domingo, 27 de outubro de 2024

A VIDA, O HOMEM E AS ARTES EM DEBATE. IDERVAL REGINALDO TENÓRIO

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  O que é Filosofia? - Toda Matéria

                                   .

 Debates na USP reúnem pesquisadores para discutir o futuro da ciência no  Brasil – Jornal da USP

                                                       A VIDA EM DEBATE.

QUAL O MAIOR PATRIMÔNIO NA VIDA   DE UM SER HUMANO.

 

Nestes tempos bicudos, de muitas demandas pela cidadania,  é comum debates acirrados entre as pessoas,  os seus posicionamentos e o que propaga a  grande mídia.

Inclusão social, fome, educação, preconceitos,  segurança, saúde e economia têm gerado estranhamentos entre os seres humanos. 

Cada cidadão defende o seu ponto de vista com veemência,  tem certeza que a sua posição  a correta, irreparável e que traria a desejada solução para esta materialista civilização plural. Tem absoluta convicção que é o mais  inteligente e o mais bem infrmado, chegando ao ponto de desperezar e achar asisina a opião dos demais.

Numa mesa  sobre o homem  e qual o seu maior patrimônio, muitas foram as definições num evento sobre a humanidade.  Os debatedores  explanaram  os seus  pensamentos sobre a matéria no contexto do passado e da atualidade. Aqui repasso para os leitores.


Senhores, após ouvir diversas falas com importantes definições, muitas  filosóficas e bem fundamentadas no imaginário humano dos sociólogos e pensadores dos séculos passados, quando o mundo era 95% rural e grassava o imperialismo absolutismo e  os reinados,   pedi o microfone, como membro da platéia e explanarei o rasteeiro,  o básico, o alicerce para o que foi filosoficamente exposto por cada um dos estudiosos. Como  membro da platéia,  sentado na primeira fileira, a que fica frente a frente com os palestrantes, confessei  que  de nada sabia sobre o palpitante assunto e que após aquela rica palestra  teria condições de me arvorar e arriscar finos e quase imperceptíveis arranhões às tão pronfudas definições dos  mestres. Fiz os meus agradecimentos, em seguida realizei o meu  pronunciamento.

Para este mortal , seis são os maiores patrimônios na vida de um ser humano, independetimente de tudo que aqui foi abordado com tanta sabedoria e experiência .  

1-O primeiro e o maior patrimônio é a própria Vida, sem ela o ser humano é pura matéria orgânica,   ao perdê-la, independente da idade, sexo, preferência  sexual, raça, nível social, cultural, político ou econômico entrará em decomposição e  voltará ao pó, numa demosntração que,  na vida o importante é o imaterial.

2-O segundo maior patrimônio continua sendo a Vida, a vida  com Saúde.

3-O terceiro maior patrimônio continua sendo a Vida, a vida com saúde  acrescentada da família, sem este núcleo a vida perde o sentido.

4-O quarto maior patrimônio mais uma vez vem a Vida, a vida com saúde, com a família e agora com uma profissão, uma fonte econômica para prossegui-la com cidadania, liberdade, independência  e autonomia, sem o equilíbrio financeiro o cidadão fica vulnerável.

5-O quinto maior patrimônio continua sendo  a Vida, a vida com saúde, família, equilíbrio financeiro e rodeada de  amigos. Amigos de verdade,  presentes e dispostos a lhe  socorrer nas horas necessárias. São poucos. Conservar estes amigos com respeito é uma das propriedades da vida e jamais atuar como um idólatra politico, assim peredrá o seu EU e passará a viver como um marionete.

6-O sexto maior patrimônio  continua sendo a Vida, a vida com saúde, família, equilíbrio financeiro, amigos e agora com as Artes, são as artes o  equalizador das demandas da vida.  São as Artes em todas as vertentes que coroam o sentido da vida e coloca o cidadão como um ser pensante, o que  o diferencia dos animais não humanos, os irracionais.

O que seria da vida sem os grandes músicos, tanto os   eruditos como  os populares, os mestres da pintura, da dança, das letras, das escritas, da filosofia, do folclore, das músicas regionais e dos clássicos populares em todas as vertentes culturais,  a vida sem os palhaços, os ilusionistas e os artistas abandonados ao redor do mundo.?

