domingo, 7 de abril de 2024

HOLOCAUSTO BRASILEIRO - 60 Mil Mortes No Maior Hospício do Brasil

 

 


 Ciência e fé: Quando Jesus ainda era um embrião

Cosmos - 7 provas de que você e todo o universo estão interligados

              

 

A GRANDE VIAGEM

Aninhado   em posição fetal sobre uma macia espuma e coberto por um branco lençol, Humanus foi em busca do acalento no silêncio  da noite. Luzes em penumbra,  portas e janelas abertas,   cortinas em bailarina a esvoaçarem, música erudita quase imperseptível,  respiração  silenciosa e meticulosamente executada,   entrou  em interação com o infinito. 

Olhos cerrados e em meditação iniciou a imaginária viagem. Paulatinamente  foi se afastando e saindo do corpo, flutuando e se desligando  da matéria projetou-se no espaço sideral. Através dos tempos e  em sono profundo, em levitação,  mergulhou  no cosmo.

Tangenciando os planetas, vazou o sistema   solar e alcançou outras estrelas da via láctea. Atravessou bilhões  de sistemas  e mergulhou na escuridão intergalática.   Aprofundou-se em bilhões de galáxias e  atravessou o universo.  Mergulhando  e saindo  passou a conhecer a imensidão  do cosmo e a infinitude do multiverso.

Longa foi a viagem, deu voltas através dos tempos e fez um verdadeiro regresso aos mistérios da vida. Chegou à primeira estação, 18 de setembro de 1914, choro de  criança,  uma sexta-feira chuvosa, cinco e trinta da manhã.  Naquele dia nascia uma menina,  mais um ser humano, mais uma semente para germinar e gerar outras vidas na Terra.

Vilarejo, casa e aposentos  simples. Posicionou-se  no canto da sala ao lado de um jarro, no qual  havia uma roseira.  Entravam e saíam viventes humanos, umas novas e outras mais velhas. Da cozinha, um cheiro convidativo do verdadeiro café, torrado no caco e pisado num grande pilão feito de tora de jatobá, e que inundava todos os  ambientes.  O dia clareou, ninguém notou a sua presença, continuou no mesmo cantinho,  ao lado do grande jarro com a sua bela roseira, observando o chegar, o sair, os sorrisos, os abraços e os cumprimentos das visitas. Choro de criança,  casa cheia,  dia de fartura,  muita comida, bebidas e   alegria. Tiros de bacamartes anunciaram a chegada de mais um rebento. O  invisível viajante,    no cantinho, silenciosamente  a observar, era um dia de festa. 

O sol apontou no horizonte,  o orvalho salpicava  as folhas da densa e verde mata, os pássaros voavam e chilreavam alegres com a torrencial aguada da noite. Os raios clarearam  o sertão. 

De repente, saiu pela porta do quarto, afagada e protegida  nos braços da parteira,   uma bela  menina que irradiava esperança, saúde e prosperidade para a umanidade. Uma criança linda, cabelos lisos, pele cor de jambo e que chorava copiosamente, era uma criança chorona.  Ao chegar à sala, observou, olhou, arregalou os olhos castanhos e os fixou sobre o nobre visitante. Só ela o enxergava, o que a  fez silenciar o choro. Ao mover-se nos braços  da parteira,   virava a cabecinha para onde ele se  encontrava e  sempre a sorrir.  Veio um pequeno silêncio, a cena foi se desfazendo,  a luz foi cedendo espaço à penumbra  até escurecer.  O mortal continuou a sua longa viagem  no infinito  multiverso, navegou pelo vasto espaço sideral, no cosmo. 

Quarenta anos depois, entrou numa nova estação,  18 de março de 1954,  quinta feira chuvosa,  sete horas da manhã.  Aquela criança, de 1914,  era mais uma vez a estrela da cena. 40 anos de idade,  cabelos pretos, voz segura, forças nos pulmões,  um rebento nos braços  e de olhos fixos na sua cria, assim   se pronunciou :

--” Seja bem-vindo ao reino dos humanos”.

