terça-feira, 2 de junho de 2020

DIANTE DO COVID19, O POVO PEDE SOCORRO PELA UNIÃO DOS CIENTISTAS E DOS DIRIGENTES.

Covid-19: Câmara aprova projeto que libera remédios sem registro ...
As maiores descobertas de 12 grandes cientistas da história ...
Coronavírus: a história das pandemias que abalaram o mundo - Época ...
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Amigos,  a Pandemia do Covid19 está deixando em polvorosa a população do mundo e principalmente aqui no Brasil, uma vez que saiu da seara da saúde  e pousou nas searas política, do pânico, econômica  e na social . Os estudiosos do assunto , os médicos e os cientistas,  foram contaminados pelo viés político ideológico e numa briga tribal estão jogando no  lixo todos os conhecimentos científicos, ora no embate  sobre determinadas drogas  e ora rasgando o código de ética médica, principalmente  nas vertentes da  beneficência, benevolência, autonomia e compaixão.

Para sanar a COVID19 não é salutar este embate entre os estudiosos, que deliberadamente  encharcados  das ideologias políticas , muitos claramente partidárias,  estão matando a ciência e alimentando a  anti ciência  . De bom alvitre seria a união de todos os grupos  que estudam a medicina , as drogas e os seus comportamentos para juntos debaterem científico e eticamente o assunto, depois de bons estudos elaborariam um consenso científico sem viés político ideológico,  tudo pela ciência , tudo pelo bem da humanidade.

No fim da Pandemia todos sairão perdendo e sem perspectivas viáveis, os médicos e os cientistas sairão desacreditados,   as mídias escritas, faladas e por imagens sem credibilidade, os políticos com a pecha de desonestos, corruptos, irresponsáveis  e tendenciosos, a população órfã de muitos entes queridos , porém os mais prejudicados os que morreram pelo COVID19  devido os embates , os desentendimentos e os atos de descasos e irresponsabilidades de todos envolvidos  no combate ao desconhecido vírus  .

O mundo científico tem meia culpa ou culpa e meia nesta batalha ,  deveria ser imune ao viés político, ao viés econômico e  junto aos médicos que estão com a mão na massa , no fronte da guerra decidirem o melhor para a população do mundo.

Aqui no Brasil o povo está doente, cansado, deprimido, ansioso, economicamente arrasado, desacreditado nas autoridades, na medicina e nos cientistas que não estão sabendo conduzir os seus conhecimentos  com isenção.

As  Pandemias do pânico , do medo e a econômica estão minando a população , os meios de comunicação não passam as noticias com isenção, não relativizam a proporcionalidade das mortes em comparação com outras nações, não divulgam a população de cada nação, as idades e as comorbidades daqueles  que estão indo  à morte , são notícias lineares totalmente com viés político, não divulgam  as condições precárias que trabalham os profissionais da  saúde , as medidas impostas pelos gestores  superlotando o transporte coletivo,  condições mais do que suficiente para  aproximar a população facilitando o contágio entre os passageiros.

Com esta anarquia em todos os setores, todos sairão perdendo, o que se vê nas redes sociais são desentendimentos em todas as classes sociais , o uso de um vocabulário de baixo calão ,   ofensas entre  os indivíduos de todos os níveis,  o abandono do país nas políticas publicas e sociais perpetradas  por mais de quatro séculos , primordialmente na era moderna, isto é dos últimos 40 anos quando foi dirigido por grupos conhecedores deste grande problema e nada foi feito , salvo a alimentação da marginalidade e da corrupção ,  frutos dos exemplos recebidos de muitos  gestores.

A pandemia do covid19 gerou outras pandemias   de igual  teor,   a do pânico, da política, a econômica  , a social ,  da falta de compostura entre os civilizados e a da fome, podendo gerar uma  pior,  a da MISÉRIA fechando o círculo da morte.

O COVID19 vencerá esta sociedade desigual,  seja qual for o resultado a humanidade sairá perdendo, muitas vidas serão ceifadas  fruto do desentendimento entre todas as classes sociais, principalmente das ações  políticas e dos pareceres enviesados dos  estudiosos do assunto.

A morte da economia também gerará um desastre sem precedente, o desemprego será irreparável por mais de  dez anos e o mapa   da fome será ampliado por mais de três vezes, as nações ricas continuarão mais ricas e os pobres perecerão, ficarão invisíveis diante deste  mundo contaminado pela pecúnia.  

Urge o fim desta  briga política e roga-se pela união dos estudiosos do assunto, caso contrário o COVID19     continuará vivo, rindo e invadindo a vida dos mais necessitados que habitam o planeta terra.


