segunda-feira, 25 de abril de 2022

Sob risco, STF deve cavar trincheira, mas retomar diálogo com Bolsonaro e Congresso, dizem ministros

 

Sob risco, STF deve cavar trincheira, mas retomar diálogo com Bolsonaro e Congresso, dizem ministros

Segundo os magistrados, o ato de Bolsonaro pegou o tribunal totalmente de surpresa -o que não ocorreria se a corte mantivesse comunicação com o Planalto


Por FolhaPress 25/04/2022 1h38

Mônica Bergamo

O indulto de Jair Bolsonaro ao deputado Daniel Silveira (PTB-RJ), condenado a 8 anos e 9 meses de prisão pelo Supremo Tribunal Federal por ataques feitos a integrantes da Corte, levou ministros a uma reflexão mais profunda sobre a evolução dos atritos com o presidente da República.

A conclusão é que o tribunal sofreu o baque, mas deve defender suas posições com firmeza. Ao mesmo tempo, precisa reabrir com urgência o diálogo com o governo e com o Congresso Nacional.

De acordo com magistrados ouvidos pela Folha de S.Paulo, o ato de Bolsonaro pegou o tribunal totalmente de surpresa -o que não ocorreria se a corte mantivesse canais de comunicação com o Palácio do Planalto.

Já o endosso tácito dado ao indulto pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e pelo presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, deixou clara a falta de apoio e o isolamento do STF nessa questão -algo até então inédito, já que Bolsonaro sempre perdia os embates políticos com o Supremo.

Pacheco disse, em nota, que o indulto deve ser cumprido. Lira recorreu ao próprio tribunal para argumentar que a palavra final da cassação do mandato de Silveira, uma consequência de sua condenação penal, deve ser da Câmara. “Quem imaginava isso?”, diz um dos magistrados. “Fomos todos surpreendidos. É preciso dialogar mais e avaliar melhor o contexto político”, segue.

Um segundo ministro afirma que a falta de diálogo com o governo Bolsonaro e com o Congresso Nacional, uma marca do atual presidente do STF, Luiz Fux, impediu que os magistrados percebessem o ânimo de Bolsonaro, de se contrapor à condenação até o limite de suas possibilidades. E fez com que o tribunal fosse pego completamente desprevenido quando ele decretou o indulto.

Um terceiro ministro compara a situação a uma guerra -com o STF claramente sob ameaça pelo mais recente bombardeio de Bolsonaro.

O momento, diz, não seria o de avançar em um contra-ataque. Mas, sim, o de recuperar fôlego. “É a hora de o Supremo consolidar suas posições, cavar trincheiras e ficar dentro delas esperando para ver o que acontece. Não é momento de avançar”, diz o magistrado, fazendo um paralelo com a fase da 1ª Guerra Mundial que ficou conhecida como “guerra das trincheiras”.

Nela, cada lado do conflito, mais do que movimentar tropas, se preocupou em defender as posições conquistadas. “Os soldados ficaram meses e meses nessas escavações, esperando, até a hora do armistício final”, segue o ministro. “É isso o que o STF precisa fazer”, diz. A partir dessa posição, a Corte precisa voltar a conversar com o universo político.

O diálogo, segundo os magistrados ouvidos pela coluna, é institucional e ajuda na manutenção de um ambiente de maior harmonia entre os poderes. “As pessoas não podem achar que isso é errado”, segue um outro magistrado. “O Supremo tem que conversar com o governo, com parlamentares. Não podemos passar a ser vistos como inimigos. A solidariedade ao Supremo não se construirá com notas oficiais, mas com conversas permanentes.” A corte, por outro lado, tem o tempo a seu favor.

Os ministros não têm prazo para tomar qualquer decisão definitiva sobre o indulto de Bolsonaro. Uma das possibilidades é o STF considerar num primeiro momento, por exemplo, que ele não valeria até o fim da tramitação do processo contra Daniel Silveira. A defesa do deputado ainda pode oferecer vários recursos à condenação dele.

A corte pode ainda delimitar sua própria decisão, deixando ao Tribunal Superior Eleitoral a palavra final sobre a inelegibilidade do parlamentar, e para a Câmara o veredicto sobre a perda do mandato.

