sábado, 13 de dezembro de 2025

Dra.Vera Argolo, Dr Marcelo e a Graviola de 9 Quilos.

 

 

Numa bela chácara num belo bairro de Salvador/Lauro de Freitas Bahia, habitam a Dra. Vera Argolo e Dr. Marcelo. 

Este casal  são defensores da natureza e plantam de tudo.

 Frutas diversas e frutas exóticas como a Pitaia, Atemoia, Caqui, Sapoti, Pitomba, Fruta Pão, Pinha  e a desejada  Graviola, a sua residência é um pomar.

Numa de suas visitas ao cosnsultório da São Gasbriel, ao chegarem abriram uma bela caixa  e dela saiu esta Graviola de 9 quilogramas.

 Demorou muito para que os hormônios da alegria fossem aninharem-se  no fundo do cérebro e diminuirem os seus efeitos de euforia positiva. 

O  coração doeu quando tive de realizar uma laparotomia, abrir a fruta  com uma faca afiada e chegar ao seu interior. 

Fiquei  tranquilo, apesar da dor, uma vez que,  é da natureza usufruir das riquezas que Deus nos deu, como também ficar sem o remosso de estar cometendo  qualquer pecado contra a natureza com este ato animal. 

Não darei mais detalhes e nem falarei da maciez, do doce, do azedinho distante e nem do prazer em saborear tão melindroso manjar. 

O interessante era      que, ao saborear falava para os que também saboreavam: " Saboreiem e agradeçam a Deus este momento,  e lembrem-se que foi um presente de um casal amigo, que aqui na terra são representantes fiel  de Deus, Dra Vera Argolo e o Dr. Marcelo.

A importância desta imagem é a sedimentação e o encastoamento  no cérebro para o resto da vida. 

Ao olhar, é repetir todas as fases com as uas trajes,  da abertura da caixa, do manjar ao saboreamento  dos últimos favos de mel. Deus sabe o que faz.

                                                          Iderval Reginaldo Tenório 


O Silêncio que mata: nove médicos mortos em 30 dias expõem colapso emocional na medicina pernambucana

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What Is Burnout? 2025 Complete Recovery Guide | Reclaim 

 

Um dado estarrecedor acende o alerta em Pernambuco: nove médicos morreram em apenas 30 dias, em casos que levantam suspeita de suicídio. A sequência de mortes expõe o adoecimento silencioso de quem cuida da vida alheia e revela uma urgência ignorada: a saúde mental dos profissionais de medicina está em colapso.

Brasil tem 575.930 médicos ativos: 2,81 por mil habitantes | Agência Brasil 

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Por Luiz Barbosa – PE Em Tempo

A medicina, profissão associada à cura, ao acolhimento e ao alívio da dor humana, tornou-se, em Pernambuco, cenário de uma tragédia silenciosa que vem chocando o País. No mês de novembro, nove médicos – sete homens e duas mulheres – morreram em circunstâncias que apontam para possíveis suicídios. As idades são tão discrepantes quanto o impacto dessas mortes: vão de um jovem de apenas 26 anos a um médico veterano de 91, cuja vida profissional ultrapassava gerações. Todos, porém, tinham algo em comum: carregavam fardos invisíveis, enfrentados em silêncio.

A estatística, inédita e alarmante, mobilizou a classe médica, despertou a atenção da sociedade e impôs um debate urgente sobre a saúde mental dos profissionais de saúde em Pernambuco. Entre os casos, ao menos quatro teriam ocorrido em dois dias específicos – 16 e 30 de novembro –, como se os sinais de esgotamento emocional tivessem encontrado, nesses dias, uma espécie de ponto de ruptura.

Grande parte das vítimas tinha vínculo com o Real Hospital Português, um dos mais tradicionais e respeitados centros médicos do Nordeste. Diante da repercussão e do choque coletivo, a instituição convocou uma palestra de emergência para médicos e profissionais de saúde, marcada para quarta-feira, dia 10, às 19h30, no Restaurante Le Petit Bistrô, localizado no bairro da Jaqueira, Zona Norte do Recife. O tema, tão necessário quanto doloroso, será conduzido pelo psiquiatra Aldo Castelo Branco e carrega o peso da urgência: "O suicídio no transtorno depressivo: um problema de saúde pública".

