O papa Francisco aprovou o ato de abençoar os casais
homoafetivos. A bênção de casais homossexuais na Igreja não deve ser
confundido com o sacramento do matrimônio, é uma das primeiras medidas, até chegar ao
matrimônio. O papa obedece às constituições das nações desenvolvidas.
O
mundo mudou, a sociedade evoluiu, a ciência suplantou muitos dogmas do
Velho Testamento, inclusive na área médica, e a nova Igreja teve que se
adaptar ao modernismo.
No fim do século XX e início do século XXI, imbuída da responsabilidade civil e eclesiástica, a
Igreja Católica teve
que tomar novas medidas e iniciou a escritura do terceiro tomo do livro
sagrado, o Novíssimo Testamento, o tomo terceiro.
Uma das principais medidas foi afastar o Papa Bento XVI, o alemão Joseph Aloisius Ratzinger, que tinha que executar franciscanamente os novos planos da Igreja, não aceitou e se recusou a dá o ponta pé inicial .
Diplomaticamente foi convidado a renunciar e ser substituído por um que
obdecesse as ordens dos notáveis que comandam a Igreja Católica. Num
conclave, os Cardeais elaboraram um pétreo dossiê com os
modernos ditames que o novo Papa deveria seguir.
O dossiê exigia um Pontífice seguidor irrestrito do frade Giovanni di Pietro di Bernardone, nascido em Assis -Italia no século XII, canonizado como São Francsico de Assis, inclusive o novo Papa deveria receber este nome.
Foi escolhido o argentino Jorge Mário Bergoglio,
denominado de o Papa Francisco por preencher todos os pré-requisitos e
jurar
obediência às decisões do Consilho. A sua função é executar e aplicar
os
novos ditames de uma |Igreja Rejuvenescida e de cordo com os
movimentos contemporâneos das grandes potências, as hegemônicas, as que
mandam no mundo e com as conquistas dos seres vivo e a defesa da
natureza.
A política social, o meio ambiente, a economia, os direitos humanos e os direitos do animais não humanos tomaram o seu comando e passaram a construir uma nova Igreja.
Os pensamentos dos líderes, as conquistas democráticas e o exercício da cidadania passaram a ser o guia a ser seguido pelas Igrejas Cristãs, notadamente a católica.
Abrir as portas para as minorias e garantir os seus direitos é hoje a principal conduta da Igreja e do Novíssimo Testamento, não sendo assim, caminhará na contra mão da civilização moderna, tanto para os humanos, os animais não humanos e a natureza. O meio ambiente é uma das principais demandas da
Igreja Católica e um dos pontos chaves desta civilização, segundo alguns estudiosos o planeta está em apuros, está sangrando.
Sabedora da importância do Novíssimo Testamento para a
sociedade atual com as suas lutas e conquistas, a Igreja Católica
toma a dianteira das demais e parte para a sua modernização, abre as
suas portas para uma avalanche de processos de beatificação e de
canonização engavetadas há
séculos, afrouxa quanto aos relacionamentos
afetivos entre homem/mulher, homem/homem e mulher/mulher, aceitando a
homossexualidade e a separação como propriedades normais e naturais,
inclusive aceitando como família a união de seres humanos com seres
humanos e até mesmo com animais não humanos, hoje muitos cães e gatos
são chamados de filhos, netos e sobrinhos.
No
tocante ao matrimônio, divórcio, procriação, adoção,
prostituição, filho bastardo, gêneros diversos e as suas inclusões, a Igreja seguirá ao lado da sociedade civil
organizada e estudada, seguirá as constituições e as decisões parlamentares das nações hegemônicas, elas estão escrevendo os capítulos do Novíssimo Testamento.
A Igreja Cristã Católica seguirá o seu caminho cônscia de que a
perseguição a outras religiões é um atraso, é pregar a discórdia, é ir
de encontro e bater de frente com a natureza laica de um Estado
Democrático, onde o fulcro princpal é o exercício da cidadania por
igual e a quebra de todos os tipos de preconceitos. A raça humana é uma
só e tudo será feito para que no futuro, o termo minorias seja apagada
da sociedade. Não confundir com extratificação social, esta é outra
demanda que deverá ser levada a sério, para que seja diminuída a
desigualdade entre as classes sociais. Esta demanda tem uma ligação
umbilical com a isonomia educacional.
O Novíssimo Testamento mergulhará sem amarras em todas as questões socais da humanidade, neutralizará e anulará muitos ditames abomináveis do Velho e do Novo Testamento rejeitados pelo mundo moderno.
Com esta nova carta, o mundo procurará ser mais humano e democrático,
onde todos terão os mesmos
direitos e deveres.
As minorias serão respeitadas e serão iguais
perante o Estado e a Igreja Católica. A vida civil com os seus ditames terá mais importância do que a vida religiosa, o importante será o exercício da cidadania .
