terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

A ESQUERDA CAVIAR- VALE A PENA TOMAR CONHECIMENTO


 
 
                                                                    

                                                                         Esquerda caviar

                                                                         Luiz Holanda

O desembargador Rogério Medeiros Garcia Lima, de Belo Horizonte, enviou ao jornal Folha de São Paulo uma carta narrando o episódio em que três indivíduos, apresentando-se como defensores dos direitos humanos, exigiam a libertação de três menores delinquentes, recolhidos ao xadrez por ordem sua. Na época, o desembargador exercia a função de juiz da infância, na cidade de Montes Claros.

Esses indivíduos, ao exigirem do magistrado a libertação dos menores, o fizeram ameaçando denunciá-lo à imprensa, à corregedoria de justiça e até à ONU, caso ele se recusasse a soltá-los. O juiz, então, pediu-lhes que, em vez de ameaçá-lo, cada um deles adotasse um dos menores infratores, responsabilizando-se por sua manutenção, educação e ressocialização.

Ao chamar o escrivão para lavrar os termos de guarda dos menores, os supostos defensores dos direitos humanossaíram em disparada, sem fazer qualquer comentário e sem ameaçar o magistrado, que, surpreso, exclamou: “É assim que funciona a esquerda caviar”.  Essa expressão, que é umneologismo político da década de 1980, oriunda da língua francesa (gauche caviar), é utilizada, de forma pejorativa, para descrever os socialistas de araque, que se beneficiam do sistema capitalista para levar uma vida de luxo e glamour.O jornalista Mino Carta, defensor do governo Dilma Roussef e eterno crítico da revista Veja e do que ele chama de Casa Grande e Senzala, define a esquerda caviar como “representantes do chique radical”.

Essa gente, que gosta de aparecer diante das câmeras de TVs bradando contra a violação dos direitos dos menores delinquentes, jamais defendeu qualquer vítima inocente,muitas delas barbaramente assassinadas por esses marginais. Os crimes praticados por menores e denunciados pela imprensa, de tão comuns, já não causam nenhum impacto. O caso do menino que ia completar seis anos, morto por esses marginais com um tiro na cabeça porque estava chorando, foi apenas mais um, entre tantos. Não comoveu ninguém.

A garota Ana Cláudia, também com seis anos de idade, morreu queimada dentro de um ônibus, em São Luiz do Maranhão, incendiado por menores por ordem dos chefes das gangs, presos na Penitenciária das Pedrinhas. Até hoje ninguém viu qualquer manifestação da esquerda caviar em defesa dessa vítima inocente. O que essa esquerda devia fazer - já que se identifica tanto com menores criminosos-, era tê-los sob sua guarda e custódia, pois só assim poderia lhes proporcionar o caviar necessário para quenão cometessem mais qualquer crime.

Luiz Holanda é advogado, professor universitário e conselheiro do Tribunal de Ética e disciplina da OAB/BA.
 
  1. Miniatura 2:14
  2. Tião Carrreiro & Pardinho Onça de Paletó

  1. de CLAUDIO D ADDA
  • 5 anos atrás
  • 115.992 visualizações
  1. Para todo amantes da nossa musica raiz......
    1. Tião Carreiro e Pardinho-Onça de Paletó

    • 1 ano atrás
    • 2.394 visualizações
    1. Disco Gravada em 1988 e composto com excelentes canções.

    Tião Carrreiro & Pardinho Onça de Paletó - YouTube

    www.youtube.com/watch?v=2RJYbggGuHI
    29/12/2008 - Vídeo enviado por CLAUDIO D ADDA
    Tião Carrreiro & Pardinho Onça de Paletó. CLAUDIO D ... Tião Carreiro & Paraíso - Mineirinho de
     

     

    segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

    CUNVERSA DE MATUTO- PATATIVA DO ASSARÉ- LEIAM



    Amigos vejam que poeta verdadeiro e atual, o mestre Patativa do Assaré lá do meu Ceará assim se pronuncia , isso em 1940 e que se encaixa hoje em qualquer prefeitura deste país, leiam e vejam o que está acontecendo ao seu redor.  Iderval Reginaldo Tenório

    CONVERSA DE MATUTO - Patativa do Assaré




    Zé Fulo e João Moiriço

    Zé Fulo:

    Meu amigo João Moiriço,
    Eu agora fiquei certo
    Que nóis já tamo bem perto
    De saí do sacrifico.
    Eu onte uvi um comiço
    De um doto que é candidato.
    Home sero e munto isato
    E ele garantiu que agora
    Vai havê grande miora
    Para o pessoa do mato.