A vida pela vida, para os seres humanos,  não teria sentido, seria  mais um detalhe comum a todos  os que vivem no globo terrestre, mais um componente da cadeia alimentar. 

O que diferencia o homem das outras espécies de vida são as ARTES. Os atos de raciocinar, criar e transmitir para a eternidade só estão presentes no homo sapiens" 

"O ato de pensar imortaliza o homem, principalmente nas ARTES

Este singelo parecer jamais saiu da minha mente, lembro como se estivesse sentado na cadeira 05 daquele plenário, estas palavras continuam vivas e jamais morrerão, ficarão para a eternidade.

 

Iderval Reginaldo Tenório

Fotografia 3 X 4

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A MENINA QUE FOI VENTO, SYMONA GROPPER, UMA OBRA DE VALOR.

 


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A MENINA QUE FOI VENTO
 SYMONA GROPPER.
O livro pode ser encontrado na livraria LDM (Shopping Paseo Itaigara e Cine Itaú Glauber Rocha) e na livraria Leitura (Shopping Bela Vista). 
PELA INTERNET
 https://sefer.com.br/a-menina-que-foi-vento/1/

                                                   TAMBÉM PESQUISA NA INTERNET
                          TODO MUNDO DO MUNDO DEVERIA CONHECER ESTA OBRA

Experiente jornalista, Symona Gropper, lança o seu terceiro livro: 

A Menina Que Foi Vento - Memórias de Uma Imigrante (Assembleia Cultural, selo da Assembleia Legislativa da Bahia).

Trata-se de uma autobiografia, na qual Symona resgata a própria história e a de sua família  como refugiados do regime comunista soviético, que ocupou sua terra natal no pós-Guerra.

Como seu pai tinha origem em uma família burguesa (em oposição às famílias proletárias), o estado não lhe garantia emprego no novo regime. Para sobreviver, a solução foi deixar o país. Mas nada foi fácil para a família de Symona.

“Eu nasci em Bucareste, Romênia. A raiz do nome Bucarest é alegria. Eu perdi essa alegria quando saí de lá aos cinco anos e meio. Não foi uma fuga no sentido literal da palavra. Eu, meus pais e minha irmã saímos oficialmente”, conta.

“Mas foi uma fuga do regime comunista, que para nós representava a miséria. Papai havia nascido em família burguesa, portanto, sem direito a emprego. As autoridades comunistas só admitiam deixar os judeus saírem para Israel. Mas confiscavam o que podiam: o apartamento, as joias, os quadros”, acrescenta.

Como se vê, os comunistas soviéticos, que conseguiram aniquilar os nazistas da Europa Central, não tiveram atitudes lá muito diferentes das dos oponentes. A família de Symona perdeu quase tudo o que tinha ao deixar a Romênia.

“Só pudemos viajar com 40 quilos de bagagem – para uma mudança de vida e de país. Na saída, todos eram revistados, inclusive as crianças. Revista minuciosa, inclusive ginecológica. Até os grandes cachos louros da minha irmã passaram por um exame minucioso”, lembra.

Após embarcarem em um navio, Symona, seus pais e irmã chegaram ao recém-fundado estado de Israel. Um país novo e sem qualquer estrutura, que naquele momento recebia, aos milhares, os judeus que fugiam da guerra e da miséria que a ela se seguiu.

“Fomos instalados em um campo de refugiados lotado de tendas. Uma tenda minúscula, sem forro no chão, foi nossa primeira morada. Fazíamos fila todo dia para receber um prato de comida. As crianças tinham direito a um pedacinho de chocolate”, conta.

Na escola improvisada, mais dificuldades: 

“Lembro do meu desespero por não entender nada do que a professora dizia. Me cortou o coração o recente caso da menina muçulmana decretada autista pela professora brasileira, quando o fato é que ela não entendia português. Eu mesma tive uma experiência traumática com minha primeira professora no Brasil”, relata.

25 de março de 2017
Symona Gropper
Jornal A TARDE


Iderval Reginaldo Tenório 
22 de setembro de 2019

Minha preclara Jornalista, Escritora e Intelectual  Symona  Gropper.
Faço parte de um grupo que recebe e participa de lançamentode obras literárias da Assembléia Legislativa do Estado da Bahia . 

