O blog foi criado para a cultura. Mostra o quanto é importante o conhecimento.Basta um click no artigo. Centro Médico Iguatemi,310.CLINICA SÃO GABRIEL LTDA- 33419630 33425331Participe ,comente, seja seguidor. DR IDERVAL REGINALDO TENÓRIO , 1954 , JUAZEIRO DO NORTE -CEARÁ. 08041988lgvi.1984 CHEGOU EM SALVADOR COM 18 ANOS , MEDICINA NA UFBA. CIRURGIÃO GERAL. driderval@bol.com.br
ACESSEM DO AMIGO E RADIALISTA PERFILINO NETO O SEU SITE DE MUSICA eradoradio.com.br
Tenho acompanhado os desastres que
estão acontecendo com a Pandemia, no Ceará são frequentes a morte de componentes da mesma família.
Pai e filho, esposo e esposa , irmão e irmãos, parece que ao possuir um famíliar com a doença, os familiares têmque redobrar os cuidados . A doença entra dentro
de casa por um dos componentese
depois contamina os demais, principalmente os mais próximos .
Todo o cuidado é pouco.
Precisamente com as novas variantes
Deixem que os médicos cuidem do seu
parente e não se aproximem muito.
Esperem a alta sem perigo de contágio.
Iderval Reginaldo Tenório
Numa revisão , isto está acontecendo em todo o Brasil.
19 de abr. de 2021 — O cantor de forró e sanfoneiro Dedim Gouveia morreu de Covid-19, aos 61 anos, nesta segunda-feira (19). O forrozeiro estava internado em ...
25 de abr. de 2021 — Delano Gouveia, de 37 anos, filho do sanfoneiro e cantor Dedim ... cantor e sanfoneiro, morre aos 61 anos com Covid-19, em Fortaleza .
2 dias atrás — Marido e mulher morrem no mesmo dia com Covid-19 no Ceará ... de Farias Brito, que decretou três dias de luto oficial pela morte do casal.
2 dias atrás — O casal de professores Antônio Adail Pereira, 54, e Maria Alexandre Rodrigues, ... 'Eles eram muito ligados', diz familiar de casal que morreu de Covid-19 no mesmo dia, no Interior ... VACINÔMETRO NO CEARÁ | COVID-19 ...
30 de mar. de 2021 — Um casal internado com covid-19 em um hospital do Ceará teve ajuda de ... Professora e irmão morrem de covid com 1h de diferença, em ..
2 dias atrás — Ex-vereador de Mauriti morre de Covid em Juazeiro, dias após o pai ... em Juazeiro do Norte, o ex-vereador José Acilon Dantas Barbosa, ...
Filha do cantor Canindé, Clara Mascarenhas morre em decorrência da Covid-19
Jovem tinha 22 anos e estava internada no Hospital Regional Vicentina Goulart, em Jacobina.
Por TV Bahia
Filha do cantor Canindé morre em decorrência da Covid-19
A violoncelista e filha do cantor Canindé, Clara Mascarenhas, de 22
anos, morreu em decorrência da Covid-19 no domingo (16), no município de
Jacobina, no norte da Bahia.
A jovem estava internada no Hospital Regional Vicentina Goulart, no
entanto, a data em que ela deu entrada na unidade não foi detalhada.
A Escola de Música da Universidade Federal da Bahia (UFBA) lamentou,
por meio de nota, a morte de Clara Mascarenhas, que era estudante do
curso de violoncelo na instituição.
Aos 20 anos, médico se torna o mais jovem do país e vai atuar na pandemia
Carlos Madeiro
Colaboração para o UOL, em Maceió
17/05/2021 04h00
Em
janeiro de 2015, aos 14 anos, o adolescente José Victor Menezes Teles
surpreendeu ao ser aprovado para o curso de medicina da UFS
(Universidade Federal de Sergipe). Sem ter concluído o ensino médio,
precisou de uma decisão judicial para autorizar sua proficiência educacional e, assim, cursar a faculdade.
