Estomatite infantil: sintomas, tratamento e prevenção
31 de janeiro de 2018 , por Debora Stevaux
Afta na boca, na garganta e dificuldade para engolir: saiba as causas, o tratamento e quando a estomatite infantil pode se tornar grave.
Afta na boca,
afta na garganta, dificuldade para engolir até mesmo o leite materno e
febre alta. Os sintomas indicam uma inflamação na mucosa da boca, que
embora também possa afetar adultos, causa mais desconforto e dor em
crianças pequenas: a estomatite.
Outra complicação acarretada pela estomatite é a gengivite, como é o nome técnico da inflamação das gengivas que provoca sangramentos na região. Caso os pais notem esse conjunto de sintomas, é fundamental procurar o pediatra para que seja feito o diagnóstico e o especialista dê início ao tratamento adequado.
Portanto, se você perceber que seu filho está com os olhos avermelhados, irritados e sensíveis, além dos sintomas citados acima, procure imediatamente um médico ou o serviço de pronto-atendimento mais próximo, pois pode ser que a infecção viral tenha atingido a córnea. Isso pode acarretar danos graves e permanentes na visão das crianças.
Por isso, orienta-se a não enviar um bebê com estomatite para a creche ou escola. A primeira estomatite é sempre a pior, visto que o sistema imunológico das crianças é ‘pego de surpresa’ e ainda não está forte o suficiente para se defender da ação viral, pois ainda está em fase de desenvolvimento. Embora infectadas para o resto da vida com os vírus, as crianças, caso sejam tratadas corretamente, dificilmente sofrerão com outros episódios de estomatite ao decorrer da vida.
Outro ponto importante é manter a boquinha da criança sempre limpa, para reduzir as chances da infecção se agravar. A limpeza pode ser feita com gaze e água fresca ou por meio da escovação habitual dos dentes. Normalmente, as aftas saram em uma ou duas semanas. Os pais também precisam ficar atentos aos sinais de desidratação: como a criança está com dificuldades para engolir, é comum que ela deixe de mamar ou até mesmo de tomar água.
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O que é estomatite infantil?
A estomatite é uma infecção da mucosa bucal, como é chamada a parede que reveste a nossa boca, causada por dois tipos de vírus: o da herpes simples do tipo 1, conhecido pela sigla HSV-1, ou pelo coxsackie. Enquanto o primeiro é extremamente comum de ser adquirido até que as crianças completem 6 anos de idade – 90% da população brasileira possui, segundo dados divulgados pela Sociedade Brasileira de Dermatologia, o segundo é responsável por causar a síndrome mão-pé-boca, que além das feridas na boca, também acarreta o surgimento de bolhas nos pés e mãos.Sintomas da estomatite infantil
Além das aftas que surgem na boca, língua, garganta e gengiva, e que podem variar de 1 a 5 milímetros de tamanho e de coloração cinza, amarela no meio e bastante vermelhas por fora, as crianças apresentam hálito forte, febre alta de até 40ºC, inchaço das amígdalas, baba constante, e redução significativa do apetite e da sede por conta da dificuldade de engolir.Outra complicação acarretada pela estomatite é a gengivite, como é o nome técnico da inflamação das gengivas que provoca sangramentos na região. Caso os pais notem esse conjunto de sintomas, é fundamental procurar o pediatra para que seja feito o diagnóstico e o especialista dê início ao tratamento adequado.
Estomatite infantil é grave?
Não, se descoberta no início e tratada corretamente, não representa riscos para a criança. O único fator de risco, nesse caso, está relacionado ao vírus da herpes, que também pode atingir os olhos.Portanto, se você perceber que seu filho está com os olhos avermelhados, irritados e sensíveis, além dos sintomas citados acima, procure imediatamente um médico ou o serviço de pronto-atendimento mais próximo, pois pode ser que a infecção viral tenha atingido a córnea. Isso pode acarretar danos graves e permanentes na visão das crianças.
Como se pega estomatite infantil?
Tanto o vírus da herpes quanto o coxsackie são transmitidos por qualquer tipo de contato entre crianças ou adultos infectados.Por isso, orienta-se a não enviar um bebê com estomatite para a creche ou escola. A primeira estomatite é sempre a pior, visto que o sistema imunológico das crianças é ‘pego de surpresa’ e ainda não está forte o suficiente para se defender da ação viral, pois ainda está em fase de desenvolvimento. Embora infectadas para o resto da vida com os vírus, as crianças, caso sejam tratadas corretamente, dificilmente sofrerão com outros episódios de estomatite ao decorrer da vida.
Como tratar estomatite infantil?
O tratamento é sintomático, ou seja, visa combater os sintomas da infecção. O pediatra é quem definirá os medicamentos a serem administrados – que poderão ser mais fortes ou mais fracos, dependendo da dor, do número e do tamanho das lesões – e antitérmicos para que a febre seja controlada.Outro ponto importante é manter a boquinha da criança sempre limpa, para reduzir as chances da infecção se agravar. A limpeza pode ser feita com gaze e água fresca ou por meio da escovação habitual dos dentes. Normalmente, as aftas saram em uma ou duas semanas. Os pais também precisam ficar atentos aos sinais de desidratação: como a criança está com dificuldades para engolir, é comum que ela deixe de mamar ou até mesmo de tomar água.
Referências bibliográficas
Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo – “Revisão – Etiologia e tratamento da estoma estomatite aftosa recorrente”, 2012.
Revista de Clínica e Pesquisa Odontológica – ”Ulceração aftosa recorrente em crianças: revisão”, 2005
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