domingo, 29 de junho de 2014

No caminho com Maiakóvski de Eduardo Alves Costa

No caminho com Maiakóvski de Eduardo Alves Costa
Vladimir Maiakovski (1893-1930)
Este poema todas as vezes que é recitado diz o recitador :de Maiakóvski quando  na verdade é de um brasileiro chamado:


 Eduardo Alves Costa.

Estou fazendo este comentário porque nestes meus 60 anos de vida e 45 de militância nunca um palestrante ou quem faz uso da palavra atribui a um brasileiro este belo poema, sempre dão como pai do garoto um Russo, só por ser Russo e por sermos tupiniquins.
O Poema é de um brasileiro e merece todos os seus louros.

Iderval Reginaldo Tenório

Eduardo Alves da Costa é um poeta e dramaturgo carioca e está vivo. Vladimir Maiakovski foi um poeta russo, panfletário, que morreu em 1930. Um mal entendido liga estes dois seres humanos há quase 40 anos. Eduardo escreveu um poema, na década de 60, que se transformou em um hino na luta contra a ditadura militar, no Brasil. Chama-se “No Caminho, com Maiakóviski”. Eis o trecho mais conhecido:Costa graduou-se no curso de Direito da Universidade Presbiteriana Mackenzie em 1952.[2] Organizou, em 1960, noTeatro de Arena, em São Paulo, uma das mais instigantes atividades culturais do período, as Noites de Poesia, em que eram divulgadas as obras de jovens poetas.[1] Participou do movimentoOs Novíssimos, da Massao Ohno, em 1962
 

              O BLO0G É CULTURAL


  

No caminho com Maiakóvski 

Eduardo Alves Costa.

NO CAMINHO COM MAIAKÓVSKI
Assim como a criança
humildemente afaga
a imagem do herói,
assim me aproximo de ti, Maiakóvski.
Não importa o que me possa acontecer
por andar ombro a ombro
com um poeta soviético.
Lendo teus versos,
aprendi a ter coragem.

Tu sabes,
conheces melhor do que eu
a velha história.


CONTINUAÇÃO, ESTA É A PARTE MAIS CITADA.

Na primeira noite eles se aproximam
e roubam uma flor
do nosso jardim.
E não dizemos nada.

Na segunda noite,

já não se escondem;
pisam as flores,
matam nosso cão,
e não dizemos nada.
Até que um dia,
o mais frágil deles
entra sozinho em nossa casa,
rouba-nos a luz, e,
conhecendo nosso medo,
arranca-nos a voz da garganta.
E já não podemos dizer nada.
Nos dias que correm
a ninguém é dado
repousar a cabeça
alheia ao terror.
Os humildes baixam a cerviz;
e nós, que não temos pacto algum
com os senhores do mundo,
por temor nos calamos.

No silêncio de meu quarto
a ousadia me afogueia as faces
e eu fantasio um levante;
mas amanhã,diante do juiz,
talvez meus lábios
calem a verdade
como um foco de germes
capaz de me destruir.

Olho ao redor e o que vejo
e acabo por repetir não mentiras.
Mal sabe a criança dizer mãe
e a propaganda lhe destrói a consciência.

A mim, quase me arrastam
pela gola do paletó
à porta do templo
e me pedem que aguarde
até que a Democracia
se digne a aparecer no balcão.

Mas eu sei,
porque não estou amedrontado
a ponto de cegar, que ela tem uma espada a lhe espetar as costelas
e o riso que nos mostra
é uma tênue cortina
lançada sobre os arsenais
Vamos ao campo
e não os vemos ao nosso lado,
no plantio.
Mas ao tempo da colheita
lá estão
e acabam por nos roubar
até o último grão de trigo.