Depois
de seis anos, recebeu, na última terça-feira (11), o diploma de médico e
se tornou aos 20 anos de idade o profissional mais jovem no país. Agora
ele se prepara para atuar no combate à pandemia.
Segundo registros pesquisados pelo UOL, ele iguala o feito do médico Donato D'Angelo, que também se formou aos 20 anos na Faculdade Fluminense de Medicina, em 1939.
Victor
já deu entrada no pedido de registro no CRM (Conselho Regional de
Medicina) de Sergipe e deve marcar a data para receber o documento ainda
nesta semana.
Provas e notas
Para chegar à faculdade, ele conta que foi preciso primeiro comprovar seus conhecimentos. "Foi concedida uma liminar,
permitiram que eu fizesse provas de proficiência. Fiz 13 provas e em
nenhuma poderia tirar menos do que 5. Conclui passando em todas, com a
média geral de nota 8", diz.
"Foi então que a Secretaria de
Educação do Estado me deu a conclusão do ensino médio e a usei para me
matricular na UFS", lembra.
Antes de o curso começar, houve uma greve de seis meses. "Nesse período, eu fiz outra prova do Enem
[Exame Nacional do Ensino Médio]. Tinha muito comentário de que eu
teria sido sorte. Fiz e tive uma nota ainda maior. No meu grupo [para
alunos de escola pública], tinha sido 7°. No outro, pela nota, entraria
em 2°", relata.
Nesse período, escreveu e lançou o livro "Como Vencer aos 14", contando sua trajetória até a universidade.
Já
na faculdade, Victor diz que não encontrou resistência nem sofreu
preconceito pela idade. "Não perdi nenhuma disciplina, muito pelo
contrário, até adiantei um pouco. Desde o começo do curso, sempre que
podia, eu pegava matéria a mais com a intenção de ficar mais tranquilo
lá na frente", conta.
Um fator que acelerou sua formatura foi ele
ter servido no programa federal "O Brasil Conta Comigo", criado devido à
covid-19 e que deu a carga prática necessária para pedir a antecipação.
"Na
minha turma, dos 50 que entraram, eu sou o único que me formei agora.
Eu fui o único convocado para a linha de frente contra o coronavírus
porque me alistei para servir. Passei 19 semanas na linha de frente, a
carga horária foi computada e isso substituiu toda a prática", explica
ele, que atuou na cidade de Itabaiana (a 58 km de Aracaju), onde mora e
pretende atuar.
Além disso, Victor diz que sempre se interessou em aprimorar a parte prática da medicina.
Eu
me empenhei muito, por isso corri atrás de plantões por fora. Eu pegava
dois, três plantões de 12 horas toda semana. Fiz isso especialmente nas
áreas de obstetrícia, de cirurgia geral e na urgência da clínica geral
para conciliar o academicismo, o científico, com a prática. José Victor Menezes Teles, médico recém-formado
Agora,
ele está escrevendo um livro intitulado "O Médico Mais Jovem do
Brasil", em que pretende contar sua trajetória no ensino superior. "Falo
das dificuldades, dou detalhes do curso de medicina que as pessoas não
sabem e também faço minhas críticas para a melhoria do curso. Estou
procurando uma editora para publicar em breve", diz.
Durante a pandemia, gravou vídeos no seu perfil de Instagram. "Eu tento educar ao máximo, difundir a ciência e as questões de saúde básica", esclarece.
Sobre a especialidade na carreira, o jovem médico diz que o momento é de focar no combate à covid-19.
No
momento não posso me dar ao luxo de dar um veredito sobre
especialidade. O foco tem que ser combater o coronavírus. Eu quero
voltar à linha de frente, desta vez como profissional, para fazer parte
dessa luta. Depois vou pensar nisso com calma, mas acredito que vou
escolher uma área cirúrgica. José Victor Menezes Teles, médico
Pronto para a medicina, diz professor
O
professor de propedêutica médica da UFS, Hyder Aragão de Melo, afirma
que aquele aluno jovem chamou a atenção. Não só pela idade, mas pela
capacidade. Entretanto, diz que nunca tratou Victor de maneira diferente
dos demais alunos.
