terça-feira, 22 de outubro de 2024

O BRICS E O NOVO IMPÉRIO


 

 

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No ano de 2006 nascia o BRICS,   a mais potente força para sedimentar o Império  chinês,  um gigante que ruge, como um leão, amedrontando o império americano e as sua leoas.

O BRICS é  a união  de países que atuam politicamente como adversários   das nações do ocidente: EUA e Europa,  porém mantendo o relacionamento comecial, o fulcro de todos os viventes do mundo.

As nações constituídas não possuem inimigos no tocante ao dinheiro,  atuam indiferentes aos regimes políticos: Democracia  ou  Ditadura ? O que importa são os  mestres universais:  O deus dinheiro e o maquiavélico poder. Neste bloco a voz  da ONU é roca, estridente, inaudível ou  entrou em caducidade.

80%  das nações  do BRICS são ditaduras e estão  na Ásia(China, Rússia e Índia) e as demais no  GOLFO PÉRSICO, os  membros da OPEP e  OPEP +( os exportadores de petróleo).

De todos do grupo, apenas duas são  democráticas :África do Sul, na África e Brasil, na América do Sul.  Pleiteiam ingressar outras ditaduras  do GOLFO e três das Américas: Cuba, Venezuela e Nicarágua. 

No momento o  Brasil caminha a passos largos para um governo  híbrido, entrou no bloco exportador  de petróleo, OPEP+, apoia as ditaduras do BRICS,  as da    Venezuela, Cuba e  Nicarágua, com este perfil  não deixa de ser um filhote ou estagiário a diradura.  A sua bússola aponta mais para a China do que para as nações  da OTAN, encontra-se em franco desvio de rota.

O BRICS  nada mais é  do que o protótipo do novo império, o chinês. China, Índia e Rússia são os  cabeças,  as   ditaduras milenares que  brevemente assumirão a geopolítica mundial. 

 Não existe democracia no BRICS,  inclusive o dólar não tem o  peso que tem  no G20 e nem no G8, paulatinamente a moeda chinesa está preenchendo esta vacância forçada pela economia  global, enquanto o  madarim encontra-se  em  pleno agigantamento.

A China investe   em todos os continentes e em todos os segmentos da economia. Com o apoio da Rússia e  Índia investe em todas as  nações em  infraestrutura e na indústria, uma vez que não abre mão do seu poder de penetração e de  pulverização.

O peculiar  é  que, ao instalar uma indústria  de peso fora do seu território,  impositivamente, os industriarios são  chineses  em mais de 60% e  obedecem as leis trabalhistas do novo império. Os cargos de baixos salários e descartáveis  são ocupados por autóctones de pouca instrução  e  magros  nos direitos  sociais.

A goela da nação, que alberga estes investimentos, tem que ser ampla e subserviente, a boca perde a  língua, as vistas ficam opacas, os ouvidos    vedados e as pernas congeladas. 

É  o novo Império chegando ao mundo em passos lentos, porém  cristalinamente visíveis.

Iderval Reginaldo Tenório 

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YouTube · A melhor música instrumental · 21 de abr. de 2016

 

sexta-feira, 18 de outubro de 2024

Transição do Império Americano para o Chinês.

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Império Chinês: o que foi e suas características

Transição do Império Americano para o Chinês.

As guerras  ao redor do mundo têm ocupado a pauta dos modais de comunicação, deliberadamente nos  Televisivos e da Internet, os dois  que englobam todos os habitantes da terra, como  a China e  os EUA englobam todas as nações.

Os líderes  sabem  que  a televisão e a internet  são os detentores    de notícias para o mundo, e que as mídias trabalham para os gigantes da economia, os detentores  de  patentes e os grandes impérios do mundo cibernético, uma vez  que, informação é poder.

Vive-se o apagar das luzes  do Império da OTAN, sob a tutela dos EUA e a anuência  da Europa. 

Presencia-se o fim  do patriarcado americano, que comandava a céu de brigadeiro as riquezas naturais do solo, subsolo, mares,  céus e a geopolítica global.  

