segunda-feira, 21 de abril de 2025

0 Brasil a caminho do fracasso. O G8 e a Ásia 2042.

                           

                   0 Brasil a caminho do fracasso. O G8 e a Ásia 2040.

                                        18 de Março de 1998

                                     Iderval Reginaldo Tenório

                                                Médico

 

Com o mundo globalizado, cada nação tem o seu papel, enquanto mais importante nos setores cultura, tradição, educação, economia, produção, pesquisa e detentora de patentes, maior a sua força. Capital, patentes e  inteligência constituem a força de um povo.

Para demonstrar e configurar este cenário, foi criado o G8, oito nações que comandam o mundo (EUA, FRANÇA, INGLATERRA, JAPÃO, ITALIA, RÚSSIA, CANADÁ E ALEMANHA),  as demais são periféricas, salvo a China, Rússia, Índia e os tigres asiáticos que prometem destronar o G8 em 2042.

 O grupo G8 comanda o universo em todos os seus ângulos, o G8 é dono de 90% de todas as patentes,  70%  do capital do globo, 70% do PIB mundial e  de 95% de todas as pesquisas. São donas de 90% de todos os pontos turísticos que estão cabeça de todos os   seres humanos da terra.

Durante a  primeira fase deformação intelectual dos humanos, na infância, a Europa semeou nas suas cabeças estes pontos, para que no futuro nas  aflorações e frutificações  colham a produção turística. O ser humano só se conformando quando visita tudo aquilo que estudou na história no curso primário, médio e superior, e realiza os seus sonhos.

  Este método nada mais é do que uma lavagem cerebral imposta pelo G8 nos livros, cadernos, cinema, músicas, roupas, perfumes, modas, bibliotecas, teatro, culinária, fatos históricos, grandes marcas, grandes construções e monumentos, museus, instrumentos dos povos colonizados e tudo que possa atiçar a vontade do humano fazem  em prol do turismo do futuro. 

                                     Adendo: O QUE É O TURISMO.

O turismo é a realização dos sonhos que foram plantados no cérebro humano durante a sua vida e que ordena:  Quando melhorar de vida  irei conhece-los. A matéria prima do turismo não guarda relação com a natureza. Praias, florestas, rios, mares e a fauna existem em todo o mundo, apenas a fauna e a natureza     em  raríssimas exceções aparecem como sonho de consumo, exemplo, o continente africano e os grandes animais, os rios históricos, os vulcões e as grandes montanhas. 

O Turismo está agregado aos grandes museus, fachadas, grandes obras, culinárias, a cultura e tradições, mesmo porque muitas histórias das nações colonizadas estão depositadas nas nações do G8. Até a casa e o túmulo de uma grande estrela, funcionam como pontos turísticos geradores de riquezas. 

Tudo aquilo que pode gerar o turismo, foi estrategicamente, como um chip, implantado na mente dos seres humanos de todo o globo, minuciosamente estudado e com a intenção de que um dia todos queiram concretizar os seus sonhos, isto é TURÍSMO.

O G8 é dono de todas as marcas importantes e induz  aos países periféricos, que montem nos seus territórios e consumam. É dona de 80% do consumo de toda a energia do globo  e  mais de 50% do que ele come são produzidos nas terras dos periféricos como nos tempos das colônias, 70% de todo o lixo é produzido por este grupo.  


Exemplo:   
Uma criança americana ou europeia  de 1 ano de idade, já consumiu o correspondente ao consumo de um nordestino de 50 anos de idade e já produziu 50 vezes mais lixo do que este.


O grupo que não faz parte desta elite é chamado de nações  periféricas, este grupo  nada produz , quase que não possui patentes  e tudo que fabrica são considerado copias, uma vez que  não fabrica, apenas monta.  Monta carros, motores, telefones, computadores e quase tudo , 98% que consome vem do G8 ou são propriedades patenteadas pelo G8 (carros, remédios, perfumes, maquinas, manufaturas, modas, mídias, softwares, aparelhos médicos para todas as doenças do universo,).

 

RESUMINDO.

O G8 produz inteligências, é dona das patentes, do capital e das tradições, o grupo periférico nada produz, ainda está na idade do extrativismo, exporta commodities  que  são: minerais (ferro e etc) , alimentos como a soja, o café, as carnes, as frutas e outras relíquias. 

Observação, para produzir estes alimentos, importa defensivos agrícolas, adubos, técnicos, máquinas, medicamentos e todos os insumos necessários para a alta produção por hectare.

O G8 ao enviar para os países periféricos os seus produtos  acabados, modernos e que preenchem os sonhos dos seres humanos, recebe de volta milhares de dólares e incrementa mais ainda a sua supremacia, isto é, suga todas as riquezas dos demais 183, que são os periféricos.

O grupo dos periféricos ao enviar as suas commodities para os G8, envia as suas riquezas naturais in natura, matérias grossas, em estado bruto  e sem agregação de valores, recebe de volta migalhas.

