O blog foi criado para a cultura. Mostra o quanto é importante o conhecimento.Basta um click no artigo. Centro Médico Iguatemi,310.CLINICA SÃO GABRIEL LTDA- 33419630 33425331Participe ,comente, seja seguidor. DR IDERVAL REGINALDO TENÓRIO , 1954 , JUAZEIRO DO NORTE -CEARÁ. 08041988lgvi.1984 CHEGOU EM SALVADOR COM 18 ANOS , MEDICINA NA UFBA. CIRURGIÃO GERAL. driderval@bol.com.br
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Quem duvida que as demissões vão acontecer, assistam a reportagem, e vejam a fala da vice prefeita de uma cidade do PR.
Obs: vc acredita que alguma prefeitura sera punida por demitir médicos contratados para usar médicos do "mais médicos", estamos no Brasil, um país cheio de histórias de impunidades, não sejamos ingênuos.
Quem duvida que as demissões vão acontecer, assistam a reportagem, e vejam a fala da vice prefeita de uma cidade do PR.
Obs: vc acredita que alguma prefeitura sera punida por demitir médicos contratados para usar médicos do "mais médicos", estamos no Brasil, um país cheio de histórias de impunidades, não sejamos ingênuos.
Na noite desta quinta-feira (24), faleceu no Hospital São Matheus, em Feira de Santana, o médico gastroenterologista Antônio Fernandes Silva. Ele se sentiu mal durante a tarde e foi encaminhado para o hospital, onde morreu. Segundo as primeiras informações divulgadas, ele sofreu um ataque cardíaco fulminante. O corpo está sendo velado na capela do Hospital Geral Dom Pedro de Alcântara e o sepultamento será às 15h, no cemitério Jardim Celestial.
Feira de Santana perdeu em uma semana dois médicos muito conhecidos na cidade: o cirurgião Sílvio Matos e gastroenterologista Antônio Fernandes.
Sílvio Matos era professor da UEFS e tinha seu nome muito ligado ao Hospital Dom Pedro de Alcântara, da Santa Casa de Misericórdia de Feira, onde o centro cirúrgico leva seu nome.
Antônio Fernandes chegou a Feira pelas mãos do monsenhor Renato Galvão e era um dos médicos mais bem sucedidos e inovadores da cidade. Durante um tempo ele manteve um jornal voltado para assuntos médicos e culturais, editado pelo também falecido jornalista Egberto Costa.
O cantor e compositor Dominguinhos, de 72 anos, morreu às 18h desta terça-feira (23) no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. O sanfoneiro lutava contra um câncer no pulmão e fazia sessões de quimioterapia havia seis anos.
Segundo o boletim divulgado pelo hospital, a causa da morte foram "complicações infecciosas e cardíacas".
O governador de Pernambuco, Eduardo Campos, decretou luto de três dias no Estado em virtude da morte do artista. Segundo Ricardo Peixoto, amigo da família e ex-parceiro profissional de Dominguinhos, o local do velório ainda não está definido. De acordo com Peixoto, a família desejava realizar a cerimônia na Assembleia Legislativa de São Paulo, mas o local se encontra em recesso. A ideia dos familiares é encontrar alguém para liberar o espaço para que o velório comece já nesta madrugada.
Dominguinhos estava internado desde o dia 17 de dezembro. No dia 22 daquele mês, precisou passar por uma cirurgia para a colocação de um marca-passo cardíaco temporário por conta da arritmia. Nesse período, o cantor foi submetido a uma traqueostomia e hemodiálise. Dominguinhos ficou sem sedação e, mesmo assim, não se comunicava com a família e médicos.
Amigos , conheçam mais um dos ícones do Nordeste, o grande do Coco Sincopado , nascido na terra dos meus pais, Palmeira dos Índios em Alagoas.
Jacinto Silva
"Jacinto Silva foi um intérprete peculiar da música do Nordeste"
Ranilson França (folclorista)
[ Fonte (frase): Jornal "Gazeta de Alagoas" ]
Nome completo: Sebastião Jacinto da Silva
Nome artístico: Jacinto Silva
Data de nascimento: 23/10/1933
Local: Palmeira dos Índios/AL
Data de falecimento: 19/02/2001
Local: Caruaru/PE
Gêneros: Coco, Embolada e outros Ritmos Regionais do Nordeste
BIOGRAFIA
Por Ranilson França
Ao aproximar-se o período junino nos vem a lembrança de um dos mais importantes astros da música popular nordestina: Jacinto Silva.
