quinta-feira, 23 de janeiro de 2020

A SAGA DO NEGRO NA BAHIA , NO BRASIL E NO MUNDO





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Amigos como é bom falar e enxergar em cada brasileiro a mistura de três raças,  propriedade  importante que originou a mais variada e pluralizada população do universo- é branco, é índio é negro,
 nada disso :
É Brasileiro.

No dia 20 de novembro , dia da consciência negra no Brasil , não poderia deixar em albis esta importante data.

 Fala-se na abolição, na liberdade e outras coisas, porém não falam que os negros,  em nome da alforria coletiva,  na verdade não foram libertos e sim abandonados à própria sorte pelos senhores de engenhos e pelas autoridades da época..

Por ser uma raça de fibra, de luta e  de briga os negros  partiram para a sobrevivência, foram  interiorizando a nação , conquistaram   espaços e ocupando os mais longínquos  rincões semearam os seus fortes e energéticos genes.

Mesmo contra a vontade de tudo e de todos , se infiltraram no mundo  da educação, fizeram por merecer muitos títulos jamais imaginados pelos dominantes da época, basta atentar para a pífia participação na Universidade  Brasileira de todos os tempos . 

Como referência, cito a Universidade da Bahia, que até 10 anos atrás apenas 2 % era constituída de negros, principalmente nos cursos tidos como elitizados : engenharia, direito e medicina,  num estado onde a população é de 70 a 80% de negros. Mesmo assim saíram dos bagos dos negros o grande  sociólogo Professor Milton Santos, o médico psiquiatra Dr Juliano Moreira, o médico e educador visionário Dr Carneiro Ribeiro, o Senador Ruy Barbosa, um dos maiores juristas do Brasil,   o  Professor Dr  Edvaldo Brito, uma sumidade em direito tributário, foi Prefeito de Salvador, deputado e hoje é vereador  e outros ícones em diversas áreas. 


Hoje graças ao sistema de cotas que é muito criticado, que acredito que seja um sistema  muito justo, os programas de inclusão social  aceleram  a entrada de mais afro descendentes no curso superior, hoje atinge um percentual de 10 a 20%.

Na cultura atente para o pelourinho, berço  e coração da civilização brasileira,  logradouro que  nunca deixou de pulsar , que das suas entranhas, das suas cicatrizes  arraigadas pelas chibatas nas costas dos irmãos africanos, surgiram diversos focos para a conquista da cidadania. 

Estribados no grande Mário Gusmão,  no Quilombos e nas suas autoridades, nos grandes  Nelson Mandela,  Steve Biko, Desmond Tutu, na mais viva lenda do Pelourinho da atualidade, o imortal Clarindo Silva, e noutros ícones. Com estes exemplos  os negros partiram no sangue e na raça para a conquista da cidadania em todo o Universo. Hoje é motivo de orgulho afirmar” SOU NEGRO”  , motivo mais do que suficiente para que todos os índices de desenvolvimento subissem, não sou moreno e nem pardo, SOU NEGRO COM MUITO ORGULHO, tanto que a participação do afrodescendente na Universidade na  Bahia já ultrapassou os arianos e caucasianos.

Diversos foram os grupos culturais  que nasceram e ganharam o mundo,  cito o Olodum um dos mais importantes,  trazendo e plantado meios para a verdadeira liberdade  que é o binômio Educação e  Cultura em todos os seus ângulos. 

Não falarei mais, pois este comentário foi apenas para mostrar um pouco da pujança dos negros, a força da Bahia  e da África.
 Fiz questão de demonstrar na cultura os grandes movimentos , dentre eles o  OLODUM  nascido no coração do Brasil, no Pelourinho  em Salvador, que para este mortal, o Olodum não é  apenas uma banda.

O Olodum é uma Ideia, é um Grito de Liberdade , é um dos ecos em busca da autonomia, da independência e  da cidadania.  
Viva o negro e viva o Olodum.

VIVA A BAHIA E OS SEUS ENCANTOS
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terça-feira, 21 de janeiro de 2020

De onde vem a palavra soteropolitano? Professor responde

De onde vem a palavra soteropolitano? Professor responde

Por que quem nasce em Salvador é chamado de soteropolitano? Professor Diogo Arrais explica



Você sabe o significado da palavra “gentílico”? Diz-se do adjetivo que designa povo ou nação. Por exemplo, quem nasce na cidade mineira Três Corações é tricordiano (o prefixo tri indica três; cordiano indica coração).