                              O MUNDO PRECISA DE UNIÃO.


                                   Iderval Reginaldo Tenório
Enjoy the videos and music you love, upload original content, and share it all with friends, family, and the world ...
13 de nov. de 2011 - Vídeo enviado por esther9011
"Uma esmola, para o homem que é são, ou lhe mata de vergonha ou vicia o cidadão". Luiz Gonzaga ...

DIANTE DO COVID19, O POVO PEDE SOCORRO PELA UNIÃO DOS CIENTISTAS E DOS DIRIGENTES.



                    A fome no Brasil em documentário - Extra Classe
                                               
                    CUTRS
Amigos,  a Pandemia do Covid19 está deixando em polvorosa a população do mundo e principalmente aqui no Brasil, uma vez que saiu da seara da saúde  e pousou nas searas política, do pânico, econômica  e na social . Os estudiosos do assunto , os médicos e os cientistas,  foram contaminados pelo viés político ideológico e numa briga tribal estão jogando no  lixo todos os conhecimentos científicos, ora no embate  sobre determinadas drogas  e ora rasgando o código de ética médica, principalmente  nas vertentes da  beneficência, benevolência, autonomia e compaixão.

Para sanar a COVID19 não é salutar este embate entre os estudiosos, que deliberadamente  encharcados  das ideologias políticas , muitos claramente partidárias,  estão matando a ciência e alimentando a anti ciência  . De bom alvitre seria a união de todos os grupos  que estudam a medicina , as drogas e os seus comportamentos para juntos debaterem científico e eticamente o assunto, depois de bons estudos elaborariam um consenso científico sem viés político ideológico,  tudo pela ciência , tudo pelo bem da humanidade.


No fim da Pandemia todos sairão perdendo e sem perspectivas viáveis, os médicos e os cientistas sairão desacreditados,   as mídias escritas, faladas e por imagens sem credibilidade, os políticos com a pecha de desonestos, corruptos, irresponsáveis  e tendenciosos, a população órfã de muitos entes queridos , porém os mais prejudicados os que morreram pelo COVID19  devido os embates , os desentendimentos e os atos de descasos e irresponsabilidades de todos envolvidos  no combate ao desconhecido vírus  .

O mundo científico tem meia culpa ou culpa e meia nesta batalha ,  deveria ser imune ao viés político, ao viés econômico e  junto aos médicos que estão com a mão na massa , no fronte da guerra decidirem o melhor para a população do mundo.

Aqui no Brasil o povo está doente, cansado, deprimido, ansioso, economicamente arrasado, desacreditado nas autoridades, na medicina e nos cientistas que não estão sabendo conduzir os seus conhecimentos  com isenção.

As  Pandemia do pânico , do medo e a econômica estão minando a população , os meios de comunicação não passam as noticias com isenção, não relativizam a proporcionalidade das mortes em comparação com outras nações, não divulgam a população de cada nação, as idades e as comorbidades daqueles  que estão indo  à morte , são notícias lineares totalmente com viés político, não divulgam  as condições precárias que trabalham os profissionais da  saúde , as medidas impostas pelos gestores  superlotando o transporte coletivo,  condições mais do que suficiente para  aproximar a população facilitando o contágio entre os passageiros.

Com esta anarquia em todos os setores, todos sairão perdendo, o que se vê nas redes sociais são desentendimentos em todas as classes sociais , o uso de um vocabulário de baixo calão ,   ofensas entre  os indivíduos de todos os níveis,  o abandono do país nas políticas publicas e sociais perpetradas  por mais de quatro séculos , primordialmente na era moderna, isto é dos últimos 40 anos quando foi dirigido por grupos conhecedores deste grande problema e nada foi feito , salvo a alimentação da marginalidade e da corrupção ,  frutos dos exemplos recebidos de muitos  gestores.

A pandemia do covid19 gerou outras pandemias   de igual  teor,   a do pânico, da política, a econômica  , a social ,  da falta de compostura entre os civilizados e a da fome, podendo gerar uma  pior,  a da MISÉRIA fechando o círculo da morte.

O COVID19 vencerá esta sociedade desigual,  seja qual for o resultado a humanidade sairá perdendo, muitas vidas serão ceifadas  fruto do desentendimento entre todas as classes sociais, principalmente das ações  políticas e dos pareceres enviesados dos  estudiosos do assunto.