Silêncio celestial, o perfume materno, o olhar e os sorrisos de uma criança afloraram da sua mente e se apossaram do ambiente. Em levitação, o viajante  mergulhou no espaço, dando continuidade ao misterioso deslocamento.

Viajou por outras plagas a observar as estrelas,  a profundidade do desconhecido e fez uma nova parada, estação    11 de setembro de 2013.   A estrela era  a mesma menina de 1914 e de 1954, agora  uma centenária  de coque branco, tez macia, olhos fixos e brilhosos, voz em veludo, serena e musical.  Foi  ao seu encontro,  o fixou no  seu olhar, o abraçou, o beijou  e após os afagos, mansamente balbuciou  nos seus ouvidos: 

   --“ Fique calmo,  o Senhor está me chamando, irei pessoalmente  ao seu encontro, morarei definitivamente na casa do Pai”

Se esvaindo das suas  mãos, dos seus braços  e dos seus olhos, foi se afastando, se distanciando, rindo, dançando e cantarolando,   cheia de vida e de alegria   tomou o caminho da casa de Deus, o Criador lhe chamou.

O solitário fez a viagem de volta, reviu tudo o que foi visto, entrou no quarto pela mesma  janela, olhou aquele corpo imóvel, inerte, descoberto e  vazio, agasalhou-se  nas suas entranhas  e mais uma vez nele se albergou. O sol bateu no seu rosto, o viajante abriu descansadamente os olhos e ao seu lado ouviu uma voz: 

___” Seja bem-vindo ao seu mundo, estou  ao lado do Senhor, estou   bem e  olhando por todos. Aquele menino que  nasceu no  dia 23 de julho,  no ano de 1914,    numa manhã chuvosa de uma  quinta-feira,  manda lembranças.  Aqui estamos juntos, orando e rogando por todos, estamos cotidianamente com vocês.  Onde estamos podemos continuar próximos de todos, somos onipresentes, uma vez que só Deus, o nosso Pai,  é onipotente, onipresente e onisciente”. 

Serenamente, o andarilho, ainda inebriado,  moveu o corpo, mirou  bem para onde vinha a voz  e irrefutavelmente  balbuciou:  

                 __"A benção, mamãe."

                                  Salvador, 31 de Dezembro  de 2023

                                                              Iderval Reginaldo Tenório

                    

HOLOCAUSTO BRASILEIRO - 60 Mil Mortes No Maior Hospício do Brasil

 

 Ciência e fé: Quando Jesus ainda era um embrião

Cosmos - 7 provas de que você e todo o universo estão interligados

              

 

A GRANDE VIAGEM

Aninhado   em posição fetal sobre uma macia espuma e coberto por um branco lençol, Humanus foi em busca do acalento no silêncio  da noite. Luzes em penumbra,  portas e janelas abertas,   cortinas em bailarina a esvoaçarem, música erudita quase imperseptível,  respiração  silenciosa e meticulosamente executada,   entrou  em interação com o infinito. 

Olhos cerrados e em meditação iniciou a imaginária viagem. Paulatinamente  foi se afastando e saindo do corpo, flutuando e se desligando  da matéria projetou-se no espaço sideral. Através dos tempos e  em sono profundo, em levitação,  mergulhou  no cosmo.

Tangenciando os planetas, vazou o sistema   solar e alcançou outras estrelas da via láctea. Atravessou bilhões  de sistemas  e mergulhou na escuridão intergalática.   Aprofundou-se em bilhões de galáxias e  atravessou o universo.  Mergulhando  e saindo  passou a conhecer a imensidão  do cosmo e a infinitude do multiverso.

Longa foi a viagem, deu voltas através dos tempos e fez um verdadeiro regresso aos mistérios da vida. Chegou à primeira estação, 18 de setembro de 1914, choro de  criança,  uma sexta-feira chuvosa, cinco e trinta da manhã.  Naquele dia nascia uma menina,  mais um ser humano, mais uma semente para germinar e gerar outras vidas na Terra.

