sábado, 23 de novembro de 2024

BÁRBARA DE ALENCAR- UMA HEROÍNA CEARENSE _Crato, Ceará

 





 
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Bárbara Pereira de Alencar 
Uma heroína nordestina
( Exú e Crato, Pernambuco e Ceará)
                O Brasil precisa conhecer o Brasil e os seus heróis. 


(1760 - 1832)



Revolucionária brasileira nascida na fazenda Caiçara de propriedade de seu avô Leonel Alencar Rego, patriarca da família Alencar, antiga freguesia de Cabrobó e atualmente no município de Exu, interior do Estado de Pernambuco.
 
 Participou ativamente da  Revolução Pernambucana (1817) e da Confederação do Equador (1824) . É considerada  a primeira prisioneira política da História do Brasil. 
 
Participou da  Revolução dos Padres, fomentada pela crise econômica regional, combatia o absolutismo monárquico português e a influência das ideias Iluministas, propagadas pelas sociedades maçônicas.
 
  Lutou pelo movimento emancipacionista e republicano no Nordeste do Brasil em reação a política absolutista e centralizadora preconizada pela primeira Constituição do Império (1824). 
 
Filha de Joaquim Pereira de Alencar e de Teodora Rodrigues da Conceição, casou-se (1782) com o capitão e comerciante português, José Gonçalves do Santos ( ?-1805) e mudou-se para a fazenda Salamanca, próxima da então para a Vila do Crato, na região do Cariri do Ceará. 
 
Tornou-se mãe de quatro filhos, entre eles os também revolucionários Tristão Gonçalves de Alencar Araripe (1789-1824) e José Martiniano Pereira de Alencar (1794-1860), este pai do famoso jornalista, político, romancista e dramaturgo brasileiro, o escritor José Martiniano de Alencar (1829-1877), e de uma filha apenas conhecida como Joaquina Maria de São José.
 
 Durante a Revolução Pernambucana, esteve detida em uma das celas da Fortaleza de Nossa Senhora do Assunção, e assim passou a história como a primeira prisioneira política da História do Brasil (in: Passeio pela História do Ceará
 
O Globo, 30 de agosto de 2001. p. 20). 
A heroína do Crato morreu viúva, aos 72 anos, depois de várias peregrinações em fuga da perseguição política, na Fazenda Alecrim, no hoje município piauiense de Fronteiras, mas foi sepultada foi sepultada no interior da pequena igreja de Nossa Senhora do Rosário, no distrito de Itaguá, a 10 quilômetros da sede de Campos Sales, Ceará. 
 
 Foi lançada pelo Centro Cultural Bárbara de Alencar (11/02/2005) a Medalha Bárbara de Alencar, para premiar anualmente, três mulheres, sempre no dia 11 de fevereiro, por suas ações junto a sociedade. 
 
O centro administrativo do Governo do Ceará foi batizado de Centro Administrativo Bárbara de Alencar. Também foi erigida uma estátua da heroína na Praça da Medianeira na Avenida Heráclito Graça próxima ao Ginásio Paulo Sarasate, em Fortaleza. 
 
                O Brasil precisa conhecer o Brasil e os seus heróis. 

 

O Campo da Pólvora foi batizado pela Câmara Municipal de Salvador, como Campo dos Mártires, em memória dos líderes da Revolução de Pernambucana (1817) e dentre eles, estava José Inácio de Abreu Lima, o Padre Roma, que foram fulizados naquela praça..

A Revolução Pernambucana de 1817 foi um movimento que aconteceu na Capitania de Pernambuco durante o perído colonial. Esse movimento de caráter separatista e republicano manifestou a insatisfação local com o controle de Portugal sobre a região e com as desigualdades sociais existentes. O acontecimento da Revolução Pernambucana estava diretamente relacionado com os desdobramentos da transferência da Corte portuguesa para o Brasil.

A Revolução Pernambucana foi resultado das insatisfações locais que já existiam havia um certo tempo e que foram aumentadas com a transferência da Corte portuguesa para o Brasil. Essa mudança ocorreu em 1807 e 1808 por causa da invasão de Portugal pelas tropas napoleônicas.

O descontentamento com a presença da Corte portuguesa no Brasil era explicado pelo aumento dos impostos, realizado para manter os luxos da família real portuguesa e para financiar as campanhas militares que eram travadas na Cisplatina. Além disso, D. João VI também havia nomeado portugueses a cargos públicos importantes, principalmente no exército, prejudicando as elites locais.

A Revolução Pernambucana iniciou-se no dia 6 de março de 1817, com a morte do brigadeiro português Manoel Joaquim Barbosa de Castro. O brigadeiro português foi morto quando estava cumprindo as ordens do governador local de prender o capitão José de Barros Lima, denunciado por participar de uma conspiração. Barros Lima reagiu à voz de prisão, o que resultou na morte de Castro.

Os grandes nomes da Revolução Pernambucana foram Domingos José Martins, José Barros Lima, Padre João Ribeiro e Cruz Cabugá, Bárbara de Alencar entre outros. Cruz Cabugá, inclusive, foi enviado em missão diplomática aos Estados Unidos durante a revolução. Com 800 mil dólares em mãos, Cabugá tinha a tarefa de comprar armas e contratar mercenários, além de obter o apoio do governo americano ao movimento pernambucano.

A duração da Revolução Pernambucana foi razoavelmente curta. A reação portuguesa foi intensa, e uma frota foi enviada do Rio de Janeiro com o objetivo de bloquear a cidade de Recife. Também foram enviados soldados por terra da Bahia com a missão de invadir essa cidade. A derrota dos revolucionários aconteceu oficialmente no dia 20 de maio de 1817.

A repressão ordenada por D. João VI foi violenta, com os principais nomes da Revolução Pernambucana sendo severamente punidos. Domingos José Martins, por exemplo, foi arcabuzado (fuzilado). Outros envolvidos, além de arcabuzados, foram martirizados e muitos ainda ficaram presos por anos. Os lideres foram fuzilado no Campo da Pólvora em Salvador.
 

Musica: Paraíba Mulher Macho - YouTube

https://www.youtube.com/watch?v=5w_HM5_ykPI
11 de out de 2012 - Vídeo enviado por Folha de Pernambuco
Mix - Musica: Paraíba Mulher MachoYouTube · PARAÍBA MASCULINA COREOGRAFIA 3ª C

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