sábado, 21 de outubro de 2023

Homem gosta mais de sexo que a mulher, vagina não precisa de lubrificante

 

Por Em The New York Times

Isso se deve à variabilidade na educação sexual, nas escolas e até nas faculdades de medicina, ou ao fato de que muitos adultos acham difícil falar sobre sexo com a pessoa que os vê nus regularmente. Seja qual for o motivo, a desinformação sobre sexualidade e desejo é comum.

“Existem tantos mitos por aí”, afirma Laurie Mintz, professora emérita de psicologia da Universidade da Flórida que se concentra na sexualidade humana. E, acrescentou ela, podem “causar muitos danos”.

Então, a seção Well procurou um grupo de terapeutas sexuais e pesquisadores e pediu-lhes que compartilhassem um mito que desejavam que desaparecesse.

Listado abaixo está o que eles disseram, os 8 mitos sexuais:

Mito 1: 

Todo mundo está fazendo mais sexo do que você

— Estranhamente, esse mito persiste ao longo da vida — enfatiza Debby Herbenick, diretora do Centro de Promoção da Saúde Sexual da Escola de Saúde Pública da Universidade de Indiana e autora de “Sim, seu filho: o que os pais precisam saber sobre os adolescentes de hoje e Sexo".

Muitos adolescentes pensam que “todo mundo está fazendo isso”, destacou Debby, o que os leva a mergulhar no sexo para o qual simplesmente não estão preparados. Esse mito também pode fazer com que as pessoas mais velhas em relacionamentos de longo prazo se sintam péssimas — como se fossem as únicas em um chamado período de seca, quando podem simplesmente estar experimentando o fluxo e refluxo natural do desejo.

— É bastante comum descobrir que cerca de uma em cada três pessoas não teve relações sexuais no ano anterior — afirma Debby, se referindo a vários inquéritos representativos a nível nacional. Ela também aponta pesquisas nas quais trabalhou, mostrando que a atividade sexual diminuiu nos últimos anos por razões que não são totalmente compreendidas (os investigadores levantaram a hipótese de que o declínio tem a ver com fatores como o aumento do sexting e da pornografia online, bem como a diminuição do consumo de álcool entre os jovens).

— Isso pode ajudar a normalizar esses períodos de pouco ou nenhum parceiro sexual. Dito isto, para quem procura alguma longevidade na vida sexual do parceiro, é importante pensar no sexo de uma forma holística — explica a diretora. Acrescentando ainda que isso significa cuidar de sua saúde física e mental, "e conversar sobre seus sentimentos com seu parceiro para manter um senso de intimidade e conexão".

Mito 2:

 Sexo significa penetração

Os terapeutas sexuais muitas vezes lamentam que as pessoas sejam apanhadas em certos “roteiros sexuais” ou na ideia de que o sexo deve acontecer de uma maneira particular – normalmente, um pouco de preliminares que levam à relação sexual.

Mas “precisamos ir além da definição de sexo por um único comportamento”, lembra Ian Kerner, terapeuta sexual e autor de “She Comes First”. Ele observou que este tipo de pensamento estreito contribuiu para a lacuna de prazer de longa data entre homens e mulheres em encontros heterossexuais. Por exemplo, um estudo descobriu que 75% dos homens heterossexuais disseram ter orgasmo sempre que tiveram relações sexuais no último mês, em comparação com 33% das mulheres heterossexuais.

Uma pesquisa descobriu que 18% das mulheres tiveram orgasmo apenas com a penetração, enquanto 37% disseram que também precisavam de estimulação do clitóris para ter orgasmo durante a relação sexual. Em vez de correr para a relação sexual, o foco deveria estar na “exterior”, pontua Kerner, que é um termo genérico para qualquer atividade sexual que não envolva penetração:

— Se você olhar para a maioria dos filmes convencionais, a imagem é de mulheres tendo orgasmos rápidos e fabulosos com a penetração, e as preliminares são apenas o caminho para esse evento principal. Isso é, na verdade, cientificamente, muito prejudicial e falso.

Ao pesquisar milhares de mulheres para seu livro “Becoming Cliterate”, Laurie descobriu que a porcentagem de mulheres que disseram ter orgasmo apenas com a penetração era de 4% ou menos.

Igualar sexo com penetração também deixa de fora as pessoas que fazem sexo de outras maneiras. Por exemplo, Joe Kort, um terapeuta sexual, cunhou o termo “lados” para descrever homens gays que não fazem sexo anal. Lexx Brown-James, terapeuta sexual, disse que essa visão também ignora as pessoas com certas deficiências, bem como aquelas que simplesmente não gostam de penetração. Muitas pessoas encontram maior satisfação sexual em coisas como sexo oral ou “mesmo apenas contato corporal”, destaca a professora.

Mito 3: 

As vaginas não deveriam precisar de lubrificante extra

As mulheres na pós-menopausa às vezes descrevem a dor que sentem durante o sexo com penetração como uma sensação de “lixa” ou “facas”. “Mas embora a secura vaginal afecte mais as mulheres mais velhas, pode acontecer em qualquer momento da vida", lembra Debby, o que tem implicações na vida sexual das mulheres.

Estima-se que 17% das mulheres entre 18 e 50 anos relatam secura vaginal durante o sexo, enquanto mais de 50% a experimentam após a menopausa. Ela observou que também é mais comum durante a amamentação ou durante a perimenopausa, e que certos medicamentos, incluindo algumas formas de controle de natalidade, podem diminuir a lubrificação.