Dizem-nos que de nós emana o poder
mas sempre o temos contra nós.
Dizem-nos que é preciso
defender nossos lares
mas se nos rebelamos contra a opressão
é sobre nós que marcham os soldados.
E por temor eu me calo,
por temor aceito a condição
de falso democrata
e rotulo meus gestos
com a palavra liberdade,
procurando, num sorriso,
esconder minha dor
diante de meus superiores.
Mas dentro de mim,
com a potência de um milhão de vozes,o coração grita
- MENTIRA!
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http://www.iderval.blogspot.com

Mesmo que já estejamos em contexto bem diferente daquele em que foi composto, vale a pena passear pelos versos e mensagem ainda muito atuais. 
                    Iderval Reginaldo Tenório



  • Belchior - Populus - YouTube

    www.youtube.com/watch?v=1XsheARH2-M

    17/10/2012 - Vídeo enviado por Marcos Pessoa
    Belchior - Populus CORAÇÃO SELVAGEM De Belchior "Populus,meu cão... O escravo, indiferente ...
  • Tudo Outra Vez - Belchior - YouTube

    www.youtube.com/watch?v=xXoOHwllx7U

    05/06/2011 - Vídeo enviado por Naucruz
    Meu cachorro ligeiro. Sertão, olha o Concorde Que vem vindo do estrangeiro. O fim do termo "saudade .
  • JOSE SERRA, EX GOVERNADOR E EX PREFEITO DE SÃO PAULO

     

