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PARA ENTRAR NO PRIMEIRO MUNDO OS PROFESSORES , OS PAIS E OS MAIS VELHOS TÊM QUE SER RESPEITADOS PELOS JOVENS QUE FARÃO O BRASIL DO AMANHÃ.
TUDO QUE FOR FEITO AÇODADAMENTE É MALÉFICO PARA A SOCIEDADE COMO UM TODO, TODOS ESTÃO MERGULHADOS NESTA GRANDE PISCINA , A ÁGUA É A MESMA.
TUDO QUE FOR FEITO AÇODADAMENTE É MALÉFICO PARA A SOCIEDADE COMO UM TODO, TODOS ESTÃO MERGULHADOS NESTA GRANDE PISCINA , A ÁGUA É A MESMA.
A anarquia perpetrada na nação, a libertinagem
institucional e a quebra METEÓRICA do tradicionalismo matou a educação,
assassinou a autonomia do professor, destruiu a família brasileira e levou o
pais ao caos.
Todas as nações que as tradições e costumes vão sendo substituídos
vagarosamente e que vão evoluindo paulatinamente para os conceitos
da modernidade entram no rol das
nações desenvolvidas com naturalidade, não tem volta, as civilizações evoluem e os homens têm que se adaptarem ao mundo moderno .
O mundo tem que evoluir, o povo tem que evoluir, as pessoas têm que evoluir e entrarem num mundo moderno,
porém com educação, respeito e com a valortização dos pais, dos professores e
das autoridades constituídas.
O Professor não tem autoridade com os alunos, os diretores
têm medo dos alunos e estes anarquicamente em nome da liberdade chafurdam
as suas escolas e as autoridades constituídas.
O PAÍS TEM QUE EVOLUIR, PORÉM NÃO PODE SER DESTA MANEIRA, DERRUBANDO DO DIA PARA A NOITE TODOS OS CONCEITOS DOS NOSSOS ANTEPASSADOS.
TODAS AS CONQUISTAS DAS MINORIAS TÊM QUE SER RESPEITADAS E APLICADAS, PORÉM SEM VIOLÊNCIA, SEM ÓDIO E SEM DESRESPEITO AOS PAIS, AOS AVÓS, AOS MAIS VELHOS , AOS PROFESSORES E NEM CON AQUELES QUE CUIDAM DA NAÇÃO.
Iderval Reginaldo Tenório
.Brasil é o último em ranking sobre prestígio do professor
Apenas 9% dos brasileiros acreditam que os alunos respeitam os docentes e só 1 em cada 5 pais aconselharia profissão aos filhos
7 nov 2018
22h10
atualizado às 22h24
Percepção de falta de respeito dos alunos, salários insuficientes e uma
carreira pouco segura para os jovens. É assim que a maioria da
população brasileira enxerga a profissão docente e coloca o País como o
que dá menos prestígio aos professores. Esse cenário foi revelado pelo
Índice Global de Status de Professores de 2018, divulgado na noite desta
quarta-feira, 7, pela Varkey Foundation, organização voltada para a
educação. O levantamento avalia como a população de 35 países enxerga a
profissão.
Enquanto há uma tendência global de crescimento no prestígio dado aos
professores, o Brasil regrediu nos últimos cinco anos. Em 2013, quando o
estudo foi feita pela primeira vez e avaliou 21 nações, o País aparecia
na penúltima colocação. Na edição deste ano, com a piora na percepção
sobre o respeito dos alunos e com menos pais dispostos a incentivar seus
filhos a seguir a profissão, o índice nacional piorou e colocou o País
como lanterna do ranking.
Para chegar ao indicador, foram entrevistadas mil pessoas, de 16 a 64
anos, em cada país e mais de 5,5 mil docentes. No Brasil, apenas 9%
acreditam que os alunos respeitam seus professores - na China, o líder,
81% veem esse respeito. O dado aparece em consonância com o fato de que
só 20% dos pais brasileiros afirmam que encorajariam seus filhos a
seguir a carreira - ante 55% dos pais chineses.
O estudo também indica que o brasileiro subestima a jornada de trabalho
da profissão. A sociedade estima uma carga horária semanal média de 39
horas, ante o relato dos professores de uma média de 48 horas. Segundo a
pesquisa, essa percepção é forte nos países latino-americanos e se
diferencia de países como Finlândia, Canadá e Japão, onde os docentes
trabalham menos horas do que a percepção de suas comunidades.