— Como costumo dizer aos meus alunos, as vaginas não são florestas tropicais — afirmou Debby, observando que a sua investigação descobriu que a maioria das mulheres americanas já usou um lubrificante em algum momento:

— Podemos nos sentir excitados ou apaixonados e ainda assim não lubrificar da maneira que queremos.

Mito 4:

 É normal que o sexo doa

Embora o lubrificante possa ajudar algumas mulheres a sentir mais prazer durante o sexo, é importante lembrar que o sexo não deve doer. Estima-se que 75% das mulheres experimentam sexo doloroso em algum momento das suas vidas, o que pode ter muitas causas profundas: problemas ginecológicos, alterações hormonais, tratamento de câncer, trauma – a lista continua.

Shemeka Thorpe, pesquisadora e educadora de sexualidade especializada no bem-estar sexual de mulheres negras, alerta que muitas mulheres acreditam que a dor durante ou após o sexo é um sinal de bom sexo.

— Sabemos muitas vezes que as pessoas que acabam tendo algum tipo de distúrbio de dor sexual mais tarde na vida, na verdade, tiveram dor sexual durante a primeira relação sexual e continuaram a sentir dor sexual ou dor na vulva. Eles não perceberam que isso era um problema — conta a pesquisadora.

Os homens também podem sentir dor durante a relação sexual . Os especialistas enfatizam que é importante que qualquer pessoa que sinta dor durante o sexo consulte um médico.

Mito 5: 

Os homens sempre querem mais sexo do que as mulheres

— A discrepância de desejo é o problema número 1 com o qual lido em minha prática, e de forma alguma o parceiro com maior desejo é sempre do sexo masculino. Mas por causa desse mito, os homens muitas vezes sentem vergonha de sua falta de desejo e uma pressão para sempre iniciar — afirma Debby.

A diretora observou também que este mito está relacionado ao pensamento de que as mulheres não se masturbam, o que, segundo ela, as impede de explorar plenamente sua sexualidade.

Mas embora existam dados que sugerem que os homens se masturbam com mais frequência do que as mulheres, não é verdade que as mulheres não queiram sexo, ou que os homens sempre o façam, destaca o terapeuta Brown-James. Por exemplo, um estudo recente descobriu que o desejo das mulheres tende a flutuar mais ao longo da vida, mas que homens e mulheres experimentam flutuações de desejo muito semelhantes ao longo da semana.

Mito 6:

 O desejo deve acontecer instantaneamente

Os terapeutas sexuais e pesquisadores geralmente acreditam que existem dois tipos de desejo: o espontâneo, ou a sensação de querer sexo do nada, e o responsivo, que surge em resposta a estímulos, como o toque.

As pessoas tendem a pensar que o desejo espontâneo – que é o que muitos amantes experimentam no início dos relacionamentos – é de alguma forma melhor.

Mas Lori Brotto, psicóloga e autora de “Better Sex Through Mindfulness” (na tradução literal para o português: Sexo é melhor através da atenção plena), diz que muito do trabalho que ela faz é normalizar o desejo responsivo, especialmente entre as mulheres e aquelas que têm relacionamentos de longo prazo.

Ela os ajuda a compreender que é possível fazer sexo sem desejo espontâneo, desde que haja vontade e consentimento. Lori compara isso a ir à academia quando você não está com vontade:

— Suas endorfinas começam a fluir, você se sente muito bem e depois fica grato por ter ido depois.

Mito 7:

 Sexo planejado é chato

Lori também discorda da ideia de que “sexo planejado é sexo ruim”, porque o torna “clínico, seco e chato”.

Essa visão é “muito prejudicial”, segundo a psicóloga. E isso faz com que muitas pessoas tratem o sexo como uma reflexão tardia, "fazendo-o apenas tarde da noite, quando estão exaustos ou distraídos, se é que encontram tempo para isso", exemplifica.

Quando os pacientes se irritam com o conselho da prática de agendar sexo, ela pergunta: Existem muitas outras atividades em sua vida que você ama ou que são importantes para você e que você nunca planejou ou colocou no calendário? A resposta, segundo ela, geralmente é não.

O sexo programado também pode se prestar ao desejo responsivo, destaca Lori, dando “tempo para a excitação esquentar”.

Mito 8: 

Seu pênis não acumula

Os homens estão sob certa pressão quando se trata da aparência ou funcionamento de seus pênis, afirma Kerner. De acordo com terapeuta sexual, os homens mais jovens acreditam que não deveriam ter disfunção erétil, enquanto os homens mais velhos recebem a mensagem de que a ejaculação precoce é algo que eles superam com a idade e a experiência.

Os dados contam uma história diferente. Embora a disfunção erétil – que é definida como uma incapacidade consistente de alcançar ou manter uma ereção, e não apenas problemas ocasionais de ereção – tenda a aumentar com a idade, ela também afeta cerca de 8% dos homens na faixa dos 20 anos e 11% daqueles na faixa dos 20 aos 30 anos. E 20% dos homens com idades entre 18 e 59 anos relatam ter ejaculação precoce.

— Não temos uma pequena pílula azul para fazer desaparecer a ejaculação precoce, por isso não estamos tendo a mesma conversa cultural que temos com a disfunção erétil. Ficamos apenas com os mitos de que caras com ejaculação precoce são ruins na cama ou sexualmente egoístas — explica o terapeuta.