"Quando
me deparo com o Victor, encontro um rapaz comum, cheio de vida. Eu não
consigo enxergá-lo com uma genialidade, mas como uma pessoa com uma
inteligência emocional muito grande; um rapaz que quebrou o paradigma
daquilo que alguns autores chamam de 'geração de cristal'. Ele conseguia
trabalhar as frustrações negativas de uma forma plena, muito tranquila e
não se perdia na sua forma de pensar, de agir e de interagir com
pessoas", relata.
O professor diz que Victor reúne todas as características para ser um bom médico.
"Ele
vai enfrentar os desafios de uma forma muito saudável: vai encontrar os
problemas e vai brigar para solucioná-los. Algumas vezes, não salvar a
vida do paciente é algo que ocorre —muitas vezes está além do nosso
alcance. Mas Vitor não vai se frustrar, não vai ter o sofrimento, porque
ele sabe que fez foi o que devia ser feito. E esse é um dos paradigmas
médicos: fazer tudo o que estiver ao nosso alcance.
Aos 20 anos, médico se
torna o mais jovem do país e vai atuar na pandemia
José Victor Menezes se formou médico na UFS (Universidade Federal de
Sergipe), aos 20 anos - Arquivo pessoal
José Victor Menezes se formou médico na UFS (Universidade Federal de
Sergipe), aos 20 anos Imagem: Arquivo pessoal
do UOL
Carlos Madeiro
Colaboração para o UOL, em Maceió
17/05/2021 04h00
Em janeiro de 2015, aos 14 anos, o adolescente José Victor Menezes Teles
surpreendeu ao ser aprovado para o curso de medicina da UFS
(Universidade Federal de Sergipe). Sem ter concluído o ensino médio,
precisou de uma decisão judicial para autorizar sua proficiência
educacional e, assim, cursar a faculd... - Veja mais em
https://www.bol.uol.com.br/noticias/2021/05/17/aos-20-anos-medico-se-torna-o-mais-jovem-do-pais-e-vai-atuar-na-pandemia.htm?cmpid=copiaecola
Aos 20 anos, médico se
torna o mais jovem do país e vai atuar na pandemia
José Victor Menezes se formou médico na UFS (Universidade Federal de
Sergipe), aos 20 anos - Arquivo pessoal
José Victor Menezes se formou médico na UFS (Universidade Federal de
Sergipe), aos 20 anos Imagem: Arquivo pessoal
do UOL
Carlos Madeiro
Colaboração para o UOL, em Maceió
17/05/2021 04h00
Em janeiro de 2015, aos 14 anos, o adolescente José Victor Menezes Teles
surpreendeu ao ser aprovado para o curso de medicina da UFS
(Universidade Federal de Sergipe). Sem ter concluído o ensino médio,
precisou de uma decisão judicial para autorizar sua proficiência
educacional e, assim, cursar a faculd... - Veja mais em
https://www.bol.uol.com.br/noticias/2021/05/17/aos-20-anos-medico-se-torna-o-mais-jovem-do-pais-e-vai-atuar-na-pandemia.htm?cmpid=copiaecola
Saiba as violências e penalidades do uso de expressões homofóbicas disfarçadas de piada
Escrito por
Redação,
05:00 / 17 de Maio de 2021.
Atualizado às 05:41 / 17 de Maio de 2021
O Diário do Nordeste selecionou uma lista de expressões a
serem abolidas do seu vocabulário que representam "violências
discursivas", segundo pesquisador
“É assim porque não apanhou”. “Você nem parece ser gay”. “Não tenho nada contra, mas não queria que meu filho fosse assim”. Estas são algumas das frases que homens e mulheres homossexuais ouvem com frequência desde cedo, seja na TV, nas ruas, em rodas de conversa e até mesmo dentro de casa.
Embora, em determinados contextos, possam ser ditas sem a intenção
real de constranger ou de agredir verbalmente, tais frases reforçam um
discurso, cujo teor se configura como crime de homofobia.