A morte da economia também gerará um desastre sem precedente, o desemprego será irreparável por mais de dez anos e o mapa   da fome será ampliado por mais de três vezes, as nações ricas continuarão mais ricas e os pobres perecerão, ficarão invisíveis diante deste  mundo contaminado pela pecúnia.  

Urge o fim desta  briga política e roga-se pela união dos estudiosos do assunto, caso contrário o COVID19     continuará vivo, rindo e invadindo a vida dos mais necessitados que habitam o planeta terra.


                              O MUNDO PRECISA DE UNIÃO.


                                   Iderval Reginaldo Tenório
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13 de nov. de 2011 - Vídeo enviado por esther9011
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Hidroxicloroquina e azitromicina contra a Covid-19: o que já sabemos?

Coronavírus (COVID-19): informe-se aqui! - Brasil Escola
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Hidroxicloroquina e azitromicina contra a Covid-19: o que já sabemos?

Médico que participa de pesquisa brasileira para achar um tratamento contra o coronavírus faz um balanço sobre um controverso remédio

Por Dr. Fernando Ramos, médico intensivista* - Atualizado em 25 Maio 2020, 15h53 - Publicado em 25 abr 2020, 18h38
cloroquina hidroxicloroquina coronavirus
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Nas últimas duas décadas, o mundo foi assolado por três grandes infecções por coronavírus. A síndrome respiratória aguda severa (Sars), na Ásia, e a síndrome respiratória do Oriente Médio (Mers) precederam a atual pandemia de Covid-19. Ainda que as doenças sejam causadas por tipos diferentes de coronavírus, algumas lições foram aprendidas no manejo dos pacientes infectados anteriormente, caso de estratégias de ventilação mecânica para dar suporte diante de uma insuficiência respiratória.
No entanto, nenhum medicamento se mostrou eficaz no combate ao coronavírus.

A doença atual apresenta características desafiadoras: a alta capacidade de disseminação faz com que, aparentemente, uma pessoa infectada transmita o vírus para outras duas ou três. Dentro de um intervalo de seis a sete dias os casos tendem a dobrar.
Estima-se que 80% dos quadros variem entre assintomáticos e leves, 15% sejam severos, com necessidade de internação hospitalar, e que os 5% restantes sejam críticos, dependendo de uma unidade de terapia intensiva (UTI).

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Outro ponto que sabemos é que a taxa de mortalidade global pela infecção atualmente gira em torno de 6% e é mais elevada em adultos acima de 60 anos e pessoas com histórico de doenças prévias, as comorbidades.

Até o momento não existem terapias farmacológicas com evidências cientificas que demonstrem redução de complicações ou mortalidade.

A cloroquina e a hidroxicloroquina são drogas antigas utilizadas no tratamento da malária e em pacientes com doenças autoimunes, como o lúpus, e têm apresentado resultados promissores em experimentos de laboratório in vitro, com redução da atividade do coronavírus.

Um estudo realizado na França com apenas 36 pacientes e sem seguir os critérios clássicos de pesquisa científica sugeriu que o uso da hidroxicloroquina associado à azitromicina (um tipo de antibiótico) poderia zerar a carga viral em seis dias. No entanto, não existem estudos clínicos robustos e bem feitos que demonstrem benefícios da hidroxicloroquina em pacientes com Covid-19.
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Devemos ressaltar que tal medicação não é isenta de risco. Pelo contrário: arritmias cardíacas (potencialmente fatais), pancreatite, hepatite e problemas na retina são alguns dos efeitos colaterais.
Nesse contexto, é fundamental que ocorram estudos clínicos com grupo controle, definido como um grupo de tratamento padrão. Sem a presença de um grupo controle é impossível determinar, de forma acurada, os possíveis benefícios e danos de qualquer nova terapia.

Atualmente, existem cerca de 400 estudos sobre a Covid-19 registrados no Clinical Trials, departamento americano que agrupa estudos internacionais, e diversos desses trabalhos avaliam a eficácia de medicamentos como a hidroxicloroquina.

No Brasil, um grupo de pesquisadores de grandes hospitais, incluindo a BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo, desenvolve duas pesquisas para avaliar terapias contra a infecção pelo coronavírus. Esses estudos avaliarão a eficácia dos medicamentos hidroxicloroquina e azitromicina em diferentes grupos de pacientes, incluindo doentes com apresentação de leve a moderada e outros com manifestação mais grave.

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Calcula-se que mais de 60 centros no Brasil recrutem pacientes para essa iniciativa e que em até três meses sejam apresentados os resultados iniciais.