Outra curiosidade: quem nasce em Salvador é soteropolitano. Essa forma adjetiva provém de Soterópolis – uma antiga cidade grega, erigida por seu imperador chamado Sotero.
Sotero, em latim, é mesmo que Salvador. O gentílico salvadorense, apesar de registrado nos principais dicionários brasileiros, não tem uso no dia a dia.

Na semana passada, tive o prazer de estar em Boa Vista. Logo no início da aula, questionei: quem aqui nasce é “boa vistense”, “boavistense” ou “boavistanense”? A reposta foi: nenhuma das três formas.

De acordo com a norma gramatical, os gentílicos advindos de nomes compostos devem fazer o uso de hífen. Assim sendo, de – ou pertencente ou relativo a Boa Vista – capital do Estado de Roraima é “boa-vistense” ou “boa-vistanense”.

Há, no entanto, um questionamento pertinente: isso é uma mudança prevista pelo Novo Acordo Ortográfico? Não. a grafia dos gentílicos (os também chamados adjetivos pátrios) não sofreu alteração: sul-mato-grossense; norte-americano, sul-africano, sul-americano, juiz-forano, rio-antense, porto-alegrense-do-tocantins.
Ademais, seguem o mesmo fluxo ortográfico as formas adjetivas afro, anglo, euro, franco, indo, luso, sino e assemelhadas. Daí, veem-se: afro-brasileiro, anglo-saxão, ibero-americano, euro-asiático, luso-brasileiro.

Vejamos um trecho do Manual de Comunicação do Senado:
“Durante seu mandato, o senador Abdias Nascimento apresentou vários projetos com objetivo de combater o racismo e buscar reparação à população afrodescendente. Também participou das primeiras articulações para criação de uma frente parlamentar afro-brasileira.”

A palavra afrodescendente não foi hifenizada porque é não é pátria; afro-brasileira, sim, é pátria, é gentílica. Por isso, o uso do famoso sinal em nossa Língua Portuguesa.
Um abraço, até a próxima e siga-me pelo Twitter!


Diogo Arrais @diogoarrais Professor de Língua Portuguesa – CPJUR – portalcpjur.com.br Autor Gramatical pela Editora Saraiva

8 de mai. de 2009 - Vídeo enviado por Noemia Hime
Linda música de Dorival Caymmi, que fala sobre o Mar de uma maneira simples e linda. Saudades Caymmi.

16 de ago. de 2008 - Vídeo enviado por Tauil
Todos os créditos à Rede Globo. O vídeo foi ao ar no dia 21/05/1978.
13 de mar. de 2016 - Vídeo enviado por Moacir Silveira
Lugar entre AS 100 MAIORES CANÇÕES BRASILEIRAS DE TODOS OS TEMPOS: “O Mar”, composição ...
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João de Deus é condenado a 40 anos de prisão por estupro de cinco mulheres

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Em nova sentença, João de Deus é condenado a 40 anos de prisão por estupro de cinco mulheres

Esta é a terceira sentença contra o médium; violações sexuais teriam ocorrido em seu centro espiritual, em Abadiânia (GO), durante atendimentos individuais às vítimas

Adicionar legenda Prostitutas defendem legalização da profissão: "Estaríamos mais seguras

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Prostitutas defendem legalização da profissão: "Estaríamos mais seguras"

Associações de garotas de programa gostariam de ver legislação aprovada antes da Copa

    • Brasil
    • Carolina Martins, do R7, em Brasília

Associação de prostitutas de MG apoia a legalização da profissão

Aprosmig/Divulgação
As associações de prostitutas que lutam pelos direitos das garotas de programa torcem pela aprovação da lei que legaliza a profissão antes da Copa do Mundo. Elas dizem que se sentiram mais seguras com um amparo legal para se proteger de casos de exploração sexual.

O Projeto de Lei Gabriela Leite, de autoria do deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ), prevê a regularização dos profissionais de sexo, mas está parado na Câmara dos Deputados.

O texto estabelece, entre outras coisas, que um cliente que não pagar pelos serviços sexuais será enquadrado no crime de exploração sexual.



