A CATÁSTROFE DE MARIANA EM MINAS GERAIS E O SILÊNCIO
DO GOVERNO BRASILEIRO
Salvador 06 de Dezembro de 2015
Amigos brasileiros , numa fatídica
tarde de tenebrosas lembranças, a nação foi em parte devastada por uma gigantesca
catástrofe contra a natureza, fruto da somatória de múltiplos e equivocados atos governamentais que culminou
com a morte de todos os tipos de espécies, inclusive humana e de todo um ecossistema
O rompimento de uma barragem que
armazenava os rejeitos na extração do ferro bruto , equipamento indispensável na produção das pelotas e
do ferro gusa, minério responsável pelo maior faturamento da pauta de exportação
das commodities, o setor que vem oxigenando a sofrida e combalida economia
brasileira.
Para a extração, transporte e produção
do ferro utilizam-se máquinas pesadas, explosivos, grandes devastações, assoreamentos
dos rios e muita água potável, relíquia
esta que deveria ser usada na manutenção do ecossistema em todos os seus
vieses, do uso doméstico pelos homens e
animais ao equilíbrio do meio ambiente, isto na perenização dos rios, na alimentação
dos projetos agropecuários , na manutenção do clima e de tudo que a ela for interligado.
Com o sistema e a escolha do
governo central nos últimos 12 anos de priorizar na economia o setor
commodities, principalmente a exportação dos minérios como um todo, matando o
setor produtivo industrial e azeitando o
setor consumo, o governo facilitou as licenças, entregou e ofereceu o território nacional
para as grandes mineradoras ao redor do mundo , praticamente obrigou os
exploradores a destruir morros, serras e rios, contribuiu para se cavar gigantescas
crateras, destruírem campos de plantações e criatórios, enfim, ajudou a
consumir e exaurir os recursos naturais, mais uma vez cito as águas potáveis e as terras agriculturáveis da região, tudo com o intuito de alavancar a economia num
único segmento, o pior, a venda da própria terra para o exterior , enviando em forma de minerais brutos ou semi beneficiados , em forma de carnes e de
soja às custas de uma devastadora e avassaladora destruição dos
seus campos, o Brasil voltou a ser uma nação extrativista, um país que
viveu assim por vários séculos, o país passou a destrurir o seu
ecossietma e declarar guerra ao meio ambiente, as únicas medidas para
angariar os dólares do restyo do mundo, primordialmente do continente
asiático, a China .
Os especialistas informam que, uma barragem com 70 milhões de metros cúbicos
de rejeitos minerais, um grande açude de lama ferrosa e outros componentes com
70 bilhões de litros de produtos nocivos ao meio ambiente, jamais poderia ficar num alto colocando em risco
milhões de vidas, e que na sua
trajetória, caso acontecesse um
rompimento não poderia ficar cidades, vilas, currais, fazendas ou leitos de
rios, no caso em tela, o da vez , foi um Rio, que tal qual o Nilo, alimentava e alimenta de vida
uma população ribeirinha de milhões de brasileiros, a fauna , a flora e
todo um ecossistema, este Rio corre por mais de 600 quilômetros até a foz e abastece
mais de 16 municípios de tudo, do vegetal ao animal, O RIO DOCE.
Este silêncio diante do estrago é
conseqüência da conivência governamental, este silêncio configura o sentimento
de culpa das autoridades, configura um filtro para o não despertar da
população para o grande problema criado,
como também para evitar a eclosão de mais um escândalo nacional, outras
barragens ainda sucumbirão, culpa dos governos que priorizaram a
extração desenfreada dos minérios brasileiros.
O país foi leiloado ao mundo no setor commodities, grandes são as fazendas de
estrangeiros produtoras de soja e de
carnes no seu território, grandes são as mineradoras a escavacar o solo pátrio
com a finalidade de enviar as riquezas para
alimentar as indústrias por este mundo afora, hoje a única maneira que o
governo possue para entrar divisas na nação, vende-la literalmente ao mundo a
preços insignificantes, como nos séculos XV, XVI, XVII, XVIII E XIX do submundo, quando a nação era apenas extrativista e
depois voltarem beneficiadas a preços de
ouro.
Como recompensa azeita os subempregos
nos serviços e no comércio, ocupa a população desqualificada no setor de vendas
de coisas, de coisas , fechando o ciclo de
envio de dólares para os produtores destas coisas aqui consumidas e aqui não produzidas
.
Relembro mais uma vez, enquanto mais
se consome mais divisas são enviadas aos produtores no exterior que
priorizaram a indústria que agregam valores aos manufaturados.
A Catástrofe de Mariana tem nome, pai, mãe , responsáveis e endereço, é apenas mais uma questão Brasil,
por aqui e por lá não tem valor, outras Maraiana acontecerão, a tarde do dia 5 de novembro de 2015 jamais sairá da memória brasileira
Da vida humana ao meio ambiente, para os dominantes
nada tem valor , é apenas uma questão Brasil, de 1500 para cá o mesmo diapasão,
isto é Brasil.
Salvador 06 de Dezemebro de 2015
Iderval Reginaldo Tenório
Área afetada pelo crime ambiental integra a reserva de Comboios
A onda de lama da mineradora Samarco chegou com tudo ao oceano no
domingo, 22, formando uma enorme mancha marrom que se projetava
quilômetros mar adentro desde a foz do Rio Doce, em Linhares, no norte
do Espírito Santo. Uma…
diariodopoder.com.br
ESCUTEM NA VOZ DO AUTOR , VITAL FARIAS , UM PARAIBANO DE TAPEROÁ , UM DOS MAIORES ARTISTAS DESTE BRASIL.
SAGA DA AMAZONIA QUE DEVERIA SER OFICIALIZADO COMO UM DOS HINOS DO BRASIL.
Cantoria 1 - Saga Da Amazônia (Vital Farias) - YouTube
https://www.youtube.com/watch?v=HnX4VFz4EOs
26 de set de 2010 - Vídeo enviado por Alfredo Pessoa
Elomar, Vital Farias, Geraldo Azevedo e Xangai - CANTORIA 1 O álbum é uma gravação ao vivo realizada
Um comentário:
Excelente comentário! Quanto mais agridem a Natureza, mais reações adversas terão! Os fisiocratas tinham a maior razão,quanto ao que chamavam de "Governo da Natureza". A Fisiocracia expressa todo um planejamento econômico, desde que deixem que a Natureza governe um cenário, onde tudo poderia ser benéfico a esse mundo! Parabéns por postar essa matéria, Dr. Iderval!
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