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O LIVRO E O HOMEM


Escuto falar  que o livro é um produto  e caro, sendo  inclusive  o  álibi para o grande desinteresse pelo hábito da leitura . Nunca aceitei esta pífia explicação, complemento que, como  produto é muito caro, como o livro não é um mero produto o seu valor é imensurável.
 

Pergunto aos que utilizam esta insustentável explicação, qual é a  média de preço de um abnegado livro  , do produto,  uma vez que o valor do seu conteúdo é incalculável?


Antes que me respondam, faço outras perguntas  ,  já com óbvias respostas: 


 Pergunto quanto custa uma pizza para duas pessoas, quanto se paga por uma corrida de táxi de sua casa para o trabalho, para a escola ou para o aeroporto ,  qual o preço de um almoço  num médio restaurante fast-food , qual o valor de um  ingresso para o show de um artista mediano,   porque  de uma  grande estrela não precisa nem perguntar. 

 

Qual o valor de um corte de cabelo em qualquer  salão de beleza, sem falar nos outros produtos  deste estabelecimento e,  se for de uma   grife é de se assombrar, o valor acompanhará  a fama da grife , da celebridade  que atua nos seus comerciais  , das vitrines e do imaginário do consumidor   . 

Deixo  o interlocutor com perguntas e  respostas.  Explano que , o valor do mais barato dos produtos  consumidos  no dia a dia   equivale ao valor de um livro . Faço ainda a seguinte observação, quando o livro é impresso em papel  menos nobre  e em brochuras mais simples  fica quase  de graça, custa menos do que uma  refeição simples ou uma cachorro quente .

Fico indignado,  inclusive com alguns letrados e muitos escritores que  contaminados pelo desânimo , pela falta de apoio , pelo descaso  dos gestores  da cultura  passam a acreditar que o livro é um produto e é  caro. 

Utilizo o seguinte argumento para o convencimento do baixo valor de um compêndio literário escrito.  Informo que se um livro fosse comprado para fazer fogo, enrolar sabão ou pregos numa feira livre seria um produto caro, pois existe papel mais barato, porém , o livro possuidor de uma identidade, de um responsável, de um pai e de um criador é um elemento que tem vida ,  alma,  personalidade , caráter e ética.  Quando se adquire uma obra literária jamais esta obra tem um valor pecuniário, o preço na prateleira  é simbólico , uma vez que, naquela  celulose  existe muitos anos de pesquisas  e  de estudos , como também  a participação de diversas cabeças,  mãos, noites em claro , quilômetros de andanças , incalculáveis doses   de emoção e muitas vidas.

Termino falando que do ponto de vista literário, o livro não é um  mero produto,  é a alma do autor, é a sua vida, é um filho,  é um ser vivo  e que nunca morrerá. Viverá em eterna hibernação ,  despertará todas as vezes que for aberto para leitura. Nascerá com cada leitor,  fará parte da sua vida  , será incorporado e com ela se confundirá.

 O livro é uma das mais importantes partes deste ilimitado universo,  não é um simples produto, é vida, é pretérito, presente e futuro . 

O valor pago por cada volume é  simbólico , comemorativo e o passaporte para o nascimento de mais uma obra,  é o incentivo aos magos e abnegados escritores. 

Ao visitar um grande Centro Comercial nota-se , vivência-se , presencia-se  que o valor de uma xícara de  café, de uma água mineral e de  duas bolas de sorvetes  equivale ao valor simbólico de um livro. 

As palavras , principalmente quando escritas,  são alimentos mor do intelecto humano, são  combustíveis para o cérebro como  é o pão o   energético do corpo. 

Alimentar o cérebro é propiciar a eternidade para  todas as civilizações.
                            Iderval Reginaldo Tenório

 

À Reflexão: 

 

O livro merecia ser visto com outra visão . Que recebesse subsídios de acordo com o grupo que fosse servir. 

Livros infantis, literaturas necessárias à formação do jovem e livros indispensáveis no forjamento do cidadão mereceriam cuidados especiais por parte do país. Devereiam ser incentivados e barateados para os que deles precisam como necessários à vida.

