terça-feira, 24 de janeiro de 2023

A Saudade Mata a Gente

                                                   Solastalgia: a saudade de casa quando você ainda está nela

 A Saudade Mata a Gente

                 Antonio Almeida / João de Barro.


Fiz meu rancho na beira do rio
Meu amor foi comigo morar
E nas redes nas noites de frio
Meu bem me abraçava pra me agasalhar

Mas agora meu meu bem foi-se embora
Foi-se embora e não sei se vai voltar
A saudade nas noites de frio
Em meu peito vazio virá se aninhar

A saudade mata a gente, morena
A saudade é dor pungente, morena
A saudade mata a gente, morena
A saudade é dor pungente, morena

 

COM O EMILIO SANTIGO


 

A PRIMEIRA GRAVAÇÃO EM 1948 COM DICK FARNEY.

A SAUDADE MATA A GENTE- Dick Farney
YouTube Kuarup Produtora
A saudade mata a gente - Dick Farney (1948)
YouTube George Kaplan

.QUANDO AFLORA O MANDACARU. .OS HORMÔNIOS SEXUAIS E A VIDA.

 

 

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.QUANDO AFLORA O MANDACARU.

.OS HORMÔNIOS SEXUAIS E A VIDA.

 

O belo e meigo sorriso, com o aflorar dos  hormônios, vão vagarosamente perdendo a inocência e misteriosamente  tomando um ar de superioridade, de irreverência e  de domínio próprio, entra em   metarmofose. O olhar pueril se embaça e o rosto angelical se desfaz dando lugar a um novo olhar, o das descobertas e da afirmação do caráter .

A sagacidade, o espírito de competitividade e a propriedade de domínio  afloram, é o apagamento e a morte de uma criatura primária , é o surgimento de mais um  adulto, de mais um ser dotado de ambições, revoltas, raivas, conflitos e de disputas, mais um à procura do seu espaço. Nesta fase nasce um adulto, que impregnado com o estrógeno ou a  testosterona trilha o seu caminho. 

Este  ser   deixa a criança inocente, meiga e cheia de sonhos para trás e incorpora um  novo homem, este vai à campo à procura de arquitetar  o  seu futuro. 

As gônadas  sexuais , senhoras titulares   e absolutas do grupo que contribui para a  evolução da humanidade, ensopam o novo ser e fazem brotar os  seus desejos  . Nasce mais um homem com a sua vasta e discutida complexidade.

Os hormônios sexuais   orquestralmente comandam as transformações neste novo ser.   A testosterona é atraída pelo estrógeno e vice-versa . Guiados por fatores  genéticos,  involuntários , normais  e  atrelados    à dimensão social e cultural,   passam a atrair ou ser atraídos pelo hormônio do mesmo sexo,    a definir a  sua preferência sexual  .  É o cio que  aflora, é a definição do gênero sexual de cada um; e  que caminha camuflado e em paralelo até a quebra dos conflitos internos, barreiras culturais ,  exercícios da cidadania, independência econômica   e  amarras sociais. 

O toque na pele, o contato mucosa com mucosa e as novas funções surgem dando vida àquele corpo  .  Os espinhos invisíveis e conflitantes   o  distancia dos mais próximos e surge um novo núcleo, é mais um a participar com toda a força do ecossistema universal. Os pais perdem o controle , urge parcimônia e compreensão nos rompantes desejos até a maturidade, muitos são os dilemas , as dúvidas , as incompreensões e as divergências   na sua socialização.

Alguns andam e  muitos desandam,  lembrem-se que , dos mil ovos postos pelas tartarugas,  apenas 03 chegam à idade adulta,   os outros 997 são postos apenas para a perpetuação da   cadeia alimentar e  são devorados pelos predadores  no próprio ninho ainda dentro do seu pequeno e limitado mundo. Os  que eclodem e vão em busca das suas realizações são consumidos por outros predadores no trajeto difícil da vida. Muitos não conseguem chegar às águas dos oceanos e mesmo lá serão combustíveis para os dominantes. Poucos chegam a conhecer a plenitude da vida . Com o ser humano não é diferente.

Quando eclode o Mandacaru nasce mais um para lutar pela vida.  São os hormônios, a família, o meio ambiente e as agruras da vida a conduzirem mais um ser pensante.

                                   Iderval Reginaldo Tenório


Escutem do médico ginecologista pernambucano José  Dantas,  na voz  do Rei  do baião Luiz Gonzaga do Nascimento,  o Rei  Luiz. 

