES JR. - MEUS TEMPOS DE CRIANÇA (ATAULFO ALVES)Eu daria tudo que eu ...
    2 de ago. de 2017 · Vídeo enviado por A BATUCADA DOS NOSSOS TANTÃS
    Ataulfo Alves - Meus Tempos de Criança (1956)Eu daria tudo que tivessePra voltar aos tempos de ...
    4 de jan. de 2018 · Vídeo enviado por ROBSON GUIMARÃES
    NELSON GONÇALVES - MEUS TEMPOS DE CRIANÇA (ATAULFO ALVES)Eu daria tudo que eu ...
    4 de jan. de 2018 · Vídeo enviado por ROBSON GUIMARÃES
    Meus Tempos de Criança Composição de Ataulfo Alves Eu daria tudo que eu tivesse Pra voltar aos ...
    6 de mai. de 2017 · Vídeo enviado por Antonio Aury de Macêdo Torquato
    ATAULFO ALVES "Meus Tempos de Criança" Eu daria tudo que eu Tivesse Pra voltar ao tempo de ...
    7 de jun. de 2019
    Eu daria tudo que tivesse Pra voltar ao tempo de criança Eu não sei pra que que a gente cresce Se não ...
    7 de ago. de 2017 · Vídeo enviado por ROBSON GUIMARÃES
    ... Aécio Flávio, Célio Balona e José Guimarães MEUS TEMPOS DE CRIANÇA (Ataulfo Alves) Eu daria ...
    25 de mai. de 2014 · Vídeo enviado por Antônio Bocaiúva


     

    quarta-feira, 17 de março de 2021

    Perfilino Neto comemora seus 50 anos de carreira profissional lançando um livro: ' MEMÓRIA DO RÁDIO"

     

    Perfilino Neto comemora seus 50 anos de carreira profissional lançando um livro: ' MEMÓRIA DO RÁDIO"

     
    2014 


    Adicionar legenda


    MESTRE GUILHERME PLAGIANDO A SUA SESSÃO, OS GRANDES NOMES  , MANDE PARA O GRUPO A FOTOGRAFIA DESTE ÍCONE, DESTA LENDA VIVA, DESTE QUE AO SEU LADO REPRESETAM A HISTÓRIA  DA MUSICA NORDESTINA E BRASILEIRA.

     

    Perfilino Neto comemora seus 50 anos de carreira profissional lançando o livro inédito “Memória do Rádio”

    Natural de Juazeiro, Bahia, Perfilino Neto recebeu em agosto de 2007, em solenidade na Câmara Municipal do Salvador, o título de Cidadão da Cidade do Salvador. Conhecido e respeitado por suas pesquisas e divulgação da cultura musical brasileira, e pela sua paixão pelo Rádio, é o produtor de programas de sucesso como “Memória do Rádio” e “Encontro com o Chorinho”, ambos veiculados na Rádio Educadora da Bahia FM. O “Encontro com o Chorinho” ganhou, em Xangai, na China, o Prêmio Internacional Shangai Rádio  Music Show (1993).
    Sempre atuante, ele comemora em 2010 nada menos que 50 anos de profissão, com atuações na Rádio Cultura da Bahia (43 anos), Rádio Bahia (12 anos) e Nova AM (três meses). Foi repórter, redator, editor de jornalismo, repórter policial, colaborador do Diário de Noticias e Diário da Bahia. Na Rádio Educadora FM, onde é produtor deste 1980, foi também Coordenador Geral de Rádio.

    O radialista e jornalista baiano Perfilino Neto comemora seus 50 anos de carreira profissional lançando o livro inédito “Memória do Rádio”, onde reúne os mais significativos fatos, personagens e documentos raros sobre a trajetória das mais tradicionais  emissoras AM e FM de Salvador. O coquetel de lançamento será no próximo dia 10 de março, quarta-feira, na Fundação João Fernandes da Cunha (antigo Clube Cruz Vermelha), Campo Grande, a partir das 17h30. Também no dia 18 de março, quarta-feira, o autor realizará noite de autógrafos na Pérola Negra, na rua Marechal Floriano, 28, Canela, às 18 horas.
    Nas 240 páginas de “Memória do Rádio” (Editoração Eletrônica e Produção Gráfica Couto Coelho), Perfilino resgata e descreve momentos emocionantes e inesquecíveis do rádio baiano, os profissionais do microfone, os técnicos, os artistas, a música, o radiojornalismo, a censura na ditadura militar, as igrejas nas ondas do rádio, crises e perdas causadas pelos desmandos daqueles que se aventuram no comando desse poderoso veículo de comunicação de massa, agora mais sofisticado pela era digital
    .


    JOÃO SILVA E LUIZ GONZAGA.

    Nem se despediu de mim, por João Silva - Sr Brasil 19/05 ...

    www.youtube.com/watch?v=XQqBntt7IfE
    17/06/2013 - Vídeo enviado por Sr. Brasil
    Rolando Boldrin recebe o compositor João Silva (Arco Verde ? PE), que canta ?Nem se despediu de ...
  • Viva Meu Padim (Luiz Gonzaga/João Silva) - YouTube

    www.youtube.com/watch?v=5fgAjC3A0fE
    13/09/2012 - Vídeo enviado por Folha de Pernambuco
    Viva Meu Padim (Luiz Gonzaga/João Silva) ... Paula - Viva meu padim (João Silva, Luiz Gonzaga) by ...
  • Luiz Gonzaga e Benito di Paula - Viva meu padim (João ...

    www.youtube.com/watch?v=nBgyB6Jb2_Y
    21/05/2011 - Vídeo enviado por vitrolanoberro
    Luiz Gonzaga - Disco "Forró de cabo a rabo" (1986) "Viva meu padim". ... Luiz Gonzaga e Benito di ...
  •