O livro  é como a vida, não tem preço, o livro é como o sol não escolhe os seus beneficiados , ele é um ser  universal, é um reverberante. 

O livro como a água é  o diluidor universal , é um ser indispensável, é o melhor presente que um jovem deveria  receber. 

Vá  de ônibus, dispense o táxi e lá adquira um livro .

 Boa leitura.

Iderval Reginaldo Tenório

 

sexta-feira, 22 de abril de 2022

ODÍLIO CAMILO DA SILVA -10 ANOS DE ENSINAMENTOS PÓS MORTE

 

coluna de renato: 28/05/2014

ODÍLIO CAMILO DA SILVA 

 10 ANOS DE SAUDADE
POR 
ROSANGELA MARIA REGINALDO TENÓRIO EM  2017

HOJE  22 DE ABRIL DE 2022,  10 ANOS DEPOIS. 


A morte retira de nosso convívio social as pessoas que amamos, mas, elas nunca saem dos nossos pensamentos. 

Hoje, 22 de abril de 2017, está completando 5 anos que Deus chamou Odílio para sua morada eterna e deixou entre nós, muitas saudades.

Lembro me muito desses dois dias em que eu, como retratista registrou estas duas fotos. A primeira no Pontal de Santa Cruz, em Santana do Cariri, a outra, em Campina Grande no dia do casamento de Cláudio Camilo e Karina Camilo. Dois momentos de felicidade em que estavam presentes muito familiares e amigos.
Vê se pelo sorriso estampado em seu rosto que Nesses dois dias, a alegria reinou entre nós.

Saudades, muitas saudades meu primo, cunhado, compadre, médico e amigo. Não sei quando nos encontraremos no Plano Celestial mas, o que me conforta é saber que você continua compartilhando essa alegria com todos os parentes e amigos que estão com vc no Céu.

ROSANGELA MARIA 


O meu irmão e querido cunhado Odilio Camilo da Silva  jamais morrerá, todos os dias relembro do seu nome e dos seus ensinamentos, é impossível acordar e não lembrar do meu querido cunhado, primo  e amigo Odilio Camilo.

Eu tenho uma dívida que jamais será paga, uma dívida que levarei para o meu túmulo: o prazer de ter convivido, aprendido e de absorver  partes de sua bondade, de sua ética, dos seus conhecimentos e de sua humildade. 

A dívida  nunca  foi cobrada pelo mentor Dr Odilio Camilo. As  dádivas eram  oferecidas com amor , exponeidade    e semeadas em todo o seio familiar. Com tantas dádivas,  as dívidas num crescente multiplicavam-se e ainda hoje multiplicam-se.

É muito dificil nos Camilos, nos Tenórios, nos Rodrigues , nos Cunhas , nos Lopes,  nos Ferreiras, nos Caciopas, nos Reginaldos    ,  em todos os sobrenomes do seu convivio  e num raio de 100 quilometros do Geopark do Araripe não existir uma alma que  não diga :

 " Dr.Odílio, muito Obrigado"

O que nos deixa felizes é saber que a sua prole familiar prospera e os seus legados nos ensinam como viver melhor e com harmonia neste mundo.

 Nós fomos privilegiados em possuir tão altruísta cidadão e altruísta alma. Nós lhe somos gratos. 

Além de humano foi uma das maiores inteligencias que conheci.  O homem era um crânio de sabedoria e um poço de humildade.

     Só nos cabe a Gratidão . 

  Sejamos gratos a este mestre que muito nos socorreu.

Deixou 02 filhos: Claudio e Cássio Tenório Camilo  e  duas filhas: Vanusa e Valéria Tenório Camilo .

Também deixou milhares de filhos adotivos: todos nós, inclusive todos os que por ele foram amparados, direto ou indiretamente. 

Mestre, Muito obrigado.

Iderval Reginaldo Tenório

 

Odilio Camilo da Silva, formado pela Universidade Federal de Pernambuco.  Médico cirurgião que labutou no Cariri Cearense  , precisamente na cidade de Juazeiro do Norte, Sul do Ceará.


