Por Iderval Reginaldo Tenório
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Diz minha mãe ,Cabocla Alagoana, hoje com 98 anos de idade,que a pessoa não deve comer demais ,pois corre o risco de ser presa fácil para as doenças e para os predadores que a mesma chama de perseguidores e conta esta estória contada por sua avó quando a mesma tinha 08 anos de idade no agreste Alagoano.
Conta a minha mãe ,que uma sabida Raposa nos idos de 1880 nos cafundós do Nordeste e muito esperta ,convidou o seu amigo Timbu para comer alguns frangos na fazenda de um pequeno agricultor.Ao chegar no sítio procurou o já conhecido galinheiro,olha para um lado e olha para o outro, nem sinal dos humanos,vagarosamente abafa um galináceo e inicia a comilança,o inexperiente Timbu não fez diferente,agarrou logo dois pequenos pintos,meia dúzia de ovos,o fígado e a moela do frango da comadre raposa e bebeu toda a água que se encontrava no chiqueiro.
Quando menos esperavam , abre-se a porta da cozinha e sai o sitiante com uma espingarda no encalço dos dois animais ,agora os dois de barrigas cheias.A raposa mais do que depressa e por ter comido apenas o necessário foge pela mesma brecha da cerca do galinheiro,o coitado do Timbu,de barriga cheia feito um balão e repleto de água se entala na cerca. O Homem descarrega meio quilo de chumbo nas fuças do TIMBU e ainda hoje a raposa continua senhora suprema dos galinheiros do mundo afora.
Por isso que, quando um sujeito é muito esperto, o chamam de Uma Velha Raposa.
Ao ser convidado para um banquete todo cuidado é pouco.Lembre da fábula o Rato do campo e o Rato da cidade.
Brevemente neste blog.
Ao ser convidado para um banquete todo cuidado é pouco.Lembre da fábula o Rato do campo e o Rato da cidade.
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TIMBU OU GAMBÁ DE ORELHA BRANCA
O gambá-de-orelha-branca ou TIMBU (Didelphis albiventris) é um marsupial comumente encontrado no Brasil inteiro. Vive em vários ecossistemas, como o cerrado, a caatinga, os banhados e o pantanal, habitando capoeiras, capões, matas e áreas de lavoura, além de se adaptar muito bem à zona urbana, onde encontra farta e variada alimentação em meio aos dejetos domésticos.
O nome gambá tem origem na língua tupi-guarani, na qual gã'bá ou guaambá significa "mama oca", uma referência ao marsúpio, a bolsa ventral onde se encontram as mamas e onde os filhotes vivem durante parte de seu desenvolvimento.
Como todo gambá, ele também emite líquido fétido das glândulas axilares, que utiliza como defesa e na fase do cio, para chamar o parceiro. Por seu suposto gosto aguçado pelo álcool, o gambá-de-orelha-branca, conhecido por timbu, foi adotado como mascote do Clube Náutico Capibaribe em 1934.
Entre 1993 e 2002, duas outras espécies próximas, Didelphis imperfecta e D. pernigra, respectivamente da Guiana e dos Andes, eram consideradas subespécies desta.
Na parte oriental do Nordeste do Brasil (Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará), é conhecido por timbu ou cassaco. Nas regiões Norte e Sul brasileiras, é denominado popularmente mucura, e na Bahia é chamadosarigué, sariguê, saruê ou ainda sarigueia, enquanto que no Paraguai e Mato Grosso é conhecido como micurê.
A RAPOSA
A raposa é o carnívoro selvagem com maior distribuição e abundância do mundo. Tem um focinho esguio, rematado por umas orelhas longas e pontiagudas, e uma cauda espessa e vistosa com cerca de 50 cm de comprimento. A pelagem é castanho-avermelhada, e as patas estão dotadas de garras não retrácteis. O corpo e a cabeça apresentam um comprimento que pode variar entre 60 a 90 cm, e um peso entre 5 a 10 kg. As fêmeas são sensivelmente menores que os machos.
É um animal com uma actividade essencialmente crepuscular e uma dieta quase exclusivamente carnívora. Dela fazem parte pequenos mamíferos - coelhos, lebres, ouriços-cacheiros -, aves, peixes, insectos, e ocasionalmente frutos silvestres e cultivados. Os desperdícios humanos são também procurados em épocas de maior carência, sendo por isso comum aproximarem-se de lixeiras próximas de centros urbanos. Consome cerca de 500 g de alimento por dia. O que não caça e não come no próprio dia esconde para consumo superior. Chega a ter cerca de 20 esconderijos de comida, conseguindo lembrar-se de todos eles. Nas zonas rurais, por vezes assalta os galinheiros, tendo o hábito de matar em excesso, o que lhe vale uma má fama entre essas comunidades. Vive em grupos, formado por um macho adulto e várias fêmeas.
A época de acasalamento ocorre em Janeiro/Fevereiro e os nascimentos verificam-se na Primavera, tendo a gestação uma duração de cerca de dois meses. A ninhada - uma por ano - é geralmente composta por 4 a 5 crias. Utiliza tocas escavadas e protegidas pela vegetação, construídas por ela própria ou aproveitando as de texugos ou coelhos. Vive um máximo de 9 anos.
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