O Mundo cotidianamente muda, não se aceita mais as leis do Velho Testamento, a lei do Talião, dente por dente, olho
por olho, fígado por fígado e cabeça por cabeça, nem se aceita o céu, o inferno,
o purgatório e as indulgências do Novo Testamento.
As demandas atuais obrigaram e obrigarão a Igreja a escrever o Novíssimo Testamento, este sob a regência das Constituições das nações hegemônicas.
Os tradicionalistas e conservadores dirão: "É O FIM DO MUNDO E DOS TEMPOS", uma vez que irão presenciar
casamentos entre homossexuais, dissolução oficial do casamento religioso, o uso recreativo do
preservativo, o aborto legal, o aborto terapêutico, a normatização das prostitutas, o sacerdócio às mulheres e a queda do
celibato.
A
Igreja católica não pode peitar as leis civís, os ditames políticos, as
conquistas da humanidade e nem os princípios democráticos atuais.
Os
seres humanos,
os animais irracionais, os vegetais e os minerais merecem respeito e cuidado nos seus
manejos, é a humanidade em ebulição pedindo mudanças.
O Novíssimo Testamento será um divisor dos tempos, daqui para frente será o norte do mundo moderno.
Muitas vidas, que hoje fazem
partes das minorias, serão visíveis e passarão a ter uma
convivência mais salutar, passarão a fazer parte da vida como seres
humanos sem a pecha de minorias e a usufruir dos mesmos direitos constituicionais em todo o globo terrestre.
Os direitos humanos serão o norte do Novíssimo Testamento .
Salvador 18 de Outubro de 2022
Iderval Reginaldo Tenório
Capítulo I
O Velho Testamento
Com
o intuito de frear a saga humana pela desobediência , de impor medo ao cometer pecados e incutir que existe o céu para
os bons e o inferno para os maus, a casta dominante criou num período
de milênios de anos um regimento para conduzir a vida dos súditos e o chamou
de O Livro Sagrado, relata que foi escrito sob a inspiração de Deus.
Este
complexo Regimento e livro de códigos foi idealizado em dois grandes
volumes , o primeiro chamado de O Velho Testamento, que reza do início do
mundo (GENESE) até o nascimento de Cristo (aC) e o segundo livro,
chamado de O Novo Testamento, reza as leis e os fatos que vieram depois do nascimento de Jesus (dC).
Capítulo II
O NOVO TESTAMENTO
Com
o nascimento de Jesus Cristo surgiu o Cristianismo , hoje com 2,2
bilhões de adeptos em todo o mundo. Nesta nova era, a de Cristo, o segundo livro Sagrado recebeu o nome de O Novo Testamento, seguido
pelos Católicos, Protestantes no século XVI e a Igreja Católica Apostólica Ortodoxa .
A
Igreja Romana
só aceitou o Cristianismo como Religião Oficial e Jesus como seu maior
mentor no século IV dC com o Rei Constantino, nesta época os
seguidores de Cristo eram
clandestinos e perseguidos pelo império . No ano de 384 em função do Edito da Tessalônica, de Teodósio Magno, o cristianismo se torna a religião oficial do Império Romano.
Para
o Imperador de Roma, era
ele a figura maior, era em si, a própria religião, o único deus. Não
poderia existir outra figura mais importante, todos os súditos lhe
deveriam deferência de santidade.
A história da vinda do Messias era uma ameaça e incomodava o imperador,
uma vez que o Rei deveria ser o único amado, idolatrado e adorado pelo povo, foi por intermédio de um sonho, que o Imperador Romano Constatino , para pagar uma dádiva e uma dívida , oficializou a religião de Cristo como a oficial do seu imperio. No sonho Deus mandava
o mesmo colocar uma cruz em todos os utensilhos dos soldados Romanos .
A famosa
batalha a Ponte Mílvio (ou Mílvia), perto de
Roma, onde Constantino eliminou seu rival Maxêncio, em 28 de outubro de
312.
Esta vitória ele atribuiu à proteção do Deus cristão e o
ponto de partida para oficializar o cristianismo.
Iderval Reginaldo Tenório.
“A Igreja não é de natureza política, mas
essencialmente espiritual” (Audiência aos representantes dos meios de
comunicação social, 16/03/2013).
A Santa Igreja Católica de Cristo é uma realidade viva, renovada,
reavivada, indestrutível, eterna, visível, espiritual, tradicional,
presente, atuante e futurista, sem nunca perder a fidelidade do projeto
do Reino de Deus, guiada em toda verdade de Jesus Cristo, na beleza da
santidade do Espírito Santo e no infinito amor de Deus Pai. Dizia o Papa
Gregório XVI: “É mais fácil destruir o sol do que destruir a Igreja e o
papado”.
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