segunda-feira, 30 de maio de 2022

Comida baiana: conheça 20 pratos da Bahia

 

Comida baiana: conheça 20 pratos da Bahia

Tempo de leitura: 14 minutos
Comida Baiana: 20 pratos para saborear


A comida baiana é uma das mais famosas no Brasil. Não apenas por conta de sua história e tradição. Mas também porque é cantada em prosa e verso. Para começar bem, um bom exemplo é a canção “Você já foi à Bahia?”, de Dorival Caymmi.

Em geral, a culinária baiana tem forte influência africana e alguma ascendência portuguesa. Os nativo americanos, embora estivessem presentes desde antes da chegada do europeu, deixaram menor herança.

Da África, veio muito do nosso gosto por arroz, pimenta, leite de coco e, sem dúvida, azeite de dendê. Aliás, tem como pensar em comida baiana sem logo fazer associação com o óleo produzido a partir do dendezeiro?

Aos portugueses, devemos muito por conta dos ensopados e guisados, bem como dos doces. Já os índios contribuíram com o conhecimento acerca das melhores frutas, plantas e peixes locais.

Além disso, a comida baiana é muito marcada pela presença de peixes e frutos do mar. Também pudera, não é mesmo? A Bahia é o estado brasileiro com o maior litoral. Só por curiosidade: são mais de 1.000 km! Mas não é por esse motivo que outras carnes não merecem destaque.




Uma observação importante sobre a comida baiana

uma observação importante sobre comida baiana

Comida baiana

As iguarias africanas são especialmente populares em Salvador, bem como na região próxima à capital, conhecida como Recôncavo. Ademais, têm forte influência das religiões de matriz africana. Inclusive, há uma diferenciação no que é servido nos terreiros, para os orixás, e no tabuleiro da baiana.

Apesar disso, cabe fazer a ressalva de que o nosso consumo de comida afro-baiana não é tanto como propagado. Sem dúvida, o caruru é uma tradição dos restaurantes a quilo nas sextas-feiras.

Mas, no dia a dia, a “culinária sertaneja” tem mais espaço. Ou seja, guisados e carnes secas, em geral, acompanhados de algum tipo de feijão e farofa são mais recorrentes em nossas mesas.

Sem mais delongas, vamos ao que realmente interessa? Desejo que você sinta daí a explosão de sabores da minha terra. E, acima de tudo, que você tenha a oportunidade de experimentar a culinária baiana muito em breve!

1- Comida baiana: Acarajé

Comida Baiana: 20 pratos para saborear

Acarajé – Comida Baiana

Quais palavras eu posso usar para descrever este bolinho de feijão fradinho temperado com cebola e sal, frito em azeite de dendê? Porque eu acredito que as palavras não sejam suficientes para falar sobre esta iguaria que figura como das mais importantes na culinária baiana!

O acarajé foi trazido pelos africanos na época da escravidão, quando aliás começou o seu comércio. Dos terreiros de candomblé, onde era ofertado aos orixás Iansã e Xangô, tornou-se popular entre todas as classes sociais ao longo do tempo.

Tradicionalmente, o acarajé pode ser recheado com vatapá, caruru, salada e camarão seco. Como quem avisa amigo é, vou logo dizendo para ter cuidado com a pimenta da baiana, pois ela é bem forte!

Uma curiosidade: o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) reconheceu o ofício da baiana de acarajé como Patrimônio Nacional e o inscreveu no Livro dos Saberes em 2005. Por fim, o dia Nacional das Baianas de Acarajé é celebrado em 25 de novembro.

2- Comida baiana: Vatapá baiano

Comida Baiana: 20 pratos para saborear

Vatapá – Comida baiana

Outro ícone da comida afro-baiana, o vatapá tem origem controversa. Ao contrário de outros pratos vindos da África, este não é dedicado a nenhum orixá de religião de matriz africana.

Inclusive, há quem encontre relação com outras receitas indígenas ou portuguesas. Assim, os africanos do Recôncavo teriam se apropriado da receita e acrescentado o azeite de dendê.

A origem pode ser controversa, mas o seu sabor é uma certeza! Embora a receita varie de acordo com a região e tradição, camarão seco, leite de coco, amendoim, castanha de caju e azeite de dendê são ingredientes básicos. Alguns estados da região norte também têm variações da receita do vatapá.

Uma vez diante de um tabuleiro de baiana de acarajé, não deixe de experimentar o vatapá como seu acompanhamento. Sem dúvida, será uma boa experiência!