    No comiço ele falou
    Que depois que ele vence,
    Vai com gosto potregê
    A cada um inleitô.
    O povo trabaiadô
    Que padece no roçado,
    Pode votá sem coidado
    Que depois das inleição,
    Com a sua potreção
    Vai tudo recompensado.

    Aquele é home de bem,
    Quando desceu do palanco,
    Falou com preto, com branco,
    Com rico e pobre também;
    Ali não ficou ninguém
    Pra ele não abraça,
    Veve sempre a conversa,
    É alegre e sastifeito,
    Num home daquele jeito
    Faz gosto a gente votá.

    Do palanco ele desceu
    Alegre dizendo graça
    E mais tarde lá na praça
    Palestrando apareceu,
    Se assentou pertinho deu
    Lá num banco da venida,
    Perguntou por minha vida
    E disse na mesma hora
    Que a sua grande vitora
    Já tá quage dicidida.

    E pediu que eu precurasse
    Com munta dilicadeza
    Aqui nesta redondeza
    Gente que nele votasse
    Que depois que ele ganhasse
    Ia as coisa resorvê.
    A premera era fazê
    Aqui no nosso lugá
    Um grande grupo escola
    Pra nossos fio aprende.

    Depois, um mioramento
    Pra nóis pode trabaiá,
    Semente pra nóis prantá
    Sem precisa pagamento,
    Quarqué coisa no momento
    É nóis querê e pedi
    E depois de consegui
    Esta premera vantaje,
    Vem uma bela rodage
    Da cidade até aqui.

    Eu tenho isperança e fé
    Nas promessa do doto
    E pedi a ele eu vou
    Um imprego pra José.
    Mais tarde, se Deus quisé,
    O meu fio faz figura,
    Saindo da agricurtura,
    Este cansado chamego
    E arranjando um bom imprego
    Lá dentro da Prefeitura.

    E tanto, que vou caça
    Argum voto por aqui;
    Já cunversei com Davi,
    Com Vicente e Vardemá,
    Fuloriano, Mozá,
    Mané Chico e Zé Lavô,
    Dona Suzana e Lindo,
    Napoleão e Romeu,
    E tudo me prometeu
    Que vai votá no dotô.

    João Moiriço, meu amigo,
    Sei que você acredita,
    Não venho fazê visita
    Hoje aqui no seu abrigo;
    Oiça bem o que lhe digo
    Você nunca me faltou
    E a ocausião chegou
    De pedi seu voto isato
    Para o dotô candidato
    De prestijo e de valo.

    Isto que eu tou lhe falando
    É bom pra nosso futuro,
    Nóis tamo num grande escuro
    E uma estrela vem briando;
    Veja que você votando
    Neste home de tanto brio,
    Em quem com gosto confio,
    É um negoço importante
    Vai havê de agora em deante
    Escola pra nossos fio!

    João Moiriço:

    Meu amigo Zé Fulô,
    Vou lhe dizê a verdade:
    É veia a nossa amizade
    Porém você se enganou.
    Pode pedi, que eu lhe dou
    Uma quarta de fejão
    Uma arroba de argodão
    E cinco metro de fumo,
    Tudo com gosto lhe arrumo,
    Porém o meu voto, não!

    Lhe dou, se você quisé,
    Minha boa lazarina
    E o meu galo de campina
    Que eu amo com muita fé,
    Dou minha porca Baié
    E o meu cachorro Sultão,
    Maria dá um capão
    E o Chico dá um cabrito,
    Isto tudo eu admito
    Porém o meu voto, não!

    Meu amigo Zé Fulô,
    Não siga por esta tria,
    Você ainda confia
    Em premeça de dotô?
    Aquilo que ele falou
    É somente imbromação.
    Quando é tempo de inleição
    Esse home se prepara
    Trazendo um santo na cara
    E o diabo no coração.