A coordenadora-geral da Apros-PB (Associação das Prostitutas da Paraíba), Luza Maria, diz que esse aspecto do projeto é importante porque, atualmente, as garotas de programa não podem reclamar se levarem um golpe.

— Se a prostituta vai fazer um programa e o cliente não quer pagar, isso seria resolvido com a lei. A gente até chama a polícia, mas tem que ser um policial muito tranquilo, com a cabeça muito aberta, para ajudar. Com a legalização, a gente vai se sentir uma profissional, como qualquer outra trabalhadora.

A prostituta Adriana Rios faz programas em Brasília há três anos e consegue se sustentar com os rendimentos. Ela conta que, além de poderem se resguardar de prejuízos financeiros, o projeto também é importante para garantir a integridade física das mulheres. Segundo Adriana, se uma prostituta é agredida durante o programa, nem na delegacia elas conseguem ser respeitadas.

— Muita mulher oculta um espancamento, um assalto, porque a gente é muito discriminada nas delegacias. Eu mesmo já apanhei durante um programa sem ter feito nada. Os caras chegam drogados e sabem que a gente não tem proteção na lei. Eu nem fui prestar queixa, porque sei que vou ser discriminada.

Situações de risco
Adriana também acredita que, durante a Copa, as prostitutas estarão mais vulneráveis e expostas a riscos. Segundo ela, por causa do Mundial os hotéis estarão muito mais caros e a ação policial nas ruas será mais efetiva, marginalizando as garotas de programa.
Além disso, ela pensa nos riscos de se envolver com os turistas estrangeiros sem nenhum respaldo legal que garanta a segurança dela.

— Tem o risco que a gente vai estar correndo por estar mexendo com pessoas de fora que a gente não conhece. Na rua, ocorre uma retirada das mulheres para não ficar feio para os turistas. Então, ficaria bem melhor para a gente se a lei nos amparasse.

Adriana também reclama do preconceito que sofre em instituições financeiras. Segundo ela, por mais que haja uma movimentação de R$ 10 mil por mês em sua conta corrente, ela não consegue crédito no banco porque não tem como comprovar renda. Para ela, com a profissão regulamentada, as prostitutas seriam mais respeitadas.
— Eu acho um pouco de discriminação a gente ter uma movimentação de dinheiro alta e não ter respeito no banco. Nas lojas, não aprovam as compras porque ninguém confia na origem do dinheiro. Eu sempre compro minhas coisas no nome dos outros.

Vergonha x legalização
Para a coordenadora do Apros-PB, contudo, a simples legalização da prostituição não vai acabar com o preconceito. Luza trabalha na prostituição há 25 anos e acredita que a discriminação vai sempre fazer parte da profissão.

— A gente acredita que o preconceito não vai acabar por conta da legalização, mas isso é um desafio. Existe preconceito entre as próprias prostitutas, isso a gente tem dentro de nós. Mas, é melhor ter uma profissão legalizada do que não ter.

Luza também alerta para resistência que vai haver entre as prostitutas que escondem o trabalho da família e dos amigos. Segundo ela, muitas mulheres não vão aceitar se regularizar para não assumir a profissão.

— Na zona, as meninas acham que vai ser difícil. Tem muitas que se escondem, por causa da família. Muitas são casadas e o marido não sabe da prostituição. A gente tem que trabalhar a questão da identidade, essa deve ser uma das dificuldades.

Para a presidente da Aprosmig (Associação de Prostitutas de Minas Gerais), Cida Vieira, essa questão é mais um ponto positivo da legalização da prostituição.

— A partir do momento que for legalizada, a prostituta vai ver que é uma profissão como outra qualquer e isso vai ajudar a diminuir a discriminação.

Prostitutas defendem legalização da profissão: "Estaríamos mais seguras"





Associação de prostitutas de MG apoia a legalização da profissão

Prostitutas defendem legalização da profissão: "Estaríamos mais seguras"

Associações de garotas de programa gostariam de ver legislação aprovada antes da Copa

    • Brasil
    • Carolina Martins, do R7, em Brasília

Associação de prostitutas de MG apoia a legalização da profissão
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Associação de prostitutas de MG apoia a legalização da profissão

Aprosmig/Divulgação
As associações de prostitutas que lutam pelos direitos das garotas de programa torcem pela aprovação da lei que legaliza a profissão antes da Copa do Mundo. Elas dizem que se sentiram mais seguras com um amparo legal para se proteger de casos de exploração sexual.

