O blog foi criado para a cultura. Mostra o quanto é importante o conhecimento.Basta um click no artigo. Centro Médico Iguatemi,310.CLINICA SÃO GABRIEL LTDA- 33419630 33425331Participe ,comente, seja seguidor. DR IDERVAL REGINALDO TENÓRIO , 1954 , JUAZEIRO DO NORTE -CEARÁ. 08041988lgvi.1984 CHEGOU EM SALVADOR COM 18 ANOS , MEDICINA NA UFBA. CIRURGIÃO GERAL. driderval@bol.com.br
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As mulheres entre 50 e 69 anos poderão fazer exame de mamografia no SUS sem pedido médico em São Paulo.
O exame deverá ser agendado no mês do aniversário da paciente. O
objetivo é ampliar o acesso aos exames na rede pública e incentivar a
detecção precoce do câncer de mama.
Em 2014, a iniciativa atenderá apenas as mulheres que tenham nascido em
anos pares ou aquelas nascidas em anos ímpares que estejam há mais de
dois anos sem fazer a mamografia.
O programa estará em funcionamento a partir da segunda semana de
fevereiro e a mulher deverá entrar em contato com a Secretaria Estadual
de Saúde, que disponibilizará um call center.
As aniversariantes de janeiro e fevereiro deverão entrar em contato com a
secretaria até o fim do mês, assim que o call center for ativado. As
aniversariantes dos outros meses, deverão agendar suas consultas no mês
em que nasceram.
A previsão é de que as mulheres façam o exame em até 45 dias após o agendamento.
Em 2015 será a vez das mulheres que nasceram em anos ímpares.
Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, o programa ofertará 12 mil mamografias a mais por mês na rede pública.
A Arte é Universal, vejam o grande pintor francês Paul Cézanne, muitas vezes o cidadão compra uma réplica famosa e desconhece de qual encéfalo saiu a ideia e a sua concretização, ao adquirir qualquer arte seja ético, seja generoso, seja humano procure saber quem é o pai.
O pai de uma arte nunca morre, é imortal.
A Arte é como um rebento, tem um pai e jamais a venderá, o que se compra é a matéria da qual a mesma foi projetada e construída, a ideia fica na mente do autor, pense neste fato.
O desembargador Rogério Medeiros Garcia Lima, de Belo
Horizonte, enviou ao jornal Folha de São Paulo uma carta narrando o episódio em
que três indivíduos, apresentando-se como defensores dos direitos humanos, exigiam
a libertação de três menores delinquentes, recolhidos ao xadrez por ordem sua.
Na época, o desembargador exercia a função de juiz da infância, na cidade de
Montes Claros.
Esses indivíduos, ao exigirem do magistrado a libertação dos
menores, o fizeram ameaçando denunciá-lo à imprensa, à corregedoria de justiça
e até à ONU, caso ele se recusasse a soltá-los. O juiz, então, pediu-lhes que,
em vez de ameaçá-lo, cada um deles adotasse um dos menores infratores,
responsabilizando-se por sua manutenção, educação e ressocialização.
Ao chamar o escrivão para lavrar os termos de guarda dos
menores, os supostos defensores dos direitos humanossaíram em disparada, sem
fazer qualquer comentário e sem ameaçar o magistrado, que, surpreso, exclamou: “É
assim que funciona a esquerda caviar”.Essa expressão, que é umneologismo político da década de 1980, oriunda
da língua francesa (gauche caviar), é utilizada, de forma pejorativa, para
descrever os socialistas de araque, que se beneficiam do sistema capitalista
para levar uma vida de luxo e glamour.O jornalista Mino
Carta, defensor do governo Dilma Roussef e eterno crítico da revista Veja e do
que ele chama de Casa Grande e Senzala, define a esquerda caviar como
“representantes do chique radical”.
Essa gente, que gosta de aparecer diante das câmeras de TVs
bradando contra a violação dos direitos dos menores delinquentes, jamais
defendeu qualquer vítima inocente,muitas delas barbaramente assassinadas por
esses marginais. Os crimes praticados por menores e denunciados pela imprensa,
de tão comuns, já não causam nenhum impacto. O caso do menino que ia completar
seis anos, morto por esses marginais com um tiro na cabeça porque estava
chorando, foi apenas mais um, entre tantos. Não comoveu ninguém.