  Basta   estes exemplos como parâmetros

1)O país envia uma tonelada de ferro bruto e de volta recebe uma tesoura de corte de cabelo, envia uma tonelada de nióbio e recebe de volta um telefone de última geração. 

2)Como na época do índios,  compra-se um povo por um espelho, um punhado de pólvora e um taco de picolé. Tudo que o periférico fabrica, tem que enviar um pedaço para o G8, é a tal da patente.

3)Quem manda no mundo é o G8, o outro grupo  é induzido a consumir. Como não produz riquezas industrializadas, consome o seu principal( exporta commodities), cria empregos no setor de serviços e é obrigado a ensinar o seu povo a consumir o que existe de mais moderno no mundo,  em contra partida  é  obrigado  pelo G8 a inibir os setores de produção industrial e de  inteligência.

 

Escutem:  

Daqui a 20 anos a Ásia, sob a tutela da China, avançará e ameaçará estes grandes impérios, hoje sob a tutela do americanos. Na historiografia dos impérios, na geopolítica e na economia, depois de cem anos de domínio começam a perder as forças e aos poucos vão entregando a outro grupo. 

 

1776 quem mandava era a China, 1880 a Inglaterra, 1914 os EUA e em 2042   a CHINA, quem viver verá. 

 

Criam-se dois grupos:

O grupo dos comandantes, os industrializados  e o grupo dos comandados, os extrativistas.

Para sair deste quadro, é preciso em paralelo implantar um sistema de pesquisa, de valorização do seus cientistas e pensadores, investir maciçamente na educação dos seus jovens e apoiar os pequenos inventores brasileiros, o país não é só futebol e corpo, o país é cérebro

 .
Salvador 18 de Março de 1998

Iderval Reginaldo Tenório
                                                                                                                       

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domingo, 20 de abril de 2025

NATANAEL VIEIRA DOS SANTOS- UM CEARENSE DE FIBRA.




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Barragem do açude do Cedro. – Foto de Açude Cedro, Quixadá - Tripadvisor



O AÇUDE DE ORÓS NA CIDADE DO CEDRO.

               NATANAEL VIEIRA DOS SANTOS- UM CEARENSE  DE FIBRA.

                      Publicou em São Paulo mais um trabalho, o livro:

                                    Entre Cicatrizes e Conquistas

Scortecci Editora 

                                     Todo o Cedro deveria apoiar

Nos meados dos anos 50, na zona rural da cidade de Cedro,  Estado do Ceará, no centro do polígono das secas, da esturricada caatinga,  nascia o menino Natanael Vieira dos Santos, muito comemorado pelos pais, parentes e amigos.

A profecia de todos é que seria um homem de fibra e um dos orgulho da família, veio ao mundo para tocar a sofrida vida de lavrador, mais um a contribuir e defender o pão de cada naquelas plagas, debaixo do sol causticante. 

O menino crescia e observava a dura vida do seu clã. Por falta  de escola na zona rural, por conta própria entendeu de aprender a ler, escrever e contar. Logo na primeira fase da vida, era visto pelos familiares que não seria adepto do cabo da enxada, nem da cria de galinhas, guinés, perus, porcos e cabras; a cabeça da criança já viajava pelo mundo das letras, tanto que aprendeu as quatros operações matemática, a leitura e a escrever aos 6 anos de idade, por conta própria, era um autodidata. 

Aos 11anos   foi morar na zona urbana do município de Cedro, sedimentando a sua alfabetização. O primeiro ato foi quebrar o freio do preconceito educacional e emplacar um dispositivo de aprendizado justo, seguro, eficaz, democrático e i de inclusão cultural.

Tal qual o Fernão Capelo Gaivota, do escritor americano Richard Bach, não se conformava com o aprendizado primário, corriqueiro, limitado, amarrado e sem perspectivas do pequeno município, migrou aos 15 anos de idade para um centro mais evoluído, a cidade de Juazeiro do Norte-Ceará, a terra do Padre Cicero Romão Batista.

Nesta cidade morava o seu avô, um homem sério, simples que morava na Rua da União, Bairro do Socorro, possuía uma pequena bodega(mercearia) na rua da Conceição esquina com a Rua Santa Cecília, era chamado Seu Zé da Bodega, um homem de bem, exemplar e admirado por todos do bairro do Socorro e do Salgadinho. 

Neste bairro encontram-se a Igreja do Perpetuo do Socorro, a Sede do tiro de Guerra, o Clube Treze, o Grupo Escolar Padre Cícero, a principal praça religiosa da cidade e o cemitério onde encontram-se sepultados os grandes homens da cidade, inclusive o Padre Cicero Romão Batista, para onde convergem todos os romeiros no feriado de finado, 02 de novembro para chorar a morte  o Santo do Nordeste.

Neste período  matriculou-se no Ginásio Municipal Antônio Xavier de Oliveira e foi nesta escola que tive como colega de turma, no curso noturno.