O fênomeno  "A QUEDA DE UM IMPÉRIO" ocorre quando um povo dominante e coeso começa a se dividir em grupos e  facções de pensamentos diferentes, isto é, quando  um processo de polarização interna invade apaixonadamente o âmago de um povo, levando-o a não enxergar a realidade da vida enquanto o candidato ao novo império marcha coeso, em silêncio e em pleno preparo para ocupar a hegemonia mundial. 

A turbulência das últimas décadas até a atualidade  corresponde ao período gestacional do próximo Império, o Asiático, germinado na Ásia sob a tutela da China e dos seus   parceiros,   a Índia na econômia e a  Rússia no arsenal  bélico. 

Enquanto o império em decadência  briga entre si e com todos, o ascendente  marcha com seu povo unido e coeso com as nações coligadas, um dissipa e outro concentra  as suas energias. Não é diferente dos casamentos por paixão, que por desentendimentos fúteis  caem  em desentendimentos e se desmoronoram.

 

                                      AS GUERRAS.

O mundo é um bicho de duas cabeças e   em eterno conflito. Penderá para a cabeça que abrigar o império  da vez, didaticamente proclamado de  dominante. Foi assim com o Império Chinês  que dominou até o final do século XVIII e foi perdendo as forças até cair para o Império  Inglês, o mais sanguinário de  todos os impérios, sedimentado na Guerra do Ópio no século XIX.  Este império  foi perdendo espaço  para o Império  americano até cair   no final do século XIX.  O Império americano tomou corpo, domina até os dias atuais e  é  tão agressivo e sanguinário  como  o do Reino Unido.

"As chamadas Guerras do Ópio foram conflitos travados entre o Reino Unido e o Império Chinês nas décadas de 1840 a 1856. O motivo principal foi o comércio do ópio, uma droga derivada da flor de papoula, com efeitos analgésico, hipnótico e narcótico, cultivado na Ásia, notadamente na Índia, dominada pela Inglaterra. Este produto foi  largamente consumido na Europa, Ásia  e nas Américas durante o século XIX."

Independentimente do império  dominante,   e sob a sua tutela  "TUDO PELO PODER",   foi criada uma Ciência, a geopolítica, para forjar um arcabouço de domínio de povos sobre povos, e dividir o mundo em Dominantes e Dominados.

Dominantes são os que possuem capital, tecnologias e patentes; e as registram num Cartório do imaginário humano, o que lhes dão o direito de amordaçar os demais.  Dominados, aqueles que possuem terras e riquezas naturais no solo, subsolo, nas águas e nos céus.  São meros  fornecedores  de commodities e grandes consumidores, não possuem tecnologias próprias e nem patentes. São classificados  de países  periféricos!

Os dominantes, além das suas qualificações e sagacidades, nomeiam noutros continentes representantes fiéis para defender os seus interesses a ferro, fogo e sangue, camuflados de povos independentes.

Os EUA tem fora do seu território e fronteiras, a  Europa, como a principal aliada,  e no Oriente Médio,  Israel, uma  desenvolvida nação  em tecnologias, ciências e materiais bélicos. Fazendo parte deste grupo, porém mais pacatos,  Japão, Ucrânia e os tigres asíaticos: Coréia do Sul, Cingapura, Hong Kong e Taiwan,   fortes na econômia, educação e tecnológias.

Do lado Chinês, além da Rússia e da Índia, conta com  Irã, Síria,  Arábia Saudita, Cuba, Coreia do Norte, Venezuela, Líbia, Argélia,  Kuwait, Turquia e outros do Golfo Pérsico, todos  como    forcecedores de commodeties e soldados de prontidão.

As evidências apontam que a guerra  não é da Rússia contra a Ucrânia, nem de Israel contra o Hamas, Hezbollah,  Líbano, Irã    e outros agregados. A guerra é entre a OTAN sob a tutela americana,  contra a Ásia, sob a tutela camuflada da China, apoiada pela  Índia  e  Rússia, os demais são temperos ou adereços.   