A garota Ana Cláudia, também com seis anos de idade, morreu
queimada dentro de um ônibus, em São Luiz do Maranhão, incendiado por menores por
ordem dos chefes das gangs, presos na Penitenciária das Pedrinhas. Até hoje ninguém
viu qualquer manifestação da esquerda caviar em defesa dessa vítima inocente. O
que essa esquerda devia fazer - já que se identifica tanto com menores
criminosos-, era tê-los sob sua guarda e custódia, pois só assim poderia lhes
proporcionar o caviar necessário para quenão cometessem mais qualquer crime.
Luiz Holanda é advogado, professor universitário e
conselheiro do Tribunal de Ética e disciplina da OAB/BA.
Amigos vejam que poeta verdadeiro e atual, o mestre Patativa do Assaré lá do meu Ceará assim se pronuncia , isso em 1940 e que se encaixa hoje em qualquer prefeitura deste país, leiam e vejam o que está acontecendo ao seu redor. Iderval Reginaldo Tenório
CONVERSA DE MATUTO - Patativa do Assaré
Zé Fulo e João Moiriço
Zé Fulo:
Meu amigo João Moiriço, Eu agora fiquei certo Que nóis já tamo bem perto De saí do sacrifico. Eu onte uvi um comiço De um doto que é candidato. Home sero e munto isato E ele garantiu que agora Vai havê grande miora Para o pessoa do mato.
No comiço ele falou Que depois que ele vence, Vai com gosto potregê A cada um inleitô. O povo trabaiadô Que padece no roçado, Pode votá sem coidado Que depois das inleição, Com a sua potreção Vai tudo recompensado.
Aquele é home de bem, Quando desceu do palanco, Falou com preto, com branco, Com rico e pobre também; Ali não ficou ninguém Pra ele não abraça, Veve sempre a conversa, É alegre e sastifeito, Num home daquele jeito Faz gosto a gente votá.
Do palanco ele desceu Alegre dizendo graça E mais tarde lá na praça Palestrando apareceu, Se assentou pertinho deu Lá num banco da venida, Perguntou por minha vida E disse na mesma hora Que a sua grande vitora Já tá quage dicidida.
E pediu que eu precurasse Com munta dilicadeza Aqui nesta redondeza Gente que nele votasse Que depois que ele ganhasse Ia as coisa resorvê. A premera era fazê Aqui no nosso lugá Um grande grupo escola Pra nossos fio aprende.
Depois, um mioramento Pra nóis pode trabaiá, Semente pra nóis prantá Sem precisa pagamento, Quarqué coisa no momento É nóis querê e pedi E depois de consegui Esta premera vantaje, Vem uma bela rodage Da cidade até aqui.
Eu tenho isperança e fé Nas promessa do doto E pedi a ele eu vou Um imprego pra José. Mais tarde, se Deus quisé, O meu fio faz figura, Saindo da agricurtura, Este cansado chamego E arranjando um bom imprego Lá dentro da Prefeitura.
E tanto, que vou caça Argum voto por aqui; Já cunversei com Davi, Com Vicente e Vardemá, Fuloriano, Mozá, Mané Chico e Zé Lavô, Dona Suzana e Lindo, Napoleão e Romeu, E tudo me prometeu Que vai votá no dotô.
João Moiriço, meu amigo, Sei que você acredita, Não venho fazê visita Hoje aqui no seu abrigo; Oiça bem o que lhe digo Você nunca me faltou E a ocausião chegou De pedi seu voto isato Para o dotô candidato De prestijo e de valo.
Isto que eu tou lhe falando É bom pra nosso futuro, Nóis tamo num grande escuro E uma estrela vem briando; Veja que você votando Neste home de tanto brio, Em quem com gosto confio, É um negoço importante Vai havê de agora em deante Escola pra nossos fio!
João Moiriço:
Meu amigo Zé Fulô, Vou lhe dizê a verdade: É veia a nossa amizade Porém você se enganou. Pode pedi, que eu lhe dou Uma quarta de fejão Uma arroba de argodão E cinco metro de fumo, Tudo com gosto lhe arrumo, Porém o meu voto, não!
Lhe dou, se você quisé, Minha boa lazarina E o meu galo de campina Que eu amo com muita fé, Dou minha porca Baié E o meu cachorro Sultão, Maria dá um capão E o Chico dá um cabrito, Isto tudo eu admito Porém o meu voto, não!
