Um animal doméstico na sua vida.
Cuidado com o antropomorfismo
Trabalhos científicos mostram a importância dos
animais domésticos no convívio familiar, tanto no tocante à terapia individual
e coletiva, no diálogo entre os seus componentes e da necessidade humana de possuir um
subalterno para comandar, uma das propriedades do ser humano. Veja a parceria que existe entre os mendigos e os seus cães, uma verdadeira cunplicidade de vida, ali existe o verdadeiro amor, amor sem interesse, ambos são possuidores um do outro.
Os cães guardam estreita relação de afinidade com os humanos, chegando em muitas famílias, a serem considerados tais quais os membros consanguineos. São inteligentes, dóceis, amáveis, obedientes, apaixonantes e ocupam milhares de lacunas existenciais no cotidiano dos humanos, são verdadeiras soluções.
A cabeça de um cão está aberta a receber muitas informações. O contato físico, o tom da voz, os atos dos humanos que ele convive, os costumes e as reações psíquicas são captadas pelo animal. Os odores hormonais liberados pelos humanos, em cada situação, funcionam como neurotransmissores a impregnar o cérebro do animal.
Não é preciso enfatizar que o olfato canino, é cem vezes mais eficiente do que o do homem, isso faz com que esta espécie decifre se os humanos estão alegres, tristes, perturbados ou até agressivos. Esta é uma das propriedades que induz um cão a ter afinidade ou ojeriza aos donos. Muitas vezes os desconhecem quando estão sob o efeito de drogas lícitas ou ilícitas, como cocaína, maconha, álcool e odores que suplantem os originais dos seus proprietários. Quando isto acontece, considera-os como humanos estranhos e agressores, nestes casos parte para agredí-los. Vale lembrar que, se nos primeiros contatos, o cão registrar nos seus proprietários a presença destes odores, estes passam a fazer parte do seu portfólio original e o animal não os estranharão.
O que não se defende, neste relacionamento, é a humanização exacerbada dos animais. Há de se entender, que cada espécie possui propriedades próprias e costumes peculiares, inclusive em
relação às zoonoses.
Não é salutar o beijo boca com boca, o
cheiro meloso e nem o compartilhamento da cama, sofá, utensílios
domésticos e nem alimentos. Os atos
de se locomover e andar em vias públicas são condições mais do que
suficientes para carrear nas patas, pêlos, ânus e focinho
diversos elementos vivos(vírus, vermes, bactérias, fungos e saprófitas) e podem trazer doenças para
os humanos.
É de bom alvitre saber, que a identificação e o status de um cão estão nas glândulas do ânus, as glandulas adanais, estas produzem substâncias com os seus odores, motivos pelos quais, o focinho de um, com o intuito de saber de quem se trata, está sempre à procura destes odores no ânus do outro. Os cães que ocupam o ápice da pirâmide, andam com o rabo levantado e o ânus exposto exalando os seus odores, os submissos, com o rabo entre as pernas e geralmente com medo, os abafando, procurando a invisibilidade. É bom saber, que os cães estão sempre checando o seu status e a sua saúde cheirando as suas própria glandulas adanais. O focinho e o ânus de um cão fazem parceria, estão sempre em contato.
Fato relevante é o custo para se manter um animal com responsabilidade, vacinas, comidas adequadas, isolamento digno, espaço apropriado, vestuário e entretenimento.
Se uma família tem boas condições economicas, não existe óbices em gastar com os animais domésticos, caso contrário, merece uma reflexão. Deve sopesar os seus impulsos e optar pela razão, elegendo o seu cérebro como o melhor animal de estimação, notadamente o encéfalo dos jovens.
A massa encefálica precisa diuturnamente de cuidados diversos, necessita de proteínas, gorduras, açúcares e vitaminas. É sedento por saberes, escolas, cursos, livros, debates, diálogos, passeios, viagens, respeito, gratidão e entretenimentos. É um animal de vida longa, dócil, inteligente, contribui para o bem da humanidade e lhe acomnpanha até resto da sua vida.
Em vez de se gastar, os parcos recursos, com um animal doméstico, adote o seu próprio cérebro, priorizando-o como o seu primeiro e nobre animal de estimação, sem se esquecer de adotar o cérebro dos filhos, sobrinhos, irmãos e de outros agregados. Depois de bem posicionado no meio social e abonado financeiramente, adote vários outros animais.
É importante lembrar, que todos têm o direito e até mesmo a necessidade
de adotar um animal de estimação, desde que seja criado como um animal
não humano e sem agredir a sua
irracionalidade. Um cão de guarda, um ajudante de vaqueiro, um farejador, um
policial, um cão amigo do pescador, do caçador, do invisível mendigo, um amigo da
casa e da família ou um cão terapeuta, desde quando não seja literalmente
humanizado.
Adote um animal, porém não se esqueça que você já
possui um, o seu próprio cérebro e ele precisa de sua ajuda. O cérebro
é o seu maior e mais importante amigo.
Em vez de gastar com ração, remédios, tosas, roupas, coleiras, veterinários, ossos artificiais, brinquedos e etc, etc, o humano em formação, o humano de baixa renda não deveria ser enganado por propagandas falsas e chamativas para se criar um animal. Nesta fase da vida, nesta etapa de formação educacional, o maior investimento, tempo/economia, é no próprio ser humano. Gaste alimentando o seu principal e único amigo, o seu cérebro, o seu primeiro animal de estimação. Quando ascender na escala social adote os demais.
À proporção que a sociedade cresce sociologicamente, o fosso entre as espécies tende a se estreitar
ou sumir. A convivância com os hamanos, fará com que os animais adquiram algumas propriedades humanas. No futuro gozarão
dos mesmos direitos, obedecerão as mesmas leis e serão julgados
nos mesmos fóruns, será o fim de uma civilização e o surgimento de outra.
O tempo passa e a terra continuará
sublime na sua trajetória. Novos conceitos passarão a reinar entre os seus
habitantes. Vide nos dias atuais as amplas frentes de proteção aos animais, notadamente nas experiencias laboratoriais, nos trabalhos pesados, na vida no relento e na produção de carnes.
Lugar de cérebro é na cabeça, sempre a contribuir para o bem da humanidade, lugar de animal doméstico de estimação é no seu ambiente próprio e bem cuidado.
Quando um animal passa a ser membro afetivo da família, atua como um terapeuta e o elo entre os seus membros.
Cuide com carinho, respeito e muito amor. Este ser vivo tem em você um deus, um ser supremo, um amigo e o seu maior parceiro. O animal merece respeito.
Adote de imediato o seu Cérebro e seja feliz.
Iderval Reginaldo Tenório
Veja o que disse o Ex ministro do Collor de Mello, Rogério Magri, ao levar a sua cadela numa ambulância para um hospital em Brasilia.
"Minha cadela também é humana"
Rogério Magri -
www.youtube.com/watch?v=RWOOxFEnOR4
2 de out de 2010 - Vídeo enviado por Alfredo Pessoa
Belchior - Populus. Alfredo Pessoa ... Comprarei um bulldog inglês e irei homenagear Belchior dando ...