A iniciativa do hospital evidencia a percepção tardia, mas indispensável, de que a angústia que permeia corredores cirúrgicos, UTIs e consultórios precisa deixar de ser ignorada. Por décadas, o exercício da medicina foi romantizado como missão, vocação, sacerdócio. Entretanto, por trás da imagem heroica, existe um custo emocional enorme – alimentado por jornadas extenuantes, responsabilidade sobre vidas, falta de descanso, pressão institucional, exigência de resultados imediatos e, não raro, escassez de reconhecimento humano.

O Cremepe (Conselho Regional de Medicina de Pernambuco), surpreendentemente discreto, limitou-se a publicar notas de pesar nas redes sociais, mencionando apenas as datas de nascimento e morte dos profissionais. Nada foi dito publicamente sobre causas, contextos, alertas ou ações concretas que possam prevenir novas tragédias. O silêncio institucional, nesse momento, soa quase cúmplice, principalmente diante de uma categoria tão vulnerável e historicamente negligenciada em sua subjetividade.

Especialistas em saúde mental alertam há anos que médicos são um dos grupos profissionais com maior índice de transtorno depressivo e suicídio. Dados internacionais indicam que o suicídio entre médicos chega a ser proporcionalmente até três vezes maior que a média populacional. No Brasil, números oficiais são escassos, mas sinais se acumulam: burnout, dependência química, crises conjugais, isolamento social e desistência precoce da carreira tornaram-se comuns.

A questão, porém, raramente é tratada com a seriedade necessária. O médico, socialmente, não pode fraquejar. É treinado para suportar, não para pedir ajuda. O doente é sempre o outro. Ele é o porto seguro, o infalível, o que sabe, o que resolve. Mas quem cuida de quem cuida? Quem estende a mão para o profissional que guarda diagnósticos mortais, enfrenta angústias alheias e convive com a dor como rotina?

O caso pernambucano expõe uma ferida aberta e profunda. Nove vidas interrompidas em trinta dias equivalem a quase um suicídio a cada três dias. É impossível tratar como coincidência. É impossível ignorar como fatalidade. Trata-se, claramente, de um sintoma coletivo – e de um colapso emocional que ultrapassa individualidades.

No Real Hospital Português, colegas relatam nos bastidores que alguns médicos estavam sob extremo estresse profissional, outros se queixavam de sobrecarga, e alguns já apresentavam sinais de depressão severa. O tema, no entanto, permanecia sufocado em confidências, jamais reconhecido institucionalmente. A cultura médica, baseada em hierarquia rígida, disciplina e autocontrole, pouco tolera vulnerabilidades. O medo de manchar reputações é maior do que o instinto de autopreservação.

A palestra convocada pelo hospital pode representar um marco histórico ou pode terminar como mais um ato paliativo, se não resultar em ações práticas. Profissionais falam em criar protocolos de acompanhamento psicológico permanente, espaços de acolhimento, programas de prevenção ao suicídio e revisão das escalas de trabalho. O risco, contudo, é que tudo morra na retórica – como tantas outras discussões de saúde pública no Brasil.

A sociedade, por sua vez, também precisa revisar seus mitos e expectativas. O médico não é imune ao sofrimento. Não é super-humano. Não pode trabalhar 12, 24 ou 36 horas seguidas, atender centenas de pacientes por mês, lidar com emergências diárias e ainda dar conta da própria vida emocional sem apoio adequado. A romantização da exaustão esconde cadáveres.

Se nada for feito, dezembro poderá registrar mais vítimas. E janeiro. E fevereiro. A estatística pode se tornar epidemia. O luto da classe médica não pode ser mais um ciclo que se repete em silêncio. As nove mortes representam mais que números: carregam histórias, famílias dilaceradas, sonhos interrompidos e um aviso que já não pode ser ignorado.

