sexta-feira, 18 de outubro de 2024

Transição do Império Americano para o Chinês.

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Império Chinês: o que foi e suas características

Transição do Império Americano para o Chinês.

As guerras  ao redor do mundo têm ocupado a pauta dos modais de comunicação, deliberadamente nos  Televisivos e da Internet, os dois  que englobam todos os habitantes da terra, como  a China e  os EUA englobam todas as nações.

Os líderes  sabem  que  a televisão e a internet  são os detentores    de notícias para o mundo, e que as mídias trabalham para os gigantes da economia, os detentores  de  patentes e os grandes impérios do mundo cibernético, uma vez  que, informação é poder.

Vive-se o apagar das luzes  do Império da OTAN, sob a tutela dos EUA e a anuência  da Europa. 

Presencia-se o fim  do patriarcado americano, que comandava a céu de brigadeiro as riquezas naturais do solo, subsolo, mares,  céus e a geopolítica global.  

O fênomeno  "A QUEDA DE UM IMPÉRIO" ocorre quando um povo dominante e coeso começa a se dividir em grupos e  facções de pensamentos diferentes, isto é, quando  um processo de polarização interna invade apaixonadamente o âmago de um povo, levando-o a não enxergar a realidade da vida enquanto o candidato ao novo império marcha coeso, em silêncio e em pleno preparo para ocupar a hegemonia mundial. 

A turbulência das últimas décadas até a atualidade  corresponde ao período gestacional do próximo Império, o Asiático, germinado na Ásia sob a tutela da China e dos seus   parceiros,   a Índia na econômia e a  Rússia no arsenal  bélico. 

Enquanto o império em decadência  briga entre si e com todos, o ascendente  marcha com seu povo unido e coeso com as nações coligadas, um dissipa e outro concentra  as suas energias. Não é diferente dos casamentos por paixão, que por desentendimentos fúteis  caem  em desentendimentos e se desmoronoram.

 

                                      AS GUERRAS.

O mundo é um bicho de duas cabeças e   em eterno conflito. Penderá para a cabeça que abrigar o império  da vez, didaticamente proclamado de  dominante. Foi assim com o Império Chinês  que dominou até o final do século XVIII e foi perdendo as forças até cair para o Império  Inglês, o mais sanguinário de  todos os impérios, sedimentado na Guerra do Ópio no século XIX.  Este império  foi perdendo espaço  para o Império  americano até cair   no final do século XIX.  O Império americano tomou corpo, domina até os dias atuais e  é  tão agressivo e sanguinário  como  o do Reino Unido.

"As chamadas Guerras do Ópio foram conflitos travados entre o Reino Unido e o Império Chinês nas décadas de 1840 a 1856. O motivo principal foi o comércio do ópio, uma droga derivada da flor de papoula, com efeitos analgésico, hipnótico e narcótico, cultivado na Ásia, notadamente na Índia, dominada pela Inglaterra. Este produto foi  largamente consumido na Europa, Ásia  e nas Américas durante o século XIX."

Independentimente do império  dominante,   e sob a sua tutela  "TUDO PELO PODER",   foi criada uma Ciência, a geopolítica, para forjar um arcabouço de domínio de povos sobre povos, e dividir o mundo em Dominantes e Dominados.

Dominantes são os que possuem capital, tecnologias e patentes; e as registram num Cartório do imaginário humano, o que lhes dão o direito de amordaçar os demais.  Dominados, aqueles que possuem terras e riquezas naturais no solo, subsolo, nas águas e nos céus.  São meros  fornecedores  de commodities e grandes consumidores, não possuem tecnologias próprias e nem patentes. São classificados  de países  periféricos!

Os dominantes, além das suas qualificações e sagacidades, nomeiam noutros continentes representantes fiéis para defender os seus interesses a ferro, fogo e sangue, camuflados de povos independentes.

Os EUA tem fora do seu território e fronteiras, a  Europa, como a principal aliada,  e no Oriente Médio,  Israel, uma  desenvolvida nação  em tecnologias, ciências e materiais bélicos. Fazendo parte deste grupo, porém mais pacatos,  Japão, Ucrânia e os tigres asíaticos: Coréia do Sul, Cingapura, Hong Kong e Taiwan,   fortes na econômia, educação e tecnológias.

Do lado Chinês, além da Rússia e da Índia, conta com  Irã, Síria,  Arábia Saudita, Cuba, Coreia do Norte, Venezuela, Líbia, Argélia,  Kuwait, Turquia e outros do Golfo Pérsico, todos  como    forcecedores de commodeties e soldados de prontidão.

As evidências apontam que a guerra  não é da Rússia contra a Ucrânia, nem de Israel contra o Hamas, Hezbollah,  Líbano, Irã    e outros agregados. A guerra é entre a OTAN sob a tutela americana,  contra a Ásia, sob a tutela camuflada da China, apoiada pela  Índia  e  Rússia, os demais são temperos ou adereços.   

As guerras  perpassam pela   transição de um império  centenário, contudo bem armado e assessorado, contra um império que já venceu a adolescência, a fase de adulto jovem e  entrou na fase  adulta para decidir. O que aponta para uma rearrumação da geopolítica no globo terrestre.

Cada lado tem os seus cães ferozes  para atuar, são obedientes aos seus  donos e fiéis aos   adestradores.  Rússia na Ásia, Israel nos Estados Unidos da América. Estes guardiões   raciocinam e podem virar-se  contra os seus mentores. Para contê-los   fiéis, fornecem munição de bucho e munição bélica, assim os  mantêm vivos e de prontidão.

A Ásia tem terras, riquezas naturais, tradição, história,  gente, armas, economia, tecnologias, patentes, aliados sanguinários, coragem, vontade e vingança, enquanto a OTAN o conturbado império  americano, a sarcopênica Europa  e aliados Oriente Médio.

A mídia,  obrigatoriamente,  esconde  estes fatos,  segue  o império vigente, EUA na cabeça e os principais  tentáculos  na Europa e em Israel.

Na Ásia, a cabeça  encontra-se na China, os  tentáculos principais na Rússia e   Índia,  outros no Oriente Médio(Golfo Pérsico) e até na América do Sul e na  América Caribenha.

No Brasil e nas nações  dominadas, quem manda  e desmanda ainda é o Tio Sam e as velhas colonizadoras, hoje   com osteoporose  e sarcopenia, porém com boa memória, experiência  e conhecimentos.

Vem aí um novo Império, quem viver verá.

Iderval Reginaldo Tenório 

Música Clássica Chinesa II

As pessoas que escutaram e não gostaram dessa melodia não sabem de fato o que é cultura de outros povos.
YouTube · Terceiro1986 · 29 de ago. de 2012

 

 

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