sábado, 3 de novembro de 2018

Pessoas sentem mais empatia por cachorros do que por outros humanos



Cães em geral, mas particularmente filhotes, despertam mais empatia Foto: Pixabay


Pessoas sentem mais empatia por cachorros do que por outros humanos

Estudos mostram que o sofrimento de animais tem maior potencial de sensibilizar


BOSTON - Os humanos amam mais cachorros do que pessoas, confirma uma nova pesquisa. Segundo o estudo, da Universidade Northeastern, nos Estados Unidos, é mais provável que tenhamos empatia com cães em dificuldade do que com pessoas na mesma situação.

Os pesquisadores Jack Levin e Arnold Arluke chegaram a essa conclusão ao dar a 240 participantes do estudo um dentre quatro notícias de jornal falsas. Os artigos descreviam um ataque "com um taco de beisebol por um agressor desconhecido". No entanto, em cada versão, a vítima era diferente: um bebê de 1 ano de idade, um adulto de 30 anos, um filhote de cachorro ou um cão adulto de 6 anos de idade.
O texto que eles receberam concluía com a seguinte frase: "Chegando ao local alguns minutos depois do ataque, um policial encontrou a vítima com uma perna quebrada, inconsciente e com várias lacerações". 

O relatório, publicado na revista "Society & Animals", revela que foi pedido então aos participantes que descrevessem suas emoções. Foram usadas perguntas padrão para medir a empatia.
Os participantes que leram uma história sobre uma criança, um cachorro ou um filhote alcançaram níveis semelhantes de empatia, mas os que leram a notícia sobre o adulto humano apresentaram menos respostas. 

— Os entrevistados se mostraram significativamente menos angustiados quando os humanos adultos foram vitimados — disseram os pesquisadores no artigo.
Os pesqusadores sugerem que somos mais propensos a sentir empatia por uma vítima se a considerarmos impotente e incapaz de cuidar de si mesma.

Outro estudo que vai na mesma direção é um realizado há dois anos pela instituição de pesquisa médica Harrison’s Fund. Foi criado um experimento para testar se as pessoas estavam mais propensas a doar dinheiro para ajudar cães ou seres humanos — e os pesquisadores concluíram que são os câes que mais sensibilizam.
Os cientistas imprimiram dois anúncios, nos quais escreveram a pergunta: "Você daria 5 libras para salvar Harrison de uma morte lenta e dolorosa?" 

A única diferença entre os anúncios era a foto — um deles mostrava Harrison como um garotinho, e o outro, como um cachorro. E foi Harrison cachorro que recebeu mais doações. 


ESTA MÚSICA  DE WALDIK SORIANO HOJE É COISA DO PASSADO, VALE A PENA OUVI-LA. 

TODOS OS SERES VIVOS SÃO VALORIZADOS, INCLUSIVE OS CÃES.


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