Escutem do João Silva, um dos maiores parceiros do Rei do Baião , Viva meu Padim,  na voz do  Luiz Gonzaga.

Viva Meu Padin - YouTube

Música Viva Meu Padin com Luiz Gonzaga.
YouTube · Pedro · 17 de mar. de 2012
Viva Meu Padim. Watch later. Share. Copy link. Info. Shopping. Tap to unmute. If playback doesn't begin shortly, try restarting your device.
YouTube · Luiz Gonzaga - Topic · 1 de jun. de 2017

quarta-feira, 20 de abril de 2022

Roberto Carlos - Eu Te Amo, Te Amo, Te Amo (Primera Fila - En Vivo) [Off...

Amigos , vejam aí o porquê o Rei é Rei. Sintam cada músico, cada batida e cada toque . Vejam a harmonia, o rítmo  e o balanço. Escutem a voz do Roberto  e o coro de fundo ou  no ingles backing vocal. Vejam que esta música é eterna e agrada a todas as idades, foi do ontem , continua no hoje  e continuará  no amanhã. 

Tal qual o grande Luiz Gonzaga ,  o  porquê o Rei é Rei.

                                                      Iderval Reginaldo Tenório

terça-feira, 19 de abril de 2022

ALMIRA REUTER (1946) Almira Reuter de Miranda é mineira de Nanuque

 

ALMIRA REUTER (1946) Almira Reuter de Miranda é mineira de Nanuque

                                                    Um fenômeno das Artes brasileiras


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Pode ser arte de flor


ALMIRA REUTER (1946)

Almira Reuter de Miranda é mineira de Nanuque, radicada no Mato Grosso há mais de 35 anos. Autodidata, começou sua produção artística em 1988. Em 1989 participou do 21º Festival de Inverno, na Universidade Federal de Minas Gerais. Em 1990 participou do curso de Desenho de Observação, ministrado pelo professor Dr. João Spinelli da Unesp.Em sua trajetória artística há críticas de nomes representativos referentes ao seu trabalho, tais como Matilde Matos, Marília Beatriz e José Serafim Bertolotto. NASCIMENTO1946 - Nanuque - MGLOCAIS DE 

 

Queridos amigos do Brasil, da Bahia  e de Cuiabá.

O Brasil é um  país muito rico, próspero e infinito na sua cultura.

Na Bahia, nos idos de 80, conheci uma menina Mineira de Nanuque  , lá das Minas Gerais.  Menina  mineira que forjou parte da vida em Cárceres no Mato Grosso, continuou a lapidação em Cuiabá, depois Salvador e hoje em todo o mundo. A menina  BRASILEIRA, hoje com  75 anos continua menina, brejeira, raiz,  talento, alma, família, amiga,  amor e coração, uma menina do bem.

A emoção deste  ser humano brota e os olhos brilham com fervor ao colocar a vida e a  alma   nas suas telas, pinturas, esculturas,  vídeos, palestras, músicas , livros  e nas suas  exposições em todos os continentes.

A Almira Reuter não é simplesmente uma Artista Plástica , a sua obra é recheada de ternura, dignidade, verdades, vida e de muita luta, para não falar dos sofrimentos, das batalhas cotidianas, dos desafios e das cachoeiras  de dificuldades no trajeto da vida . 

A Almira Reuter passa e repassa para as suas obras os seus sentimentos, as suas vivências e os seus saberes.  A Almira é flor, terra, luz , amor e Paixão.

 A Almira Reuter de Miranda é a simbologia maior do brasileiro, é a expressão de um povo bucólico , de um povo mato, de um povo que cresce e de uma cultura resistente. Cultura que se enraíza à proporção que o tempo passa.

 A sua obra cheira a bosques, vilarejos,  currais , abelhas e formigas. Cheira a  animais domésticos e selvagens, a  jardins , flores , relvas, a mato e ao chão pós neblina. Retrata  o velho e o novo testamento, o Brasil caipira e o Brasil moderno.  A sua obra documenta o Universo com todas as suas diversidades.

Almira Reuter é sensibilidade, ética, amor e paixão.  É Gente.

 

Iderval Reginaldo Tenório


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                  É UM ESPETÁCULO COM MUITA ALMA.