A tragédia que atinge os médicos pernambucanos não é apenas uma crise profissional. É um alerta social. E, como todo alerta ignorado, pode custar ainda mais vidas.

Reportagem especial do jornalista Luiz Barbosa,

para o PE Em Tempo

 

O Silêncio que mata: nove médicos mortos em 30 dias expõem colapso emocional na medicina pernambucana

O Cremepe (Conselho Regional de Medicina de Pernambuco), surpreendentemente discreto, limitou-se a publicar notas de pesar nas redes sociais, mencionando apenas as datas de nascimento e morte dos profissionais. Nada foi dito publicamente sobre causas, contextos, alertas ou ações concretas que possam prevenir novas tragédias. O silêncio institucional, nesse momento, soa quase cúmplice, principalmente diante de uma categoria tão vulnerável e historicamente negligenciada em sua subjetividade.
 
Adendo meu. Iderval Reginaldo Tenório.
O CFM e os demais conselhos regionais nada fazem, permanecem em silêncio diante de tão deprimente sitiuação.
 
Sugiro uma comissão estadual e uma comissão federal.
 
JUNTOS : Os Conselhos Regionais e o Federal, as Associações Medicas Regionais e a Federal  para debaterem com afinco esta deprimente demanda.
 
Iderval Reginaldo Tenório
Bahia/ Ceará/Pernambuco 
Salvador, Juazeiro do Norte e Bodocó 

 

sexta-feira, 12 de dezembro de 2025

ZEZINHO E O CAFÉ COM PÓ. A BONDADE E A INOCÊNCIA DE DOIS SERES HUMANOS.

IDERVAL TENÓRIO

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ZEZINHO E O CAFÉ COM PÓ. A BONDADE E A INOCÊNCIA DE DOIS SERES HUMANOS.

                                          PARTE I

Zezinho,   o mais velho dos seis homens,  que escaparam das intempéries do sofrido nordeste brasileiro, na abençoada Serra do Araripe, divisa  do Ceará com Pernambuco. 

Nesta chapada de sol causticante, ventos quentes e redemoinhos varredores de capoeiras, nasceram Luiz Gonzaga, Patativa do Assaré e o Padre Cícero Romão Batista, três homens do século, um em fase de beatificação, o fundador do município de  Juazeiro do Norte, no sul do Ceará, ex-vilarejo  do Crato, o Meu Padim Ciço, o Santo dos Nordestinos, já canonizado pelo povo. 

Por estas plagas  peregrinou o jurista e padre José Antônio de Maria Ibiapina(  O Padre Ibiapina), natural de Sobral Ceará, que fez muito pelo cariri cearense e pelo Estado da Paraíba. Peregrinou também, o Frei Damião de Bozano, capuchinho italiano, que desembarcou nos mares de Pernambuco  no ano de 1931, aos 32 anos de idade, estabelecendo-se  na Arquidiocese do Recife e Olinda, tornando-se icônico devido as "Missões de Frei Damião" em todo o Nordeste, ambos em fase de beatificação.                                            

                                 PARTE II

Quatro são as  mulheres irmãs do Zezinho, hoje vivas  gozando de saúde física e mental, todas  professoras, três de nível superior, cinco são os irmãos. Todos são irmãos germanos, filhos e filhas   dos mesmos pais, dois alagoanos  semianalfabetos que geraram ao todo doze rebentos, sete  masculinos  e cinco femininos. 

Dos doze, dois não sobreviveram, faleceram antes de completar hum ano de idade, vitimas de intolerância alimentar, provavelmente a não digestão da lactose, o que levou à diarreias crônicas, desnutrição, desidratação, desequilíbrio hidroeletrolítico e em seguida gastroenterite infecciosa.  Não foram a óbito por doença e sim pela a ausência da medicina, a invisibilidade de um povo, a ausência do governo  e o descaso deliberadamente imposto pelos gestores públicos. 