Da mesma forma, estudos mostram que muitos homens – gays e heterossexuais – se preocupam com o fato de os seus pênis não estarem à altura, embora muitos parceiros digam que não preferem um pênis especialmente grande.

— Sexo em parceria é complexo. Envolve tocar, sintonizar, conectar, comunicar — orienta Kerner.

quinta-feira, 19 de outubro de 2023

A DERROCADA DA MEDICINA BRASILEIRA

                                                 ESCOLAS DE MEDICINA - Coleção de MEDSTILLO (@lojadejalecos)

 Faculdade de Medicina da Bahia da Universidade Federal da Bahia –  Wikipédia, a enciclopédia livre

A DERROCADA DA MEDICINA BRASILEIRA  

    
O cenário político e econômico vaticina   dias dificeis  para  os Esculápios brasileiros . 

Muitos foram, são e serão os eventos que os levarão  à  bancarrota.

1-A abertura indiscriminada de Escolas Privadas  desprovidas de  hospitais  que alberguem os seus acadêmicos, entidades criadas sem   estudos básicos, sem olhar para  a  proporcionalidade populacional,  professores  e a real necessidade.

2)A  chegada de milhares de médicos de toda a america do sul e latina, muitos sem o revalida.  

3) O abandono  das Escolas públicas, notadamente as Federais e   a desvalorização dos professores, dos assistentes e dos mestres. 

4)O sucateamento dos Hospitais Escolas e  o  fechamento de milhares de leitos SUS nos 5700 municípios brasileiros, inclusive fechando hospitais com menos de 50 leitos. 

5) A  entrega da medicina aos políticos e  aos grandes grupos privados, transformando-a em manobra eleitoreira e de enriquecimento   às custas dos enganados  pais, que pagam fortunas para educar um filho. 

6) A medicina Suplementar atuando como intermediária  entre o profissional e o  paciente, ambos sem força e sem  palavra.
 
7) O fechamento dos consultórios humanos e sendo substituídos  por  Empresas Médicas que têm a medicina literalmente como  comércio.
 
8) A  invasão  do  ato médico por outros profissionais em quase todas as especialidades. 
 
9) Os baixos salários, levando o médico a labutar cotidianamente  em vários empregos, inclusive  sendo uma das formas de óbitos de profissionais jovens, notadamente por acidentes automobilísticos nas estradas da morte de município em município  a  defender o pão. 

Este modos trouxeram diversos malefícios.

 1) Os médicos perderam a prioridade nos cargos diretivos   tanto Municipais, Estaduais e Federais. 
 
2) Os Secretários de Saúde e o Ministro não precisam ser médicos, e quando médicos de formação, transformam-se em executivos tecnocratas   e políticos descompromissados com a medicina, focam o voto e o poder.  A intenção é uma cadeira parlamentar ou uma grande assessoria governamental. 
 
3) O afastamento dos cargos administrativos nas unidades hospitalares, no programa da família(PSF)( UPAS)(POLICLINICAS NO INTERTIOR) e nos demais serviços pertinentes à medicina .
 
Hoje  os médicos estão em segundo plano, forças contrárias aos interesses   dos médicos e da medicina  incutem na cabeça dos médicos  que o sistema  conselhal é obsoleto,  inerte e prejudicial à classe, é  apenas  um órgão punitivo.  Os médicos acreditam e passam a não    participar da sua mais importante instituição.
 
Caberia uma reflexão mais apurada e todos os médicos arregaçassem as mangas e partissem para ocupar  espaços nas suas entidades e na sua autarquia. 
 
Conselhos fracos categoria fraca. Na vacância dos Conselhos serão os leigos os seus julgadores. O prestígio de uma classe profissional  está ligado ao poder político(voto), econômico(poder aquisitivo), social(ações) e no  domínio dos conhecimentos .  
 
O médico e a  medicina humana estão em franca decadência.  A informática e a engenharia da imagem dominam nos médios e nos grandes centros(IA). Para um bom  atendimento, basta entrar numa máquina. O raciocínio na propedêutica encontra-se em desuso,  isto está empurrando a medicina para ser uma ciência exata, primeiro as máquinas  e por derradeiro a clínica, que era soberana. 
 
Não menosprezando a tecnologia, que é  importante e indispensável,  a fisiologia, fisiopatologia e a semiologia não deveriam ser nocauteadas pela IA,     levando-as literalmente ao solo.  Sobram máquinas sofisticadas  e faltam médicos médico.

A soberania da clínica, o toque  do médico, a semiologia aplicada, as cãs dos esculápios, a benevolência,  a beneficência e a generosidade da ética ficaram para trás.

Politicamente,  os médicos e a medicina, há muito que perderam os seus  postos, estão muitas frágeis . 

No setor financeiro, a medicina virou mercadoria e os médicos profissionais baratos, é mais um produto  no mercado. Muitas Prefeituras contratam médicos, geralmente jovens e do  sexo feminino, não proporcionam   segurança trabalhista e não honram suas dívidas, notadamente  na mudança dos titulares do executivo.  
 