Nascido na cidade de Palmeira do Indios, Agreste alagoano, no dia 23 de outubro de 1933. Foi criado ouvindo os cantadores de Coco, violeiros, mestres de reisado, guerreiros, cantigas de sentinela e de terços, com o nome de batismo Sebastião Jacinto da Silva, o "Bastiãozinho" como era mais conhecido entre os amigos de infância, o menino Jacinto logo cedo assimilou os ritmos do povo de Alagoas.
Sua primeira apresentação pública aconteceu na década de 1950, no auditório da velha rádio Difusora, no programa da saudosa Odete Pacheco, onde foi batizado com o nome artistico de Jacinto Silva.
Em 1958, transfere-se para Caruaru onde inicia profissionamente sua carreira artistica. Em 1962, grava pela Mocanbo um 78 RPM, seu primeiro disco com as músicas "Bambuá-Bambuá" e "Justiça Divina", alcançando sucesso em todo Nordeste. Pouco tempo depois grava pela CBS seu primeiro LP, que se intitulou "Cidade de Alagoas", com destaque para as músicas "Aquela Rosa" e "Chora Bananeira", baseadas no folclore nordestino influenciado por Jackson do Pandeiro e Ary Lobo, com quem conviveu na década de 1960 no Rio de Janeiro/RJ, Dominguinhos, Severino Januário, Luiz Gonzaga, Abdias, Trio Nordestino e outros bons da música nordestina. Em seu vasto e rico repertório aparece os Cocos, as Emboladas, Bentitos, Guerreiros e tantos outros ritmos baseados no folclore nordestino.
Coco Sincopado
Jacinto Silva foi um intérprete peculiar da música do nordeste, interpretava como ninguém suas canções inclusive o Coco Sincopado, gênero do qual era senhor absoluto.
Além de intérprete, Jacinto também compunha suas músicas ao lado de compositores famosos como Onildo almeida, Juarez Santiago, Janduhi Filizola, Ivan Ferraz, Sebastião França, Luiz Queiroga, Florival Ferreira, João Silva, Zé do Rojão, Geraldo Lopes e Zé do Brejo.
Segundo Jacinto, seu grande sucesso foi a marcha de Roda "Aquela Rosa". As suas músicas marcavam presença quase constante na Série Pau de Sebo, da ( extinta ) CBS.
Projeto "O Voo do Forró"
Participou, em 1988, juntamente com a Banda de Pífanos de Caruaru, do compositor e sanfoneiro Caxiado e de outros artistas pernanbucanos, do Projeto "O Voo do Forró", com uma série de apresentações na Europa principalmente na França e Alemanha. Desse encontro saiu o CD "Caruaru, Capital do Forró".
Em 1933, quando ele esteve em Maceió/AL, teve o prazer de conhecê-lo mais de perto e sentir o valor não só do artista, mas da sua personalidade.
Conversamos sobre vários assuntos envolvendo música, cultura popular, tendo no momento autografado alguns de seus discos. Visitamos os folguedos alagoanos, onde sentiu-se bastante á vontade. Á noite, no Burungundu, no Bairro Jacintinho, fez um lindo show ao lado de seu amigo Tororó do Rojão.
Grupo Cascabulho/PE
Jacinto Silva, fez uma partiicpação especial no disco do Grupo pernambucano Cascabulho, onde interpretou com maestria a música "Xodó de Sanfoneiro", surgindo daí uma grande amiadae eantre ele e os jovens artistas pernambucanos.
Seus últimos discos foram produzidos por Zé da Flauta, que também lhe ajudou e incentivou bastante. Recebí do próprio Jacinto aquele que seria seu último disco "Só Não Dança Quem Não Quer", belíssimo trabalho em que ele relembrava seus grandes sucessos, com produção e direção artística de Zé da flauta.
Em primeiro de Maio de 1999, estive em sua residência, em Caruaru (no conjunto INOCOP), onde passamos uma manhã inteira conversando e ouvindo suas histórias e planos para o futuro. Não sabia que estava a me despedir do grande Jacinto Silva, o maior cantador de Coco, dos últimos tempos.