Aluno dedicado, pontual, perguntador e interativo, coisa rara naquelas épocas. Era dono de uma carteira da primeira  linha e da fileira  do meio, ficava frente a frente com os professores. Todos os docentes ministravam as suas aulas olhando para o aluno Natanael Vieira dos Santos, o mais atento e aceso da turma, o indagador dos professores. Este seu comportamento transformou  o Ginásio Municipal numa das escola mais respeitadas da região Sul do Ceará, o Cariri cearense, mesmo porque  ali lecionavam muitos mestres  do primeiro time de educadores  da cidade, os melhores em cada matéria.

Ao termino das aulas, descíamos  dialogando sobre as coisas do mundo, as suas demandas, a diversidade, os problemas e  como solucioná-los. O Natanael Vieira dos Santos sempre apresentava  o caminho para cada situação, o menino sabia de tudo. 

Parávamos na Praça do Cinquentenário, defronte a igreja do Socorro, íamos até a casa da senhora Irene, filha  e herdeira de dona Laura, a  da maior doceira do Cariri, e lá saboreávamos o melhor bolo de batata doce  do mundo.  

A dona Irene era tão especial par nós, como nós éramos para ela, o respeito era tão visível que ela só cortava o saboroso e concorrido bolo quando chegava a dupla Iderval de dona Tonha  e Natanael de seu Zé. 

A Irene possuía um galo branco de quase um metro, crista vermelho sangue, olhar aceso e atento, bico longo e afiado, pernas e pescoço longos, esporões salientes e amolados, era o dono da casa e selecionava os frequentadores do café da quituteira. Muitos ao botar os pés no batente da porta, olhavam com atenção a atitude do galo branco. Os grandes olhos amarelados com o centro preto e o mexer das pernas acusavam a aprovação, ao serem desaprovados  muitos corriam com o galo atrás e só paravam 20 a 30 metros de distância, poucos cães possuem a destreza desta ave guardiã. Os slogan era: "CUIDADO COM O GALO DA IRENE"

Terminado um grande diálogo,  não escolar, com todos os presentes ao recinto da quituteira   sob a tutela do Natanael Vieira dos Santos, o mesmo descia  três casas e chegava à casa do seu avô, SEU ZÉ DA BODEGA, eu dava meia volta, pegava a rua da Conceição e descia na rua Praça do Cinquentenário, hoje Rua Maria Gonçalves, em homenagem a mãe de Seu Manoel Balbino, um dos menestréis do Juazeiro do Norte e adentrava a casa 55. Estudava os assuntos das aulas do dia, isto é da noite, armava a rede no corredor e dormia até o sol entrar pelas frestas das janelas, era a hora do café e de comprar os pães com o dinheiro dado pelo meu irmão João Reginaldo Tenório, hoje mais um Santo no céu.

Brasil tricampeão do mundo, Juazeiro do Norte campeão do intermunicipal do Ceará e o Icasa Eneacampeão Municipal de Futebol, o Fernão Capelo Gaivota  do Cedro entendeu de voar mais alto e numa madrugada de céu estrelado de 1975 entrou num ônibus e depois de dois dias e 14 horas  de viagem, aos solavancos,  desembarcou na nova rodoviária de São Paulo, Terminal Rodoviário Governador Carvalho Pinto (Tietê), hoje considerada a velha Rodoviária. 

Em São Paulo depois de lutas, quedas, solavancos, foco, destreza e muito trabalho, em vez de aboletar-se  num ônibus como cobrador ou motorista, vendedor de rifas ou vendedor de guloseimas, caixas de farmácias, padarias ou  supermercados, o Natanael Vieira dos Santos, com nome e sobrenomes, cumpriu a sua missão. Enveredou pelos labirintos dos conhecimentos, diplomou-se em direito, contabilidade e outras áreas nas renomadas Escolas Paulistas, atuou com com dignidade, ética e afinco assessorando diversas empresas brasileiras até a aposentadoria. Hoje circula com respeito e admiração no campo das letras como assessor, palestrante, escritor e orientador, com o seu intelecto tem feito muito por este sofrido Brasil, mora em São Paulo, porém não arreda os pés do seu Ceará. 

Dr. Natanael Vieira dos Santos, um cearense de valor. Homem oriundo da Caatinga do Cedro, conhecedor da lida com a lavoura até os 11 anos de idade, conhecedor da religiosidade de Juazeiro do Norte, a metrópole do Cariri,  A CAPITAL DA FÉ, absorvedor dos ensinamentos da nata do professorado do Sul do Ceará e do suprassumo da intelectualidade paulista. É um homem de valor. Conseguiu constituir uma bela  família nas terras da garoa, do progresso, da indústria e da cultura brasileira, o país de São Paulo. 

Mestre, todos nós, principalmente a família, temos orgulho de falar em voz alta: NATANAEL VIEIRA DOS SANTOS,  UM CIDADÃO EXEMPLAR.

Salvador, 20 de abril de 2025

Iderval Reginaldo Tenório


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