As guerras  perpassam pela   transição de um império  centenário, contudo bem armado e assessorado, contra um império que já venceu a adolescência, a fase de adulto jovem e  entrou na fase  adulta para decidir. O que aponta para uma rearrumação da geopolítica no globo terrestre.

Cada lado tem os seus cães ferozes  para atuar, são obedientes aos seus  donos e fiéis aos   adestradores.  Rússia na Ásia, Israel nos Estados Unidos da América. Estes guardiões   raciocinam e podem virar-se  contra os seus mentores. Para contê-los   fiéis, fornecem munição de bucho e munição bélica, assim os  mantêm vivos e de prontidão.

A Ásia tem terras, riquezas naturais, tradição, história,  gente, armas, economia, tecnologias, patentes, aliados sanguinários, coragem, vontade e vingança, enquanto a OTAN o conturbado império  americano, a sarcopênica Europa  e aliados Oriente Médio.

A mídia,  obrigatoriamente,  esconde  estes fatos,  segue  o império vigente, EUA na cabeça e os principais  tentáculos  na Europa e em Israel.

Na Ásia, a cabeça  encontra-se na China, os  tentáculos principais na Rússia e   Índia,  outros no Oriente Médio(Golfo Pérsico) e até na América do Sul e na  América Caribenha.

No Brasil e nas nações  dominadas, quem manda  e desmanda ainda é o Tio Sam e as velhas colonizadoras, hoje   com osteoporose  e sarcopenia, porém com boa memória, experiência  e conhecimentos.

Vem aí um novo Império, quem viver verá.

Iderval Reginaldo Tenório 

Música Clássica Chinesa II

As pessoas que escutaram e não gostaram dessa melodia não sabem de fato o que é cultura de outros povos.
YouTube · Terceiro1986 · 29 de ago. de 2012

 

 

A resposta de ISRAEL ao HAMAS.As memórias ditarão o futuro.

                                               Israel, Hamas, Palestina: entenda a guerra no Oriente Médio - Folha PE

                                              Passa de 8.000 o número de mortos na guerra entre Israel e Hamas

Israel, Hamas, Palestina: entenda a guerra no Oriente Médio - GAZ -  Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

Depoimento da invasão de Gaza por um médico - A Verdade

As memórias ditarão o futuro.

A resposta desproporcional  de ISRAEL ao HAMAS, na  Faixa de Gaza,  alimentará o ódio, a raiva e  a vingança   por muitos  anos. 

As memórias ditarão o futuro.

A neurociência mostra que um ser humano é forjado na primeira infância, fase  na qual   alimenta o  cérebro para o futuro, começa  no nascimento e vai até aos 08 anos de idade, o clímax acontece dos 02 aos 05 anos. 

Reforça que  o cérebro  armazena até o final da vida  as memórias    olfativas,  visuais,   auditivas,  tácteis e   EMOCIONAIS, isto é, todos   os episódios vividos, sofridos e saboreados durante a infância, a   adolescência e nos três primeiros anos da fase adulta. 

Depois dos 14 anos de idade, o jovem passa a processar  as suas memórias e  no início da  maturidade cerebral, aos  25 de anos de idade, passa a tomar as decisões  na vida.

Afirma que   a família para o ser humano até os 08 anos, é uma  bolha de proteção e a sua maior  riqueza. Sem ela, muitos não conseguem sobreviver, inclusive os animais não humanos.         Aqueles que escaparem das agruras sofridas, sendo a mais importante a destruição do elo familiar, jamais perderão estas memórias e  poderão, na fase adulta, ressuscitar as mazelas do passado e   aplicar a propriedade da vingança. 

Sem esta catarse, poderão explodir emocionalmente de ódio, raiva  e rancor, o que  a ciência  chama de traumas da infância. Serão  humanos rancorosos, raivosos e  com o espírito vingativo.  Com estas propriedades impregnadas na memória, poderão, como já explando, ressuscitá-las e materializá-las contra os seus  algozes, tantos os titulçares como   os seus apoiadores ao redor do mundo.

As guerras acontecem, periodicamente, nas mesmas regiões, devido as memórias armazenadas, notadamente a destruição da família e do lar.

