sexta-feira, 3 de outubro de 2014

DINASTIAS E O PODER, A DESTRUIÇÃO DA DEMOCRACIA



ELEIÇÃO 2014

        Brasileiros 05 de outubro é o dia da mais importante Eleição Presidencial de todos os tempos, não é uma simples eleição, não é um simples escrutínio nacional, não é um plebiscito  , esta eleição será um marco na condução política e do regime a ser implantado na nação, chamo a população  brasileira a entender o momento atual. 

       É sabido historicamente que , quando uma corrente política permanece por muito tempo no poder, o país desconhece a propriedade da prosperidade e da independência,  o país desconhece a chance de enxergar novos rumos e a oportunidade de vasculhar ou de auditar os seus dirigentes por uma nova administração.  

       O país não é apenas de uma facção, o país é propriedade de toda a população, o país é constituído de uma sociedade organizada, constituído de diversas classes profissionais e que têm o direito de participar ativamente da vida política e pública  da nação.

           A alternância no poder é a melhor maneira do povo vigiar os seus gestores,  é a melhor maneira de se exercer a cidadania e de se exigir atitudes e transparência dos seus comandantes, não pode uma facção por mais importante que seja, por mais bem intencionada que possa parecer, permanecer pétrea e perpetuamente nas rédeas de uma nação, isto se configurará numa administração unilateral, unidirecional , cheia de poderes e de abusos.

         Numa nação como o Brasil, na qual as suas Empresas Estatais como os Correios, a Petrobras e outras 90 movimentam 1,5 trilhão  de reais por ano  e os utiliza da maneira que achar melhor , onde todas são dirigidas por facções políticas e não por conhecimentos técnicos, por méritos ou por capacidade administrativa, estatais estas retaliadas por simples vontade política entre os aliadados dos gestores ,   tem este  país que ser auditado de 04 em 04 anos, no máximo de 08 em 08  para o bem da cidadania , da transparência e do seu desenvolvimento sustentado  , tanto econômico como político , uma vez que a sustentabilidade governamental é contaminada pelo fisiologismo.

         Pense num país de todos, pense numa nação sem um dono , pense numa nação que pode melhorá com cada grupo que subir ao poder, pense numa nação na qual a população tomará conhecimento de uma auditoria periódica, pense numa nação que cresce e que terá motivos de continuar a crescer como um todo e para todos, basta que o povo com o seu voto entenda que a alternância do poder é a mais salutar das propriedades a conduzir uma nação. 

      Facções que permanecem por muito tempo no poder é  condição mais do que suficiente para quebrar de uma vez por toda a tão sonhada democracia, basta se mirar na União Soviética,  na Coréia do Norte,  em Cuba, na  Venezuela,  na Síria, no  Egito, na Líbia, na Arábia Saudita, na própria China e  em todos os reinados que caíram nos últimos anos, todas foram governadas por famílias ou facções que  demoraram por  mais de 20 anos no poder, configurando a maior demonstração do atraso político, isto é retrocesso,  é a morte da democracia.
        Arejar os seus dirigentes, podar os galhos improdutivos e fazer brotar novas cabeças é progresso, é o exercício da cidadania, é olhar por sua nação.
                                       A arma é o voto.
Pensem nestes pensadores:
Aristóteles, Platão e Maquiavel
Iderval Reginaldo Tenório

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