3- Comida baiana: Moqueca baiana

Comida Baiana: 20 pratos para saborear

Moqueca baiana

Importante prato da culinária baiana, é preciso pontuar que a moqueca é tipicamente brasileira. Sua origem remonta ao povo tupi, que preparava peixes e carnes envoltos em folhas e cozidos em uma grelha especial.

As famosas panelas de barro, tradicionais no preparo da moqueca, entraram em cena conforme os assentamentos litorâneos cresceram.

Em geral, trata-se de um ensopado, especialmente de pescados, acrescido dos ingredientes típicos de cada região. No caso da Bahia, entram em cena o leite de coco e o azeite de dendê.

Agora, seja a moqueca de peixe, camarão, frutos do mar ou mista, sabe o que não pode faltar como acompanhamento? O pirão, claro! Mistura de farinha de mandioca com o caldo do preparo da moqueca, vai bem também com o arroz e a farofa de azeite de dendê.

Anote essa dica: se você visita a Bahia, não pode deixar de conhecer a moqueca baiana!

E leia abaixo o que diferencia a moqueca baiana da moqueca capixaba:

Moqueca baiana ou capixaba – qual você prefere?

4- Comida baiana: Bobó de camarão

Comida Baiana: 20 pratos para saborear

Bobó de camarão – Comida baiana

O bobó de camarão pode até ser considerado afro-baiano, mas, com certeza, deve muito aos indígenas. A priori, o bobó era feito com inhame. Com o passar do tempo, no entanto, ele foi substituído pelo aipim – também conhecido como mandioca ou macaxeira.

O fato é que a combinação do purê preparado com o aipim, mais camarão, coentro, dendê e leite de coco produz um resultado de muito sabor! Primordialmente, o arroz branco é o companheiro ideal para o bobó. Entretanto, há ainda quem goste de um bom pirão para acompanhar.

5- Comida baiana: Lambreta

Comida Baiana: 20 pratos para saborear

Lambreta baiana

Se você vai à Bahia, definitivamente, tem que experimentar a lambreta sentado em um dos bares da orla da cidade. Preferencialmente, bebendo uma roska ou caipirinha! Ah, claro, uma cervejinha também é bem-vinda!

Mas, antes de seguir adiante, um aviso: a lambreta é conhecida por ser afrodisíaca. Portanto, cuidado! kkkkkkk

Na culinária baiana, o molusco chega à mesa depois de cozido. Cebola, tomate, limão, coentro e sal são os temperos que fazem parte do processo. Embora pareça simples, é bem saboroso. Tanto é que algumas pessoas tomam o caldo do preparo puro.

A minha dica é que você deguste lambretas enquanto assiste ao pôr do sol nesta terra abençoada.

6-  Comida baiana: Abará

Comida Baiana: 20 pratos para saborear

Abará – Comida baiana

Podemos dizer que o abará é um irmão do acarajé. Afinal, também está presente no tabuleiro da baiana de acarajé. Inclusive, os ingredientes são os mesmos: feijão fradinho moído, azeite de dendê, pimenta e cebola. Até os acompanhamentos podem ser iguais, como vatapá e camarão seco.

O diferencial, entretanto, está no preparo. O acarajé é frito no dendê. Já o abará, é enrolado em folhas verdes de bananeira antes de ser cozinhado. Ao final, sua textura é mais macia e seu sabor, mais delicado.

Por certo que o abará também está presente na tradição africana como oferenda aos orixás. Neste caso, a iguaria é oferecida a Obá, orixá que traz em seu corpo a marca do amor incondicional.

E, mais uma vez, a dica aqui é para que você tome cuidado com a pimenta da baiana! O preparo envolve torrar a pimenta e, depois, cozinhar no azeite. Dessa forma, a pimenta tanto adquire coloração escura como amplia seu ardor.

7- Comida baiana: Tapioca

Comida Baiana: 20 pratos para saborear

Tapioca – Comida baiana

Primeiramente, cabe um esclarecimento. É que, mesmo na Bahia, muitas pessoas confundem tapioca e beiju. É algo que pode parecer pequeno, mas que representa uma diferença.

A goma da mandioca dá origem à tapioca. O que chamamos de “tapioca” é o produto final, ou seja, após a goma se unir e formar um disco quando aquecida em uma frigideira.

Já no caso do beiju, ele tem como base a massa de mandioca ralada e peneirada. Assim, com a mandioca moída, o beiju também pode ir ao forno, não apenas à frigideira.

Embora a tribo fitness aprecie bastante a tapioca hoje em dia, o fato é que ela tem origem indígena. Sem dúvida, os índios que viviam por aqui não usavam queijo coalho, coco e outros recheios doces.