Na medicina suplementar quem dita os valores são os contratantes e não os contratados. Hoje   é comum   grandes serviços diagnósticos, hospitais e cooperartivas serem os intermediários entre os  planos de saúde e os  médicos, que além de abocanharem uma boa fatia dos  seus proventos, muitos não honram o acertado, ficando os médicos  soltos sem saber para onde apelar e têm até medo de entrar na justiça em busca dos  seus direito, geralmente ações caras, demoradas e com incertezas. Estes profissionais, qualificados às custas de anos e anos de estudos,  ficam em desespero, ligam-se aos terceirizados,  voam em busca   de mais uma aventura, sentem-se vulneráveis  e caem  em  mais uma armadilha.  
 
O relacionamento dos médicos  com a sociedade é comercial, segue o código do consumidor com todas as suas  mazelas.  Enquanto os médicos  utilizam-se da ética, do  conhecimento, da compaixão e respeitam a autonomia do paciente,  os outros são partidários da  pecúnia .

Consumindo os   suspiros sociais da Medicina, os poderes (Municipal, Estadual, Federal e Judiciário) retiram vagarosa e continuamente as últimas gotas de sangue da velha medicina com taxas,  tributos, ditames  e impostos exorbitantes.

O Liberal autônomo,  devido a intermediação do sistema médico suplementar,  os grandes grupos empresariais da saúde, a pejotização e a terceirização do Sistema  Público   encontra-se  sem força, fraco e subserviente. 

A medicina e o médico caíram na vala comum, é  uma contenda entre a Medicina, a pecúnia e o poder,  na qual um dos lados tem como arma a ética, e esta   é mansa, educada, paciente, benevolente, caridosa, responsável  e respeitadora, enquanto os outros  têm a força, a truculência, a  política e a saga da enganação.  Devido a desinformação da população,  vencem os lados da pecúnia.
 
Apesar deste quadro, é a medicina um dos sonhos dos jovens e de todas as  famílias do país, fruto da lisura e da importância da profissão. 
 
A medicina é a mais sagrada das ciências, ela entra na vida de cada um dos cidadãos que vão em busca  da cura,  do remediar ou do  paliar os seus sofrimentos.
 
                                    O novo sempre vem.
 
Salvador 18 de Outubro de 2022

Iderval  Reginaldo Tenório

quarta-feira, 18 de outubro de 2023

O Mundo em anarquia geral, a desobediência é Universal. A ONU não tem voz.

 

 

De novo, Conselho de Segurança da ONU adia reunião sobre conflito 

Aos médicos e a todos os humanos, de ambos os lados, que estão sendo elimandos nesta guerra e que jamais terminará, uma vez que cada embate encerrado é pré-requisito para embates futuros, apenas hibernam por alguns anos ou décadas, só será encerrada quando os humanos entenderem que ninguém é dono do mundo. 

O mundo é de todos os seres vivos  que habitam a terra, das  inanimadas montanhas, dos fenômenos naturais, das misteriosas florestas, dos  poderosos oceanos e de todos os fatores que acontecem na terra, como cavernas, aquíferos, rios a céu aberto e os subterrâneos. O mundo é do mundo, o mundo é de todos. 

A Guerra não é apenas de Israel contra o grupo TERRORISTA HAMAS, a guerra é também da  Ásia contra a OTAN.

Esta  guerra trará insegurança a todas as nações do mundo, será o estupim para o pipocar do terrorismo, notadamente para as maiores nações. 

Ásia leia-se Rússia e China. OTAN  EUA e Europa.

                                                 Vem chumbo grosso por aí.

       É a rearrumação geopolítica idealizada pelo  próximo Império(2040 A 2100). 

 

 O Mundo em Anarquia  Geral

                                      O  mundo é de todos. 

Os interesses geopolíticos e financeiros  fazem as grandes nações virarem as costas para os direitos humanos e para a manutenção da da paz mundial, ninguém obedece as resoluções da ONU.

O silêncio das igrejas evangélicas, católicas e ortodoxas, a indiferença do Papa,  dos demais dirigentes das Igrejas diante das mortes em Israel e  na Faixa de Gaza,  onde estão sendo ceifadas milhares de vidas, é  de envergonhar a humanidade.

A anulação das ações  da  CRUZ VERMELHA e da  UNICEF, hoje sem voz, sem força e impotentes, que gritam, estribucham, rasgam as gargantas, quebram as cordas vocais e os ouvidos dos comandantes do mundo não escutam.

A mídia comandada pelos poderosos massacram a mente da população em todo o mundo, induzindo que é correto a matança indiscriminada  dos habitantes da Faixa de Gaza em busca e à caça   dos  componentes do grupo TERRORISTA HAMAS, legítmos  inimigos de Israel e ao mesmo tempo algozes do seu próprio povo,  seres humanos  carentes de tudo, sem cidadania  e sem liberdade, e que são renovados de geração  em geração.  Morrem  os velhos, as grávidas, os doentes, as crianças e os animais domésticos.  São eliminados a fauna e a flora  como um todo,  são destruídos   o patrimônio arquitetônico milenar, os equipamentos médicos, religiosos e de socorro humanitário.

Tiram da boca do povo a água, os alimentos e as medicações, anulam os direitos assistenciais  e o  de ir e vir,  proíbem as vestimentas, derrubam as suas casas, tomam os seus terrenos e dilaceram as famílias.

Guerra é guerra, este é o argumento. Os crimes bilaterais estão alimentando para o futuro outras guerras, uma vez que, as crianças de hoje, com 5 anos de idade, de ambos os lados, estão colocando na mente todos estes episódios sanguinários e   daqui a 20 anos, quando  estiverem com 25 anos de idade, estas mortes bilaterais jamais sairão em defesa da PAZ, funcionarão como pré-requisitos para novas  GUERRAS, é o que diz  a  neurociência. 