As sementes do ódio, plantadas numa guerra  germinarão nas próximas gerações e os frutos  colhidos serão eivados   de vinganças, geralmente  amargos, rançosos e deletérios à sociedade.

Na infância as crianças se amam, quem modifica este comportamento são  os ensinamentos  implantados  pelos adultos e  podem danificar a mente destes neófitos humanos. 

Após o conflito, notadamente deste da atualidade, os diversos  tipos de ódios, raivas  e vinganças serão multiplicadas  e   os ataques em todos os recantos do mundo  serão incontroláveis. Mesquitas, embaixadas, meios de transportes de massa, aeroportos e aviões, portos e navios, estadios, clubes, fábricas, quarteis e sedes de governos, casas de shows e grandes aglomerações terão que ter vigilância maior, uma vez que os inocentes serão os pagadores dos atos coordenados pelos líderes de ambos os lados. 

O mundo pede Paz, porém as grandes nações querem guerra. Neste conflito já se desenha a aproximação de líderes e de civis de   nações desenvolvidas com a  Palestina, temendo no futuro, ataques por parte dos grupos ensopados de ódio e espalhados em todo o globo terrestre   prontos e dispostos ao revide, fundamentados no  Velho Testamento  para  vingar as mortes dos seus entes queridos e a destruição da sua nação.

Eles seguem O Código de Hamurabi, a  Lei do Talião, que pune o criminoso de forma semelhante ao crime cometido,  olho por olho, dente por dente.

Nas próximas  décadas, o mundo será um caldeirão em fervura, e os inocentes pagarão pelos atos de Israel e do HAMAS.   As atrocidades desta guerra serão um marco para toda a humanidade. A Xenofobia será  mais frequente.

A  mídia ocidental, forçada pelas nações desenvolvidas,  está chamando o Exército de Israel de “AS FORÇAS   DA DEFESA”,   quando na verdade deveria ser chamado  as forças da vingança, dos  ataques coletivos, da eliminação de  crianças, idosos, mulheres e dos vulneráveis. A história não perdoará estas máculas praticadas por ambos os lados.

A China e a Rússia  estão de olhos focados  no oriente e no mundo, enquanto a Europa e os EUA lutam para manter a hegemonia mundial. O mundo não  dormirá em paz por muitas  décadas, é o que  se desenha para o futuro.

China, Índia  e Rússia apoiadas pelo o Iêmen, Iraque, Arábia Saudita, Egito, Síria, Irã, Afeganistão, Líbano, Cisjordânia, Emirados  Árabes,Turquia, Kuwait, Jordânia, Omã e Paquistão estão se distanciando da   Europa, dos EUA e de  Israel, estão formando uma base forte no globo. Estão forjando o imperialismo  chinês.

Esta estratégica asiática faz parte do alicerce para o próximo império e profilaxia para os  futuros ataques terroristas. Funcionará como uma potente vacina contra o terror nos seus territórios. O comando da geopolítica mundial está de mudança.

As crianças do hoje, serão os adultos do amanhã. São as memórias da infância que forjarão o homem do futuro.

Os líderes  negligenciam propositalmente em proteção à indústria e o poderio de material bélico, fazem vista grossa e alimentam a desunião entre as nações.

Os grandes continuam escravizando e triturando os pequenos. Mandam às favas a Democracia global, a Diplomacia, a   senescente   ONU e o moribundo Direitos Humanos.  Cada um faz o que quer, é o ressurgimento da torres de Babel, é o mundo em anarquia.

A Vingança e o ódio produzem vingança e ódio. Como os animais não humanos  a proteger os seus redutos, os homems praticam as mesmas propriedades. A única diferença é que utilizam o raciocínio ao extremo, ao ponto de perder o senso de agressão .

Quantas crianças guardarão estes fatos na memória? Quais serão as respostas ao compeltarem 25 anos de idade? 

Guerras alimentam guerras. Hamas, Hezbollah e outros grupos vingarão tudo que está armazenado na memória.                              

 

                                          Iderval Reginaldo Tenório

 

CASA GRANDE E SENZALA: livro completo comentado capítulo por capítulo.