Digamos que, com o passar do tempo, nós aprimoramos a receita original e deixamos ela ainda mais gostosa! kkkkk

8- Comida baiana: Caruru

Comida Baiana: 20 pratos para saborear

Caruru – Comida baiana (foto @cozinhabaianagourmet)

Os baianos celebram em grande estilo o Dia de São Cosme e São Damião em setembro. É nesta data que, tradicionalmente, muita gente corre atrás do caruru.

Quem não é convidado para algum não passa aperto, pois os restaurantes a quilo costumam servir o prato toda sexta-feira.

Aliás, o caruru é considerado por muitos como a maior prova do sincretismo na Bahia. Sim, a culinária tem origem na África. Mas não deixa de ter certa influência indígena, já que os índios preparavam seu “caruru de folhas” com taioba ou bredo-de-santo-Antônio. Além disso, tem a homenagem aos santos católicos…

Já percebeu que há uma mistura de tradição, cultura e história aqui, não é mesmo? E ainda nem mencionei que vatapá, xinxim de galinha, arroz branco, feijão fradinho, farofa de dendê, banana frita e pipoca são alguns dos acompanhamentos desse prato!

Parece ser muita comida, não é mesmo? Mas saiba que os carurus são um bom motivo para reunir as pessoas. Não apenas no dia dos santos gêmeos, mas o ano todo. Aniversário, batizado etc.: tudo é motivo para celebrar e reunir os chegados.

9- Comida baiana: Cocada

Comida Baiana: 20 pratos para saborear

Cocada baiana

Branca, preta, com frutas, castanha ou rapadura: acredite, há sempre uma receita que pode deixar a cocada ainda mais gostosa! Fácil de fazer, a receita original leva apenas o coco ralado, açúcar e um pouco de água.

Há quem diga que a nossa cocada se originou aqui na Bahia mesmo. Os escravos africanos teriam chegado à receita nas senzalas. Daí para o produto industrializado, foi um pulo!

Mas não se engane: a cocada boa de verdade não é tão açucarada e dura!

A cor da cocada varia de acordo com o ponto de preparo ou da tonalidade do açúcar utilizado. E, claro, depende também de outros ingredientes adicionados, como abacaxi ou goiaba.

A cocada também é bastante popular em outros países, como nossos vizinhos latino americanos e em Angola.

10- Comida baiana: Bolinho de estudante

Comida Baiana: 20 pratos para saborear

Bolinho de estudante – comida baiana

Por que o bolinho frito à base de tapioca e coco, coberto de açúcar e canela, tem esse nome? Bem, há uma lenda urbana por aqui referente ao seu valor. É que os ingredientes seriam tão baratos que até um estudante poderia comprar um desses para se deliciar!

Ademais, você encontra o bolinho de estudante com muita facilidade. Assim como o acarajé e o abará, ele também marca presença no tabuleiro da baiana. Por isso, ele disputa com a cocada o posto de sobremesa por também ser doce.

11- Comida baiana: Casquinha de siri

Comida Baiana: 20 pratos para saborear

Casquinha de siri – comida baiana

Há um debate em torno da origem da casquinha de siri. Mas tem como resistir ao petisco acompanhado de uma cerveja ou caipirinha?

O grande diferencial da casquinha de siri não é tanto o seu preparo. Mas, sim, a apresentação, pois comemos a carne do siri dentro do crustáceo. Outrossim, países como França, Espanha e Portugal fazem o mesmo.

Enfim, o tradicional na Bahia é que uma farofa acompanhe o siri. E, certamente, um bom molho de pimenta também!

12- Comida baiana: Peixe vermelho frito com farofa e salada

Comida Baiana: 20 pratos para saborear

Peixe vermelho frito com farofa e salada

Por mais que o peixe frito não seja particularidade da Bahia, tem o seu espaço. Com efeito, essa é uma pedida muito popular entre os baianos que frequentam a praia.

Embora muitas barracas não ocupem mais a faixa de areia na cidade, ainda é possível encontrar a pedida em alguns estabelecimentos.

Como não poderia deixar de ser, na culinária baiana, farofa e salada acompanham o peixe frito, que chega à mesa inteiro. Aliás, devo acrescentar que o vermelho é um peixe de carne branca muito saboroso!

Já entendeu o recado, né? Se você vem à Bahia, então, precisa experimentar o peixe vermelho frito com farofa e salada!

13- Comida baiana: Mungunzá

Comida Baiana: 20 pratos para saborear

Mungunzá – comida baiana

Em primeiro lugar, é melhor começar com um esclarecimento. Para nós, nordestinos, o mungunzá é o mesmo que canjica no Sudeste. E o que a gente conhece como canjica é algo diferente, mas também preparado com milho.