Devido os afazeres, por ser médico cirurgião e gastroenterologista, em Salvador, só agora em maio dediquei  parte do tempo para a leitura de algumas obras  catalogadas do meu arsenal e dei de cara com A menina que foi vento de sua autoria.  Confesso que tenho mergulhado em muitos mundos, dos clássicos aos regionais e aos nacionais, porém nenhuma obra me deixou tão pensativo   como A menina que foi vento
 
A mestra foi fundo do princípio ao fim, foi  eclética, histórica, geopolítica, pedagoga, psicológica, socióloga, sexóloga   e romancista.  A sua obra é  de suma importancia para o mundo. É uma obra mestra, uma obra capital, é ouro , é o que existe de melhor na nossa literatura.
 
Quiçá que  os intelectuais, os professores, os jovens e a população como um todo tivesse acesso a esta obra. 

Fico aqui na minha insignificância, cônscio que depois desta leitura me transformarei noutro ser humano, noutro cidadão e mais participante  do mundo.

Viajei Romênia adentro.  Saindo de Bucareste  atravessei  imaginariamente a Rússia, Alemanha, França, Ucrânia, Itália, Grécia e mergulhei no Mediterrâneo até alcançar Israel.  Atravessei a Ásia e o Oriente, pisei na África e fui direto ao  Atlântico, desci oceano abaixo e apontei em Copacabana, Rio de Janeiro, lá deparei-me com José de Alencar, Machado de Assis e com  a beleza da Capital Nacional, Rio de Janeiro e    com a cidade de   Petrópolis.
 
Minha escritora e amiga Symona,  para você eu tiro o chapéu.
Parabéns por estes ensinamentos, pela resiliência, força, coragem e depoimentos vividos e vencidos com sapiência. 
Abraços do amigo

27.10.2024

Iderval  Reginaldo Tenório 
 
MEDICO-SALVADOR

Four Seasons ~ Vivaldi - YouTube

www.youtube.com › watch
Antonio Vivaldi - Four Seasons Budapest Strings Bela Banfalvi, Conductor You can get the exact album I have here on Amazon: ...
YouTube · Evan Bennet · 30 de jan. de 2011

sábado, 26 de outubro de 2024

Preconceito linguístico- Mais um ato de exclusão social

 

Preconceito linguístico- Fale e escreva sem entraves. Aprenda o Oficial.

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                       Preconceito linguístico

As línguas dos autóctones  do Brasil, os Índios, mescladas  com as linguas da Mama África e infiltradas por diversas línguas invasoras(Inglês, Francês, Italiano, Espanhol, Português, Asiáticas e Orientais) forjaram o Português Brasileiro.  

Os brasileiros urbanos, os escolarizados têm diariamente o português atualizado,  os da zona rural ainda trazem muitas palavras seissentistas, muitos não foram informado das mudanças e falam o original. 

Os espanhóis, italianos e americanos contibuiram com muitas palavras e expressões  da antiguidade  ainda hoje ativas.  Notadamenete nos sertões e nos grotões por este Brasil afora.

Quem tem o portugues atualizado estranham muitas palavras.

"Pregunta é sinônimo de:  PERGUNTA.   Pergunta, interrogação, questão, questionamento" 

Iderval Reginaldo Tenório

O Português é uma língua  em contínua  formação. Sofre diariamente influências  de línguas da Europa, EUA, Oriente, África, Ásia,  Japão e de dialetos regionais como o   Brasiliense, Caipira, Carioca, Gaúcho, Mineiro, Nordestino, Nortistas, Paulistano e o Sertanejo.

Na atualidade,  mais de 20% das novas palavras vêm dos  EUA, a língua forte das transações econômicas em todo o mundo, a língua do império contemporâneo. Como vírus, chegam   embutidas nos produtos, propagandas, cinema, livros, jornais, programas televisivos universais, viagens e  outras forçadas pelo poderio hegemônico. 

Nos dias atuais, a  juventude brasileira, os profissionais de todas as áreas e a população em geral    são bombardeados pelos meios de comunicação com novas palavras, sem tradução,  e que,    automaticamente são incorporadas à língua  pátria. 

Lembrem-se de  onlaine, apigreide, estandebai, chequim, delei, checaute, booque, fastefude, baipasse, uaifai, uatzape, email e outras.   

Como o português brasileiro tem  pouca importância  mundial no comércio,  indústria, música, literatura,   turismo, história da humanidade  e não é de uma nação de peso, sofre preconceitos em todo o globo terrestre e  dentro do seu próprio povo por ser uma não continental. 