Além da hidroxicloroquina, diversas drogas apresentaram atividade in vitro contra o coronavírus, mas sem resultados robustos que justifiquem o uso em hospitais. Diante de uma pandemia, o uso de um remédio sem evidência cientifica deve ser feito no contexto de que o benefício seja maior do que o dano, e sempre como última alternativa.
E precisamos ter em vista que, nestas circunstâncias, não é possível afirmar que uma eventual sobrevivência do paciente se deveu à administração daquela droga especificamente, uma vez que faltam justamente as provas a respeito.

A verdade é que só com pesquisa clínica poderemos determinar os melhores caminhos para salvar os pacientes e superar a Covid-19.
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* Dr. Fernando Ramos é médico intensivista e coordenador de UTI da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo, além de pesquisador da Coalizão Covid Brasil

segunda-feira, 1 de junho de 2020

O que realmente é o fascismo- QUASE TODOS QUE CHAMAM OS OUTROS DE FASCISTAS SÃO MEROS REPETIDORES, NÃO SABEM O QUE É O FACISMO.







                                                O que realmente é o fascismo
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Todo mundo sabe que o termo fascista é hoje pejorativo; um adjetivo frequentemente utilizado para se descrever qualquer posição política da qual o orador não goste.  Não há ninguém no mundo atual propenso a bater no peito e dizer "Sou um fascista; considero o fascismo um grande sistema econômico e social."
Porém, afirmo que, caso fossem honestos, a vasta maioria dos políticos, intelectuais e ativistas do mundo atual teria de dizer exatamente isto a respeito de si mesmos.

O fascismo é o sistema de governo que opera em conluio com grandes empresas (as quais são favorecidas economicamente pelo governo), que carteliza o setor privado, planeja centralizadamente a economia subsidiando grandes empresários com boas conexões políticas, exalta o poder estatal como sendo a fonte de toda a ordem, nega direitos e liberdades fundamentais aos indivíduos (como a liberdade de empreender em qualquer mercado que queira) e torna o poder executivo o senhor irrestrito da sociedade.
Tente imaginar algum país cujo governo não siga nenhuma destas características acima.  Tal arranjo se tornou tão corriqueiro, tão trivial, que praticamente deixou de ser notado pelas pessoas.  Praticamente ninguém conhece este sistema pelo seu verdadeiro nome.

É verdade que o fascismo não possui um aparato teórico abrangente.  Ele não possui um teórico famoso e influente como Marx.  Mas isso não faz com que ele seja um sistema político, econômico e social menos nítido e real.  O fascismo também prospera como sendo um estilo diferenciado de controle social e econômico.  E ele é hoje uma ameaça ainda maior para a civilização do que o socialismo completo.  Suas características estão tão arraigadas em nossas vidas — e já é assim há um bom tempo — que se tornaram praticamente invisíveis para nós.
E se o fascismo é invisível para nós, então ele é um assassino verdadeiramente silencioso.  Assim como um parasita suga seu hospedeiro, o fascismo impõe um estado tão enorme, pesado e violento sobre o livre mercado, que o capital e a produtividade da economia são completamente exauridos.  O estado fascista é como um vampiro que suga a vida econômica de toda uma nação, causando a morte lenta e dolorosa de uma economia que outrora foi vibrante e dinâmica.

As origens do fascismo
A última vez em que as pessoas realmente se preocuparam com o fascismo foi durante a Segunda Guerra Mundial.  Naquela época, dizia-se ser imperativo que todos lutassem contra este mal.  Os governos fascistas foram derrotados pelos aliados, mas a filosofia de governo que o fascismo representa não foi derrotada. 

Imediatamente após aquela guerra mundial, uma outra guerra começou, esta agora chamada de Guerra Fria, a qual opôs o capitalismo ao comunismo.  O socialismo, já nesta época, passou a ser considerado uma forma mais branda e suave de comunismo, tolerável e até mesmo louvável, mas desde que recorresse à democracia, que é justamente o sistema que legaliza e legitima a contínua pilhagem da população.

Enquanto isso, praticamente todo o mundo havia esquecido que existem várias outras cores de socialismo, e que nem todas elas são explicitamente de esquerda.  O fascismo é uma dessas cores.
Não há dúvidas quanto às origens do fascismo.  Ele está ligado à história da política italiana pós-Primeira Guerra Mundial.  Em 1922, Benito Mussolini venceu uma eleição democrática e estabeleceu o fascismo como sua filosofia.  Mussolini havia sido membro do Partido Socialista Italiano.