Vilarejo, casa e aposentos  simples. Posicionou-se  no canto da sala ao lado de um jarro, no qual  havia uma roseira.  Entravam e saíam viventes humanos, umas novas e outras mais velhas. Da cozinha, um cheiro convidativo do verdadeiro café, torrado no caco e pisado num grande pilão feito de tora de jatobá, e que inundava todos os  ambientes.  O dia clareou, ninguém notou a sua presença, continuou no mesmo cantinho,  ao lado do grande jarro com a sua bela roseira, observando o chegar, o sair, os sorrisos, os abraços e os cumprimentos das visitas. Choro de criança,  casa cheia,  dia de fartura,  muita comida, bebidas e   alegria. Tiros de bacamartes anunciaram a chegada de mais um rebento. O  invisível viajante,    no cantinho, silenciosamente  a observar, era um dia de festa. 

O sol apontou no horizonte,  o orvalho salpicava  as folhas da densa e verde mata, os pássaros voavam e chilreavam alegres com a torrencial aguada da noite. Os raios clarearam  o sertão. 

De repente, saiu pela porta do quarto, afagada e protegida  nos braços da parteira,   uma bela  menina que irradiava esperança, saúde e prosperidade para a umanidade. Uma criança linda, cabelos lisos, pele cor de jambo e que chorava copiosamente, era uma criança chorona.  Ao chegar à sala, observou, olhou, arregalou os olhos castanhos e os fixou sobre o nobre visitante. Só ela o enxergava, o que a  fez silenciar o choro. Ao mover-se nos braços  da parteira,   virava a cabecinha para onde ele se  encontrava e  sempre a sorrir.  Veio um pequeno silêncio, a cena foi se desfazendo,  a luz foi cedendo espaço à penumbra  até escurecer.  O mortal continuou a sua longa viagem  no infinito  multiverso, navegou pelo vasto espaço sideral, no cosmo. 

Quarenta anos depois, entrou numa nova estação,  18 de março de 1954,  quinta feira chuvosa,  sete horas da manhã.  Aquela criança, de 1914,  era mais uma vez a estrela da cena. 40 anos de idade,  cabelos pretos, voz segura, forças nos pulmões,  um rebento nos braços  e de olhos fixos na sua cria, assim   se pronunciou :

--” Seja bem-vindo ao reino dos humanos”.

Silêncio celestial, o perfume materno, o olhar e os sorrisos de uma criança afloraram da sua mente e se apossaram do ambiente. Em levitação, o viajante  mergulhou no espaço, dando continuidade ao misterioso deslocamento.

Viajou por outras plagas a observar as estrelas,  a profundidade do desconhecido e fez uma nova parada, estação    11 de setembro de 2013.   A estrela era  a mesma menina de 1914 e de 1954, agora  uma centenária  de coque branco, tez macia, olhos fixos e brilhosos, voz em veludo, serena e musical.  Foi  ao seu encontro,  o fixou no  seu olhar, o abraçou, o beijou  e após os afagos, mansamente balbuciou  nos seus ouvidos: 

   --“ Fique calmo,  o Senhor está me chamando, irei pessoalmente  ao seu encontro, morarei definitivamente na casa do Pai”

Se esvaindo das suas  mãos, dos seus braços  e dos seus olhos, foi se afastando, se distanciando, rindo, dançando e cantarolando,   cheia de vida e de alegria   tomou o caminho da casa de Deus, o Criador lhe chamou.

O solitário fez a viagem de volta, reviu tudo o que foi visto, entrou no quarto pela mesma  janela, olhou aquele corpo imóvel, inerte, descoberto e  vazio, agasalhou-se  nas suas entranhas  e mais uma vez nele se albergou. O sol bateu no seu rosto, o viajante abriu descansadamente os olhos e ao seu lado ouviu uma voz: 

___” Seja bem-vindo ao seu mundo, estou  ao lado do Senhor, estou   bem e  olhando por todos. Aquele menino que  nasceu no  dia 23 de julho,  no ano de 1914,    numa manhã chuvosa de uma  quinta-feira,  manda lembranças.  Aqui estamos juntos, orando e rogando por todos, estamos cotidianamente com vocês.  Onde estamos podemos continuar próximos de todos, somos onipresentes, uma vez que só Deus, o nosso Pai,  é onipotente, onipresente e onisciente”. 