É de bom alvitre informar que nos cafundós do nordeste em 1940, de cada mil  nativivos, 180 não chegavam aos cinco  ano de vida, 160 iam a óbito antes de completar hum ano de idade, daí o aforismo: 

"No nordeste só escapam os verdadeiramente fortes." 

Na primeira infância não existiam assistências à saúde, quem guiava era a natureza. O ser humano só vingava ao completar os cinco anos de idade e  era considerado  à prova de tudo. 

Depois desta idade comia-se de tudo que encontrasse: Caças, caprinos, suínos,  bovinos  pé duro, ovinos, aves, batatas, macaxeiras, folhas de umbu, berduega, tronco de mandacaru, cereais e leguminosas intercaladas com gêneros alimentícios convencionais da região,  era apelidado de "Esmeril da França"

Foi neste ecossistema e bioma sombrio que todos nasceram e vingaram, mesmo com um consumo médio diário   de 15 litros de água por habitantes. A Água era usada para se beber, cozinhar e lavar os pés ao deitar. Era armazenada em barreiros que enchiam durante os períodos  chuvosos e compartilhada por todos as espécies de animais in loco. 

Com as  propriedades pertinentes ao meio ambiente   sorveram o que existia de mais simples, duro e agreste. Condutas que  forjam  cidadãos com características de resistência, engrandecimento, gratidão, autonomia, seriedade e conhecedor das dificuldades da vida. Vencer para o nordestino serrano é chegar à fase adulta para  constituir família, entregando todas as mazelas da vida nas crenças religiosas, sob a tutela de Deus e outras santidades, muito comum nos povos  que se sentem abandonados. A fé é a única esperaça e  é   transmitida de pais para filhos de geração em geração, encontra-se nesta propriedade a religiosidade do povo nordestino. 

A escola da natureza, não lhe dar escolaridade do imaginário do homem, porém, lhe fornece propriedades que só quem viveu entenderá, são as vivências  pétreas,  profundamente pétreas.

Falavam o patriarca e a matriarca, que no futuro, a força motora iria ser substituída nos trabalhos braçais. Enfatizavam que  nem os animais irracionais usariam os músculos para o trabalho, as máquinas iriam fazer tudo. Afirmavam que a  agricultura de subsistência não iria prosperar, por isto iriam  providenciar escolas  para os filhos na cidade. 

Viver da agricultura e na dependência das crendices religiosas, no futuro, será um martírio e um atraso. Reforçavam que a enxada seria substituída pelas canetas e os lápis, o solo pelos  livros e cadernos, a tinta seria armazenada no cérebro e que jamais chegaria ao fim, pois  este tinteiro seria alimentado diuturnamente pelas demandas da vida, e assim foi feito.  

 

                                     PARTE III

Zezinho, o café, a bodande  e a inocência de dois seres humanos. 

Nas férias escolares, o Zezinho e os irmãos  sempre viajavam para a Serra do Araripe, lá viviam como verdadeiros indígenas, viviam a praxis dos autóctones. Além do trabalho braçal na lida com a roça, o Zezinho, por ser um exímio caçador e bom na pontaria, nos fins de tardes arquitetava algumas caçadas de nambus, codorniz, rolinhas, arribaçãs,  juritis e preás. 

Numa de suas férias, na ausência de sua mãe, que foi hospitalizada para operar a vesícula, naquela época eram 15 dias de internamento, Zezinho e mais cinco amigos foram para a Serra,  ficaram hospedados  na casa de uma cuidadosa tia, irmã de sua mãe. 

No interior nordestino, a única diferença de   mãe para tia, é  que  a mãe é a  que pariu, as demais propriedades são iguais. 

Naquela época chegava-se na casa da tia como se fosse na sua casa, não havia aviso prévio, o lema era: "Onde come um, come dois, três e quantos chegarem" e assim se aboletaram os seis jovens, todos  com os seus 16 anos de idade. 