Esta delícia afro-baiana tem um pé na África, pois o saber culinário vem do outro lado do Atlântico. Porém, este foi adaptado aos ingredientes encontrados no Brasil. Assim, leite de coco, canela e cravo se unem ao milho branco para formar uma combinação incrível.

O mungunzá é especialmente popular na época do São João. Mas, para as religiões de matriz africana, ele é um presente aos orixás. Por isso, prepara-se mugunzá na primeira sexta-feira do mês em homenagem a Oxalá – orixá associado à criação do mundo e da espécie humana.

14- Comida baiana: Rabada

Comida Baiana: 20 pratos para saborear

Rabada: Comida baiana

Prato típico de boteco, a rabada chegou ao Brasil com os portugueses. Inicialmente, o prato à base de rabo de boi conquistou os sertanejos para só mais tarde encantar o povo da cidade.

Há quem diga que o prato surgiu como um guisado com legumes e verduras, além de temperos frescos e secos. Mas o fato é que ele foi abrasileirado. E que ninguém resiste a ele, quer tenha arroz, polenta ou batatas como acompanhamento!

Sem contar que, hoje em dia, há receitas até mais refinadas para fazer jus ao boi. Desde vinho tinto a coco verde, a criatividade só aumenta o potencial do seu sabor.

15- Comida baiana: Sarapatel

Comida Baiana: 20 pratos para saborear

Sarapatel – Comida baiana (foto @cozinhabaianagourmet)

Sarapatel é uma comida da culinária baiana quente e de gosto forte. Mas vou logo avisando: é um prato com alto teor gorduroso, ou seja, é só para os fortes! E este é um elemento importante, pois a gordura contribui muito para o sabor.

Miúdos e carnes de porco fazem parte da receita, que ainda conta com hortelã e pimenta de cheiro. E a sua origem é portuguesa, tendo conquistado o coração (e o estômago!) de brasileiros e indianos da porção colonizada por Portugal.

A minha dica é: não se esqueça de acrescentar farinha antes de comer!

16- Comida baiana: Xinxim de galinha

Comida Baiana: 20 pratos para saborear

Xinxim de galinha – comida baiana

O xinxim de galinha, é mais um prato de origem africana que, inclusive, aparece à mesa junto ao caruru e vatapá. Diz-se que sua história já tem séculos. E que começou na casa grande, com as escravas africanas improvisando a partir de receitas indígenas e portuguesas.

Amendoim, castanha, camarão seco e temperos fazem parte do seu preparo. Aliás, qualquer carne pode ser usada, não apenas galinha. Ademais, o modo de preparo, apesar da passagem do tempo, não foi alterado.

17- Comida baiana: Caranguejo

Comida Baiana: 20 pratos para saborear

Caranguejo – comida baiana

Esta é mais uma pedida ideal para um barzinho na orla, aproveitando as delícias do nosso litoral. Se possível, claro, acompanhada de cerveja.

Cebola, limão, coentro e sal são os elementos que dão sabor ao caranguejo. Pode ainda ter como acompanhamento um escaldado. E se prepare: é preciso ter técnica para dar conta do bichinho. Diria mais: comer caranguejo é uma arte!

18- Comida baiana: Caldinhos

Comida Baiana: 20 pratos para saborear

Caldinhos baianos – comida baiana

Os caldos são mais uma pedida ideal para bares e botecos. Fazem parte dos petiscos e têm uma boa variedade: feijão, camarão, polvo, sururu etc.

O sururu (palavra de origem tupi), por exemplo, é um molusco bem popular no Nordeste. Já em outras partes, também é conhecido como mexilhão. Se você precisa de uma boa desculpa para experimentar, então diga que o bichinho tem alto valor nutricional e seja feliz!

De maneira geral, os caldinhos são uma boa pedida para iniciar os trabalhos, por isso são uma boa dica.

19- Comida baiana: Feijoada baiana

Sem dúvida, a feijoada é o prato emblema do Brasil. E, por sinal, há uma confusão quanto à sua origem. Diz-se que foi criado por escravos que juntaram as partes menos nobres dos animais ao feijão para criar um alimento de sustância.

No entanto, hoje, os estudiosos associam a nossa feijoada a outros pratos europeus preparados com carnes e feijão, especialmente o branco. É o caso, por exemplo, do cassoulet francês.

Isso sem contar que não havia “partes menos nobres dos animais”. Afinal, a carne não tinha presença constante nem mesmo na mesa dos senhores.