Serenamente, o andarilho, ainda inebriado,  moveu o corpo, mirou  bem para onde vinha a voz  e irrefutavelmente  balbuciou:  

                 __"A benção, mamãe."

                                  Salvador, 31 de Dezembro  de 2023

                                                              Iderval Reginaldo Tenório

                                                      

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HOLOCAUSTO BRASILEIRO - 60 Mil Mortes No Maior Hospício do Brasil

JUQUERY 121 ANOS - UMA HISTÓRIA ALÉM DA LOUCURA

segunda-feira, 1 de abril de 2024

A FELICIDADE DEVERIA SER DESEJADA E CONCRETIZADA PARA TODOS OS SERES VIVOS.



COMO FICARÁ ESTA FAMILIA? CAÇADORES MATARAM O CHEFE.
  

 
Quando a gente  fecha os olhos e dorme tranqüilo,  ao amanhecer acorda com uma lufada de raios solares que reverberam para todos os lugares e vindo da natureza,  quando enche-se os pulmões com uma rajada do puro oxigênio, também oriundo da natureza, molha o corpo vivo, quente e pulsante com uma refrescante chuveirada d’água, vindo da natureza, e depois enche o estômago com muitos alimentos vindo também na natureza,  pergunto:

Por que o homem pensa e tenta colocar tantos empecilhos entre o homem e a  natureza, entre o homem e estes fenômenos? 
Por que todos os humanos não têm direito pelo menos a este ritual básico?  
Acredito   que o mundo poderia ser melhor para todos
Que todos os anos daqui para frente sejam prósperos para todos.

Iderval Reginaldo Tenório

ESCUTEM O QUE DIZ O BELCHIOR EM FOTOGRAFIA 3x4.
ESCUTEM E CONHEÇAM ESTE FENÔMENO DA MUSICA BRASILEIRA

FOTOGRAFIA 3 X 4 - BELCHIOR - YouTube

www.youtube.com/watch?v=UyYH1biSlBY
11 de jun de 2010 - Vídeo enviado por vangodias
ALUCINAÇÃO (1976) PHILIPS/PHONOGRAM - O SEGUNDO E MELHOR ALBUM DE BELCHIOR.

sábado, 30 de março de 2024

O MUNDO E A SOCIEDADE. Contratualismo. Thomas Hobbes; John Locke; Jean-Jacques Rousseau.

Ao adentrar na história da humanidade e pesquisar os ditames dos grandes pensadores e filósofos, os homens que formam o alicerce da sociedade, é que os amadores da política e da economia passam a enxergar luzes no final do túnel,  a  entender  as engrenagens do mundo político, de suas ações e compreender que são necessários anos e mais anos para atuar com maestria nestas duas searas.

Como a Medicina e a engenharia, a ciência política e a  econômica não são coisas de amadores.

Mergulhem nos filosófos dos séculos  XV até o  atual e recebam uma fina camada de conhecimentos, coisa que os políticos profissionais dominam com maestria, independente da escolaridade. Ao entrar neste mundo, os profissionais vivem em eternos  cursos de imersão.

Nesta matéria

  • Thomas Hobbes;
  • John Locke;
  • Jean-Jacques Rousseau.
  •  
  • Salvador, 30 de Março de 2024

     Iderval Reginaldo Tenório 

Contratualismo: como surgiu a teoria que deu origem ao contrato social

O contratualismo, defendida por diversos filósofos, foi uma das teorias que marcaram surgimento da sociedade e o do contrato social.

Naquela época, predominava o sistema econômico mercantilismo , que estabelecia práticas voltadas para o comércio. Portanto, o contratualismo foi essencial para criar as bases sociais para a formação do Estado contemporâneo.

O que é contratualismo?

O contratualismo é uma teoria filosófica e política que está relacionada a uma espécie de pacto entre as pessoas. A partir dessa teoria surgiu o nome contrato social.

Dessa forma, o contrato social estabelece leis, moral, costumes e um conjunto de instituições para que a convivência em sociedade seja mais harmônica.

Sendo assim, o contratualismo é uma escola do pensamento que parte do princípio de que é preciso impor limites e estabelecer regras para o bom convívio social.