Todos os maiores e mais importantes nomes do movimento fascista vieram dos socialistas.  O fascismo representava uma ameaça aos socialistas simplesmente porque era uma forma mais atraente e cativante de se aplicar no mundo real as principais teorias socialistas.  Exatamente por isso, os socialistas abandonaram seu partido, atravessaram o parlamento e se juntaram em massa aos fascistas.

Foi também por isso que o próprio Mussolini usufruiu uma ampla e extremamente favorável cobertura na imprensa durante mais de dez anos após o início de seu governo.  Ele era recorrentemente celebrado pelo The New York Times, que publicou inúmeros artigos louvando seu estilo de governo.  Ele foi louvado em coletâneas eruditas como sendo o exemplo de líder de que o mundo necessitava na era da sociedade planejada.  Matérias pomposas sobre o fanfarrão eram extremamente comuns na imprensa americana desde o final da década de 1920 até meados da década de 1930.

Qual o principal elo entre o fascismo e o socialismo?  Ambos são etapas de um continuum que visa ao controle econômico total, um continuum que começa com a intervenção no livre mercado, avança até a arregimentação dos sindicatos e dos empresários, cria leis e regulamentações cada vez mais rígidas, marcha rumo ao socialismo à medida que as intervenções econômicas vão se revelando desastrosas e, no final, termina em ditadura.

O que distingue a variedade fascista de intervencionismo é a sua recorrência à ideia de estabilidade para justificar a ampliação do poder do estado.  Sob o fascismo, grandes empresários e poderosos sindicatos se aliam entusiasticamente ao estado para obter proteção e estabilidade contra as flutuações econômicas, isto é, as expansões e contrações de determinados setores do mercado em decorrência das constantes alterações de demanda por parte dos consumidores.  A crença é a de que o poder estatal pode suplantar a soberania do consumidor e substituí-la pela soberania dos produtores e sindicalistas, mantendo ao mesmo tempo a maior produtividade gerada pela divisão do trabalho.

Os adeptos do fascismo encontraram a perfeita justificativa teórica para suas políticas na obra de John Maynard Keynes.  Keynes alegava que a instabilidade do capitalismo advinha da liberdade que o sistema garantia ao "espírito animal" dos investidores.  Ora guiados por rompantes de otimismo excessivo e ora derrubados por arroubos de pessimismo irreversível, os investidores estariam continuamente alternando entre gastos estimuladores e entesouramentos depressivos, fazendo com que a economia avançasse de maneira intermitente, apresentando uma sequência de expansões e contrações.

Keynes propôs eliminar esta instabilidade por meio de um controle estatal mais rígido sobre a economia, com o estado controlando os dois lados do mercado de capitais.  De um lado, um banco central com o poder de inflacionar a oferta monetária por meio da expansão do crédito iria determinar a oferta de capital para financiamento e estipular seu preço, e, do outro, uma ativa política fiscal e regulatória iria socializar os investimentos deste capital.
Em uma carta aberta ao presidente Franklin Delano Roosevelt, publicado no The New York Times em 31 de dezembro de 1933, Keynes aconselhava seu plano:
Na área da política doméstica, coloco em primeiro plano um grande volume de gastos sob os auspícios do governo.  Em segundo lugar, coloco a necessidade de se manter um crédito abundante e barato. ... Com estas sugestões . . . posso apenas esperar com grande confiança por um resultado exitoso.  Imagine o quanto isto significaria não apenas para a prosperidade material dos Estados Unidos e de todo o mundo, mas também em termos de conforto para a mente dos homens em decorrência de uma restauração de sua fé na sensatez e no poder do governo. (John Maynard Keynes, "An Open Letter to President Roosevelt," New York Times, December 31, 1933 in ed. Herman Krooss, Documentary History of Banking and Currency in the United States, Vol. 4 (New York: McGraw Hill, 1969), p. 2788.)
Keynes se mostrou ainda mais entusiasmado com a difusão de suas ideias na Alemanha.  No prefácio da edição alemã da Teoria Geral, publicada em 1936, Keynes escreveu:
A teoria da produção agregada, que é o que este livro tenciona oferecer, pode ser adaptada às condições de um estado totalitário com muito mais facilidade do que a teoria da produção e da distribuição sob um regime de livre concorrência e laissez-faire. (John Maynard Keynes, "Prefácio" da edição alemã de 1936 da Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda, traduzido e reproduzido in James J. Martin, Revisionist Viewpoints (Colorado Springs: Ralph Myles, 1971), pp. 203?05.)
Controle estatal do dinheiro, do crédito, do sistema bancário e dos investimentos é a base exata de uma política fascista.  
Historicamente, a expansão do controle estatal sob o fascismo seguiu um padrão previsível.  O endividamento e a inflação monetária pagaram pelos gastos estatais.  A resultante expansão do crédito levou a um ciclo de expansão e recessão econômica.  O colapso financeiro gerado pela recessão resultou na socialização dos investimentos e em regulamentações mais estritas sobre o sistema bancário, ambos os quais permitiram mais inflação monetária, mais expansão do crédito, mais endividamento e mais gastos.  O subsequente declínio no poder de compra do dinheiro justificou um controle de preços e salários, o qual se tornou o ponto central do controle estatal generalizado.  Em alguns casos, tudo isso aconteceu rapidamente; em outros, o processo se deu de maneira mais lenta.  Porém, em todos os casos, o fascismo sempre seguiu este caminho e sempre descambou no total planejamento centralizado.

