segunda-feira, 7 de dezembro de 2020

Chiquinha Gonzaga

 Ó abre alas que ela quer passar! 16 curiosidades sobre a vida polêmica de Chiquinha  Gonzaga - eBiografia

 Justiça de Saia » Chiquinha Gonzaga: 5 conquistas da artista pelas mulheres  e pelos negros

Barrozo Netto – aluno de Chiquinha Gonzaga - Instituto Piano Brasileiro

Chiquinha Gonzaga



Francisca Edwiges Neves Gonzaga, mais conhecida como Chiquinha Gonzaga (Rio de Janeiro, 17 de outubro de 1847Rio de Janeiro, 28 de fevereiro de 1935) foi uma compositora, instrumentista e maestrina brasileira.

Foi a primeira pianista chorona (musicista de choro), autora da primeira marcha carnavalesca com letra ("Ó Abre Alas", 1899) e também a primeira mulher a reger uma orquestra no Brasil.

No Passeio Público do Rio de Janeiro há uma herma em sua homenagem, obra do escultor Honório Peçanha. Em maio de 2012 foi sancionada a Lei 12 624, que instituiu o Dia da Música Popular Brasileira, comemorado no dia de seu aniversário.[1]

Infância

Era filha da união de José Basileu Gonzaga, marechal de campo do Exército Imperial Brasileiro e de Rosa Maria Neves de Lima, filha de escrava alforriada.[2] Contrariando a família, José Basileu casou-se com Rosa Maria após o nascimento de Francisca.

Chiquinha Gonzaga cresceu em uma família de pretensões aristocráticas (afilhada de Luís Alves de L. e Silva, Duque de Caxias) e conviveu bastante com a rígida família paterna.

Fez seus estudos normais com o cônego Trindade, um professor de referência, e musicais no piano com o Maestro Elias Álvares Lobo.[2]

Desde cedo, frequentava rodas de lundu, umbigada e outros ritmos oriundos da África. Aos 11 anos escreve sua primeira composição, a canção natalina Canção dos Pastores.[2]

Matrimônio

Em 1863, aos 16 anos, por imposição paterna, casou-se com Jacinto Ribeiro do Amaral, oficial da Marinha Mercante,[2] e logo engravidou. Não suportando a reclusão do navio onde o marido servia, e a proibição de que não se envolvesse com a música, Chiquinha, seis anos depois, abandona o matrimônio, escandalizando a sociedade de então. Assim a família a expulsa de casa, proibindo-a de levar dois de seus três filhos,[2] permitindo que mantivesse consigo somente o filho mais velho, João Gualberto. Chiquinha sofreu muito por ter sido separada de seus filhos Maria do Patrocínio e Hilário, os quais não pôde criar.


Chiquinha Gonzaga aos 78 anos

Música como profissão

Após a separação, Chiquinha leciona piano e frequenta rodas de choro, acompanhada pelo flautista Joaquim Antônio da S. Callado. Na ocasião, conhece o engenheiro de estradas de ferro João Batista de Carvalho, com quem inicia um relacionamento e tem uma filha:[2] Alice Maria. Vivem juntos muitos anos, mas Chiquinha não aceitava suas relações extraconjugais. Separa-se e, mais uma vez, perde uma filha, pois a guarda de Alice fica com o pai.

Então, volta a lecionar, retorna à boemia e bailes e passa a viver como musicista independente com o grupo Choro Carioca[2] e tocando piano em lojas de instrumentos musicais. Nesta época sofria preconceito por criar sozinha um filho. Passa a dedicar-se inteiramente à música, obtendo bastante reconhecimento pela composição de polcas, valsas, tangos e cançonetas.[2]

Política

Envolveu-se com a política, militando em prol da abolição da escravidão e pelo fim da monarquia. Chamava a atenção nas rodas boêmias do Rio por ser independente e por fumar em público, algo que não era considerado de bom tom para mulheres.

Romance e ida a Portugal

Em 1899, aos 52 anos, após décadas dedicadas à música, conheceu e apaixonou-se por João Batista Fernandes Lage, um estudante de música de 16 anos.[3] A diferença de idade era muito grande, e temendo o preconceito, Chiquinha escondeu o relacionamento adotando João Batista como filho.[3] Assim, pôde viver o grande amor evitando escândalos e em respeito aos seus filhos, protegendo também sua brilhante carreira. Por conta disto, em 1902 mudaram-se para Lisboa, Portugal.

Após certa resistência inicial, os filhos de Chiquinha aceitaram o romance da mãe com naturalidade. Fernandes Lage aprendeu muito com Chiquinha sobre a música e a vida. Eles retornaram ao Brasil camuflados, nunca assumiram de fato o romance, que foi descoberto após a sua morte através de cartas e fotos do casal. Ela morreu ao lado de João Batista Lage, seu grande amigo, parceiro e fiel companheiro, seu grande amor, em 1935, quando começava o Carnaval. Foi sepultada no Cemitério de São Francisco de Paula, no Catumbi

 

domingo, 6 de dezembro de 2020

Nelson dos Santos, conhecido como Nelson da Rabeca- Viva o Folclore alagoano

 

                                                                              Forró Alagoano - O Genuíno pé-de-serra - Nelson da Rabeca - Pros Amigos

                          Nelson da Rabeca

Um dos grandes músicos das Alagoas , foi apresentando ao publico da Bahia pelo grande Antonio Costa, o Advogado do Forró.