Quem alimenta a próxima  guerra, daqui  a  duas décadas, são os episódios vividos por estas crianças. As mágoas por mortes de irmãos, tios, pais, avós e compatriotas  são os  combustíveis que alimentam o ódio e a vingança, uma vez que o HAMAS, O HEZBOLLAH e os demais grupos terroristas jamais acabarão, pois são  IDEIAS que se perpetuam de geração  em geração. 

O que existe na cabeça dos líderes mundiais, da mídia e dos estudiosos dos comportamentos humanso, o que estão fazendo? Será que estão imbuídos da Paz ou em busca do poder e do deus Dinheiro?

O mundo é de todos os seres vivos  que habitam a terra, das  inanimadas montanhas, dos fenômenos naturais, das misteriosas florestas, dos  poderosos oceanos e de todos os fatores que acontecem na terra, como cavernas, aquíferos, rios a céu aberto e os subterrâneos. 

O  mundo é de todos.  

A Guerra não é apenas de Israel contra o grupo  TERRORISTA HAMAS, a guerra é também da Ásia contra a OTAN.

Ásia leia-se Rússia e China. OTAN  EUA e Europa.

                                                 Vem chumbo grosso por aí.

       É a rearrumação geopolítica idealizada pelo  próximo Império(2040 A 2100)

Iderval Reginaldo Tenório

terça-feira, 17 de outubro de 2023

A Evolução da Medicina ao Longo dos Anos

 

Evolução da Medicina: saiba como ela aconteceu ao longo dos anos!


Quem está se preparando para prestar o vestibular de Medicina, com certeza tem muitas curiosidades sobre a área, já que se trata de uma profissão que teve origem desde os tempos primórdios. A evolução da Medicina está relacionada à própria trajetória humana, em busca de cura e bem-estar.

Contribuíram para o desenvolvimento da profissão diversos filósofos, físicos e outros pesquisadores da antiguidade e, ao longo do tempo, as técnicas foram se modernizando, até chegarmos ao modelo praticado hoje por médicos de diversas especialidades.

Quer saber como se deu a evolução da Medicina ao longo dos anos? Então continue a leitura!

Como e quando surgiu a Medicina no mundo?

Se você vai fazer Medicina, saiba que essa ciência surgiu nas civilizações primitivas, ainda com poucas fundamentações teóricas, quando o homem passou a buscar formas de curar enfermidades físicas. Naquela época, os sistemas de diagnóstico e cura eram baseados na magia e na religião. Nesse sentido, alguns povos antigos merecem destaque. Acompanhe!

Babilônios

Os sacerdotes exerciam o papel de curadores na Babilônia, tratando especialmente transtornos mentais, considerados possessão por espíritos, e tratados através de rituais religiosos. Mas engana-se quem pensa que essas atividades foram em vão. Esses curandeiros desempenharam para a Medicina um grande papel, já que fizeram o detalhamento de várias doenças, e descobriram dezenas de princípios médicos.

Egípcios

O contato da natureza trazido pela África e a influência da Medicina egípcia foi impulsionada pelo misticismo do Oriente, que fez com que Imhotep, o primeiro médico conhecido pelo nome, destacasse a cura de diversas doenças a cerca de 2.850 anos antes de Cristo.

Imhotep foi um dos médicos mais relevantes da História, e sua contribuição se baseou principalmente em tratamentos cirúrgicos de ferimentos, o que fez com que os curandeiros da época abandonassem um pouco a cura por meio da religião.

Hindus

No extremo Oriente, a Medicina se baseava na luta entre as forças de restauração (Vishnu) e destruição (Shiva). Nessa época, a Medicina não era dissociada dos rituais de encantamento, já que o povo hindu também acreditava na possessão por demônios. Esse povo foi o responsável pela descoberta de muitos efeitos relacionados à idade, doença e morte.

Hebreus

Os hebreus acreditavam que as enfermidades, assim como a saúde, era de vontade e responsabilidade de um único Deus. Dessa forma, os médicos da região de Israel tinham como principal função fazer a supervisão das regras de higiene social. A evolução da Medicina nessa época se deu devido à dissecação de animais sacrificados.

Evolução da Medicina

Para efeitos de marco histórico, a Medicina foi atribuída ao grego Hipócrates, que se dedicou a estudar os sintomas de doenças e a evolução delas em outros pacientes, com o objetivo de ter bases teóricas para investigar as doenças relacionadas a problemas físicos na Grécia Antiga.

Hipócrates ficou conhecido como o maior crítico da Medicina Moderna, pois contestava as correntes filosóficas, que tinham como base uma hipótese: apenas os deuses eram determinantes para todas as causas das doenças.

Assim, devido a seu empenho em catalogar e estudar as enfermidades, as áreas da Medicina vem se tornando uma atividade dos homens e não dos deuses.

Contudo, foi na civilização egípcia, momento anterior ao de Hipócrates, que a Medicina teve outros grandes avanços, graças à possibilidade da mumificação de faraós.

Essa técnica de preservação dos corpos tornou possível que importantes avanços na pesquisa do corpo humano fossem conhecidas, e estudos realizados com mais afinco, tendo como finalidade desvendar o funcionamento da anatomia humana.

