Seremos 7 bilhões de pessoas no mundo a partir desta segunda (31)
Até 2045, a estimativa é atingir 9 bilhões de humanos na Terra
por Marcela Puccia Braz Fonte: National Geographic Brasil Online
Índia Com as ruas lotadas de vendedores, pedestres e táxis, Ambassador, Kolkata (Calcutá) pulsa com cerca de 16 milhões de habitantes - e todos os dias chega mais gente vinda de vilarejos rurais. Em 1975, apenas três cidades do mundo tinham mais de 10 milhões de moradores. Hoje existem 21 dessas megacidades, a maioria nos países em desenvolvimento, onde as áreas urbanas absorvem parcela cada vez maior da população mundial.
Por um lado, o marco populacional indica melhora na expectativa de vida e significa que as pessoas têm adotado modo de viver mais saudável em relação às gerações anteriores. Ou seja, as pessoas estão vivendo mais e melhor. Mas, por outro lado, o número contrasta com os problemas estruturais que a Terra enfrenta. Lençóis freáticos cedem, solos erodem cada vez mais, geleiras derretem com o aquecimento global e os estoques de pesca estão prestes a se esgotar. Além disso, passam fome diariamente quase 1 bilhão de pessoas.
China e Índia são, atualmente, os países mais populosos do mundo. De acordo com as projeções da Divisão de População do Departamento de Economia e Assuntos Sociais das Nações Unidas, em 2025, a Índia terá superado, com 1,46 bilhão de pessoas, a China, com 1,39 bilhão. A partir deste ano, a nação chinesa teria declínio populacional para 1,3 bilhão em 2050. Já a Índia continuaria a crescer e atingiria, em 2060, 1,7 bilhão antes de começar a declinar.
Segundo o Relatório sobre a Situação da População Mundial 2011, da UNFPA, divulgado nesta quarta (26), pessoas com menos de 25 anos constituem 43% da população mundial. O documento aponta que “a solução para os problemas mais urgentes podem ser encontrados na juventude”.
A edição de janeiro deste ano da NATIONAL GEOGRAPHIC iniciou com a capa “Já somos 7 bilhões” uma série de reportagens publicadas ao longo do ano sobre as questões associadas ao crescimento demográfico. “Acabou a fartura”, publicada em junho, trata da iminente crise de alimentos no mundo. Já a edição especial de setembro revela estudo exclusivo sobre a mulher brasileira e como ela foi responsável pela redução da natalidade em um período de 50 anos.
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