    Você não dê confiança,
    Pois quando a campanha vem,
    Com ela chega tombem
    A pabulage e a lembrança.
    As vez os matuto dança
    Com as fia do dotô,
    É aquele grolôlô,
    Tudo alegre e sastifeito,
    Ante do dia do preito
    Tudo é prefume e fulô.

    Mas depois que passa o preito,
    O desmantelo renova,
    Palavriado não prova
    A bondade do sujeito.
    Pra garrafa deste jeito
    Não iziste sacarrôia.
    Não quera fazê iscôia
    Se não você sai perdendo,
    Este doto tá inchendo
    As suas venta de fôia.

    Isto já vem do passado
    E a pisada ainda é essa,
    Por causa dessas premessa
    Meu avô foi inganado,
    O meu pobre pai, coitado!
    Foi inganado tombem
    E eu, que já conheço bem,
    Pra votá sou munto franco,
    Mas porém só voto em branco,
    E não confio em ninguém.

    Em branco eu tenho votado,
    Pois só assim me convém
    Proquê votando em arguém,
    Traz o mesmo risurtado,
    Com certos palavreado
    Ninguém pode me inludí,
    Vivo trabaiando aqui
    Nesta vida aperreada,
    Mas, não sou dregau de escada
    Pra seu fulano subi.

    Zé Fulo, repare bem,
    As premessa é só na hora,
    Porém, depois da vitóra,
    Premessa valô não tem
    E espera por quem não vem
    Matrata, dói e acabrunha,
    Digo e tenho testemunha,
    Quage todos candidato
    Tem a mamparra do gato,
    Dá um bote e esconde a unha.

    Na campanha eleitora
    Quando eles incronta agente,
    Chama de amigo e parente,
    Naquele parrapapá,
    Mas, depois de eles ganha
    E recebe posição,
    A ninguém presta tenção,
    Assim que a gente repara,
    Vê logo a cara do cara
    Como cara de lião.

    Zé Fulô, não seja bruto
    Seja mais inteligente,
    Repare que aquela gente
    Não faz conta de matuto.
    Não dou crença e nem escuto
    Premessa desses doto,
    Pra não passa o que passou
    Sendo inganado e ínludido,
    O meu pobre pai querido
    E o finado meu avô.

    Tome esta boa lição,
    Dêxe logo esta veneta,
    Seja sero, não se meta
    Com fuxico de inleição;
    Este doto sabidão
    Que agora lhe apareceu
    E tudo lhe prometeu,
    Depois da vitóra pronta,
    Fica fazendo de conta
    Que nunca lhe conheceu.

    E se você se afoba
    E pega com lerolero,
    Zangado, falando sero,
    Querendo se revortá,
    Pedindo pra lhe pagá
    Todas premessa que fez,
    Ele, com estupidez,
    Fica cheio de maliça,
    Dá logo parte à puliça
    E lhe mete no xadrez.

    Portanto, vá se aquetá
    Não entre neste curtiço,
    Não vá dexá seu serviço
    Pra sê cabo eleitora.
    Vá sua casa zela,
    Vá cuida do seu trabaio,
    Não pegue neste baraio,
    Se não você perde o jogo.
    Água é água e fogo é fogo
    Cada macaco em seu gaio

    Fagner - Vaca Estrela e Boi Fubá - Eternas Ondas - 1980 - YouTube

    www.youtube.com/watch?v=oWz6us4ldMk
    09/11/2012 - Vídeo enviado por Edilson Lino
    Eternas Ondas/Vento Forte - 1980 - CBS (Sony Music) Vaca Estrela e Boi Fubá (Patativa do Assaré ...

    Luiz Gonzaga e Fagner - Bastidores da Gravação

    " ACM Neto tirou a barraca do cordel, na área externa do Mercado Modelo,

    O Cordel na Bahia perdeu totalmente o seu valor, enquanto no Ceará, na Paraíba,em Pernambuco e no Rio Grande do Norte os poetas são ovacionados, aqui em Salvador a única barraca de Cordel sob a tutela do Bule Bule e do Antonio  Tenório  lá no Mercado Modelo, o Prefeito ACM Neto mandou o Secretário de Cultura arrancar e não cedeu um novo espaço para a mais bela manifestação cultural do Nordeste-   Que é o Repente.
     Perde o Brasil, perde o Nordeste, perde o povo, perde a Bahia e perde a cultura  como um todo.  Secretario da |Cultura e da Educação , Prefeito ACM Neto, nós esperamos por um espaço dedicado à Cultura Popular, esta manifestação cultural não pode morrer.
    Iderval Reginaldo Tenório


    PUBLICO A MANIFESTAÇÃO DOS POETAS POPULARES DA BAHIA.