Luiz Gonzaga O xote das meninas Mandacaru quando fulora ...

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Horário escolar não favorece aprendizagem, diz neurocientista

 Dormir bem: 10 dicas simples para ter um sono reparador - Meu Cérebro

Horário escolar não favorece aprendizagem, diz neurocientista

Acordar muito cedo para ir à escola pode prejudicar rotina de sono e, com isso, tornar aprendizado menos produtivo

17/09/2022 às 09h16
Por: Redação Fonte: Divulgação/Assessorias
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Reprodução/Envato
Reprodução/Envato

Acordar às 6h da manhã, todos os dias, e ter concentração e disposição para aprender é uma tarefa que exige mais que disciplina. É preciso ter tido horas suficientes de sono para que o organismo consiga ser produtivo nas primeiras horas do dia. E isso quem diz é a neurociência, cada vez mais inteirada de como funciona e como aprende o cérebro humano.

Dormir mal é ruim, mas dormir pouco, ainda que esse sono seja de qualidade, não é solução, afirmam especialistas. E isso não vale apenas para aprender melhor no dia seguinte, mas também para consolidar os aprendizados com que se teve contato ao longo do dia anterior. O doutor em neurociência Fernando Louzada explica que “a consolidação da memória depende de boas noites de sono. O cérebro, ao contrário do que se pensava, não desliga quando dormimos, mas permanece ativo. Essa atividade cerebral está a serviço, dentre outras coisas, da consolidação da memória e das nossas experiências”.

Do ponto de vista da pedagogia, a observação empírica confirma o que a ciência hoje começa a provar metodologicamente: crianças que dormem bem aprendem melhor. Para a consultora pedagógica do Sistema de Ensino Aprende Brasil, Vanessa de Souza Fernandes,esse é um fato com o qual os professores já estão acostumados. “Muitas vezes, crianças que não têm um bom desempenho escolar são justamente aquelas que parecem sonolentas durante boa parte do dia. Isso pode acontecer por uma série de fatores, mas é ponto pacífico que a qualidade do sono influencia diretamente a aprendizagem”, opina. Louzada vai além: observar as horas de vigília, ou seja, quando se está acordado, dá pistas importantes para identificar a qualidade do sono. “Quando a criança está sonolenta ou irritada, esses podem ser sinais de que ela não está dormindo adequadamente.”

Horário escolar pode estar prejudicando aprendizado

Embora o horário de aulas seja o mesmo há décadas, ao menos no Brasil, já não são poucos os especialistas que dizem que ele está prejudicando a qualidade do ensino. De acordo com um levantamento da Academia Americana de Pediatria, cerca de 28% dos estudantes pegam no sono durante as aulas pelo menos uma vez por semana. Além disso, 20% deles também dormem enquanto fazem as tarefas escolares. Para a instituição, as aulas do período matinal deveriam começar pelo menos às 8h20.

Não há um padrão de sono que deva ser seguido por todas as pessoas, invariavelmente. Isso muda de acordo com a faixa etária e com o ritmo individual. Adultos, por exemplo, precisam em média de oito horas de sono por noite, enquanto adolescentes precisam de cerca de nove horas. Mas isso é uma média. O problema com o horário da escola é que ele é o mesmo para todos, independentemente do ritmo pessoal. “Se o adolescente precisa dormir em média nove horas diárias e a escola o obriga a estar lá às 7h ou 7h30 da manhã, então ele vai acordar às 6h e deveria ir dormir por volta das 21h. Sabemos que isso é impossível. Eu não conheço nenhum adolescente que durma nesse horário”, ressalta Louzada. Ir dormir tão cedo ficou ainda mais difícil depois das telas e redes sociais.

Mas nem tudo está perdido, segundo o especialista. Para melhorar as condições de aprendizagem, mesmo sem poder contar com uma mudança imediata no horário de aulas, algumas medidas podem ser adotadas. A primeira delas é criar um ambiente tranquilo à noite, com pouca iluminação e poucos estímulos, como telas, filmes ou séries. Estabelecer uma rotina também ajuda, principalmente com crianças pequenas. Louzada ainda indica conversar com os estudantes sobre a importância do sono e tentar ajustar os horários de repouso para aqueles em que a criança ou adolescente consegue descansar melhor.