Na Itália, local de nascimento do fascismo, a esquerda percebeu que sua agenda anticapitalista poderia ser alcançada com muito mais sucesso dentro do arcabouço de um estado autoritário e planejador.  Keynes teve um papel-chave ao fornecer uma argumentação pseudo-científica contra o laissez-faire do velho mundo e em prol de uma nova apreciação da sociedade planejada.  Keynes não era um socialista da velha guarda.  Como ele próprio admitiu na introdução da edição nazista da Teoria Geral, o nacional-socialismo era muito mais favorável às suas ideias do que uma economia de mercado.

Características
Examinando a história da ascensão do fascismo, John T. Flynn, em seu magistral livro As We Go Marching, de 1944, escreveu:
Um dos mais desconcertantes fenômenos do fascismo é a quase inacreditável colaboração entre homens da extrema-direita e da extrema-esquerda para a sua criação.  Mas a explicação para este fenômeno aparentemente contraditório jaz na seguinte questão: tanto a direita quanto a esquerda juntaram forças em sua ânsia por mais regulamentação.  As motivações, os argumentos, e as formas de expressão eram diferentes, mas todos possuíam um mesmo objetivo, a saber: o sistema econômico tinha de ser controlado em suas funções essenciais, e este controle teria de ser exercido pelos grupos produtores.
Flynn escreveu que a direita e a esquerda discordavam apenas quanto a quem seria este 'grupo de produtores'.  A esquerda celebrava os trabalhadores como sendo os produtores.  Já a direita afirmava que os produtores eram os grandes grupos empresariais.  A solução política de meio-termo — a qual prossegue até hoje, e cada vez mais forte — foi cartelizar ambos.

Sob o fascismo, o governo se torna o instrumento de cartelização tanto dos trabalhadores (desde que sindicalizados) quanto dos grandes proprietários de capital.  A concorrência entre trabalhadores e entre grandes empresas é tida como algo destrutivo e sem sentido; as elites políticas determinam que os membros destes grupos têm de atuar em conjunto e agir cooperativamente, sempre sob a supervisão do governo, de modo a construírem uma poderosa nação.

Os fascistas sempre foram obcecados com a ideia de grandeza nacional.  Para eles, grandeza nacional não consiste em uma nação cujas pessoas estão se tornando mais prósperas, com um padrão de vida mais alto e de maior qualidade.  Não.  Grandeza nacional ocorre quando o estado incorre em empreendimentos grandiosos, faz obras faraônicas, sedia grandes eventos esportivos e planeja novos e dispendiosos sistemas de transporte.

Em outras palavras, grandeza nacional não é a mesma coisa que a sua grandeza ou a grandeza da sua família ou a grandeza da sua profissão ou do seu empreendimento.  Muito pelo contrário.  Você tem de ser tributado, o valor do seu dinheiro tem de ser depreciado, sua privacidade tem de ser invadida e seu bem-estar tem de ser diminuído para que este objetivo seja alcançado.  De acordo com esta visão, é o governo quem tem de nos tornar grandes.

Tragicamente, tal programa possui uma chance de sucesso político muito maior do que a do antigo socialismo.  O fascismo não estatiza a propriedade privada como faz o socialismo.  Isto significa que a economia não entra em colapso quase que imediatamente.  Tampouco o fascismo impõe a igualdade de renda.  Não se fala abertamente sobre a abolição do casamento e da família ou sobre a estatização das crianças.  A religião não é proibida.
Sob o fascismo, a sociedade como a conhecemos é deixada intacta, embora tudo seja supervisionado por um poderoso aparato estatal.  Ao passo que o socialismo tradicional defendia uma perspectiva globalista, o fascismo é explicitamente nacionalista ou regionalista.  Ele abraça e exalta a ideia de estado-nação.