    CREUSA E  CIDA MEIRA 
    POETISAS, DAS GRANDES
    COMO DIZ O POETA.

    BULE BULE , RECEBA O MEU ABRAÇO 

    " ACM Neto tirou a barraca do cordel, na área externa do Mercado Modelo, sem dar maiores explicações. Essa barraca estava lá há 40 anos, sendo uma luta de Rodolfo Coelho Cavalcante.
    Autoritariamente, Grampinho "limpou a área".
    Falta de respeito à cultura popular de nossa terra."
    (Renan Oliveira de Araujo)
    Já estamos ligados nisso há um bom tempo. Nós cordelistas e batalhadores pela cultura popular, nos organizamos antes disso. Fizemos abaixo-assinado; fizemos mobilização junto com Antonio Barreto Cordel Cordel, Alberto Lima Guarani-KaiowáGuarani-Kaiowá, Creusa Meira Meira, Sueli Valeriano Valeriano Valeriano, Cida Meira Meira, Marco Marco HaurélioVarneci Nascimento Nascimento, Chico Salles Araujo e outros; denunciamos isso na matéria do Soterópolis, junto com Vania Dias(veja link abaixo), por sugestão minha que tocássemos nesse assunto na matéria sobre cordel; eu e Denisson Palumbo falamos sobre isso no Doc. “Presente Cordel”, da 09 filmes com Sérgio Monteiro Monteiro Monteiro, Fernando Cidade e Luciano Maciel , mas mesmo assim o Senhor ACM Neto limpou a cultura popular como poeira que deixa “imunda” a cidade “europeizada” que ele quer imprimir guela abaixo. Um absurdo. A voz do povo não é mais levada em consideração. Mas não desistiremos e vamos tocar e muito nessa ferida. Aguardem! 

    1. Bule Bule - YouTube

      www.youtube.com/watch?v=2z59cyEeZBc

      12/12/2009 - Vídeo enviado por rodrigorroal
      Registro de Bule Bule (rroal filmes), feito durante o 9 (nono) Festival BrasilNoar (CasaNoar ...

    2. Bule Bule Coração de Poeta - YouTube

      www.youtube.com/watch?v=lY1b1E2_1I4

      27/09/2008 - Vídeo enviado por gabrielopensador2008
      a pedido de Gabriel o Pensador, o poeta, compositor e repentista baiano Bule Bule declama seu ...

    domingo, 2 de fevereiro de 2014

    BELCHIOR EM FOTOGRAFIA 3X4 COM BELCHIOR ,DE BELCHIOR.


    Tenho escutado de muitos que o Belchior está sumido, que o Belchior está passando por dificuldades e et e etc.
    De posse da palavra informo que os grandes homens, os grandes pintores, os eruditos como Mozart, Pagannini, Ravel , os grandes filósofos e os grandes pensadores não concordam com este nosso mundo concreto, consumista, pecuniário, proprietalista, pequeno, mesquinho  e ganancioso.
     O Belchior faz parte de uma elite pensante , de uma elite abstrata que vive neste mundo concreto, deste mundo ligado ao ter. O Belchior é um pensador e morrerá como pensador. 
     Deixou e abandonou  a sua família no Ceará ainda como estudante de medicina e como apresentador de um programa televisivo sobre música popular ,deixou o porto seguro de uma profissão filosófica porém concreta, deixou a segurança financeira dos Belchior(s) na cidade de Sobral e foi peregrinar e escapar nos cabarés do Rio, nas casas de cômodos  da lapa e nos calçadões de Copacabana.
    Belchior faz parte das mais importantes constelações  do azul celeste. Quem na sua juventude no auge  do Belchior, do apenas Um rapaz Latino Americano, no pico da luta política e da formação profissional não foi regado pelas poesias do mestre sobralense?
     Belchior está vivo e muito vivo na vida de cada um destes neófitos seres humanos, cidadãos sonhadores que hoje habitam este país chamado Brasil e que ainda tem muita força para lutar por dias melhores.
     Escutem está perola onde o mesmo relata o itinerário de um sobrevivente para o bem ou para o mal, apenas fala o que viu e o que viveu.
    Grande Belchior, grande brasileiro.
     Iderval Reginaldo Tenório

    FOTOGRAFIA 3X4
    Belchior

    Eu me lembro muito bem do dia em que eu cheguei
    Jovem que desce do norte pra cidade grande
    Os pés cansados e feridos de andar legua tirana.