Seu amor por Alagoas, era sempre monstrado nas suas composições, nas quais Jacinto se esmerava em descrever suas belezas naturais e seu encanto por seu Estado de nascença.
O último adeus
Faleceria em 19 de Fevereiro de 2001, ás 5 horas da madrugada , na Cidade de Caruaru, vitimado por um mal que lhe perseguia há algum tempo. Foi enterrado no mesmo dia, no Cemitério Público da "Capital do Forró", acompanhado por poucos amigos e admiradores.
[ Fonte: Jornal "Gazeta de Alagoas", 17/08/2004 ]
JACINTO SILVA ( Perfil Artístico, 22 de Abril de 2011 )
Cantor, compositor, coquista e forrozeiro nascido em Palmeiras dos Índios, Alagoas.
Faleceu em 19 de fevereiro de 2001, na cidade de Caruaru, em Pernambuco, em decorrência de um câncer no fígado.
Começou a gravar em 1959, na extinta Fábrica de Discos Rozenblit, do Recife. "Chora bananeira" e "Aquela rosa" foram os seus primeiros sucessos.
Foi na gravadora CBS, porém, onde gravou de 1963 a 1973, que atingiu o auge da sua carreira.
Seu último trabalho em disco - "Só não dança quem não quer" -, gravado após anos de ostracismo e esquecimento, foi feito em 1998.
A Barragem Zabumbão, uma das belezas da nossa Paramirim, encontra-se entre a Serra da Estrelinha e da Torre, faz parte da bacia do Rio Paramirim. Possui 58 metros de altura, 340 de extensão, represa águas numa faixa de 5 km, com um volume médio de 76.000.000 metros cúbico.
Em homenagem aos meus amigos:Dr Eutimio Brasil grande médico angiologista da Bahia meu irmão, Dra Edza Brasil grande farmacêutica, Euripedes Brasil, Edesio Brasil, Gilberto Brito, Orlandinho meu grande Juíz, Osvaldo Brasil, Augusto Brasil pessoa inesquecível e mais um cem número de baluartes nascidos e criados naquele torrão, viva CANABRAVINHA.
Município de Paramirim...Paramirim é um município brasileiro do estado da Bahia. Sua população estimada em 2007 era de 26.732 habitantes.
O município de Paramirim está localizado na Chapada Diamantina Meridional e seu território integralmente abrangido pelo Polígono das Secas. Está situado na parte Sudoeste do estado da Bahia, e faz parte da Bacia Hidrográfica do São Francisco, sendo o Rio Paramirim um dos maiores e mais importantes afluentes da margem direita do Nilo Brasileiro (Rio São Francisco).
Limita-se:
Ao Norte: Rio do Pires e Caturama. Ao Sul: Caetité e Livramento de Nossa Senhora. Ao Leste: Érico Cardoso (Água Quente). Ao Oeste: Botuporã e Tanque Novo
Em conseqüência da colonização e exploração das Minas do Rio de Contas, portugueses e brasileiros contornaram os rios da região e acabaram se fixando no Vale do Paramirim, onde se encontra localizada hoje a cidade deste nome. O município é rico em atrações turísticas e festejos populares tradicionais, como a Trezena de Santo Antônio, padroeiro do Município, treze dias de muita fé, devoção e forró no período de 1.º a 13 de junho. Logo em seguida acontecem os festejos de São João com forte expressão cultural. Também são festejados o Dia dos Vaqueiros, Dia dos Motoristas e o Encontro dos Santos.
As principais atrações turísticas são: Barragem do Zabumbão; Represa do Rio da Rua e as piscinas naturais; os açudes da Arraial de Baixo, da Baixinha, do Bebedouro, do Pageú, do Periperi; as lagoas da Tabúa, da Av. César Borges, de Caraíbas e Várzea Redonda, dentre outras; Morro do Cruzeiro, com as torres de transmissão; a cachoeira dos Balaios; a Vila de Canabravinha, com suas tradicionais festas e romaria.
No patrimônio natural destacam-se as inscrições e pinturas rupestres da Serra da Pedra Branca, da Loca dos Tapuios, da Serra da Gamileira, do Mucambo, do Sangue dos Morotós, dentre outros; as Grutas do Menino Jesus de Pirajá, na Pedra do Mocó, do Morro Preto, do Sobrado de Santana, entre outros; os Morros da Via Sacra; a Pedra da Bandeira; a Igreja Matriz de Santo Antônio, as do Coração de Jesus e de Nossa Senhora do Rosário da Cidade; a Capelado Bom Jesus e Santa Rita, em Pau de Colher, entre outras.