Quanto à burguesia, o fascismo não busca a sua expropriação.  Em vez disso, a classe média é agradada com previdência social, educação gratuita, benefícios médicos e, é claro, com doses maciças de propaganda estatal estimulando o orgulho nacional.
O fascismo utiliza o apoio conseguido democraticamente para fazer uma arregimentação nacional e, com isso, controlar mais rigidamente a economia, impor a censura, cartelizar empresas e vários setores da economia, escolher empresas vencedoras e privilegiá-las com subsídios, repreender dissidentes e controlar a liberdade dos cidadãos.  Tudo isso exige um contínuo agigantamento do estado policial.

Sob o fascismo, a divisão entre esquerda e direita se torna amorfa.  Um partido de esquerda que defende programas socialistas não tem dificuldade alguma em se adaptar e adotar políticas fascistas.  Sua agenda política sofre alterações ínfimas, a principal delas sendo a sua maneira de fazer marketing.

O próprio Mussolini explicou seu princípio da seguinte maneira: "Tudo dentro do Estado, nada fora do Estado, nada contra o Estado".  Ele também disse: "O princípio básico da doutrina Fascista é sua concepção do Estado, de sua essência, de suas funções e de seus objetivos.  Para o Fascismo, o Estado é absoluto; indivíduos e grupos, relativos."

O futuro
Não consigo imaginar qual seria hoje uma prioridade maior do que uma séria e efetiva aliança anti-fascista.  De certa maneira, ainda que muito desconcertada, uma resistência já está sendo formada.  Não se trata de uma aliança formal.  Seus integrantes sequer sabem que fazem parte dela.  Tal aliança é formada por todos aqueles que não toleram políticos e politicagens, que se recusam a obedecer leis fascistas convencionais, que querem mais descentralização, que querem menos impostos, que querem poder importar bens sem ter de pagar tarifas escorchantes, que protestam contra a inflação e seu criador, o Banco Central, que querem ter a liberdade de se associar a quem quiserem e de comprar e vender de acordo com termos que eles próprios decidirem, que querem empreender livremente, que insistem em educar seus filhos por conta própria.  Principalmente, por aqueles investidores, poupadores e empreendedores que realmente tornam possível qualquer crescimento econômico e por aqueles que resistem ao máximo a divulgar dados pessoais para o governo e para o estado policial.

Tal aliança é também formada por milhões de pequenos e independentes empreendedores que estão descobrindo que a ameaça número um à sua capacidade de servir aos outros por meio do mercado é exatamente aquela instituição que alega ser nossa maior benfeitora: o governo.

Quantas pessoas podem ser classificadas nesta categoria?  Mais do que imaginamos.  O movimento é intelectual.  É cultural.  É tecnológico.  Ele vem de todas as classes, raças, países e profissões.  Não se trata de um movimento meramente nacional; ele é genuinamente global.  Não mais podemos prever se os membros se consideram de esquerda, de direita, independentes, libertários, anarquistas ou qualquer outra denominação.  O movimento inclui pessoas tão diversas como pais adeptos do ensino domiciliar em pequenas cidades e pais em áreas urbanas cujos filhos estão encarcerados por tempo indeterminado e sem nenhuma boa razão (senão pelo fato de terem consumido substâncias não-aprovadas pelo estado).

E o que este movimento quer?  Nada mais e nada menos do que a doce liberdade.  Ele não está pedindo que a liberdade seja concedida ou dada.  Ele apenas pede a liberdade que foi prometida pela própria vida, e que existiria na ausência do estado leviatã que nos extorque, escraviza, intimida, ameaça, encarcera e mata.  Este movimento não é efêmero.  Somos diariamente rodeados de evidências que demonstram que ele está absolutamente correto em suas exigências.  A cada dia, torna-se cada vez mais óbvio que o estado não contribui em absolutamente nada para o nosso bem-estar.  Ao contrário, ele maciçamente subtrai nosso padrão de vida.
Nos anos 1930, os defensores do estado transbordavam de ideias grandiosas.  Eles possuíam teorias e programas de governo que gozavam o apoio de vários intelectuais sérios.  Eles estavam emocionados e excitados com o mundo que iriam criar.  Eles iriam abolir os ciclos econômicos, criar desenvolvimento social, construir a classe média, curar todas as doenças, implantar a seguridade universal, acabar com a escassez e fazer vários outros milagres.  O fascismo acreditava em si próprio.