Quinhentos anos depois de Hipócrates, ainda na Antiguidade, outro filósofo que contribui para a evolução da Medicina e seu desenvolvimento, foi o grego Galeno. Ele residia na cidade de Roma e também defendia o estudo e a observação do meio ambiente e a relação entre os seres humanos, como forma para identificar as causas das enfermidades relacionadas a problemas físicos.

Galeno foi autor de mais de 400 livros, sendo 70 títulos dedicados à Medicina, e também responsável por criar parâmetros de pesquisas que foram utilizadas nos anos seguintes.

Depois dos estudos de Galeno, as pesquisas e filosofias acerca da medicina ficaram estagnadas por um longo período. Esse fato também tem relação com a atuação da Igreja Católica, que condenou por muitos anos os estudos relacionados à evolução da Medicina e da sociedade como um todo.

Ainda na Idade Média, por exemplo, a cura para diversas enfermidades era realizada através da sangria. Esse método consta da colocação de sanguessugas em cima da pele para que elas possam fazer a “limpeza” das impurezas.

Entre os séculos 5 e 15, durante a Idade Média, na Europa, foram desenvolvidos os primeiros medicamentos para o tratamento de algumas doenças.

A manipulação de um anestésico foi uma importante descoberta, feita de uma mistura de suco de alho, ópio, cicuta, vinagre e vinho, que era ministrado para o paciente, a fim de prepará-lo para os procedimentos cirúrgicos. Caso a mistura não fosse ministrada na dose certa de cada ingrediente, a receita poderia ser também perigosa, pois poderia levar o paciente a óbito.

Nessa época, somente em caso de risco de morte eram indicadas as cirurgias, já que não eram procedimentos considerados seguros, devido à falta de conhecimento, infraestrutura, e até a inexistência de uma higiene adequada. A situação era tão precária que barbeiros faziam as cirurgias com os mesmos utensílios que utilizavam durante o trabalho.

Nesse cenário, a evolução da Medicina só foi reiniciada a partir do Renascimento Cultural. Esse movimento proporcionou uma mudança na corrente de pensamento da época, e introduziu uma ampla valorização pela busca do conhecimento. Foi em meados do século 16 que os testes de laboratório tiveram início, e foram realizados de maneira mais profunda, com avanços de grande relevância para a fisiologia e também anatomia.

Já no século 17, William Harvey marcou a evolução da Medicina com a descoberta do sistema circulatório do sangue. O fato foi extremamente relevante, porque alterou os conceitos de anatomia, e trouxe outras ciências de apoio à Medicina, como a Farmácia e a Biologia.

No século 19, os avanços na Medicina ficaram ainda maiores a partir da invenção do microscópio acromático. Com ele, foi possível fazer a identificação das bactérias como causadoras de alguns tipos de doenças.

Com o passar dos anos, as ciências médicas estão se consolidando como fundamentais para o cotidiano dos seres humanos. Ela se dividiu em variados departamentos de atuação e encontrou novas maneiras para tentar elevar o bem-estar e a qualidade de vida das pessoas.

A evolução da Medicina no mundo ficou ainda mais nítida no século 20, com o desenvolvimento e as mudanças proporcionadas pelo avanço tecnológico, que proporcionaram a criação de equipamentos para o diagnóstico de enfermidades, como veremos ao longo desta leitura.


Como se deu a evolução da Medicina no Brasil e no mundo?

A partir do século 20, a Medicina entra em uma nova era, principalmente devido à estrutura do que foi denominado de clínicas médicas. Essa estrutura de clínicas, como a conhecemos até hoje, surgiu com Hipócrates, idealizador da anamnese como etapa inicial do exame médico dos pacientes.

 “É necessário começar pelas coisas mais importantes e aquelas mais facilmente reconhecíveis. É necessário estudar tudo aquilo que se pode ver, sentir e ouvir”, determinou o grego.

Nessa época, a verificação médica já incluía inspeção do corpo, palpação e ausculta. Mas, a medição da temperatura, por exemplo, era realizada tocando as mãos sobre o peito do paciente. Dessa maneira, uma estrutura parecida com as clínicas de Hipócrates surgiu somente a partir do século 17.

Já no século 18, o médico austríaco Leopold Auenbrugger introduziu o exame físico enriquecido pela introdução da percussão do tórax. Leopold pesquisou e criou suas observações com estudos de cadáveres, e deram origem a comprovações publicadas em um livro em seu país de origem.

A verdade é que o estudo, inicialmente, não despertou muito interesse, no entanto, depois de ser traduzida para o francês, foi incorporado ao exame clínico. Esse foi o grande avanço estrutural das clínicas médicas, mas ocorreu apenas no século 19.

Nessa fase, com invenções como o bisturi e o estetoscópio, a atuação dos médicos começou a ganhar contornos cada vez mais baseados em argumentações teóricas, o que possibilitava uma maior precisão nos diagnósticos.

O próprio estetoscópio é a representação da evolução da Medicina ao longo dos anos, ganhando vários modelos até o formato biauricular e flexível que é utilizado nos dias de hoje. O termômetro de mercúrio e o aparelho de medir pressão arterial foram incorporadas pelos médicos no século 19, sendo esse um importante marco em relação ao século anterior.

