segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

FELIPE CAMARÃO

                    FELIPE CAMARÃO

SENHORES APÓS LONGO PAPO COM A JUVENTUDE ATUAL ,FIQUEI BOQUIABERTO AO PERGUNTAR SOBRE O QUERIDO FELIPE CAMARÃO E PASMEM, NENHUM  DOS ENTREVISTADOS CONHECIAM OU TINHAM QUALQUER INFORMAÇÃO SOBRE O GRANDE POTIGUAR.  PRUDENTE ACHEI QUE DEVERIA DOCUMENTAR NESTE SIMPLES BLOG A BIOGRAFIA DO MAIOR COMBATENTE INDIGENA BRASILEIRO. À LEITURA,A CULPA É DA ESCOLA E NOSSA .

                                    Iderval Reginaldo Tenório
                                    o blog é cultural

Filipe Camarão


Nota: Se procura o bairro de Natal (Rio Grande do Norte), consulte: Felipe Camarão (bairro).
Retrato anônimo de Filipe Camarão, século XVII, Museu do Estado de Pernambuco.
 
 
Litografia em rótulo de cigarro com os quatro heróis: Vidal de Negreiros, Fernandes Vieira, Henrique Dias e Filipe Camarão.
Antônio Filipe Camarão [1] foi um indígena brasileiro da tribo potiguar, nascido no início do século XVII no bairro de Igapó, na cidade de Natal, na então Capitania do Rio Grande (hoje o estado do Rio Grande do Norte) ou, de acordo com alguns historiadores, na Capitania de Pernambuco (hoje o estado de Pernambuco). Tendo como nome de nascença Poti ou Potiguaçu que significa camarão. Ao ser batizado e convertido ao catolicismo em (1614) recebeu o nome de Antônio e adotou Filipe Camarão em homenagem ao soberano D. Filipe II (1598-1621).
Educado pelos jesuítas, era ele, segundo Frei Manuel Calado, "destro em ler e escrever e com algum princípio de latim"; considerava de suma importância a correção gramatical e a pronúncia do português, "era tão exagerado em suas coisas, que, quando fala com pessoas principais, o fazia por intérprete (posto que falava bem o português) dizendo que fazia isto porque, falando em português, podia cair em algum erro no pronunciar as palavras por ser índio". Seu trato era comedido e "mui cortesão em suas palavras e mui grave e pontual, que se quer mui respeitado".
Uma visão romântica de Filipe Camarão, por Victor Meirelles de Lima.
No contexto das invasões holandesas do Brasil, auxiliou a resistência organizada por Matias de Albuquerque desde 1630, como voluntário para a reconquista de Olinda e do Recife. À frente dos guerreiros de sua tribo organizou ações de guerrilha que se revelaram essenciais para conter o avanço dos invasores.
Sempre acompanhado de sua esposa, Clara Camarão, tão combatente quanto ele, destacou-se nas batalhas de São Lourenço (1636), de Porto Calvo (1637) e de Mata Redonda (1638). Nesse último ano participou ainda da defesa de Salvador, atacada por Maurício de Nassau.
Distinguiu-se na primeira comandando a ala direita do exército rebelde na Primeira Batalha dos Guararapes (1648), pelo que foi agraciado com a mercê de Dom, o hábito de cavaleiro da Ordem de Cristo, o foro de fidalgo com brasão de armas e o título de Capitão-Mor de Todos os índios do Brasil.
Faleceu no Arraial (novo) do Bom Jesus (Pernambuco), em 24 de agosto de 1648, em conseqüência de ferimentos sofridos no mês anterior, durante a Batalha dos Guararapes. Após a sua morte foi sucedido no comando dos soldados insurgentes indígenas por seu sobrinho D. Diogo Pinheiro Camarão.
O Palácio Felipe Camarão, sede da prefeitura de Natal, e um bairro da mesma cidade, homenageiam o seu nome. Da mesma forma, o Exército Brasileiro denomina a Sétima Brigada de Infantaria Motorizada como Brigada Felipe Camarão.

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