Hino do Município de Paramirim:
* Linda serra te contorna, Rio pequeno te corta inteiro Dando nome a tu que és forte, Terra minha, amor primeiro. * Teu solo diverso em formação, Cobre-se em relva aquarela. Refletindo a cor do povo, Mestiço, matiz mais bela. * Paramirim, amada terra, Hei de lutar, lutar vencer, És forte de força viva, Por ti eu hei de ser. * Teus filhos sempre a lutar Para o bem, por teu crescer Sem tréguas, unindo as forças Buscam a glória, o saber. * Oh! Senhor, protetor universal, Abençoa este pedaço de chão. Dá força, paz, conforto. Inspira a todos, traze união. * Composição: Gilberto Martins Brito. Musica: Ito Moreno Filho. Texto retirado da Lei Orgânica do Município de Paramirim.
O deputado Marcelo Nilo é presidente da Assembleia da Bahia e cotado
para ser o sucessor de Wagner em 2014 | FOTO: Reprodução |
O presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), deputado Marcelino Nilo (PDT) já se colocou como o candidato do governador Jaques Wagner nas próximas eleições, derrubando qualquer adversário. Em entrevista ao programa Se Liga Bocão, da Rádio Itapoan FM, na noite desta segunda-feira (22), o parlamentar afirmou: “Tenho certeza que o governador vai lançar meu nome”. A disputa está acirrada. No PT são quatro pré-candidatos: Walter Pinheiro, Rui Costa, José Sérgio Gabrielli e Luiz Caetano. No PSB, o nome é Lídice da Mata. Quem também disputa é o secretário de Infraestrutura, Otto Alencar, pelo PSD.
Ainda assim, o deputado está confiante. “O governador quer montar o melhor time para ganhar as eleições e assim ele vai analisar quem tem mais chances de ganhar, independente do partido. É por isso que eu tenho plena confiança de que essa pessoa sou eu. Eu só retiro meu nome se esse candidato for melhor que eu”. Nilo ainda limou a possibilidade de aceitar a proposta de ser vice na chapa petista. “Vice é um cargo decorativo. Tem a caneta sem tinta na mão”. E ainda acredita que irá passar pelo crível do partido. “O PT tem a preferência, mas eles não terão a exclusividade. Se eu tiver melhores condições políticas eu tenho certeza que o PT vai lançar meu nome”.
O dia 30 de agosto de
1910 foi proclamado o Dia da Libertação do Juazeiro. Neste dia os fundadores do
Jornal O Rebate, Dr Floro Bartolomeu e o Padre Alencar Peixoto conseguiram com
chave de ouro abrir para o povo a luta pela libertação do povoado,a finalidade era que Juazeiro fosse declarado
município e se desligasse do Crato.
Do dia 29 para o dia 30 de agosto de 1910 o povoado foi despertado
com salvas de tiros e bombas, mais de15
mil pessoas se aglomeram na Rua Grande e ouviram os discursos inflamados do Padre Alencar Peixoto e do Dr Floro Bartolomeu,
depois partiram para a casa do Padre Cícero que tinha que abrir as portas para
o povo e também discursar, foi o maior movimento já visto no povoado pedindo a
sua emancipação.
O Coronel Antonio Luiz Pequeno, prefeito do Crato, conseguia
cozinhar o movimento que crescia diuturnamente, enviou um batalhão para acabar com o movimento à força, prometendo até a execução sumária, os soldados recuaram diante da grandeza e da importância do levante, o Padre esboçou até sair do município para não presenciar tamanha atrocidade contra o seu povo, o Coroenel fez propostas, enviou
representantes, negociou as dívidas dos comerciantes (os Impostos) e prometia a
libertação, grandes foram as lutas diplomáticas, os coronéis da região (Barbalha,
Missão Velha, Milagres) declararam apoio a Juazeiro. Muitas foram as passeatas
e as manifestações públicas, O Rebate não dormia e cotidianamente publicava
artigos chamando o povo e mostrando que Juazeiro não poderia ser mais agregado
ao Crato, o movimento crescia e não teria mais volta, o fulcro era a vontade de um povo que só queria a libertação, a autonomia municipal.
