domingo, 4 de abril de 2021

A PANDEMIA VIROU A CASACA DA POLÍCIA

                                                                                 Grupo de pessoas diferentes da polícia | Vetor Grátis

Caráter Das Profissões No Grupo Uniforme Diferente Do Vetor Dos Desenhos  Animados Ilustração do Vetor - Ilustração de liso, laborer: 114599785

A PANDEMIA VIROU A CASACA DA CASERNA

 

Desde menino, nos confins deste país continental, a população tinha a     polícia como uma instituição protetora dos homens de bem .

Ser dos seus quadros era motivo de orgulho para o policial, sua família, seus amigos e todos os seus conhecidos, enquanto mais alto fosse o posto ocupado, maior era o orgulho, o policial era um  herói, tanto que ao perguntar a uma criança daquela época, rara era a que não queria ser policial quando crescesse.

Naquela época as penitenciárias das pequenas e médias  cidades  ficavam vazias e muitas vezes  eram preenchidas por bebuns, pequenos furtos caseiros , por cidadãos que abusavam da cachaça , por jovens que entravam em brigas e até por cidadãos com distúrbios psíquicos, hoje consideradas distúrbios de comportamento e passíveis de diálogos, não deveriam ser presos.

A maior vergonha que um cidadão passava era ter a sua cabeça raspada com máquina zero, só este ato o afastava do convívio social por maias de 90 dias, tempo suficiente para o cabelo crescer e a sua prisão cair no esquecimento, grande era o constrangimento da família e dos seus amigos.

Era o policial o guardião do cidadão de bem, era orientado a prender  os baderneiros, os desonestos, os bebuns arruaceiros e para orientar os demais , era um cidadão apaziguador.

Nesta PANDEMIA a coisa mudou, a orientação mudou de foco, policial passou a fazer tudo contra a sua formação acadêmica, passou a executar o inverso do que aprendeu.

Como pode um policial bater ou prender  um colega de infância, de escola, um antigo professor, um compadre ou uma  comadre dos seus pais, um vizinho , um comerciante formal  ou informal ou qualquer um cidadão de bem?  é confuso para a sua cabeça.

É estranha esta mudança de comportamento, o que leva a entender que o  humano deixou de ser humano e passou a ser apenas uma coisa, um insignificante.

 É impressionante a obediência cega, sem contestação  e linear das ordens  emanadas dos superiores para toda a cadeia hierarquicamente abaixo, é estranho.  Mesmo que as ordens sejam para atuar duro e sem piedade no pai, no irmão, no amigo, no padre, no professor ou em qualquer cidadão são cumpridas ao pé da letra, parece até que o Praça tem que perder o seu eu para ser um componente  da guarnição,  apenas executa.

Existe algo de estranho neste comportamento, merece reflexão, uma vez que o policial existe para proteger o cidadão contra os que possuem comportamentos perigosos e prejudiciais ao convívio social.

É bom lembrar e relembrar que é de bom alvitre o dialogo, é o entendimento o melhor modus de apaziguamento e para colocar as coisas nos seus devidos  lugares .

Existe algo de estranho em todos os escalões da pacificadora Policia Militar, do comandante mor aos mais simples dos Praças.

 Manter a ordem não é pregar o medo, o ódio, o desrespeito, o pânico e promover agressões  morais e físicas aos seus verdadeiros patrões , o povo, este contribuinte que paga os seus soldos, à reflexão.

Existe algo de estranho, está muito  estranho.

Urge diálogo

Iderval Reginaldo Tenório

Dezessete e Setecentos Luiz Gonzaga , Miguel Lima e Carmélia Alves

 

                                                                              Luiz Gonzaga e Carmélia Alves — Dezessete e Setecentos - YouTube

 

Um dos melhores espetáculos da musica brasileira, o rei Luiz e a rainha Carmélia . O Exu e o Rio juntos para o mundo. 

Não deixem de saborear este grande momento.