Assim, a evolução dos aparelhos técnicos relacionados à Medicina, veio a proporcionar diagnósticos mais acertados a partir do século 20. Isso porque, contando com a ajuda de melhores equipamentos, os médicos passaram a contar com recursos que facilitariam os diagnósticos por meio da identificação de padrões e sintomas que não podiam ser vistos antes, o que foi fundamental para a evolução da Medicina e da própria ciência.

Ainda no século 20, a Medicina fez a incorporação de tecnologias importantes para a inovação na área, em especial no que diz respeito aos diagnósticos. Dessa forma, a eficiência da precisão da identificação de doenças, fez com que surgissem diversas novas maneiras de se chegar aos diagnósticos, o que fez com que a atuação dos médicos fosse mais eficaz e também mais dinâmica.

Assim, tanto no Brasil quanto no mundo, a evolução da Medicina se deu com a chegada de equipamentos para facilitar o diagnóstico, aumentando a qualidade de vida das pessoas e a longevidade da população.

Quais são os avanços da Medicina científica moderna?

Como vimos no tópico anterior, no século 20, a identificação das doenças deixou de ser uma sentença para se tornar algo ligado à prevenção de doenças, antecipando importantes tratamentos, até mesmo antes da manifestação das enfermidades.

O fato se deve aos avanços tecnológicos, que tornaram a Medicina mais moderna no século 20. Mas o trabalho da evolução da Medicina começou bem antes. Acompanhe como se deu os avanços a seguir!

Equipamentos para diagnóstico

As universidades de todo o mundo, ao final do século 15, aumentaram os investimentos na área médica, o que potencializou o estudo de ciências como a Física, Química e Biologia.

Assim, partindo de novos conhecimentos científicos, foi possível desenvolver outras maneiras para aproveitar os estudos científicos e suas descobertas, assim como as tecnologias para o aperfeiçoamento da Medicina.

Raio-X é pioneiro na tecnologia relacionada à Medicina

A invenção do aparelho de raio-X foi um dos marcos históricos da Medicina, e aconteceu no final do século 19, mais precisamente em 1895, sendo o físico alemão, Wilhelm Conrad Roentgen, um dos grandes responsáveis pela descoberta.

Roentgen publicou o artigo “Sobre uma nova espécie de raios”, no qual fez o compartilhamento de seus experimentos utilizando a radiação ionizante, e com isso obteve imagens internas do corpo humano.

O autor e cientista, em 22 de dezembro daquele ano, contou com a ajuda da esposa para fazer a primeira radiografia. Para isso, posicionou a mão esquerda de sua esposa sobre o chassi que havia construído, tirando naquele dia a primeira radiografia.

Ele revelou o filme após 15 minutos e obteve as imagens registradas dos ossos e partes moles da mão da mulher. Para consagrar a sua descoberta, em 1901, Roentgen recebeu o Prêmio Nobel de Física pela invenção que mudaria os rumos da Medicina, em especial, para os tratamentos ortopédicos.

A grande contribuição dessa descoberta foi que os médicos puderam deixar de examinar estruturas anatômicas sem precisar fazer procedimentos invasivos no paciente.

Eletrocardiograma

O estudo do coração sempre foi um desafio para os cientistas da área da saúde, e foi no início do século 20, que cientistas passaram a desenvolver novas formas para o estudo e registro do funcionamento do músculo cardíaco. Partindo de estudos iniciais, Willem Einthoven deu início a uma máquina de eletrocardiograma.

Einthoven, que era estudante na Universidade de Medicina da Holanda, criou o galvanômetro de corda. Essa tecnologia possibilitou fazer o registro de tensões cardíacas seguindo fielmente os batimentos cardíacos. Em 1924, Einthoven foi agraciado com o prêmio Nobel de Fisiologia e Medicina, como reconhecimento pelas suas contribuições na área de cardiologia.

Tomógrafo

Em 1972, temos mais um grande avanço na evolução da Medicina, com a criação do tomógrafo. Constituído por um tubo que gira ao redor do paciente, o aparelho de tomografia foi projetado para capturar várias radiografias de uma mesma parte do corpo. Para isso, permite que variados ângulos sejam visualizados, variando a identificação de pequenas lesões.

A descoberta e invenção do tomógrafo é atribuída ao sul-africano Allan Cormack e ao britânico Godfrey Newbold Hounsfield, que ganharam um Prêmio Nobel de Fisiologia.

Aparelho de Ressonância Magnética

O estudo dos íons pelos pesquisadores Edward Purcell, da Universidade de Harvard, e Felix Bloch, da Universidade de Stanford, deram origem à primeira máquina de ressonância magnética.

Outros estudos envolvendo a pesquisa do magnetismo sobre radiação eletromagnética, com foco nas partículas carregadas, ou íons, foram importantes para a fabricação do primeiro aparelho de ressonância magnética. Em 1952, Purcell e Bloch conquistaram o Prêmio Nobel de Física pela descoberta.

Mas, foi a partir da década de 70 que os aparelhos de ressonância magnética foram introduzidos para a realização de exames em humanos, o que conferiu várias vantagens para o diagnóstico mais preciso de diversas enfermidades.

Esse aparelho é importante porque não utiliza radiação ionizante (com grande potencial cancerígena) necessária para radiografias e tomografias, e também oferece imagens internas do corpo com excelente resolução espacial.

Comunicação e Medicina

Atualmente, quem faz graduação em Medicina, além de contar com a eficiência dos diagnósticos proporcionados pelos aparelhos, deve se adaptar às tecnologias disponíveis para unir médicos e pacientes. Estamos falando da telemedicina.