Desde junho de 2019, o Supremo Tribunal Federal (STF)
decidiu que a discriminação por orientação sexual e identidade de
gênero deve ser equiparada ao crime de racismo. Com isso, a maioria dos
ministros determinou que a conduta passa a ser punida pela Lei de Racismo, nº 7.716, de janeiro de 1989.
Expressões homofóbicas
Muitas vezes disfarçadas de piadas, as expressões homofóbicas ainda seguem fortemente presentes na estrutura social brasileira. Para o líder do Grupo de Pesquisa em Análise de Discurso Crítica da Universidade Estadual do Ceará (Uece), Lucineudo Irineu, elas representam uma “violência discursiva” e que “provoca muita dor”. Dentre algumas delas estão:
"Isso é porque não conheceu homem/mulher de verdade"
"É assim porque não apanhou"
"Eu não tenho nada contra, mas não queria que meu filho fosse assim"
"Ai, que desperdício”
"Nem parece que é gay"
"Onde foi que eu errei?"
"Esse filho é de vocês?"
"Tu parece mulherzinha"
"Quem é a mulher dos dois?"
"Não acho legal nem homem e mulher se agarrando. Não precisa se agarrar na rua"
“Pei, matei um gay”
“Vocês não precisam de direitos LGBT porque somos todos iguais"
"Adoro ver duas mulheres se pegando. Posso entrar no meio?"
“Como pode ser gay e ser tão bonito?”
Apesar de Lucineudo ressaltar que não há como precisar quando essas frases surgiram, visualiza em cada uma delas representações sociais correntes, pelas quais determinados grupos são beneficiados e outros são prejudicados, como no caso da comunidade LGBT.
A
gente fala o que fala, repete essas frases com muita tranquilidade
porque, na maioria das vezes, a gente nem tem noção de onde é que elas
vêm. Mas elas vêm exatamente desse convívio social. E a própria
linguagem é deflagradora disso.
Lucineudo Irineu
Pesquisador em Análise de Discurso Crítica
‘Agressão discursiva’
Na opinião de Lucineudo Irineu, frases como ‘eu não tenho nada contra, mas’ revelam uma agressão discursiva parcialmente velada, tendo em vista que o que é dito antes do ‘mas’ funciona como estratégia de automonitoramento do emissor para proteger a própria imagem.
"O que está pra depois do ‘mas’ é o que essa pessoa verdadeiramente acredita.
Esse 'eu não tenho nada contra' é a parte de uma fala que corresponde à
proteção. A pessoa que fala sabe ou tem uma mínima ideia que aquela frase não é legal”, explica Irineu.
Irineu considera a “agressão discursiva” mais perniciosa e, por isso, até mais “cruel” do que uma agressão física. “A agressão física ainda dá uma margem de reação, a discursiva não”.
Se
a gente não combate, elas vão se perpetuando. No entanto, quando eu
reivindico que esse tipo de coisa não seja feita, uma nova representação
vai sendo formada aos poucos.
Lucineudo Irineu
Pesquisador em Análise de Discurso Crítica
Segundo Irineu, a saída para a mudança é “problematizar” o uso dessas falas inadequadas e não permitir que a reivindicação seja reduzida a um “mimimi”. “Não deixe que as pessoas caracterizem a sua resistência como um mimimi. Isso é outra violência”, finaliza.
Resistência por meio da arte
Foi como forma de expôr essa violência e resistir por meio da arte, que o designer, artista e mestrando no Programa de Pós-Graduação em Artes (UNESP), Rodrigo Lopes, realizou a série Pai (2018) com sua irmã Sylvia, no qual bordou falas ouvidas por ambos dentro de casa sobre oito fotografias analógicas.
Os momentos capturados pela câmera apresentam momentos singulares da
juventude dos irmãos, como o soprar de uma vela ou a comemoração de uma
festa escolar. “Eu acho que o trabalho foi surgindo assim. Por uma vontade de esquecer, fui aprendendo a gostar de lembrar. E de bordar”, aponta o artista.