Na culinária baiana, a feijoada tradicional leva feijão mulatinho (em Salvador) ou feijão preto (interior da Bahia) , carne fresca de boi e carne salgada de porco, além de linguiça e paio. Para acompanhar, arroz e salada crua. Além, claro, de farinha – essa não pode faltar!

E, antes de encerrar, acho digno de nota mencionar os bolinhos de feijoada. Caso tenha a oportunidade de passar por um boteco baiano, não deixe de experimentar!

20- Farofas

Comida Baiana: 20 pratos para saborear

Farofa: comida baiana

Antes mesmo de os portugueses chegarem ao Brasil, os índios tupis-guaranis já consumiam farofa. De lá para cá, muita coisa mudou.

A farofa, por exemplo, também caiu no gosto dos portugueses. Bacon, cebola, alho e tantos outros ingredientes entraram na história.

Sem contar a infinidade de farofas que variam em seu preparo: d’água, de ovo, de dendê, com banana e com couve, dentre outras. Quando recebe um incremento, é prato principal. Se não, é acompanhamento mesmo. A farinha de mandioca, no entanto, segue como ingrediente principal.

Comida baiana: passe bem!

Como boa baiana que sou, fiz questão de trazer para vocês um pouco da nossa culinária tão famosa no Brasil e no mundo, pois gosto demais da nossa comida.

Eu espero que este texto o ajude a perceber que você vai passar muito bem enquanto estiver na Bahia. Há pratos para todos os gostos e ocasiões.

E algo que precisa ser dito é que muitas dessas iguarias já têm versão vegetariana. Ou seja: mais pessoas podem conhecer a culinária baiana!

Enfim, aguardo a sua visita por aqui, na Bahia.

Por último, peço que deixe um comentário abaixo dizendo qual prato abriu o seu apetite. Ou, se acha que esqueci algo muito marcante da nossa culinária, conte também

O que é que a baiana tem? Dorival Caymmi - YouTube

(DVD Para Caymmi - Ao Vivo) ... “Para Caymmi, de Nana, Dori e Danilo”, gravado em 2004 como homenagem aos 90 anos do mestre Dorival Caymmi, ...
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sábado, 28 de maio de 2022

A vida. Iderval Reginaldo Tenório

A VIDA

A vida é uma dádiva de Deus, o Criador.

A saúde uma das mais sublimes propriedades  da vida.

O respeito e a ética são importantes e indispensáveis elos entre os homens.  

A inteligência e as artes são pétreas diferenças entre os homens e as outras espécies.

Viva a vida com saúde, ética, respeito, inteligência, compaixão, gratidão e muita arte. Este é o perfil da espécie humana e o legado que Deus a presentou.

Cuidar dos homens, das outras espécies e da natureza é a principal tarefa que Deus outorgou aos homens.

Urge respeito à natureza. Urge.

Iderval Reginaldo Tenório

sexta-feira, 27 de maio de 2022

EU, MINHA MÃE , MEU PAI E A MINHA VIDA . Luiz Eduardo Goes

 
                                                Dr. Luiz Eduardo da Silva Goes Gastroenterologista, Salvador - Agende uma  consulta | doctoralia.com.br

                          SBAD2013 - Dr Luiz Eduardo Góes - YouTube











            


EU, MINHA MÃE , MEU PAI E A MINHA VIDA .

Luiz Eduardo Goes


Na parede do meu consultório tem dois diplomas que são os meus orgulhos pessoais .

Frequentemente estimulam a curiosidade dos pacientes , que me fazem a seguinte pergunta : "Doutor , porque este Diploma de Professora Primária em sua parede ?"

Eu respondo : Olhem direito, é da minha mãe . Eles olham a data, 1956, muitos perguntam : " Porque você colocou na parede?" , respondo: Vocês acham que se não tivesse o dela aí , eu conseguiria ter o meu ? Eles sorriem e muitos se emocionam.

Aproveito a ocasião e conto para eles que o meu pai me disse: "Meu filho , fiquei muito feliz com a sua homenagem a sua mãe , uma pena que eu também não tenho um Diploma para você pendurar em sua parede " Eu disse : Meu pai , mande uma foto quando você era jovem e eu colocarei com muito orgulho , ele acabou enviando com a seguinte frase do próprio punho na fotografia : "A minha Faculdade foi o meu próprio trabalho" e assinou em baixo .

Os pacientes ficam extasiados , alguns com lágrimas nos olhos , especialmente aqueles que também não puderam concluir os estudos , mas foram diplomados com os seus trabalhos.

E assim Terezinha e Valmy estão comigo no meu cotidiano , que é cuidar dos clientes que me procuram, para eu oferecer ajuda para os seus males do aparelho digestóriO.