A Impressa da capital era contra o levante, contra o movimento
paredista do Juazeiro e no dia 20 de Julho de 1911 o JORNAL UNITÁRIO de
Fortaleza publicava um artigo assinado pelo jornalista João Brígido desdenhando do movimento, dizia
que Juazeiro nascera para ser VILEZA,
jamais chegaria a Município, calou-se dois dias depois, quando a Lei 1028
de22 de Julho de 1911 foi votada e
aprovada pela Assembléia Legislativa do
Estado do Ceará oficializando a criação de mais um município, dando a sonhada independência
ao povo do Padre Cícero. A festa foi de noite adentro até o amanhecer do dia
23.
Foram reservados para o novo município, 224 quilômetros quadrados no coração do cariri, a divisa com Barbalha limitada
pela Lagoa Seca, com São Pedro ( hoje Caririaçu)
limitada pelo Riacho dos Carneiros, com o Crato pelo Riacho São José e com Missão
Velha o Rio Carás. Do embrião Tabuleiro Grande nascia o mais próspero município do interior do Ceará, sob a batuta do padre Cícero Romão Batista, capitaneada por dois condutores pra lá de inflamados, o Dr Floro e o Padre Peixoto e uma população pujante , sedenta, altiva , cansada de sofrer e de enviar divisas financeiras para o município sede, o Crato do Coronel Antonio Luiz Pequeno.
O Presidente do estado do Ceará o Dr Antônio Pinto Nogueira Accioly, casado com a filha do Dr Tomás Pompeu de Sousa Brasil, o Senador Pompeu,de quem herdou seu legado político, logo designou o Padre Cícero como o chefe do partido local,
o arrebatando para a politica partidária, o Padre passou a ser chefe politico do município e da região, introduzindo a cidade em quase todos os acontecimentos históricos do Brasil, Juazeiro passou a ser um foco visível para a nação e tema obrigatório em todos as rodas políticas.
Foi solicitado a
escolher o primeiro prefeito do novo municipio, quatro foram os nomes a
perseguir o cargo.
1-Dr Floro
Bartolomeu médico , amigo do Padre , fundador do Jornal O Rebate e ferrenho
brigador. 2- o Padre Alencar Peixoto, padre de pavio
curto, também fundador do O Rebate, ferrenho ativista, amigo do Padre Cícero e
o mais interessado em ser prefeito. 3- o comerciante
José André, homem influente e rico do município, um dos negociadores do pacto de paz com os gestores do Crato. 4- o major Joaquim Bezerra, grande latifundiário
e de posição do povoado, descendente do Brigadeiro Leandro Bezerra Monteiro proprietário da Fazenda Tabuleiro Grande em cujas terras nascera o pequeno povoado .
O Padre fez uma
analise e estudou cada pretendente, pelo
perfil do Alencar Peixoto o excluiu, era
também a vontade do Dr Accioly, explicitada a posteriori por telegrama; com esta atitude ganhou um dos maiores inimigos, o Padre Peixoto saiu atirando para todos os lados, dizia que tinha a promessa de ser o escolhido, o outro foi o Dr
Floro, este foi avacalhado publicamente pelo Padre Alencar, não tinha condições por diversos
motivos, inclusive por ser um forasteiro recem chegado ao povoado, sem caráter e sem nenhuma expressão na região do cariri, o Padre
Cícero compreendeu o recado, também o descartou, ficaramo comercante e o latifundiário, os homens mais ricos do arraial, o povo ficou
numa dúvida muito grande, enorme seria a
responsabilidade do Padre Cícero em indicar um dos nomes, em apoiar um dos dois
candidatos, foi criado um conflito e numa saída maestral, como dizem os grandes homens , numa saída
salomônica,resolveu o Padre Cícero assumir
ele próprio a cadeira de : O primeiro Prefeito do Juazeiro recebendo o apoio do presidente do Estado Dr Antônio Pinto
Nogueira Accioly e de toda a população Juazeirense.
Foi assim que
Juazeiro foi emancipado e ganhou o seu primeiro prefeito.
Iderval Reginaldo
Tenório
Fontes diversas
Fontes principais- Lira Neto, Amalia Xavier de Oliveira, Renato Casimiro e Daniel Walker
Escutem Viva meu Padim de João Silva na voz de Luiz Gonzaga