Utilizando as tecnologias da informação e comunicação (TICs), esse recurso faz com que médicos e pacientes tenham acesso a laudos e diagnósticos a distância.

A partir do século 19, essa evolução fica ainda mais evidente, de forma especial, com a ajuda da telegrafia. Com o aparelho de telégrafo, foi possível iniciar a transmissão de documentos com diagnóstico de exames radiográficos com profissionais médicos de localidades diferentes.

Ainda no fim do século 19, com o surgimento do telefone, foi possível um grande avanço dessa comunicação, que conquistou a chance de compartilhar informações utilizando a voz. O código Morse, na mesma época, também foi usado para enviar dados envolvendo informações médicas de uma localidade para outra.

Alguns anos depois, todos esses recursos receberam aperfeiçoamento, sendo utilizados pelas ondas de rádio, que eram empregados para fazer o repasse de informações médicas entre profissionais que faziam atendimento nas frentes de batalha, navios durante a Segunda Guerra Mundial e hospitais de retaguarda.

Avançando um pouco mais no tempo, no século 20, a internet foi a responsável por uma verdadeira revolução na comunicação médica, principalmente com a sua popularização e o uso de aplicativo, possibilitando que a telemedicina tivesse cada vez mais espaço no cotidiano das pessoas.

Em virtude da pandemia causada pelo novo Coronavírus, a telemedicina conquistou destaque na rotina de médicos e pacientes, já que é possível avaliar um enfermo de onde quer que ele esteja, oferecendo a ele as orientações iniciais para impedir o avanço da doença.


Como funciona a prática médica na atualidade?

Com os avanços tecnológicos, que contam com aparelhos que vão desde o raio-X até a ressonância magnética, a Medicina nos dias de hoje está altamente baseada em laudos e outras evidências, o que possibilita tratamentos com altas chances de cura.

Sem a ajuda desses recursos, e também dos avanços de pesquisa em medicamentos e novas vacinas, seria pouco provável chegar a investigações precisas das áreas internas do corpo humano, de forma não invasiva.

Nesse cenário, a correta compreensão da fisiologia do corpo humano também é algo que possibilita mudar a realidade com a ajuda da tecnologia, com tratamentos, manuseio de drogas e outros recursos eficazes.

A evolução da Medicina também não seria possível sem o estudo e a observação de todos os sistemas humanos, a destacar o circulatório, nervoso, digestivo e respiratório. Todos eles permitiram o desenvolvimento de soluções para as mais variadas questões de saúde.

Além disso, nos dias de hoje, a humanização nos tratamentos e a procura por prevenção, fazem parte da prática médica na atualidade. Ou seja, com a tecnologia na Medicina, é possível elevar a qualidade de vida e afastar o risco de morte, aumentando a longevidade das pessoas.

Quais são as perspectivas da Medicina para os próximos anos?

O incremento de inovações tecnológicas e a chegada de mais recursos digitais proporcionará que a evolução da Medicina seja ainda mais acelerada no futuro.

Farão parte desse processo as inovações envolvendo a impressão em 3D e também a robótica, que promoverão ainda mais a tecnologia na Medicina. Nesse cenário, a cirurgia robótica ganha grande destaque, pois tem como objetivo a realização de cirurgias à distância, até mesmo em locais remotos.

No entanto, desde o começo da utilização desse recurso, em meados dos anos de 90, um dos grandes benefícios tem sido a precisão, já que as máquinas não sofrem influência de fatores como cansaço, espasmos, tremores, entre outros.

No Brasil, as cirurgias robóticas já são uma realidade, sendo realizadas em hospitais de referência, como o Hospital Samaritano, no Rio de Janeiro.

Uma das grandes vantagens da cirurgia robótica é que ela é muito pouco invasiva, e pode ser feita com instrumentos longos, colocados na região operada. A partir de um console, os braços robóticos podem ser manipulados por um cirurgião.

Para que o médico consiga operar, ele introduz dedos indicadores e polegares em um dispositivo que dispara e direciona os movimentos do robô (cirurgia robótica assistida).

Apesar de a cirurgia robótica apresentar um alto custo, com o avanço da tecnologia e também da Medicina, a tendência é que o valor desses procedimentos se tornem mais acessíveis.


Quais são os desafios que o avanço da Medicina permitiu superar?

Resumidamente, a evolução da Medicina nos últimos anos possibilitou a eliminação de diversas doenças, seja por meio de vacinas, ou de diversos tratamentos, como, por exemplo, aqueles contra o câncer.

Como consequência, a longevidade da população é uma grande vitória, já que as pessoas passaram a viver mais anos e com uma maior qualidade de vida.

Com os avanços tecnológicos e a criação de novos recursos, as perspectivas para o futuro são ainda melhores, o que, com certeza, trará mais possibilidades de bons resultados para médicos e pacientes.

Como vimos ao longo desta leitura, a evolução da Medicina se deu com muita pesquisa e com a ajuda de renomados estudiosos e pesquisadores das ciências da Física, Química e Biologia. A compreensão da fisiologia humana, bem como a descoberta e invenção de recursos tecnológicos, foram primordiais para diagnósticos mais precisos, o que aumentou as chances de cura, ao mesmo tempo em que aumentou a qualidade de vida dos pacientes.