TERÇAS ABENÇOADAS COM XANGAI- NO TEATRO GREGÓRIO DE MATOS-ANTIGA IGREJA DA BARROQUINHA. TERÇA FEIRA- 27 DE SETEMBRO DE 2011- INICIO ÀS 19:00. PELA CASTRO ALVES OU BARROQUINHA,É UM ESPETÁCULO CULTURAL.
NO TERÇA ABENÇOADA DO DIA 27 DE SETEMBRO DE 2011 O GRAND XANGAI RECEBERÁ COMO NOBRE CONVIDADO O MESTRE CAMPINAN .SOB A TUTELA DA COMPETENTE PRODUTORA RITA CAJAIBA
CAPINAN O GRANDE POETA E COMPOSITOR DA BAHIA DURANTE DOIS OU TRES ANOS FOI MEU COLEGA DE TURMA NA ESCOLA DE MEDICINA, NAQUELA ÉPOCA O PAIS PEGANDO FOGO SURGE O MESTRE COM SOY LOUCO POR TI AMERICA GRAVADO POR GILBERTO GIL. XANGAI PRESENTEARÁ O PUBLICO COM MAIS UM DOS FAZEDORES DE CULTURA DESTE PAÍS.
Iderval RegnaldoTenório
José Carlos Capinam
- José Carlos Capinam, mais conhecido como Capinam ou Capinan (Esplanada, 19 de dezembro de 1941) é um poeta e músico brasileiro. Nascido na cidade baiana de Esplanada, José Carlos Capinam é considerado um dos grandes letristas de sua geração, tendo participado ativamente do movimento tropicalista no fim da década de 60. Poeta desde a adolescência, mudou-se para Salvador aos 19 anos, onde iniciou o curso de Direito, na Universidade Federal da Bahia. Militante fervoroso do CPC da UNE, fez logo amizade com Caetano Veloso e Gilberto Gil, na época cursando, respectivamente, as faculdades de Filosofia e de Administração de Empresas. Com o golpe militar, em 1964, é forçado a deixar Salvador e vai morar em São Paulo, onde inicia os primeiros poemas de seu livro de estréia, “Inquisitórial”. Alguns anos depois, volta à capital baiana, desta vez para fazer Medicina, profissão que chega a exercer por algum tempo. Paralelamente, intensifica o seu trabalho como poeta e participa do primeiro disco de Gilberto Gil, em 1966, dividindo a parceria na faixa “Viramundo”. No mesmo ano, sua música “Canção para Maria”, defendida e composta em parceria com Paulinho da Viola, é um dos destaques do II Festival de Música da Record, obtendo a terceira colocação. Torna-se um dos mais assediados letristas da época e vence com Edu Lobo o Festival da Record de 1967, com a canção “Ponteio”. Volta a se aproximar de seus conterrâneos – compõe com Gil o clássico “Soy Loco por Ti, América”, e integra o histórico disco “Tropicália” (68), ao lado de Caetano, Gil, Mutantes, Gal Costa, Tom Zé, Rogério Duprat e Torquato Neto. Não diminui o seu ritmo como letrista e segue dividindo parcerias com grandes nomes da música, como Jards Macalé (em “Gotham City”, vaiadíssima no IV Festival Internacional da Canção de 1969), Fagner (em “Como se Fosse”) e Geraldo Azevedo (em “For All Para Todos”). Em 2000, compôs a ópera “Rei Brasil 500 Anos” ao lado de Fernando Cerqueira e Paulo Dourado, uma crítica as comemoração dos 500 anos de Descobrimento do Brasil, e dividiu parceria nos novos discos de Tom Zé (em “Perisséia”) e de Sueli Costa (em “Jardim”).
Um comentário:
Gostei do texto sobre Capinan. Já ouvi falar diversas vezes mas não conhecia o contexto onde ele amadureceu sua vida poética.
Abraços
Postar um comentário