Nesse processo de compreensão das violências vividas
dentro de casa e de questionamentos acerca de como se produz "uma
memória, um pai, uma bicha, uma criança bicha", Rodrigo percebe a
participação de sua irmã como fundamental.
Com
ela, aprendi que existem memórias que nunca serão esquecidas. Com ela,
aprendi também que sempre surgirão memórias novas para serem lembradas.
Talvez, Pai (2018) seja uma promessa de esquecimento diante da
inevitabilidade da lembrança.
Rodrigo Lopes
Artista
Penalidades jurídicas
Conforme a advogada de direitos humanos e integrante
da Rede Nacional de Advogados e Advogadas Populares (RENAP), Luanna
Marley, a exteriorização do preconceito através de práticas, que podem
ir desde discursos e xingamentos até humilhações apresentam um impacto individual, subjetivo e social por incitarem violência.
Ao
equiparar a homofobia e transfobia ao racismo, as declarações deste
tipo passam a ser punidas, constituem crime. É possível a condenação na
esfera cível, por danos morais, admitindo assim uma indenização e até
gerar obrigações de cunho mais pedagógico, como se retratar publicamente
ou contribuir com organização LGBTI.
Luanna Marley
Advogada de Direitos Humanos
No art. 20, a lei 7.716/89 prevê três tipos de condutas: praticar, induzir ou incitar a discriminação
ou o preconceito. No caso das declarações e expressões homofóbicas,
como “é assim porque não apanhou”, o emissor pode receber penalidade.
Luanna explica que a pena de reclusão pode ir de 1 a 3 anos, somado a uma multa. Caso essa declaração seja dita por meio em meios comunicação ou publicações, a pena pode aumentar de 2 até 5 anos, mais multa.
Entraves à judicialização
Ativista do Movimento LGBT, Tel Cândido avalia que os crimes de homofobia ocorrem com frequência, mas a maioria das vítimas acaba não levando o problema à esfera judicial. De acordo com ele, o problema já começa no registro das ocorrências nas delegacias.
Muitas
pessoas que procuram os distritos policiais para registrar esse tipo de
ocorrência não conseguem lavrar o Boletim de Ocorrência como crime de
racismo, como determina o STF.
Tel Cândido
Ativista do Movimento LGBT
Esse cenário de dificuldade para realicar o BO é apontado pelo ativista a partir de casos testemunhados por ele quando coordenava o Centro de Referência LGBT Janaína Dutra, em Fortaleza.
Tel Cândido reforça que a LGBTfobia não se resume somente a uma violência imputada por alguém.
Mas integra um “sistema estrutural que têm orientado historicamente as
relações sociais, no sentido de sujeitar as populações LGBT à desigualdade e à subalternização”.
Daí a necessidade de repensar o uso dessas frases e não associar, por exemplo, a legitimidade da beleza, da sexualidade e do afeto à heterossexualidade ou à cisnormatividade.
MAIS UM CAPITULO DA MUSICA NORDESTINA-O GÊNIO JOÃO SILVA - RIO DE JANEIRO-ARACAJU TRIO JURITI E O CASAMENTO
TRIO JURITI SCURINHO-THAIS E MESTRINHO
LUIZ GONZAGA
JOAO SILVA
A
trajetória do maior compositor do Nordeste ou do Brasil e maior
parceiro do Rei Luiz Gonzaga é cheia de novidades, autor de música como
Danado de Bom, Pagode Russo, Sanfoninha Choradeira, Uma pra mimUma pra tu, Pra ti Matar de Cheiro, Viva Meu Padim, do samba Apracatado“PRA NÃO MORRER DE TRISTEZA” e Mais DE 2000
mil músicas de sucessos cantadas por Trio Nordestino, Elba Ramalho,
Marinez, Abdias Fagner , Dominguinhos e mais uma centena de artistas por este mundão afora.
Hoje
contarei um fato inusitado, narrado pelo próprio João Silva ao seu
maior biografo, o meu amigo José Maria Almeida Marques, homem de conhecimento amplo,pernambucano da cidade Bodocó, hoje radicado na capital Recife, grande na musica, na poesia, nas artes e na escrita.