Fernando Louzada participa do episódio 43 do podcast PodAprender, produzido pela Editora Aprende Brasil, cujo tema é “A influência do sono no aprendizado”. Todos os episódios do PodAprender estão disponíveis gratuitamente no site do Sistema de Ensino Aprende Brasil (sistemaaprendebrasil.com.br), nas plataformas Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google Podcasts e nos principais agregadores de podcasts disponíveis no Brasil.

Quantas horas por dia crianças e adolescentes precisam dormir?

Acesso Saúde Londrina - Você sabia que devemos dormir de acordo com nossa  idade? 🤔 Isso mesmo! Confira a imagem para saber a quantidade ideal que  você precisa dormir todos os dias! 🤗 | Facebook

O LUTO. não ocorre só em casos de morte


Luto não ocorre só em casos de morte, veja como lidar com perdas

iStock

Diego Garcia

Colaboração para o VivaBem

14/01/2020 

Resumo da notícia

  • Luto é o sofrimento por uma perda, seja de pessoa ou de algum objeto: quanto maior a proximidade do objeto, maior o sofrimento
  • O luto é um processo natural no qual todos passam, não necessita tratamento ou acompanhamento médico
  • Durante o processo do luto, existem cinco fases que geralmente as pessoas passam e devem passar

É normal associar o luto ao falecimento de um ente querido. Mas o luto é, antes de tudo, uma perda que pode ser de algo, de uma situação concreta ou de uma pessoa que morre, por exemplo. "O luto é principalmente a perda de uma perspectiva da vida, que pode ser uma ideia, um sonho ou até uma fantasia imaginária", define Regina Elisabeth Lordello Coimbra, a psiquiatra e psicanalista, membro da SBPSP (Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo).

Tânia Alves, psiquiatra no Ambulatório do Luto do IPq do HC-FMUSP (Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo), explica que a literatura médica define o luto apenas para referir-se a morte de pessoas. Para as demais perdas, chamam de perdas mesmo. A reação, porém, seja por morte seja por outro objeto, é a mesma.


Ela chama de objeto porque pode ser qualquer perda: de uma pessoa, um relacionamento, um emprego ou a amputação de uma parte do corpo, por exemplo. "Qualquer que seja o objeto que se ame, a perda dele provoca o mesmo tipo de reação. Seja por luto, seja por separação desse objeto. Luto é perda por morte, para outros, perda ou separação do objeto amado", define.

Natalia Novaes Pavani Soler, psicóloga do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, complementa que as perdas podem ser concretas, como as citadas acima, ou simbólicas, como uma doença, a perda de um papel social, vínculos, etc. "Luto está relacionado a investimento afetivo. Quanto maior o vínculo, maior o processo de luto. Não temos como mensurar sentimentos, cada um sente de uma forma, não é um processo linear", afirma.

Se não é possível mensurar a intensidade do luto ou perda de uma forma geral, é possível fazer individualmente, afirma Alves, que lida diariamente com pacientes enlutados. Ela explica que a intensidade que cada um vivencia a perda ou o luto tem uma equação: quanto mais amor, mais dor na hora que perde. Se amava muito, se dava muito valor para pessoa, se era muito importante, vai ter uma reação mais intensa.

"Embora seja subjetivo, a gente pergunta para o paciente qual é o grau de intensidade e o quanto isso está atrapalhando a vida. Se não está atrapalhando, não medicamos aquela situação, mas, se atrapalha a condição de vida, as necessidades básicas como comer e dormir ou outras partes do corpo, tendemos a diminuir essa dor com medicação", explica Alves.

Ela compara a dor do luto como a dor em qualquer outro órgão. Se você está com uma dor de dente, você pode dizer "está doendo, mas estou fazendo as coisas que tenho de fazer" ou você pode dizer "está doendo de um jeito que eu não consigo comer", neste caso, você tomaria um remédio para diminuir esta dor. É o mesmo raciocínio, só que a dor está no aparelho psíquico.

Fases do luto

Alves explica que, embora alguns autores chamem de fases, o primeiro grande autor que descreveu esse processo diz que há uma reação que ele chama de trabalho de luto: no primeiro momento você tem uma reação de choque com a realidade, então pessoa diz: 'como é possível que isso tenha acontecido?'. É quando a mente entra em um processo investigatório para entender como aquele fato aconteceu. Perguntas do tipo 'como?', 'por quê?', 'quando?' são formuladas na mente e cada vez que uma delas é respondida, ela vai para a próxima. "A reação das pessoas a essas respostas é o que os autores chamam de fase", completa.