Luiz Eduardo

SALVADOR, Ba, 01/04/22





Dr. Luiz Eduardo Goes, 63 anos de idade . 43 dedicados ao estudo do ser humano como acadêmico de medicina e médico.

Médico Baiano- Gastroenterologista - Poeta e um ser humano do maior valor.

Nascido na cidade de Serrinha , curso fundamental e médio em Feira de Santana , Superior em Salvador e pós graduado em São Paulo.

Hoje um médico atuante, coordenador de um grupo cultural - GastroArt e participante de outros grupos culturais.

O GastroArt é constituído de grandes médicos do Brasil na área gástrica e o SARAUMED de muitos ícones da poesia , da música e da escrita dos médicos da Bahia .





Alucinação - Fotografia 3x4 - YouTube
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5:31

Alucinação - Fotografia 3x4 ... Alucinação é o segundo álbum do cantor brasileiro Belchior, lançado em 1976 pela Polygram. Produzido por: Mazzola ...
YouTube · Volta Belchior · 12 de jan. de 2014


Apenas Um Rapaz Latino Americano - YouTube
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This video is not available. Apenas Um Rapaz Latino Americano. 6,057,191 views6M views. Jul 21, 2018. 70K. Dislike. Save. Belchior - Topic.
YouTube · Belchior - Topic · 21 de jul. de 2018

quinta-feira, 26 de maio de 2022

Em pesquisa inédita do IBGE, 2,9 milhões de adultos se declararam homossexuais ou bissexuais em 2019

 

 Estão endeusando os gays', diz vereador que criou Dia do Orgulho Hétero |  Exame

  O mundo é de todos, a diversidade em uma sociedade é um dos sinais de evolução social. Todos os seres humanos de uma nação seguem a mesma constituição e  os seus códigos.  Têm os mesmos deveres  e devem gozar dos mesmos direitos . 

 Iderval Reginaldo Tenório

 

Pesquisa Nacional de Saúde

Em pesquisa inédita do IBGE, 2,9 milhões de adultos se declararam homossexuais ou bissexuais em 2019

Editoria: Estatísticas Sociais | Alerrandre Barros | Arte: Helena Pontes

25/05/2022 10h00 | Atualizado em 25/05/2022 15h25

  • Resumo

  • Entre as pessoas de 18 anos ou mais, 94,8% se declararam heterossexuais; 1,2% homossexuais; 0,7% bissexuais; 1,1% não sabiam sua orientação sexual; 2,3% não quiseram responder; e 0,1% declararam outra orientação sexual.
  • 3,6 milhões de pessoas não quiseram responder, número maior que o total das que se declararam homossexuais e bissexuais (2,9 milhões).
  • População de homossexuais ou bissexuais é maior entre os que têm nível superior e maior renda.
  • Entre os grupos de idade, os jovens de 18 a 29 anos (4,8%) tiveram maior percentual de pessoas que se declararam homossexuais e bissexuais. Também foi o maior grupo que não sabia sua orientação sexual (2,1%) ou não quis responder (3,2%).
  • 2,1% se declararam homossexual ou bissexual no Sudeste, e 1,5% no Nordeste.
  • A orientação sexual foi coletada pela primeira vez pelo IBGE. Resultados são divulgados em caráter experimental e acompanham experiências internacionais semelhantes.
  • A PNS não coletou dados sobre identidade de gênero, mas o IBGE estuda metodologia para incluir esse tema em suas pesquisas.
#PraCegoVer Duas mulheres de costas e de mãos dadas por cima da bandeira arco íris símbolo do movimento lgbtqia+
Em 2019, 1,2% da população adulta se declarou homossexual e 0,7% bissexual no país - Foto: Freepick

Cerca de 2,9 milhões de pessoas se declararam homossexuais ou bissexuais, no país, em 2019, o que correspondia a 1,8% da população adulta, maior de 18 anos. Já 1,7 milhão não sabia sua orientação sexual e 3,6 milhões não quiseram responder. Os dados divulgados hoje (25) pelo IBGE, são da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) - Quesito Orientação Sexual, que investigou, pela primeira vez, e em caráter experimental, essa característica da população brasileira. 

Em 2019, havia 159,2 milhões de pessoas de 18 anos ou mais no país, das quais 53,2% eram mulheres e 46,8% eram homens. Desse total, 94,8% se declararam heterossexuais; 1,2% homossexuais; 0,7% bissexuais; 1,1% não sabiam sua orientação sexual; 2,3% não quiseram responder; e 0,1% declararam outra orientação sexual, como assexual e pansexual, por exemplo.