                                          File:Nelson da Rabeca Senado 6.jpg - Wikimedia Commons

 



 

 

 

 

                                      

 Projeto 'Leitura 2014' mobiliza estudantes de Porto Calvo e


Nelson dos Santos, conhecido como Nelson da Rabeca (Joaquim Gomes, 12 de março de 1941) é um rabequista, acordeonista e compositor brasileiro, natural de Alagoas


Assim como sua família, sua principal ocupação sempre foi a agricultura, principalmente a lavoura da cana-de-açúcar, onde trabalhou por anos como cortador de cana, até ele descobrir o talento para música. Casado com Benedita da Silva, que o acompanha como vocalista, ele tem dez filhos, alguns dos quais também músicos.

Sem ter frequentado escola, portanto, sem saber ler, e sem precedentes musicais na família, Nelson aprendeu a tocar rabeca sozinho, aos 54 anos de idade, ao ver um violino pela televisão. Nelson "apaixonou-se pelo instrumento e decidiu fazer o seu próprio"

Dados artísticos

Sediado em Marechal Deodoro, em Alagoas, paralelamente ao trabalho na agricultura, toca rabeca e compões baiões, xotes, marchas e forró pé-de-serra. Também toca acordeão. Começou a construir rabecas na década de 1970, alcançando renomada originalidade e perfeição no ofício que aprendeu sozinho, seguindo um processo de experimentação, até chegar a um resultado que lhe satisfizesse. Para seu trabalho, pesquisa madeiras diferentes, objetivando a beleza e o resultado sonoro do instrumento. Sua madeira preferida é a jaqueira que, segundo ele "além de ser bonita e dar bom som, não acaba nunca". Escolhe madeiras duras e pesadas para a construção de seus instrumentos que têm como marca serem robustos e resistentes.

Com o apuro de seu trabalho como compositor, instrumentista e especialmente como construtor de rabecas, tornou-se conhecido na comunidade de Marechal Deodoro, mas foi com a pesquisa de José Eduardo Gramani, que ganhou reconhecimento não só em Alagoas, mas também de estudiosos de vários pontos do Brasil. Gramani, ao entrar em contato com a primeira rabeca de Nelson, ficou tão impressionado, com aquele meio de expressão musical e com sua riqueza timbrística que se sentiu inspirado a compor vários temas, que se tornaram peças específicas para aquela rabeca. Essas peças tiveram registro em um CD, gravado em 1994.

Em 1998, objetivando fortalecer esse reconhecimento, foi fundada a "Associação dos Amigos de Nelson da Rabeca", encabeçada por artistas, intelectuais e agentes culturais alagoanos, que veem nele um dos mais legítimos representantes da cultura popular alagoana e que, voluntariamente, promovem seu trabalho artístico.

São diversos os músicos e pesquisadores que, atestando a qualidade dos instrumentos de Nelson, registraram sua admiração e respeito a ele, o musicólogo Wagner Campos, sobre ele, afirmou: "Dominando todos os processos de sua arte musical, do corte da madeira,passando por todas as etapas específicas da construção de cada um de seus instrumentos, até a criação e interpretação de suas próprias composições, Seu Nelson trabalha apoiado em uma sabedoria secular, representando o ponto de chegada de conhecimentos muito antigos trazidos na bagagem dos colonizadores, diminuindo distâncias entre passado e presente, tradição e atualidade".

Em 2003, foi convidado para entrevista, apresentando-se no "Programa do Jô", na TV Globo

Nelson da Rabeca e Thomas Rohrer | Tradição Improvisada ...

Pode se dizer que Nelson da Rabeca esculpiu sua música. Descobrindo como fabricar, afinar e tocar a ...
15 de jun. de 2018 · Vídeo enviado por Selo Sesc
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9 de jun. de 2015 · Vídeo enviado por Itaú Cultural
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12 de mar. de 2012 · Vídeo enviado por luciano hortencio
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Nelson da Rabeca e Benedita. Na juventude, Seu Nelson trabalhava nos canaviais do interior de ...
25 de jul. de 2020 · Vídeo enviado por johehisma
Programa Convida: Nelson da Rabeca e Dona Benedita. 604 views. 28. 0. Share. Save. Report ...
15 de jul. de 2020 · Vídeo enviado por imoreirasalles
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Pode-se dizer que Nelson da Rabeca esculpiu sua música. Descobrindo como fabricar, afinar e tocar a ...
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 Antonio Francisco Costa-

Cursou o primário no Grupo Escolar Experimental de Penedo, o ginásio no Colégio Estadual de Alagoas. Formou-se em Direito pela Faculdade de Direito de Maceió-FADIMA. Especializou-se em Ciência Jurídica na Universidade Federal de Alagoas-UFAL. Pós-graduação em Direito Processual Civil e Direito Cambiário pela Fundação Faculdade de Direito da Universidade Federal da Bahia-UFBA. Mestrado em Administração de Empresas e Comércio Internacional na Universidade de Extremadura na Espanha. Curso da AMANA-KEY e Master of Business Administration-MPA para Altos Executivos pela Universidade de São Paulo..

O sanfoneiro Antônio Costa lan, nesta sexta-feia, 13, às 20 horas, no Restaurante Grande Sertão, no Costa Azul, o quarto CD da carreira, Vem Balançar Comigo! O trabalho contém 14 faixas, todas assinadas por Costa, que também é chamado de Advogado de Forró. O compositor, que já contou com a participação de nomes como Hermeto Pascoal, Elza Soares, Dominguinhos, Bule-Bule, e Oswaldinho do Acordeon em álbuns anteriores, receberá, neste show, como convidados o grande rabequeiro alagoano Nelson da Rabeca.

Nesta quinta-feira, 10 de maio, o escritor, advogado, jurista e compositor Antonio Francisco Costa estará lançando o livro “Perfilino Neto, a Enciclopédia do Rádio Brasileiro” (Editora Paginae), obra com a qual o autor homenageia um dos mais atuantes radialistas baianos, Perfilino Eugênio Ferreira Neto, criador e produtor de programas consagrados como “Encontro com o Chorinho” e “Memória do Rádio”