Afirma-se   que a alma de uma nação é o seu idioma e  foi embasado nesta propriedade, que Portugal matou a língua nativa brasileira quando invadiu as terras de Vera Cruz em 1500, deixando-a sem alma e sem identificação. 

No século XVI eram mais de 800 línguas nativas, destacavam-se  o  Guarani Kaiowá, Xavante, Yanomami, Guajajara,  Terena,  Tukano, Kayapó,  Tupinambá  e o Tupi-guaranI. No final do século XVIII, por volta de 1775, de uma só canetada, o Marquês de Pombal proibiu  o uso de todas estas línguas nativas, as africanas   e as embarcadas  pelos  estrangeiros, sendo oficializada o Português de Portugal. Esta  medida culminou com o batismo linguístico da nação chamada Brasil. Uma Pátria sem língua e evidentimente sem alma, tendo que renascer das cinzas  como um milagre e em 1850 quase todas as línguas autóctones praticamente estavam em desuso.

O genocídio aos habitantes da terra, pejorativamente chamados de  INDÍGENAS, o genocídio aos seus idiomas, costumes e cultura, juntos à transferência de  riquezas minerais, vegetais e animais para a Europa, foi o suficiente para emplacar  anos de atrasos à nação em nome da civilização colonialista.  Isto  gerou,  alimentou  e alimenta  até os dias de hoje,  preconceitos aos nativos e aos africanos  traficados por três séculos, ambos os povos  tratados  como coisas e de valor insignificante.   

Para os Europeus colonizadores, os negros e os nativos não tinham alma e não eram considerados humanos. Nos Estados Unidos da América do Norte  eram considerados   caças, inclusive  pelos poderes públicos até 1900, onde  foram dizimados mais de 20 milhões de nativos em 100 anos de invasão inglesa, na America Latina pelos espanhóis, não foi diferente aqui no Brasil com a invasão portuguesa e a criação dos bandeirantes, comercializando e dizimando milhões de índigenas, os resistentes.

No Brasil  um verdadeiro continente, o português sofre preconceitos  de classes sociais, nível educacional, etnias, posicionamento político, gêneros   e  do regionalismo.

Na sociedade brasileira, o idioma  foi fatiado em diversos segmentos:  o culto que é o oficial, regido por leis, criado e praticado pelos intelectuais, letrados, filólogos e os gramáticos  que ocupam o culme da pirâmide linguística,  tornando  uma língua excludente para os  que ocupam a base da pirâmide social, possuidora de no máximo 800 palavas para a comunicação. 

O objetivo é  sedimentar nas mãos das elites o poder da dominação, e e de subordinação para as demais classes sociais. Pregam que o certo e o correto é o praticado por esta casta, que se autodenomina de classe  superior. O errado e  rasteiro, o praticado pelas  demais classes sociais, principalmente nos rincões do país e nas regiões esquecidas, denominados de QI baixo, analfabetos de pai e mãe, invisíveis e  excluídos da civilização. Quando na verdade não existe o Português errado, a língua é uma só e depende do  nível sócial, econômico, cultural e de qual região pertence o cidadão 

É primordial entender, que o português tem uma coluna, o de consumno diário, aquele que constitue o DNA  da língua, o popular, o praticado em toda a nação e que todos compreedem, é o Português Universal e o elo entre todas as classes sociais.

O português culto e clássico, como um veículo moderno com os seus assessórios, direção hidráulica, portas elétricas, marcha automática, sensores diversoso, celulares, wifi,  orientação por satélites ou  câmeras são privilégios de poucos e às vezes  supérfluor, o importante é viver sem atropelar a coluna central, respeitar o regionalismo, mastigar o feijão  com arroz, as misturas protéicas e  gordurosas   sem se esquecer que nos documentos oficiais, é o Português oficial, o português culto  o utilizado. O português falado está na alma de cada cidadão e vem das suas raízes, das suas entranhas e ancestralidades.

A  Língua é patrimônio da sociedade, isto é,  do povo em todos os níveis sociais e em todos os recantos do país. Não deve ser uma ferramenta de inibição aos que não  praticam a língua  culta, a língua daqueles que ocupam  o ângulo superior da pirâmide sócio cultural, econômica e literária, uma vez que, mesmo os mais cultos,  estudados e que leem com frequência,  muitas vezes são ignorantes  no repertório jurídico, da matemática, da química, da física  e  da  medicina.