Dezessete e Setecentos

Luiz Gonzaga e Carmélia Alves

Dezessete e Setecentos
Luiz Gonzaga



Eu lhe dei vinte mil réis
Pra pagar três e trezentos
Você tem que me voltar
Dezesseis e setecentos
Dezessete e setecentos
Dezesseis e setecentos

Mas se eu lhe dei vinte mil réis
Pra pagar três e trezentos
Você tem que me voltar
Dezesseis e setecentos
Mas dezesseis e setecentos?
Dezesseis e setecentos
Porque dezesseis e setecentos?
Dezesseis e setecentos

Mas se eu lhe dei vinte mil réis
Pra pagar três e trezentos
Você tem que me voltar
Dezesseis e setecentos
Mas dezesseis e setecentos?
Dezesseis e setecentos
Dezesseis e setecentos?
Dezesseis e setecentos

Sou diplomado
Frequentei academia
Conheço geografia
Sei até multiplicar
Dei vinte mango
Pra pagar três e trezentos
Dezessete e setecentos
Você tem que me voltar

É dezessete e setecentos
É dezesseis e setecentos
É dezessete e setecentos
É dezesseis e setecentos

Mas se eu lhe dei vinte mil réis
Pra pagar três e trezentos
Você tem que me voltar
Dezesseis e setecentos
Mas dezesseis e setecentos?
Dezesseis e setecentos

Mas olha aqui
Se eu lhe dei vinte mil réis
Pra pagar três e trezentos
Você tem que me voltar
Dezesseis e setecentos
Mas dezesseis e setecentos?
Dezesseis e setecentos
Mas dezesseis e setecentos?
Dezesseis e setecentos

Eu acho bom
Você tirar os nove fora
Evitar que eu vá embora
E deixe a conta sem pagar
Eu já lhe disse
Que essa droga está errada
Vou buscar a tabuada
E volto aqui pra lhe provar

Você tem que me voltar
Dezesseis e setecentos
É dezessete e setecentos
É dezesseis e setecentos

Mas se lhe dei vinte mil réis
Pra pagar três e trezentos
Você tem que me voltar
Dezesseis e setecentos
Porque dezesseis e setecentos?
Dezesseis e setecentos

Mas rapaz olha aqui
Se eu lhe dei vinte mil réis
Pra pagar três e trezentos
Você tem que me voltar
Dezesseis e setecentos
Mas é dezesseis e setecentos?
Dezesseis e setecentos

Mas se lhe dei vinte mil réis
Pra pagar três e trezentos
Você tem que me voltar
Dezesseis e setecentos
Mas dezesseis e setecentos?
Dezesseis e setecentos
Porque dezesseis e setecentos?
Dezesseis e setecentos

Não, pera aí
Mas se lhe dei vinte mil réis
Pra pagar três e trezentos
Você tem que me voltar
Dezesseis e setecentos
Mas porque
Dezesseis e setecentos?
Dezesseis e setecentos

Mas olha aqui rapá
Dezesseis e setecentos
Dezesseis e setecentos?
Dezesseis e setecentos
Mas não é dezessete e setecentos?
Dezesseis e setecentos
Dezesseis e setecentos?
Dezesseis e setecentos

Então deixa
É por isso que não gosto
De discutir com gente ignorante
Por isso é que o Brasil
Não progrede nisso
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Composição: Luiz Gonzaga / Miguel Lima. Essa informação está errada? Nos avise.

 Miguel Lima foi um compositor de importância fundamental na obra de Luiz Gonzaga, porque foi cantando suas letras que o Brasil conheceu sua voz, mas os dicionários e enciclopédias de música não esclarecem sequer quando e onde ele nasceu e morreu.


Miguel Lima -Em 1944, Carmem Costa gravou dele e Luiz Gonzaga o samba "Chamego", seu primeiro grande sucesso como compositor. No mesmo ano, Ademilde Fonseca gravou com acompanhamento de Antenógenes Silva ao acordeom o choro "Pica-pau". Foi o primeiro parceiro de Luiz Gonzaga, com quem compôs a mazurka "Dança mariquinha", os chamegos "Penerô Xerém" e "Cortando pano" e a valsa "Perpétua", todas em 1945. No mesmo ano, Manezinho Araújo gravou o samba "Dezessete e setecentos", parceria com Luiz Gonzaga e que se tornou um grande sucesso, sendo gravado diversas vezes.