BRASIL, UMA NAÇÃO QUE RETROAGIU AO EXTRATIVISMO.
O Brasil é uma nação continental, fica no terceiro mundo e é pejorativamente chamado, pelos colonizadores, de o CELEIRO DO MUNDO. Nos governos dos anos 1996 a 2020 retroagiu aos anos de 1940 a 1960, regridindo ao extrativismo e a sobreviver das vendas das commodities. Coercitivamente ou por vontade própria desestimulou o segmento da indústria nacional, onerou a sua produção e passou a ser mais uma vez um país extrativista, atuando como grande exportador de alimentos e de minerais para o mundo.
Com o sucateamento da indústria,
passou a importar tudo que consumia, dos sofisticados eletrônicos,
computadores, impressoras e celulares, aos mais simples tapetes e cortinas
de banheiro. Nestas três décadas, a indústria brasileira sofreu um grande
baque, a sua participação no PIB nacional que 1990 era de 21,5% caiu para 11,8% em 2020.
Com o setor industrial parcialmente prejudicado, foi obrigado a exportar os produtos in natura: carnes bovina e suína, aves, frutas, milhos e sojas para alimentar hum bilhão de habitantes do globo terrestre e bilhões de animais em fazendas bovinas, suinas, caprinas, ouvinas, de peixes e de aves pelo mundo. Os minerais ferro, alumínio, sal-gema, cobre, estanho, nióbio, níquel, ouro e terras raras para abastecer as indústrias finas, pesadas e de manufaturas das nações do G8 e das que estão em franco crescimento, China, Rússia, Índia, Japão, Coréia do Sul e os grandes produtores de petróleo, aqueles que investiram na base da pirâmide educacional, nos cursos infantil, fundamental e médio.
Iderval Reginaaldo Tenório
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