Na bagagem a escova de dentes, uma espigarda de cartucho calibre 36, recarregáveis, uma pequena rede, um lençol,  duas mudas de camisas e cuecas.  Aqueles mais apaniguados levavam um pacote de biscoito, uma rapadura, duas latas de sardinhas ou de Kitut enlatado  e outras guluseimas. A marca registrada destes jovens  era a educação, a honestidade e o respeito aos mais velhos, independente da classe social.

Na primeira manhã,  de uma noite bem dormida cada um na sua rede no alpendre da casa, tendo como teto o céu azul, cheio de estrelas e uma bela lua, no qual eram localizadas cada uma com os respectivos nomes.  A tia, semianalfabeta, sentada num pequeno banco de madeira, contava histórias dos antepassados, das constelações e das estrelas importantes. Falava das Três Marias, do Cruzeiro do Sul e da Estrela Dalva, os meninos ficavam encantados com tanta sabedoria.

Veio a hora do café da manhã, mesa simples, de madeira rústica, forrada com uma grossa tolha branca, seis xícaras, um bule e um prato com tapioca. 

A tia bota o café e ao mesmo tempo pede desculpas ao amado sobrinho: 

" Zezinho meu filho, aqui nós não usamos coador de café, depois de pronto a lata fica na trempe do fogão pendurada por um arame que desce do telhado, o pó vai para o fundo e aos poucos vamos colocando nas xícaras, as primeiras vem com pouco pó, as demais o café vem mais grosso, com mais pó".   

Zezinho, educadamente,  retruca para a querida Tia: 

"Titia  não se preocupe, eu adoro café com pó, aliás, com o  pó ele fica mais gostoso, fica um café forte, atiça a inteligência e tira o sono" .

A Tia do Zezinho nada explicou aos outros jovens, porém, sabendo que eram da cidade e de famílias importantes, foi até a casa de outra tia do Zezinho, contou a sua situação e conseguiu emprestado um coador de café, feito de franela e montado em  duas finas astes de madeira. 

No dia seguinte o mesmo ritual: Mesa posta, as xícaras, o bule e o prato com as tapiocas, de diferente uma garrafa com manteiga da terra e ovos estrelados. 

A Tia colocou o café para os cinco amigos do seu sobrinho. Um café cheiroso, fumaçante e sem pó. Foi cuidadosamente até o fogão, pegou o vasilhame que fez o café, que estava na trempe do fogão pendurado no arame, chacoalhou e falou para o sobrinho:  

" Oh, Zezinho, como você gosta muito de  café com pó, coei o café dos meninos, peguei  o pó e joguei todo na sua xícara".  

O Zezinho, satisfeito com a atitude de sua  tia,  agradeceu e  nos últimos  seis dias não conheceu uma só  xícara de café coado, nas saídas para caçar, os colegas caçuavam do mesmo: 

 "Viu aí macho véi? diga  que gosta de café com  pó!"

Veja como funciona a bondade de um ser humano e a  inoscência de outro.  Ainda hoje o Zezinho conta esta história e sempre que vai tomar um café lembra da sua querida tia. Foi assim que foi marcada a semana do Zezinho nas suas férias  escolares  na casa  de sua Tia.

A mãe do Zezinho, quando soube desta história, pra não desmerecer a sua irmã e tia do menino falou: 

" É Cumade, este menino é diferente dos demais, tem cada gosto que só  Deus sabe explicar e é desde pequeno".  

             E haja gente boa na família do Zezinho.

                    Salvador, 18 de março de 2022

                         Iderval Reginaldo Tenório 

Acordo Às Quatro

Composição de Marcodes Costa e Luiz Gonzaga 

2:19
Provided to YouTube by RCA Records Label Acordo Às Quatro · Luiz Gonzaga Luiz Gonzaga "Eu E Meu Pai" ℗ 1979 SONY MUSIC ENTERTAINMENT BRASIL ...
YouTube · Luiz Gonzaga - Topic · 10 de abr. de 2017