Transição do Império Americano para o Chinês.
As guerras ao redor do mundo têm ocupado a
pauta dos modais de comunicação, deliberadamente nos Televisivos e da
Internet, os dois que englobam todos os habitantes da terra,
como a China e os EUA englobam todas as nações.
Os líderes sabem que a televisão
e a internet são os detentores de notícias para o
mundo, e que as mídias trabalham para os gigantes da economia, os detentores
de patentes e os grandes impérios do mundo cibernético, uma vez que,
informação é poder.
Vive-se o apagar das luzes do Império da
OTAN, sob a tutela dos EUA e a anuência da Europa.
Presencia-se
o fim do patriarcado americano, que comandava a céu de brigadeiro as
riquezas naturais do solo, subsolo, mares, céus e a geopolítica global.
O fênomeno "A QUEDA DE UM
IMPÉRIO" ocorre quando um povo dominante e coeso começa a se dividir
em grupos e facções de pensamentos diferentes, isto é, quando um processo
de polarização interna invade apaixonadamente o âmago de um povo, levando-o a não
enxergar a realidade da vida enquanto o candidato ao novo império marcha
coeso, em silêncio e em pleno preparo para ocupar a hegemonia mundial.
A turbulência das últimas décadas até a atualidade corresponde ao período gestacional do próximo Império, o Asiático,
germinado na Ásia sob a tutela da China e dos seus parceiros, a Índia na econômia e a Rússia no
arsenal bélico.
Enquanto
o império em decadência briga entre si e com todos, o ascendente
marcha com seu povo unido e coeso com as nações coligadas, um dissipa e
outro concentra as suas energias. Não é
diferente dos casamentos por paixão, que por desentendimentos fúteis caem em
desentendimentos e se desmoronoram.
AS GUERRAS.
O mundo é um bicho de duas cabeças e em eterno conflito. Penderá para a cabeça que abrigar o
império da vez, didaticamente proclamado de dominante. Foi
assim com o Império Chinês que dominou até o final do século XVIII e foi
perdendo as forças até cair para o Império Inglês, o mais sanguinário
de todos os impérios, sedimentado na Guerra do Ópio no século XIX.
Este império foi perdendo espaço para o Império americano até cair
no final do século XIX. O Império americano tomou corpo, domina até os
dias atuais e é
tão agressivo e sanguinário como o do Reino Unido.
"As
chamadas Guerras do Ópio foram conflitos
travados entre o Reino Unido e o Império Chinês nas décadas de 1840 a
1856. O motivo principal foi o comércio do ópio, uma droga derivada da
flor de papoula, com efeitos analgésico, hipnótico e
narcótico, cultivado
na Ásia, notadamente na Índia, dominada pela Inglaterra. Este produto foi largamente consumido na Europa, Ásia e nas
Américas durante o século XIX."
Independentimente do império dominante,
e sob a sua tutela "TUDO PELO PODER",
foi criada uma Ciência, a geopolítica, para forjar um arcabouço de domínio de
povos sobre povos, e dividir o mundo em Dominantes e Dominados.
Dominantes
são os que possuem capital, tecnologias e patentes; e as registram num
Cartório do imaginário humano, o que lhes dão o
direito de amordaçar os demais. Dominados, aqueles que possuem terras e
riquezas naturais no solo, subsolo, nas águas e nos céus. São meros
fornecedores de commodities e grandes consumidores, não possuem
tecnologias
próprias e nem patentes. São classificados de países periféricos!
Os dominantes, além das suas qualificações e
sagacidades, nomeiam noutros continentes representantes fiéis para defender os
seus interesses a ferro, fogo e sangue, camuflados de povos independentes.
Os EUA tem fora do seu território e
fronteiras, a Europa, como a principal aliada, e no Oriente Médio, Israel, uma desenvolvida nação em tecnologias,
ciências e materiais bélicos. Fazendo parte deste grupo, porém mais
pacatos, Japão, Ucrânia e os tigres asíaticos: Coréia do
Sul, Cingapura, Hong Kong e Taiwan, fortes na econômia, educação e
tecnológias.
Do lado Chinês, além da Rússia e da Índia, conta com Irã, Síria, Arábia Saudita, Cuba,
Coreia do Norte, Venezuela, Líbia, Argélia, Kuwait, Turquia e outros do Golfo Pérsico, todos como forcecedores de commodeties e soldados de prontidão.
As evidências apontam que a guerra não é da
Rússia contra a Ucrânia, nem de Israel contra o Hamas, Hezbollah,
Líbano, Irã e outros agregados. A guerra é entre a OTAN sob a
tutela americana, contra a Ásia, sob a tutela camuflada da China, apoiada
pela Índia e Rússia, os demais são temperos ou adereços.
As guerras perpassam pela
transição de um império centenário, contudo bem armado e assessorado,
contra um império que já venceu a adolescência, a fase de adulto jovem e
entrou na fase adulta para decidir. O que aponta para uma rearrumação da
geopolítica no globo terrestre.
Cada lado tem os seus cães ferozes para
atuar, são obedientes aos seus donos e fiéis aos
adestradores. Rússia na Ásia, Israel nos Estados Unidos da América. Estes
guardiões raciocinam e podem virar-se contra os seus
mentores. Para contê-los fiéis, fornecem munição de bucho e
munição bélica, assim os mantêm vivos e de prontidão.
A Ásia tem terras, riquezas naturais, tradição,
história, gente, armas, economia, tecnologias, patentes, aliados
sanguinários, coragem, vontade e vingança, enquanto a OTAN o
conturbado império americano, a sarcopênica Europa e aliados Oriente
Médio.
A mídia, obrigatoriamente,
esconde estes fatos, segue o império vigente, EUA
na cabeça e os principais tentáculos na Europa e em Israel.
Na Ásia, a cabeça encontra-se na China,
os tentáculos principais na Rússia e Índia, outros no
Oriente Médio(Golfo Pérsico) e até na América do Sul e na América
Caribenha.
No Brasil e nas nações dominadas, quem manda e desmanda ainda é o Tio Sam e as velhas colonizadoras, hoje com
osteoporose e sarcopenia, porém com boa memória, experiência e
conhecimentos.
Vem aí um novo Império, quem viver verá.
Iderval Reginaldo Tenório
As pessoas que escutaram e não gostaram dessa melodia não sabem de fato o que é cultura de outros povos.
YouTube · Terceiro1986 · 29 de ago. de 2012