Fale e pratique a sua língua sem preconceitos ou inibição, contudo, continue aprendendo a lingua culta, da mesma maneira que se aprende a andar, nadar, dirigir e como se aprende uma profissão.

 Somos eternos aprendizes, todos os dias se aprende algo novo. Gratidão às escolas, aos professores, aos filólogos, aos  gramáticos, aos historiadores, aos analfabetos, aos regionalistas   e à natureza, eternos orientadores.

Estudante, viva sem quaisquer  tipos de preconceitos,  não se iniba na escola, pergunte e participe das oficinas de aprendizados. O seu português está sendo forjado e não deve sofrer avarias nesta fase da vida. 

Aprenda com os cultos, os   letrados e os não letrados, porém não se enclausure no aprendizado do imaginário dos intelectuais. Não anule as suas origens, mescle todos os modos da língua e os utilizem nos momentos adequados, a depender dos interlocutores.

Tenha orgulho dos seus pais, de sua região, de todos os da sua convivência  na   infância e até dos animais não humanos  do seu arrebol, isso é cultura.

                          Iderval Reginaldo Tenório

Preconceito linguístico

Autor: Marcos Bagno,

Instituição: Universidade de Brasília-UnB,

O termo preconceito designa uma atitude prévia que assumimos diante de uma pessoa (ou de um grupo social), antes de interagirmos com ela ou de conhecê-la, uma atitude que, embora individual, reflete as ideias que circulam na sociedade e na cultura em que vivemos. Assim como uma pessoa pode sofrer preconceito por ser mulher, pobre, negra, indígena, homossexual, nordestina, deficiente física, estrangeira etc., também pode receber avaliações negativas por causa da língua que fala ou do modo como fala sua língua.

O preconceito linguístico resulta da comparação indevida entre o modelo idealizado de língua que se apresenta nas gramáticas normativas e nos dicionários e os modos de falar reais das pessoas que vivem na sociedade, modos de falar que são muitos e bem diferentes entre si. Essa língua idealizada se inspira na literatura consagrada, nas opções subjetivas dos próprios gramáticos e dicionaristas, nas regras da gramática latina (que serviu durante séculos como modelo para a produção das gramáticas das línguas modernas) etc. No caso brasileiro, essa língua idealizada tem um componente a mais: o português europeu do século XIX. Tudo isso torna simplesmente impossível que alguém escreva e, principalmente, fale segundo essas regras normativas, porque elas descrevem e, sobretudo, prescrevem uma língua artificial, ultrapassada, que não reflete os usos reais de nenhuma comunidade atual falante de português, nem no Brasil, nem em Portugal, nem em qualquer outro lugar do mundo onde a língua é falada.

Mas a principal fonte de preconceito linguístico, no Brasil, está na comparação que as pessoas da classe média urbana das regiões mais desenvolvidas fazem entre seu modo de falar e o modo de falar dos indivíduos de outras classes sociais e das outras regiões. Esse preconceito se vale de dois rótulos: o “errado” e o “feio” que, mesmo sem nenhum fundamento real, já se solidificaram como estereótipos. Quando analisado de perto, o preconceito linguístico deixa claro que o que está em jogo não é a língua, pois o modo de falar é apenas um pretexto para discriminar um indivíduo ou um grupo social por suas características socioculturais e socioeconômicas: gênero, raça, classe social, grau de instrução, nível de renda etc.

A instituição escolar tem sido há séculos a principal agência de manutenção e difusão do preconceito linguístico e de outras formas de discriminação. Uma formação docente adequada, com base nos avanços das ciências da linguagem e com vistas à criação de uma sociedade democrática e igualitária, é um passo importante na crítica e na desconstrução desse círculo vicioso

quinta-feira, 24 de outubro de 2024

MEUS OITO ANOS Casimiro de Abreu-

 "Quando eu crescer, quero ser criança."

 Manoel de Barros.

Estas palavras foram enviadas pelo Professor Roque Andrade, grande médico da Bahia .