Não houve diferença estatisticamente significativa entre brancos (1,8%) e pretos ou pardos (1,9%) que se declararam homossexuais ou bissexuais. Já entre as pessoas que vivem na área urbana (2,0%) esse percentual foi mais que o dobro das que vivem na zona rural (0,8%) dos municípios.

Do total de 1,1 milhão que se declarou bissexual, 65,6% eram mulheres. Por outro lado, os homens eram maioria (56,9%) no total de 1,8 milhão de pessoas que se autoidentificaram como homossexuais.

3,6 milhões não quiseram responder sobre sua orientação sexual

A pesquisa destaca também que 1,1% da população de 18 anos ou mais (ou 1,7 milhão) respondeu não saber sua orientação sexual. Já 2,3% não quiseram responder, o que corresponde 3,6 milhões de pessoas, número maior que o total da população que se declarou homossexual ou bissexual (2,9 milhões).

“O número de pessoas que não quiseram responder pode estar relacionado ao receio do entrevistado de se autoidentificar como homossexual ou bissexual e informar para outra pessoa sua orientação sexual. Diversos fatores podem interferir na verbalização da orientação sexual, como o contexto cultural, morar em cidades pequenas, o contexto familiar, se sentir inseguro para falar sobre o tema com uma pessoa estranha, a desconfiança com o uso da informação, a indefinição quanto a sua orientação sexual, a não compreensão dos termos homossexual e bissexual, entre outros", analisa a coordenadora da pesquisa, Maria Lucia Vieira.

Os jovens de 18 a 29 anos apresentaram o maior percentual de pessoas que se declararam homossexuais ou bissexuais (4,8%). Essa faixa de idade também teve os maiores percentuais de pessoas que não souberam responder (2,1%) ou se recusaram a dar a informação (3,2%).

“O maior percentual de jovens que não souberam responder pode estar associado ao fato de essas pessoas ainda não terem consolidado o processo de definição da própria sexualidade. Resultados semelhantes foram obtidos em pesquisas realizadas em outros países, como o Reino Unido, por exemplo”, afirma Maria Lucia.

População de homossexuais ou bissexuais é maior entre os que têm nível superior e maior renda

De acordo com a pesquisa, o percentual de pessoas que se declararam homossexuais ou bissexuais foi maior entre aquelas com maior nível de instrução e renda. No grupo de pessoas com nível superior, 3,2% se declararam homossexual ou bissexual, percentual significativamente maior do que os sem instrução ou com nível fundamental incompleto (0,5%).

Os maiores percentuais de homossexuais ou bissexuais também foram observados nas duas classes de rendimento mais elevadas, sendo de 3,1% para os que moravam em domicílios cujo rendimento per capita era de mais de três a cinco salários mínimos, e de 3,5% naqueles com mais de cinco salários mínimos per capita.

“Isso sugere que pessoas com maior nível de instrução e renda têm menos barreiras para declarar sua orientação sexual ou ainda maior entendimento dos termos usados”, observa Maria Lucia. “A proporção de pessoas que disseram não saber ou se recusaram a responder foi maior entre aquelas com menor nível de instrução e rendimento”, acrescenta.

2,1% se declararam homossexual ou bissexual no Sudeste e 1,5% no Nordeste

No Sudeste, 2,1% das pessoas adultas se declaram homossexuais e bissexuais, 1,9% no Norte e no Sul, 1,7% no Centro-Oeste, e 1,5% no Nordeste.

Entre as unidades da federação, o percentual de pessoas que se declararam homossexual ou bissexual chegou a 2,9% no Distrito Federal, 2,8% no Amapá e 2,3% no Rio de Janeiro, em São Paulo e no Amazonas.

Nas capitais o percentual de pessoas declaradas homossexual ou bissexual foi de 2,8%, acima da média nacional (1,8%), destacando-se Porto Alegre (5,1%), Natal (4,0%) e Macapá (3,9%).

Os percentuais obtidos para os estados e as capitais não devem ser comparados, pois não são considerados significativamente diferentes entre si em função do intervalo de confiança dessas estimativas.

Resultados da PNS refletem pesquisas semelhantes realizadas em outros países

Essa foi a primeira vez que o IBGE coletou dados sobre a orientação sexual da população brasileira. As informações foram divulgadas em caráter experimental, pois ainda não atingiram um grau completo de maturidade em termos de harmonização, cobertura ou metodologia. Até então, a estatística disponível sobre a temática LGBTQIA+ no Instituto era a de casais do mesmo sexo.