Meu amigo Zé Fulô, Não siga por esta tria, Você ainda confia Em premeça de dotô? Aquilo que ele falou É somente imbromação. Quando é tempo de inleição Esse home se prepara Trazendo um santo na cara E o diabo no coração.
Você não dê confiança, Pois quando a campanha vem, Com ela chega tombem A pabulage e a lembrança. As vez os matuto dança Com as fia do dotô, É aquele grolôlô, Tudo alegre e sastifeito, Ante do dia do preito Tudo é prefume e fulô.
Mas depois que passa o preito, O desmantelo renova, Palavriado não prova A bondade do sujeito. Pra garrafa deste jeito Não iziste sacarrôia. Não quera fazê iscôia Se não você sai perdendo, Este doto tá inchendo As suas venta de fôia.
Isto já vem do passado E a pisada ainda é essa, Por causa dessas premessa Meu avô foi inganado, O meu pobre pai, coitado! Foi inganado tombem E eu, que já conheço bem, Pra votá sou munto franco, Mas porém só voto em branco, E não confio em ninguém.
Em branco eu tenho votado, Pois só assim me convém Proquê votando em arguém, Traz o mesmo risurtado, Com certos palavreado Ninguém pode me inludí, Vivo trabaiando aqui Nesta vida aperreada, Mas, não sou dregau de escada Pra seu fulano subi.
Zé Fulo, repare bem, As premessa é só na hora, Porém, depois da vitóra, Premessa valô não tem E espera por quem não vem Matrata, dói e acabrunha, Digo e tenho testemunha, Quage todos candidato Tem a mamparra do gato, Dá um bote e esconde a unha.
Na campanha eleitora Quando eles incronta agente, Chama de amigo e parente, Naquele parrapapá, Mas, depois de eles ganha E recebe posição, A ninguém presta tenção, Assim que a gente repara, Vê logo a cara do cara Como cara de lião.
Zé Fulô, não seja bruto Seja mais inteligente, Repare que aquela gente Não faz conta de matuto. Não dou crença e nem escuto Premessa desses doto, Pra não passa o que passou Sendo inganado e ínludido, O meu pobre pai querido E o finado meu avô.
Tome esta boa lição, Dêxe logo esta veneta, Seja sero, não se meta Com fuxico de inleição; Este doto sabidão Que agora lhe apareceu E tudo lhe prometeu, Depois da vitóra pronta, Fica fazendo de conta Que nunca lhe conheceu.
E se você se afoba E pega com lerolero, Zangado, falando sero, Querendo se revortá, Pedindo pra lhe pagá Todas premessa que fez, Ele, com estupidez, Fica cheio de maliça, Dá logo parte à puliça E lhe mete no xadrez.
Portanto, vá se aquetá Não entre neste curtiço, Não vá dexá seu serviço Pra sê cabo eleitora. Vá sua casa zela, Vá cuida do seu trabaio, Não pegue neste baraio, Se não você perde o jogo. Água é água e fogo é fogo Cada macaco em seu gaio
O Cordel na Bahia perdeu totalmente o seu valor, enquanto no Ceará, na Paraíba,em Pernambuco e no Rio Grande do Norte os poetas são ovacionados, aqui em Salvador a única barraca de Cordel sob a tutela do Bule Bule e do Antonio Tenório lá no Mercado Modelo, o Prefeito ACM Neto mandou o Secretário de Cultura arrancar e não cedeu um novo espaço para a mais bela manifestação cultural do Nordeste- Que é o Repente.
Perde o Brasil, perde o Nordeste, perde o povo, perde a Bahia e perde a cultura como um todo. Secretario da |Cultura e da Educação , Prefeito ACM Neto, nós esperamos por um espaço dedicado à Cultura Popular, esta manifestação cultural não pode morrer.
