Negar o ensino da cultura africana é negar as raízes de um povo, nós somos parte desta matriz , nós somos filhos da mama Africa com muito orgulho , corre nas nossas veias e arterias impulsionado pelos batimentos dos músculos cardíacos o sangue do continente Africano, com as suas religiões, crendices, linguas oficiais  e dialetos, negar este manacial cultural é negar as nossas origens.
Enquanto o mundo grita bem alto, VIVA'FRICA- VIVAMAMA- VIVA OS NOSSO ANCESTRAIS, acontrece uma fato como este nosso Ceará, que volte e logo a nossa professora COM TODA A POMPA PELA ÁFRICA.
Enquanto o mundo grita bem alto, VIVA'FRICA- VIVAMAMA- VIVA OS NOSSO ANCESTRAIS, acontrece uma fato como este nosso Ceará, que volte e logo a nossa professora COM TODA A POMPA PELA ÁFRICA.
VIVA A AFRICA E VIVA TODOS NÓS DESCENDENTES DAQUELE POVO, ALIÁS O MUNDO TODO VEM DA ÀFRICA.   VIVA A NOSSA MAMA , VIBVA OS NOSSO ANCESTRAIS. 
Iderval Reginaldo Tenório
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Professora é substituída após dar aula sobre religião africana em escola no Ceará
Secretaria da Educação de Juazeiro diz que a docente continua nas funções, mas ela está sem dar aulas em escola pública desde 20 de abril.
A professora de história Maria Firmino, 42, foi afastada da sala de aula na Escola de Educação Infantil e Fundamental Tarcila Cruz de Alencar, em Juazeiro do Norte, no Ceará, após ter dado aula sobre "patrimônio material, imaterial e natural de matriz africana", em 20 de abril.
 A Secretaria da Educação de Juazeiro do Norte informou, por meio de 
nota, que não foi procurada pela docente e que a profissional continua 
no exercício das suas funções. Já a professora e funcionários da escola 
afirmam que ela está fora da sala de aula desde abril. 
 Maria registrou um boletim de ocorrência sobre crime contra o 
sentimento religioso na Delegacia Regional de Juazeiro do Norte. A 
delegacia da cidade apura o caso. 
    Caso ocorreu na escola Tarcila Cruz Alencar (Foto: Divulgação)  
 Durante a aula, três alunos alegaram terem sentido mal-estar com o 
conteúdo da aula. Conforme Maria, o episódio foi uma "trama" feita por 
outros servidores da escola por não aceitarem uma professora de religião
 africana na unidade. 
"Com certeza absoluta foi tudo organizado dentro da escola porque não queriam uma professora que fosse ligada a uma religião de matriz africana lá dentro. É racismo religioso", afirma.
 "Fiquei assustada, chocada e de coração partido de ter visto aquilo, 
alunos fazerem parte do que parecia uma trama", completa Maria. 
 Segundo a professora, os alunos deixaram a sala dizendo sentir 
mal-estar e forte dor de cabeça. Nenhum atendimento médico foi 
solicitado pela escola, segundo a professora. O caso gerou uma 
manifestação dos pais dos estudantes. 
 "Quando eu ia saindo na calçada comecei a ouvir gritos de 'sai 
satanás', 'vou pegar essa feiticeira', 'ninguém pode mais do que Deus'. 
Só via gente descendo de carro, gente olhando, populares vindo", conta a
 professora. 
 Maria afirma que não recebeu apoio da direção ou de funcionários durante o ocorrido. 
 Com o ocorrido, o advogado da professora foi avisado de que a 
instituição pretendia transferi-la para o setor burocrático. "Eles estão
 colocando que eu não tenho mais condição de estar em sala de aula, isso
 é uma forma de punição. Eu posso até ir [para o setor burocrático], 
desde que a minha função seja fazer com que as escolas coloquem em 
prática a Lei de Diretrizes e Bases, que diz que a educação tem 
obrigatoriedade de ensinar a cultura africana", ressalta Maria. 
Repercussão
 O advogado e presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB de 
Juazeiro do Norte, Rafael Uchôa, acompanhou a educadora até a delegacia 
regional para registrar o fato. Ele confirma que o caso ganhou 
repercussão na cidade. 
 Ao G1,
 a Secretaria da Educação de Juazeiro alegou não ter tomado conhecimento
 do ocorrido até o contato da reportagem. No entanto, no boletim de 
ocorrência registrado pela professora, ela afirma que a secretária da 
Educação de Juazeiro do Norte, Maria Loreto, compareceu à escola para 
reunião com o colegiado. 
 A agente administrativa da escola, Adriana Ricarter, estava no local no
 dia do ocorrido e foi quem deu assistência às estudantes. Pelo relato 
dela, a diretora não estava na instituição quando tudo ocorreu, mas um 
outro responsável, identificado como Cícero, chegou ao local momentos 
depois. Segundo Adriana, Cícero repassou os fatos à Secretaria da 
Educação. 
  
 Boletim de ocorrência referente a crime contra o sentimento religioso é
 registrado por professora na Delegacia Regional de Juazeiro do Norte. 
(Foto: Maria Firmino/ Arquivo Pessoal)      
Cultura afro-brasileira
 Lembrando a lei federal 11.645, sancionada em 2008, que torna 
obrigatório o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena em
 escolas de ensino fundamental e médio, públicas e privadas, Maria faz 
críticas à escola por não cumprir as diretrizes. 
 "Na aula anterior eu trabalhei a cultura indígena e marquei pra 
trabalhar as heranças de matriz africana naquele dia. Eu trabalho dentro
 da lei 11645/08, porém, as escolas não. Aí quando chega no Dia do Índio
 e da Consciência Negra fazem três desenhos e pregam na parede." 
"Nem professor, nem diretor, nem gestor quer saber da História do negro e do índio, não quer trabalhar a diversidade”, reclama.
 Maria segue a religião africana candomblé de Angola e tem 20 anos de magistério. 
"Não tenho necessidade de converter ninguém à minha religião. Religião nao é de conversão, muito menos de convencimento."
 Ela conta que há quatro anos trabalhou na escola Tarcila Cruz de 
Alencar e pediu transferência após outros professores levantarem um 
abaixo-assinado contra a permanência dela na instituição. O retorno à 
escola se deu pela localização mais favorável. A professora mora em 
Missão Velha, a cerca de 30 km de Juazeiro do Norte. 
 "Tive uma 'vibração de santo' dentro da sala de professores. Eles me 
mandaram procurar um psiquiatra, disseram que eu não tinha capacidade de
 trabalhar, chamaram o colegiado e assinaram abaixo-assinado pra eu sair
 de lá", relata. 
 Segundo ela, a vibração de santo consiste em receber uma energia que 
causa estremecimento no corpo e deixa a pessoa sem fala, sem consciência
 de si e do lugar por um determinado tempo. A docente diz também ter 
explicado previamente aos colegas de trabalho que poderia passar por 
isso, já que sentia mal-estar naquele dia. 
 Antes dos dois episódios na escola de Juazeiro, Maria nunca havia 
passado por situações semelhantes, mas afirma estar acostumada a lidar 
com o "preconceito velado", já que costuma usar adereços que identificam
 sua ligação com a religião africana, como colares de conta. "Venho 
sentindo a rejeição nas escolas por onde passo, as piadinhas, o 
isolamento..." 
- Ceará
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