    E lágrima nos olhos de ler o Pessoa
    e ver o verde da cana.


    Em cada esquina que eu passava
    um guarda me parava, pedia os meus documentos e depois
    sorria, examinando o três-por-quatro da fotografia
    e estranhando o nome do lugar de onde eu vinha.


    Pois o que pesa no norte, pela lei da gravidade,
    disso Newton já sabia! Cai no sul grande cidade
    São Paulo violento, Corre o rio que me engana.
    Copacabana, zona norte
    e os cabarés da Lapa onde eu morei.


    Mesmo vivendo assim, não me esqueci de amar
    que o homem é pra mulher e o coração pra gente dar,
    mas a mulher, a mulher que eu amei
    não pode me seguir ohh não
    esses casos de familia e de dinheiro eu nunca entendi bem
    Veloso o sol não é tão bonito pra quem vem
    do norte e vai viver na rua


    A noite fria me ensinou a amar mais o meu dia
    e pela dor eu descobri o poder da alegria
    e a certeza de que tenho coisas novas
    coisas novas pra dizer


    A minha história é ... talvez
    é talvez igual a tua, jovem que desceu do norte
    que no sul viveu na rua
    e que andou desnorteado, como é comum no seu tempo
    e que ficou desapontado, como é comum no seu tempo
    e que ficou apaixonado e violento como, como você


    Eu sou como você. Eu sou como você. Eu sou como você
    que me ouve agora. Eu sou como você. Como Você.


    ESCUTEM O BELCHIOR EM FOTOGRAFIA 3X4 COM BELCHIOR DE BELCHIOR.

    Belchior - Fotografia 3 x 4 - YouTube

    www.youtube.com/watch?v=8DjDUNNCbNE
    17/10/2012 - Vídeo enviado por Marcos Pessoa
    Belchior - Fotografia 3 x 4 ALUCINAÇÃO De Belchior "Eu me lembro muito bem do dia em que eu ...


    IRACEMA-José de Alencar, o Indianista


     
    Amigos mergulhem na nossa literatura e revejam o maior indianista dos escritores brasileiros, releiam e saboreiem o que existe de mais clássico desta vasta literatura mundial. Em Iracema o Brasil se encaixa e se desenvolve bucolicamente sem inveja das selvas de pedras da atualidade. Iracema a maior obra do cearense  José de Alencar.
     
    IRACEMA
     
    JOSÉ DE ALENCAR
     

    “Verdes mares bravios de minha terra natal, onde canta a jandaia nas frondes da carnaúba.
    Verdes mares, que brilhais como líquida esmeralda nos raios do sol nascente, perlongando as alvas praias ensombradas de coqueiros.
    Serenai, verdes mares, e alisai docemente a vaga impetuosa, para que o barco aventureiro manso resvale à flor das águas.
    Onde vai a afouta jangada, que deixa rápida a costa cearense, aberta ao fresco terral a grande vela?
    Onde vai como branca alcione buscando o rochedo pátrio nas solidões do oceano?
    Três entes respiram sobre o frágil lenho que vai singrando veloce, mar em fora.
    Um jovem guerreiro, cuja tez branca não cora o sol americano, uma criança e um rafeiro que viram a luz no berço das florestas, e brincam irmãos, filhos ambos da mesma terra selvagem.
    A lufada intermitente traz da praia um eco vibrante, que ressoa entre o marulho das vagas:
    — Iracema!”


    ESCUTEM A OUTRA IRACEMA  DE ADONIRAM BARBOSA

    IRACEMA - ADONIRAN BARBOSA - YouTube

    www.youtube.com/watch?v=wtP3dTexAbE
    19/11/2010 - Vídeo enviado por SONOMEDEMULHER
    IRACEMA - ADONIRAN BARBOSA ... Watch Later Elis Regina & Adoniran Barbosa - "Iracema", "Um ...

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