   Roça lirios do campo: sala da fazenda | Crianças bonitas, Crianças felizes,  Crianças lindas

Governo conflita com indígenas por construções de hidrelétricas na Amazônia  | agorapress

 

 

S I G A 🔎 on Twitter: "Aquela geração que ia pra roça na cangaia oh… " 

Curiosidades ecológicas – GaiaNet

Todos os seres humanos já foram e outros continuam sendo criança, como é bom ser criança de vez em quando. 

Seja uma criança, desfrute da natureza e das dádivas  da vida.

O uso da caneta é uma incógnita 

Compartilhem esta mensagem para todos.

Faça uma viagem no seu cavalo de cabo de vassoura,  um passeio na sua fazenda bovima constituida   vértebras de bois e  de maracujás. 

Conte o seu  dinheiro constituído de carteiras de cigarros, enquanto mais raro maior o seu valor. 

Binque de macaca( amarelinha), jogue aquele clássico futebolístico de bairro com bola de meia velha.

Use o seu patinete feito de rolamentos usados, brinque com uma tora de madeira ou um pequeno saco cheio de pano, cordas  ou de areia como se fosse uma boneca, bastava pintar a boca , o nariz e os olhos, ficava a calunga mais bela do mundo.  

Faça da sua cadeira ou de uma caixa  de madeira ou papelão  um carro, um trator  ou uma moto, adote a boca como seu potente motor e produza o  bolido, corra, acelere, freie com precisão, enfim, seja criança. 

 

 "Quando eu crescer, quero ser criança."

 Manoel de Barros.

Estas palavras foram enviadas pelo Professor Roque Andrade, grande médico da Bahia .

 

Iderval Reginaldo Tenório

 

Oh ! que saudades que eu tenho Da aurora da minha vida, Da minha infância querida Que os anos não trazem mais ! Que amor, que sonhos, que flores...

Oh ! que saudades que eu tenho Da aurora da ...

 

 


                                               MEUS OITO ANOS 

 Casimiro de Abreu-  MORREU COM 21 ANOS DE IDADE

 

Texto:


Oh ! que saudades que eu tenho

Da aurora da minha vida,

Da minha infância querida

Que os anos não trazem mais!

Que amor, que sonhos, que flores,

Naquelas tardes fagueiras

À sombra das bananeiras,

Debaixo dos laranjais!


(...)


Oh ! dias de minha infância!

Oh ! meu céu de primavera!

Que doce a vida não era

Nessa risonha manhã!

Em vez de mágoas de agora,

Eu tinha nessas delícias

De minha mãe as carícias

E beijos de minha irmã!


Livre filho das montanhas,

Eu ia bem satisfeito,

De camisa aberta ao peito,

– Pés descalços, braços nus –

Correndo pelas campinas

À roda das cachoeiras,

Atrás das asas ligeiras

Das borboletas azuis!


Naqueles tempos ditosos

Ia colher as pitangas,

Trepava a tirar as mangas,

Brincava à beira do mar;

Rezava às Ave-Marias,

Achava o céu sempre lindo,

Adormecia sorrindo,

E despertava a cantar!


Oh ! que saudades que eu tenho

Da aurora da minha vida

Da minha infância querida

Que os anos não trazem mais!

– Que amor, que sonhos, que flores,

Naquelas tardes fagueiras

À sombra das bananeiras,

Debaixo dos laranjais!

 

 Casimiro de Abreu-  MORREU COM 21 ANOS DE IDADE

Casimiro de Abreu (1839-1860) foi um poeta brasileiro, autor da obra Meus Oito Anos, um dos poemas mais populares da literatura brasileira que se destacou na Segunda Geração do Romantismo.

Em 1853 foi para Lisboa. Foi nesse período que escreveu a maior parte dos poemas de seu único livro "Primaveras". É patrono da cadeira n.º 6 da Academia Brasileira de Letras.

Casimiro José Marques de Abreu nasceu na Barra de São João, Estado do Rio de Janeiro, no dia 4 de janeiro de 1839. Era filho do rico comerciante português, José Joaquim Marques de Abreu e da brasileira Luíza Joaquina das Neves. 

Casimiro passou sua infância na fazenda da Prata, no atual município de Silva Jardim, de onde saiu com nove anos para estudar Humanidades no Colégio Frese em Nova Friburgo.

 

 "Quando eu crescer, quero ser criança."

 Manoel de Barros.

Estas palavras foram enviadas pelo Professor Roque Andrade, grande médico da Bahia .

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