Iderval Reginaldo Tenório
PUBLICO A MANIFESTAÇÃO DOS POETAS POPULARES DA BAHIA. CREUSA E CIDA MEIRA POETISAS, DAS GRANDES COMO DIZ O POETA. BULE BULE , RECEBA O MEU ABRAÇO
" ACM Neto tirou a barraca do cordel, na área externa do Mercado Modelo, sem dar maiores explicações. Essa barraca estava lá há 40 anos, sendo uma luta de Rodolfo Coelho Cavalcante. Autoritariamente, Grampinho "limpou a área". Falta de respeito à cultura popular de nossa terra." (Renan Oliveira de Araujo) Já estamos ligados nisso há um bom tempo. Nós cordelistas e batalhadores pela cultura popular, nos organizamos antes disso. Fizemos abaixo-assinado; fizemos mobilização junto com Antonio Barreto Cordel Cordel, Alberto Lima Guarani-KaiowáGuarani-Kaiowá, Creusa Meira Meira, Sueli Valeriano Valeriano Valeriano, Cida Meira Meira, Marco Marco Haurélio, Varneci Nascimento Nascimento, Chico Salles Araujo e outros; denunciamos isso na matéria do Soterópolis, junto com Vania Dias(veja link abaixo), por sugestão minha que tocássemos nesse assunto na matéria sobre cordel; eu e Denisson Palumbo falamos sobre isso no Doc. “Presente Cordel”, da 09 filmes com Sérgio Monteiro Monteiro Monteiro, Fernando Cidade e Luciano Maciel , mas mesmo assim o Senhor ACM Neto limpou a cultura popular como poeira que deixa “imunda” a cidade “europeizada” que ele quer imprimir guela abaixo. Um absurdo. A voz do povo não é mais levada em consideração. Mas não desistiremos e vamos tocar e muito nessa ferida. Aguardem!
Tenho escutado de muitos que o Belchior está sumido, que o Belchior está passando por dificuldades e et e etc.
De posse da palavra informo que os grandes homens, os grandes pintores, os eruditos como Mozart, Pagannini, Ravel , os grandes filósofos e os grandes pensadores não concordam com este nosso mundo concreto, consumista, pecuniário, proprietalista, pequeno, mesquinho e ganancioso.
O Belchior faz parte de uma elite pensante , de uma elite abstrata que vive neste mundo concreto, deste mundo ligado ao ter. O Belchior é um pensador e morrerá como pensador.
Deixou e abandonou a sua família no Ceará ainda como estudante de medicina e como apresentador de um programa televisivo sobre música popular ,deixou o porto seguro de uma profissão filosófica porém concreta, deixou a segurança financeira dos Belchior(s) na cidade de Sobral e foi peregrinar e escapar nos cabarés do Rio, nas casas de cômodos da lapa e nos calçadões de Copacabana.
Belchior faz parte das mais importantes constelações do azul celeste. Quem na sua juventude no auge do Belchior, do apenas Um rapaz Latino Americano, no pico da luta política e da formação profissional não foi regado pelas poesias do mestre sobralense?
Belchior está vivo e muito vivo na vida de cada um destes neófitos seres humanos, cidadãos sonhadores que hoje habitam este país chamado Brasil e que ainda tem muita força para lutar por dias melhores.
Escutem está perola onde o mesmo relata o itinerário de um sobrevivente para o bem ou para o mal, apenas fala o que viu e o que viveu.
Grande Belchior, grande brasileiro.
Iderval Reginaldo Tenório
FOTOGRAFIA 3X4 Belchior
Eu me lembro muito bem do dia em que eu cheguei Jovem que desce do norte pra cidade grande Os pés cansados e feridos de andar legua tirana. E lágrima nos olhos de ler o Pessoa e ver o verde da cana. Em cada esquina que eu passava um guarda me parava, pedia os meus documentos e depois sorria, examinando o três-por-quatro da fotografia e estranhando o nome do lugar de onde eu vinha. Pois o que pesa no norte, pela lei da gravidade, disso Newton já sabia! Cai no sul grande cidade São Paulo violento, Corre o rio que me engana. Copacabana, zona norte e os cabarés da Lapa onde eu morei. Mesmo vivendo assim, não me esqueci de amar que o homem é pra mulher e o coração pra gente dar, mas a mulher, a mulher que eu amei não pode me seguir ohh não esses casos de familia e de dinheiro eu nunca entendi bem Veloso o sol não é tão bonito pra quem vem do norte e vai viver na rua A noite fria me ensinou a amar mais o meu dia e pela dor eu descobri o poder da alegria e a certeza de que tenho coisas novas coisas novas pra dizer A minha história é ... talvez é talvez igual a tua, jovem que desceu do norte que no sul viveu na rua e que andou desnorteado, como é comum no seu tempo e que ficou desapontado, como é comum no seu tempo e que ficou apaixonado e violento como, como você Eu sou como você. Eu sou como você. Eu sou como você que me ouve agora. Eu sou como você. Como Você.
ESCUTEM O BELCHIOR EM FOTOGRAFIA 3X4 COM BELCHIOR DE BELCHIOR.