O Projeto de Lei Gabriela Leite, de autoria do deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ), prevê a regularização dos profissionais de sexo, mas está parado na Câmara dos Deputados.

O texto estabelece, entre outras coisas, que um cliente que não pagar pelos serviços sexuais será enquadrado no crime de exploração sexual.



A coordenadora-geral da Apros-PB (Associação das Prostitutas da Paraíba), Luza Maria, diz que esse aspecto do projeto é importante porque, atualmente, as garotas de programa não podem reclamar se levarem um golpe.

— Se a prostituta vai fazer um programa e o cliente não quer pagar, isso seria resolvido com a lei. A gente até chama a polícia, mas tem que ser um policial muito tranquilo, com a cabeça muito aberta, para ajudar. Com a legalização, a gente vai se sentir uma profissional, como qualquer outra trabalhadora.

A prostituta Adriana Rios faz programas em Brasília há três anos e consegue se sustentar com os rendimentos. Ela conta que, além de poderem se resguardar de prejuízos financeiros, o projeto também é importante para garantir a integridade física das mulheres. Segundo Adriana, se uma prostituta é agredida durante o programa, nem na delegacia elas conseguem ser respeitadas.

— Muita mulher oculta um espancamento, um assalto, porque a gente é muito discriminada nas delegacias. Eu mesmo já apanhei durante um programa sem ter feito nada. Os caras chegam drogados e sabem que a gente não tem proteção na lei. Eu nem fui prestar queixa, porque sei que vou ser discriminada.

Situações de risco
Adriana também acredita que, durante a Copa, as prostitutas estarão mais vulneráveis e expostas a riscos. Segundo ela, por causa do Mundial os hotéis estarão muito mais caros e a ação policial nas ruas será mais efetiva, marginalizando as garotas de programa.
Além disso, ela pensa nos riscos de se envolver com os turistas estrangeiros sem nenhum respaldo legal que garanta a segurança dela.

— Tem o risco que a gente vai estar correndo por estar mexendo com pessoas de fora que a gente não conhece. Na rua, ocorre uma retirada das mulheres para não ficar feio para os turistas. Então, ficaria bem melhor para a gente se a lei nos amparasse.

Adriana também reclama do preconceito que sofre em instituições financeiras. Segundo ela, por mais que haja uma movimentação de R$ 10 mil por mês em sua conta corrente, ela não consegue crédito no banco porque não tem como comprovar renda. Para ela, com a profissão regulamentada, as prostitutas seriam mais respeitadas.
— Eu acho um pouco de discriminação a gente ter uma movimentação de dinheiro alta e não ter respeito no banco. Nas lojas, não aprovam as compras porque ninguém confia na origem do dinheiro. Eu sempre compro minhas coisas no nome dos outros.

Vergonha x legalização
Para a coordenadora do Apros-PB, contudo, a simples legalização da prostituição não vai acabar com o preconceito. Luza trabalha na prostituição há 25 anos e acredita que a discriminação vai sempre fazer parte da profissão.

— A gente acredita que o preconceito não vai acabar por conta da legalização, mas isso é um desafio. Existe preconceito entre as próprias prostitutas, isso a gente tem dentro de nós. Mas, é melhor ter uma profissão legalizada do que não ter.

Luza também alerta para resistência que vai haver entre as prostitutas que escondem o trabalho da família e dos amigos. Segundo ela, muitas mulheres não vão aceitar se regularizar para não assumir a profissão.

— Na zona, as meninas acham que vai ser difícil. Tem muitas que se escondem, por causa da família. Muitas são casadas e o marido não sabe da prostituição. A gente tem que trabalhar a questão da identidade, essa deve ser uma das dificuldades.

Para a presidente da Aprosmig (Associação de Prostitutas de Minas Gerais), Cida Vieira, essa questão é mais um ponto positivo da legalização da prostituição.

— A partir do momento que for legalizada, a prostituta vai ver que é uma profissão como outra qualquer e isso vai ajudar a diminuir a discriminação.