    O PT fora do eixo

    JOSE SERRA, EX GOVERNADOR E EX PREFEITO  DE SÃO PAULO
     
    26/06/2014 Por Assessoria
    Estadão, 26/06/2014
    O PT não é um partido muito tolerante já a partir de seus próprios pressupostos originais e de seu nome: quem se pretende um partido “dos” trabalhadores, não “de” trabalhadores, já ambiciona de saída a condição de monopolista de um setor da sociedade. Mais ainda: reivindica o poder de determinar quem pertence, ou não, a essa categoria em particular. Assim, um operário que não vota no PT, por exemplo, não estará, pois, entre “os” trabalhadores; do mesmo modo, o partido tem conferido a “carteirinha” de operário padrão a pessoas que jamais ganharam o sustento com o fruto do próprio trabalho.
    A fórmula petista é conhecida: a máquina partidária suja ou lava reputações a depender de suas necessidades objetivas. Os chamados bandidos de ontem podem ser convertidos à condição de heróis e um herói do passado pode passar a ser tratado como bandido. A única condição para ganhar a bênção é estabelecer com o ente partidário uma relação de subordinação. A partir daí não há limites. Foi assim que o PT promoveu o casamento perverso do patrimonialismo “aggiornado”, traduzido pela elite sindical, com o patrimonialismo tradicional, de velha extração.
    Afirmei no final de 2003 o que nem todos compreenderam bem, que o petismo era o “bolchevismo sem utopia”. Aproxima-se do bolchevismo nos métodos, no propósito de tentar se estabelecer, se possível, como partido único; nas instâncias decisórias aproxima-se do chamado “centralismo democrático”, que nada mais é do que a ditadura da direção central do partido. É bolchevista também na certeza de que determinadas ações até podem ser ruins para o Brasil, mas serão implementadas se parecerem boas para o partido. Como se considera que é ele que conduz a História do Brasil, não contrário, tem-se por certo que o que é bom para o partido será, no longo prazo, bom para o País e para o povo. Nesse sentido particular os petistas ainda são bastante leninistas.
    Quando afirmei que lhes faltava a dimensão utópica, não estava emprestando um valor necessariamente positivo a essa utopia. Na minha ação política miro a terra que há, não a Terra do Nunca. E nela procuro sempre ampliar aquilo que é percebido como os limites do possível. De todo modo, é inegável que o bolchevismo tinha um devir, uma prefiguração, um sonho de um outro amanhã, ainda que isso tenha desembocado na tragédia e no horror stalinista. Mas isso não muda a crença genuína de muitos que se entregaram àquela luta. Isso o PT não tem. E chega a ser piada afirmar que o partido, de alguma maneira e em alguma dimensão, no que concerne à economia é socialista ou mesmo de esquerda. Muitas correntes de esquerda são autoritárias, mas convém não confundir o autoritarismo petista com socialismo. O socialismo tem sido só a fachada que o PT utiliza para lavar o seu autoritarismo – associado, infelizmente, a uma grande inépcia para governar, de que tenho tratado sempre nesta página.
    Quero chamar a atenção é para o recrudescimento da face intolerante do partido. Como também já abordei aqui, vivemos o fim de um ciclo, que faz cruzar, episodicamente, a História do Brasil e a do PT. As circunstâncias que permitiram ao petismo sustentar o modelo que aí está – que nunca foi “de desenvolvimento”, mas de administração oportunista de fatores que não eram de sua escolha – se esgotaram. Na, infelizmente, longa agonia desse fim de ciclo temos a economia semiestagnada, os baixos investimentos e a desindustrialização, os déficits do balanço de pagamentos em alta e a inflação reprimida. E, nota-se, o partido nada tem a oferecer a não ser a pregação terrorista de que qualquer mudança implicará desgraça nacional.
    Não tendo mais auroras a oferecer, não sabendo por que governa nem por que pretende governar o País por mais quatro anos, e percebendo que amplos setores da sociedade desconfiam dessa eterna e falsa luta do “nós” contra “eles”, o petismo começa a adentrar terrenos perigosos. Se a prática não chega a ameaçar a democracia – tomara que não! –, é certo que gera turbulências na trajetória do País. No apagar das luzes deste mandato, a presidente Dilma Rousseff decide regulamentar, por decreto – quando poderia fazê-lo por projeto de lei –, os “conselhos populares”. Não por acaso, bane o Congresso do debate, verticalizando essa participação, num claro mecanismo de substituição da democracia representativa pela democracia direta. Na Constituição elas são complementares, não excludentes. Por incrível que pareça – mas sempre afinado com o bolchevismo sem utopia –, o modelo previsto no Decreto 8.243 procura substituir a democracia dos milhões pela democracia dos poucos milhares – quase sempre atrelados ao partido. É como se o PT pretendesse tomar o lugar da sociedade.
    Ainda mais detestável: o partido não se inibe de criar uma lista negra de jornalistas – na primeira fornada estão Arnaldo Jabor, Augusto Nunes, Reinaldo Azevedo, Diogo Mainardi, Guilherme Fiuza, Danilo Gentili, Marcelo Madureira, Demétrio Magnoli e Lobão –, satanizando-os e, evidentemente, expondo-os a riscos. É desnecessário dizer que tenho diferenças, às vezes severas, com vários deles. Isso é parte do jogo. É evidente que o regime democrático não comporta listas negras, sejam feitas pelo Estado, por partidos ou por entidades. Mormente porque, por mais que se possa discordar do ponto de vista de cada um, em que momento eles ameaçaram a democracia? Igualmente falsa – porque há evidência dos fatos – é que sejam tucanos ou “de oposição”. Não são. Mas, e se fossem? Num país livre não se faz esse tipo de questionamento.
    Acuado pelos fatos, com receio de perder a eleição, sem oferecer uma resposta para os graves desafios postos no presente e inexoravelmente contratados para o futuro, o PT resolveu acionar a tecla da intolerância para tentar resolver tudo no grito. Cumpre aos defensores da democracia contrariar essa prática e essa perspectiva. Não foi assim que construímos um regime de liberdades públicas no Brasil. O PT está perdendo o eixo e tende a voltar à sua própria natureza.

    O QUE É MÚSICA

    O que é Música:



    Música é a combinação de ritmo, harmonia e melodia de maneira agradável aos ouvidos. 

    No sentido amplo é a organização temporal de sons e silêncios (pausas). 

    No sentido restrito, é a arte de coordenar e transmitir efeitos sonoros, harmoniosos e esteticamente válidos, podendo ser transmitida através da voz ou de instrumentos musicais.