Este fato foi pesquisado do seu livro- Mestre João Silva- Pra Não Morrer de Tristeza- Editora Bagaço.
João Silva e o Trio Juriti
Nos
idos de 1991 com a morte do Luiz Gonzaga o João entrou numa situação
difícil, a parceria lhe deixava numa situação privilegiada, passou a
viver apenas dos direitos autorais, pois muitos são os artistas que
vivem das suas musicas.Para complicar o mestre, a sua
esposa e há de muitos anos morre , o mestre desarmou, caiu no mundo da
tristeza e do desânimo, achou que não mais seria lembrado, abraçou o
banzo de corpo e alma.
O Capricho do Mestre
O
João Silva era muito caprichoso, exigente e até meio abusado, liberava
as suas músicas para quem a cantasse bem, não queria cantores
despreparados cantando as suas pérolas, era exigente, também pudera , o
maior compositor e parceiro do Rei do baião não poderia ser de outra
maneira , pois, exigente mesmo era o Luiz Gonzaga que também conheci,
eles se completavam, dois gênios a favor do Brasil.
O Telefonema, ano2005
João Silva estava no Rio meio desanimando quando atendeu o telefone na cabeceira da cama, era a sua tia Angelina que morava em Aracaju que assim se pronunciou.
___” Ah, Joãozinho, tem um trio aqui que gravou um CD com muitas músicas suas”
João tomou um avião para Aracajú , se inteirou do assunto e de posse do CD, descobriu o endereço do Trio e foi
até eles, lá chegando encontrou uma casa humilde, morava uma senhora de
40 anos de idade, ex esposa de um famoso sanfoneiro sergipano- Erivaldo
, era simples , porém muito bonita para aos padrões
nordestinos , trabalhadeira, inteligente e com muita disposição, era a
mãe de um jovem de 17 anos, o Mestrinho, um jovem sanfoneiro, e de uma jovem de 15 anos, a Thais, uma promissora cantora e na zabumba o Scurinho , da mesma idade do Mestrinho, este era filho de outro sanfoneiro chamado Ararão do Nordeste.
O João foi procurou saber o nome da mãe dos meninos- Dona Dina e assim falou
__”Olhe Dona Dina, isso não se faz. Eu vivo dos meus direitos.Quero oito mil pelas oito músicasgravadas. Se não , eu boto na justiça.
Dona Dina não sustentou o choro e se apavorou.
__”Seu
João não faça isso com a gente. O senhor não sabe a dificuldade
nossa.Não tivemos má intenção. A gente lhe paga. Só não deve ser assim .
Poderemos pagar a prestação.Nós botamos suas músicas porque são bem
aceitas.Não faça isso com nós, viu? Meu marido me largou e eu sou eu
sozinha, lutando com esses meninos. Eu tenho quatro filhos.”
O João amoleceu, pediu que ela botasse os meninos para cantar, a sanfona comeu solta, a menina abriu a garganta e o zabumba
no compasso certo encantou o mestre, este chorou de emoção,abraço os
meninos, abraçou dona Dina e disse em voz alta que achava que tinha
morrido, em vez de briga, ali nascia o segundo amor do mestre João, se
aproximou de Dona Dina, convidou para tomar algumas cervejas na praia e
ela se tornou a esposa atual. Organizou o Trio, deu o nome
de Trio Juriti, levou para São Paulo e hoje os meninos voam sós, este
foi mais um episódio do Mestre, sempre uma luz para quem precisa e
presença marcada em todo o Brasil. Foi assim que nasceu o TRIO JURITI- MESTRINHO- THAIS E ESCURINHO mais um grupo a viver da lavra deste gênio.
Fiquei
muito triste quando no dia 09 de dez de 2013 foi encontrado sem vida no
seu apartamento , na cidade do Recife na Praia de Boa Viagem e numa mega manchete do Diário de Pernambuco-MORRE JOÃO SILVA O MAIOR PARCEIRO DE LUIZ GONZAGA e eu acrescento- Viva Meu Padim e nem Se Despediu de Mim.