A PNS captou a orientação sexual de forma similar à utilizada em grandes pesquisas domiciliares que realizam esse tipo de investigação pelo mundo. A comparação dos resultados mostra que os dados da PNS estão coerentes com os gerados por outros países. Nos Estados Unidos, por exemplo, onde a coleta da orientação sexual pela autodeclaração é realizada desde 2013, a National Health Interview Survey (NHIS) mostrou que, em 2018, 3,2% das mulheres e 2,7% dos homens norte-americanos se declararam homossexuais ou bissexuais. No Brasil, a PNS, primeira experiência relacionada ao tema, mostrou que esses percentuais foram de 1,8% e 1,9%, respectivamente.    

Metodologia buscou garantir a privacidade do informante

Os dados sobre orientação sexual foram coletados, em 2019, no módulo da PNS que investigou a atividade sexual, destinado aos moradores de 18 anos ou mais. Seguindo a metodologia da pesquisa, o entrevistado foi selecionado aleatoriamente, dentre os moradores do domicílio no momento da entrevista, para responder sobre sua orientação sexual. Ele respondeu à pergunta “Qual é sua orientação sexual?” e teve as seguintes opções de resposta: heterossexual; homossexual; bissexual; outra orientação sexual; não sabe; e recusou-se a responder.

Ciente de que esse tema é sensível, o IBGE buscou assegurar, durante a entrevista, a privacidade para que o informante pudesse responder à pergunta, sendo inclusive oferecido que ele mesmo preenchesse a resposta no Dispositivo Móvel de Coleta (DMC), utilizado pelos entrevistadores para o registro das informações. 

“Tivemos esse cuidado porque sabemos que o estigma social existente sobre lésbicas, gays e bissexuais, assim como o medo da discriminação e violência, gera um maior receio do entrevistado informar verbalmente para outra pessoa sua orientação sexual, especialmente em cidades pequenas”, observa Maria Lúcia Vieira.

Orientação sexual foi captada pela autoidentificação 

Assim como outras pesquisas ao redor do mundo, a PNS captou a orientação sexual dos entrevistados a partir da autoidentificação. Não foram investigadas outras dimensões da orientação sexual, como atração ou comportamento sexual. A coordenadora da pesquisa explicou que há pessoas que se sentem atraídas por outras do mesmo sexo, ou que ainda praticam sexo com pessoas do mesmo sexo, mas que não se identificam como homossexuais ou bissexuais.

“O fato de uma pessoa se autoidentificar como heterossexual, não impede que ela tenha atração ou relação sexual com alguém do mesmo sexo. Para a captação dessas diferentes formas de avaliar a orientação sexual, seria necessária a investigação do comportamento e da atração sexual, conceitos diferentes da autoidentificação, que não foram investigados na PNS”, explica Maria Lucia.

IBGE estuda metodologia para coletar identidade de gênero

A PNS não coletou dados sobre identidade de gênero, mas o IBGE estuda metodologia para incluir esse tema em suas pesquisas, “A coleta dessa característica da população nas pesquisas domiciliares requer uma abordagem diferenciada e estudos complementares por parte do Instituto.”, disse a coordenadora da pesquisa.

 

quarta-feira, 25 de maio de 2022

MORRE O DR EDUARDO GONÇALVES DE OLIVEIRA

                                          MORRE O DR EDUARDO GONÇALVES DE OLIVEIRA

 Pode ser uma imagem de 1 pessoa e óculos

André Brasil Ribeiro 

Descanse em Paz, meu amado sogro, que virou meu pai também nestes 6 anos. Deu-me, em confiança, uma das suas jóias mais valiosas, a filha Milena Oliveira para que eu amasse. E assim faço e sempre farei, meu sogro. Descanse nobre Cardiologista, no dia de Nossa Senhora Auxiliadora, a quem tanto ajudou neste plano terrestre. Te amo.

André Brasil Ribeiro 

Pode ser uma imagem de 1 pessoa e óculos 

Dr Eduardo Gonçalves de Oliveira  . 

Um dos baluartes do Cenrtro Médico Iguatemi

Médico cardiologista , um dos fundadores e o primeiro médico do Centro Médico Iguatemi.

Faleceu na noite do dia 24 de Maio de 2002 aos 73 anos  de idade.

Deixa um grande  legado, uma bela familia e muitas  saudades para todos os seus colegas, amigos e aqueles que tiveram a honra de com ele conviver.

O Centro Médico Iguatemi, a medicina e a cardiologia ficam enlutadas com o passamento do mestre Eduardo Gonçalves de Oliveira .

 Eduardo Gonçalves um dos amigos que conquistei na Bahia 

Iderval Reginaldo Tenório