    A música é uma manifestação artística e cultural de um povo em determinada época ou região. A música é um veículo usado para expressar os sentimentos.

    A música evoluiu através dos séculos resultando numa grande variedade de gêneros musicais, entre eles, a música sacra ou religiosa, a erudita ou clássica, a popular e a tradicional ou folclórica. 
    Cada um dos gêneros musicais possuem uma série de subgêneros e estilos.

    Música erudita ou clássica

    Música erudita ou clássica é uma música bem elaborada, que foge das tradições populares. É uma música culta, caracterizada pela simetria e equilíbrio sonoro. Teve sua origem na necessidade de aumento do poder expressivo das melodias nos ofícios religiosos.

    A música erudita ou clássica é caracterizada por uma música refinada e agradável, apresentada de forma instrumental que chegou  ao ápice com os grandes gênios da música, entre eles, Haendel, Bach, Haydn, Mozar e Beethoven.

    A expressão "música clássica" passou a ser usada para representar a evolução musical no século XIX, chamado século de ouro, dos grandes compositores.

    Ópera

    Ópera é uma obra dramática em que o teatro, a música e a poesia se completam. 
    A ópera é um gênero teatral dramático, encenado junto com a música instrumental e o canto no qual se sobressai um solista, representado por cantores com timbres vocais que vão do mais agudo até os mais graves.
    A ópera é encenada com os elementos do teatro, com enredo, coreografia e vestuário característico, em conjunto com a música instrumental e o canto.
    Ópera é o plural de opus, que no latim significa obra de arte.
     A ópera surgiu na Itália, e geralmente é apresentada em latim ou italiano.

    Música popular

    Música popular é aquela que tem uma letra predominantemente romântica, jovem, dançante e com refrões fáceis de memorizar.
     O rock foi um dos mais bem sucedidos gêneros da música popular, seguido da música romântica.
    A música popular brasileira recebeu influência de diversas escolas, entre elas a de João Gilberto, com a precisão técnica e a interpretação contida, e a escola de Elis Regina, com interpretação sentimental, em que a emoção importa mais do que a técnica.
     Michael Jackson e Madona serviram de parâmetro para o pop americano e para um grande número de seguidores.

    A música popular cantada por grandes nomes do showbiz, com melodias suaves e rítmos dançantes se enraizou na cultura da juventude urbana, virou sucesso comercial e é um dos mais bem sucedidos gêneros da música contemporânea.

    Música tradicional

    Música tradicional ou folclórica é aquela que simboliza as tradições e costumes de um povo,  são passadas de geração a geração como parte dos valores e da identidade de um povo. 
    [A música tradicional representa as crenças e as tradições de uma determinada região.
    Grande parte da música folclórica possui letra de fácil memorização e está ligada às festividades, envolvendo danças típicas de uma determinada cultura.
    A música tradicional ou folclórica está intimamente ligada à música popular. 
    O fado, o tango, o samba, o frevo, o forró, a música de viola, a música sertaneja, o maracatu, o reggae, o blues, entre outras se perpetuaram e muitas delas exercem grande influência na música moderna.

    Sinfonia nº40 de Mozart - YouTube

    www.youtube.com/watch?v=BeJI9weVxTM
    16/07/2007 - Vídeo enviado por Pskmozart
    VER: https://www.youtube.com/watch?v=GofYc... Este é o 1ºandamento, o Molto Allegro, da mais ...
  • 2 HOURS Classical Music - Relaxing Mozart Music for ...

    www.youtube.com/watch?v=1rlU2WQ_Wf4
    21/05/2013 - Vídeo enviado por Classical Music
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  • Mozart's Music - YouTube

    www.youtube.com/watch?v=NhPYxlbKFfI
    10/08/2011 - Vídeo enviado por HerrMozartsMusic
    Mozart's Music ... 6-Hour Mozart Piano Classical Music Studying Playlist Mix by JaBig: Great Beautiful