Hoje o cenário é totalmente distinto.  O fascismo não possui nenhuma ideia nova, nenhum projeto grandioso — nem mesmo seus partidários realmente acreditam que podem alcançar os objetivos almejados.  O mundo criado pelo setor privado é tão mais útil e benevolente do que qualquer coisa que o estado já tenha feito, que os próprios fascistas se tornaram desmoralizados e cientes de que sua agenda não possui nenhuma base intelectual real.

É algo cada vez mais amplamente reconhecido que o estatismo não funciona e nem tem como funcionar.  O estatismo é e continua sendo a maior mentira do milênio.  O estatismo nos dá o exato oposto daquilo que promete.  Ele nos promete segurança, prosperidade e paz.  E o que ele nos dá é medo, pobreza, conflitos, guerra e morte.  Se queremos um futuro, teremos nós mesmos de construí-lo.  O estado fascista não pode nos dar nada.  Ao contrário, ele pode apenas atrapalhar.

Por outro lado, também parece óbvio que o antigo romance dos liberais clássicos com a ideia de um estado limitado já se esvaneceu.  É muito mais provável que os jovens de hoje abracem uma ideia que 50 anos atrás era tida como inimaginável: a ideia de que a sociedade está em melhor situação sem a existência de qualquer tipo de estado.

Eu diria que a ascensão da teoria anarcocapitalista foi a mais dramática mudança intelectual ocorrida em minha vida adulta.  Extinta está a ideia de que o estado pode se manter limitado exclusivamente à função de vigilante noturno, mantendo-se como uma entidade pequena que irá se limitar a apenas garantir direitos essenciais, adjudicar conflitos, e proteger a liberdade.  Esta visão é calamitosamente ingênua.  O vigia noturno é o sujeito que detém as armas, que possui o direito legal de utilizar de violência, que controla todas as movimentações das pessoas, que possui um posto de comando no alto da torre e que pode ver absolutamente tudo.  E quem vigia este vigia?  Quem limita seu poder?  Ninguém, e é exatamente por isso que ele é a fonte dos maiores males da sociedade.  Nenhuma lei, nenhuma constituição bem fundamentada, nenhuma eleição, nenhum contrato social irá limitar seu poder.

Com efeito, o vigia noturno adquiriu poderes totais.  É ele quem, como descreveu Flynn, "possui o poder de promulgar qualquer lei ou tomar qualquer medida que lhe seja mais apropriada".  Enquanto o governo, continua Flynn, "estiver investido do poder de fazer qualquer coisa sem nenhuma limitação prática às suas ações, ele será um governo totalitário.  Ele possui o poder total".

Este é um ponto que não mais pode ser ignorado.  O vigia noturno tem de ser removido e seus poderes têm de ser distribuídos entre toda a população, e esta tem de ser governada pelas mesmas forças que nos trazem todas as bênçãos possibilitadas pelo mundo material.

No final, esta é a escolha que temos de fazer: o estado total ou a liberdade total.  O meio termo é insustentável no longo prazo.  Qual iremos escolher?  Se escolhermos o estado, continuaremos afundando cada vez mais, e no final iremos perder tudo aquilo que apreciamos enquanto civilização.  Se escolhermos a liberdade, poderemos aproveitar todo o notório poder da cooperação humana, o que irá nos permitir continuar criando um mundo melhor.
Na luta contra o fascismo, não há motivos para se desesperar.  Temos de continuar lutando sempre com a total confiança de que o futuro será nosso, e não deles.


O mundo deles está se desmoronando.  O nosso está apenas começando a ser construído.  O mundo deles é baseado em ideologias falidas.  O nosso é arraigado na verdade, na liberdade e na realidade.  O mundo deles pode apenas olhar para o passado e ter nostalgias daqueles dias gloriosos.  O nosso olha para frente e contempla todo o futuro que estamos construindo para nós mesmos.  O mundo deles se baseia no cadáver do estado-nação. 

 O nosso se baseia na energia e na criatividade de todas as pessoas do mundo, unidas em torno do grande e nobre projeto da criação de uma civilização próspera por meio da cooperação humana pacífica.
É verdade que eles possuem armas grandes e poderosas.  Mas armas grandes e poderosas nunca foram garantia de vitória em guerras.  Já nós possuímos a única arma que é genuinamente imortal: a ideia certa.  E é isso que nos levará à vitória.
Como disse Mises,
No longo prazo, até mesmo o mais tirânico dos governos, com toda a sua brutalidade e crueldade, não é páreo para um combate contra ideias.  No final, a ideologia que obtiver o apoio da maioria irá prevalecer e retirar o sustento de sob os pés do tirano.  E então os vários oprimidos irão se elevar em uma rebelião e destronar seus senhores.