 

Quando surgiu o contratualismo?

A teoria contratualista surgiu no século XVII na Inglaterra, e foi escrita pelo teórico político Thomas Hobbes. Entretanto, cada filósofo da época defendia concepções e ideias diferentes em relação a essa teoria e ao surgimento do pacto social ou contrato social.

Segundo Hobbes, essa teoria foi criada para determinar a transição entre o estado de natureza e o pacto civil. Dessa forma, essa filosofia tenta explicar os motivos que a humanidade deixou de viver livremente e aderiu ao Estado social.

Portanto, o contrato social é o mecanismo criado para estabelecer um convívio de comum acordo entre as pessoas por meio de leis, moral e costumes.

 

Como funciona o contratualismo?

Os filósofos contratualistas, defendem a ideia de que esse modelo foi criado para explicar o surgimento da sociedade. Segundo Thomas Hobbes, é necessário ter uma forte participação do Estado para tornar o convívio humano amigável.

Além disso, ele defendia que o Estado deveria ser grande e forte a fim de estabelecer a convivência entre as pessoas, e assim evitar a manifestação do estado natural do ser humano.

Ou seja, essa teoria possui concepções contrárias ao Estado Mínimo, defendido pelo filósofo Adam Smith, onde o estado busca intervir o mínimo possível.

Nesse sentido, diferente de Hobbes, existem outros teóricos contratualistas como John Locke e Jean-Jacques Rousseau que defendem um Estado menos autoritário.

 

Quais são os princípios da teoria contratualista?

A ideia central do contratualismo é que não há certo ou errado do ponto de vista moral. O que torna algo certo ou errado é a sua concordância com o contrato social.

Ou seja, os princípios e objetos que foram acordados sob determinadas circunstâncias por toda a sociedade. O respeito a esse contrato social é que o que garante a boa convivência. 

Portanto, a filosofia do contratualismo, de certo modo, vai contra o pensamento de Aristóteles de que o ser humano é um animal social.

Afinal, para Thomas Hobbes, o ser humano não foi feito para viver em sociedade, e por isso ele tende a guerrear contra todos os seus semelhantes. Por isso, o contrato social é tão importante.

 

Quem são os filósofos da teoria contratualista?

Os principais filósofos que defendiam a teoria que deu origem a sociedade, ou seja, contratualismo são:

  • Thomas Hobbes;
  • John Locke;
  • Jean-Jacques Rousseau. 

Thomas Hobbes

Thomas Hobbes foi quem realmente criou o conceito, sendo ele um monarquista convicto. Ele também é conhecido como o “pai do liberalismo”. Sua principal obra foi o “Leviatã”, onde ele defende um Estado monárquico e altamente centralizado. 

Nessa obra o autor defende um Estado grande e absolutista que seria capaz de minimizar os impactos violentos que o ser humano seria capaz de causar.

Para ele, somente um Estado grande seria capaz de controlar o modo de vida caótico, sendo que na visão dele o ser humano é um lobo do próprio homem.

 

John Locke

John Locke, apesar de também ser um filósofo contratualista, não era a favor da monarquia, sendo ele um defensor ferrenho do parlamentarismo.

Para Locke, o estado de natureza era um período de plena igualdade entre todas as pessoas. No entanto, quando duas ou mais pessoas queriam a mesma propriedade, a lei natural acabava gerando problemas.

Por isso, na visão deste pensador, era preciso criar um estado civil com leis e normas sociais que regulamentaria a posse e impediria os conflitos.

Jean-Jacques Rousseau

Rousseau foi um dos pensadores contratualistas críticos ao contratualismo. Para ele, o ser humano era amoral no seu estado de natureza.

Por desconhecer a moral, ele também desconhece a maldade, que na visão do autor, só passou a ser praticada intencionalmente após se descobrir o que é certo e errado.

Para Jean-Jacques Rousseau, o Estado havia sido criado de forma ilegítima, sendo preciso reformular a sociedade de modo que a vontade de todos fosse realmente atendida.

Para isso, o governo deveria estabelecer o bem-estar social e não somente atender os privilégios de uma classe dominante.

Foi possível entender o que é o contratualismo?