Colocamos abaixo uma lista com as principais fases ou trabalho de luto, porém, não existe uma ordem cronológica para que elas aconteçam, varia para cada indivíduo:

Negação/choque: geralmente é a primeira reação. Ao se deparar com a perda, a pessoa nega, não aceita a perda. Segundo Coimbra, é um modo de defesa diante da situação: isso não está acontecendo, não é verdade, não é com ela, tudo vai voltar ao normal, etc.

Raiva: é uma outra modalidade defensiva. O indivíduo fica com muita raiva, às vezes ódio, da perda ter acontecido com ele e não com outra pessoa. Alves diz que isso acontece muito quando ocorrem mortes violentas: é comum a raiva, o sentimento de injustiça e o não entendimento da situação. Outro exemplo da psiquiatra, é em casos de amputação. "tenho pacientes muito jovens, principalmente motociclistas que perderam um braço ou uma perna em um acidente e perderam a função. Além da perda estética, perdem uma função do corpo e leva muito tempo até que eles aceitem a perda".

Soler diz que já presenciou casos em que pacientes quebraram símbolos religiosos, outros jogaram no lixo, tamanha a dor e revolta pela perda. "Essas manifestações devem acontecer, não precisamos conter essas reações. A pessoa vai ter o tempo necessário para fazer uma reparação, até fazer as pazes com os próprios valores e com a religião, se for o caso", pontua.

Depressão: diferente da raiva, que é um sentimento mais expressivo e mobilizador, onde a pessoa coloca para fora tudo o que pensa e sente, a depressão é mais quieto, introspectivo e imobilizador, uma tristeza profunda pela perda.

Negociação: é uma parte do processo em que a pessoa tenta "salvar" a perda. Tornar o que é irreversível, reversível. Como Alves explicou no começo do texto, é o processo de investigação mental: "e se eu não tivesse feito isso?"; "será que posso fazer algo?".

Um exemplo que a psiquiatra utiliza é o término de uma relação conjugal. Quando um quer terminar e o outro não aceita, este vai negar o término, porque o desejo dele ainda está mantido. Depois de negar, vai se perguntar 'por que' a outra pessoa quer terminar. Depois, vai se questionar 'o que eu poderia fazer para salvar essa relação?' e vai tentar salvar. Até que, por fim, o outro permanece com a realidade informada de que não há mais possibilidade, seja porque não querer, seja porque morreu. Então, por exaustão, o enlutado desiste e ganha o princípio da realidade: não há mais nada o que ser feito.

Aceitação: é quando o enlutado consegue lidar com a perda com menos sofrimento. A pessoa tem a aceitação da finalidade da perda e aos poucos vai retomando a normalidade da sua vida e adaptação a sua nova realidade e o fim do luto.

"Essas fases estão presentes, mas não são lineares. Não quer dizer que as pessoas passarão por todas, e nem na mesma ordem. É mais para que possamos entender e repensar esse processo", explica Soler. A psicóloga salienta que rituais como o velório e o enterro, para casos de morte, são muito importantes para encerrar ciclos. Assim como é importante que crianças participem.

"Mortes em que não são encontrados os corpos ou que não se tem certeza do que aconteceu, assim como a participar de ritos, faz com que o organismo se negue a entrar em processo de luto por haver uma esperança de que a perda não é real", complementa Alves.

Elaboração do luto

Coimbra diz que a elaboração acontece quando a pessoa transforma uma situação de dor em outra que seja benéfica para ela ou para outros. "Para não sofrer a dor daquela perda, a pessoa transforma aquela experiência em algo triunfante de que ela vai sair por cima de toda a dor que ela está vivendo", completa. Aceitar dentro de si a realidade das nossas limitações como seres humanos, que teremos perdas ao longo da vida e que fazem parte de nossa existência, é um processo de elaboração. "Nós transformamos as dores em algo que possa ser para nós um ensinamento para seguirmos adiante", acrescenta.

Soler informa que o processo de luto, no caso de morte, dura entre dois e dois anos e meio. "O primeiro ano é sempre o mais difícil, é quando passa por todas as datas importantes sem a pessoa amada: o primeiro aniversário, o primeiro Natal, primeira virada de ano", explica. Passado esse primeiro ano, no segundo o peso já é menor, pois a pessoa conseguiu passar pelo primeiro ano e "sobreviveu". Quando o luto dura mais do que esse tempo e começa a prejudicar a pessoa enlutada em suas necessidades básicas, o ideal é buscar ajuda com um profissional de saúde.