A mesma tendência é observada em relação aos salários. Enquanto
brasileiros consideram que um salário justo para os professores seria de
U$ 25 mil (cerca de R$ 93 mil) ao ano, a remuneração real média
relatada pelos profissionais é de U$ 15 mil (cerca de R$ 56 mil).
Professor de Geografia, Heleno de Oliveira, de 52 anos, diz ter sentido
a desvalorização da profissão nos 35 anos em que atua em sala de aula.
"Cada vez são mais comuns os relatos de colegas que foram agredidos ou
xingados por alunos, que precisam ter mais de um emprego para se
sustentar ou que adoecem por causa da pressão", diz o docente, que dá
aula em escolas da rede pública de São Paulo.
Ele diz ter descoberto a vocação aos 17 anos, como estagiário. Ver os
alunos aprendendo e interessados p é o que motiva Oliveira a continuar
em sala. "Já pensei algumas vezes em desistir porque saio às 22 horas da
escola, preparo minhas aulas até as 2 horas da manhã. E o salário é
muito pequeno diante de tanto esforço. O que me segura é a relação com
alguns alunos, perceber que posso fazer a diferença na vida de alguns",
diz.
Luiz Antonio, professor de Língua Portuguesa em duas escolas privadas
do centro de São Paulo, diz que sente desrespeito maior dos pais do que
dos jovens. "Tem uma interferência muito grande da família, que tira a
nossa autonomia. Não gostam quando chamamos atenção do filho, questionam
o conteúdo. Não entendem que estudamos e temos formação para ensinar
não só a disciplina, mas como conviver dentro da escola", diz ele, de 44
anos - 20 em sala de aula.
Para especialistas, a repercussão de projetos como o Escola sem
Partido, que defende vetar a "doutrinação ideológica" em classe, pode
agravar ainda mais tensão no ambiente escolar.
Desempenho
O estudo também identificou que a valorização docente está ligada ao
desempenho dos alunos. Países com melhores notas no Programa
Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa), maior avaliação de
estudantes do mundo.
"Mais respeito aos professores significa que estudantes com melhor
desempenho serão atraídos para a profissão, que melhores docentes irão
permanecer na carreira. São fatores muito importantes para melhorar os
resultados educacionais dos países", explicou ao Estado Vikas Pota,
presidente da Varkey Foundation.
Para ele, o poder público precisa investir em ações para apoiar os
professores, tanto financeiramente como na melhora de condições de
trabalho, para que os índices educacionais do país progridam. Na última
edição do Pisa, em 2016, o Brasil apareceu entre os dez últimos do
ranking. De 70 nações avaliadas, o País ficou na posição 63.ª em
Ciências, 65.ª em Matemática e 59.ª em Leitura.
3 Perguntas para Silvia Colello, professora da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP)
A baixa remuneração é um dos principais fatores para a desvalorização da carreira docente?
Os baixos salários são, ao mesmo tempo, causa e consequência. As
pessoas desvalorizam o professor porque ele ganha pouco e ele ganha
pouco porque não é valorizado nas políticas públicas. Além disso, os
políticos sempre falam genericamente sobre a valorização do docente.
Nunca se desenvolve a ideia de que é preciso melhorar a questão
salarial, a evolução da carreira, as condições de trabalho e o apoio que
ele deve receber da equipe escolar e das famílias.
Os pais também desvalorizam o professor?
Na maioria dos casos, o professor não conta com o apoio da família
porque muitas não querem se envolver com o que acontece na escola.
Então, não querem saber do mal comportamento ou do baixo desempenho do
filho. Preferem culpar o professor por essas situações. Propostas que
estão sendo colocadas nesse momento, como o Escola Sem Partido (em
tramitação no Congresso Nacional e defendido pelo presidente eleito,
Jair Bolsonaro, do PSL), tendem a acirrar essa relação por colocar pais e
professores em lados opostos, por incentivar que o docente seja
vigiado, controlado, perca a autonomia sobre o quê e como ensinar.
O País está perdendo bons professores pela forma como os trata?
Sim. Os jovens com melhor desempenho vão para as profissões mais
valorizadas, com melhores salários. Os cursos de Licenciatura e
Pedagogia são vistos como o "que sobrou", porque ninguém quer seguir a
carreira. Cada vez menos temos fatores de recompensa.
A médio e longo
prazo, isso é um desastre para a educação do Brasil.
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