segunda-feira, 15 de fevereiro de 2021

Martinho da Vila - O Pequeno Burguês (O Pequeno Burguês)- ESCUTEM O QUE DIZ O GRANDE MENESTREL .

Letras
Felicidade, passei no vestibular
Mas a faculdade é particular
Particular, ela é particular
Particular, ela é particular
 
Livros tão caros tanta taxa pra pagar
Meu dinheiro muito raro
Alguém teve que emprestar
O meu dinheiro, alguém teve que emprestar
O meu dinheiro, alguém teve que emprestar
 
Morei no subúrbio, andei de trem atrasado
Do trabalho ia pra aula, sem
Jantar e bem cansado
Mas lá em casa à meia-noite tinha
Sempre a me esperar
Um punhado de problemas e criança pra criar
Para criar, só criança pra criar
Para criar, só criança pra criar
 
Mas felizmente eu consegui me formar
Mas da minha formatura, não cheguei participar
Faltou dinheiro pra beca e também pro meu anel
Nem o diretor careca entregou o meu papel
O meu papel, meu canudo de papel
O meu papel, meu canudo de papel
 
 
E depois de tantos anos
Só decepções, desenganos
Dizem que sou um burguês
Muito privilegiado
Mas burgueses são vocês
Eu não passo de um pobre-coitado
E quem quiser ser como eu
Vai ter é que penar um bocado
 
Um bom bocado, vai penar um bom bocado
Um bom bocado, vai penar um bom bocado
Um bom bocado, vai penar um bom bocado
 
Fonte: Musixmatch
Compositores: Ferreira Martinho Jose

Há 40 anos, Luiz Gonzaga pedia intervenção do governo em Exu (PE)- LEIAM. LEIAM. LEIAM. ESCUTEM. Luiz Gonzaga. O Pacificador de Exu.

 

A MÚSICA- AS ARTES PROMOVENDO A PAZ - VIVA O REI DO BAIÃO.

 Há 40 anos, Luiz Gonzaga pedia intervenção do governo em Exu (PE)- LEIAM. LEIAM. LEIAM. ESCUTEM.
Luiz Gonzaga. O Pacificador de Exu.

VAMOS DIVULGAR, VAMOS COMPARTILHAR  ESTA MATÉRIA  - LUIZ GONZAGA PROMOVE A PAZ NO EXU.

Iderval Reginaldo Tenório-  Eu vi.

Luiz Gonzaga. O Pacificador de Exu.


No início da década de 1980, Exu não tinha apenas a fama de ser o torrão natal da revolucionária Bárbara de Alencar e de Luiz Gonzaga, nosso eterno “Rei do Baião”. A pequena cidade do sertão pernambucano também era conhecida pela violência decorrente de um sangrento conflito que perdurava há anos entre Sampaio, Saraiva e Alencar, três tradicionais famílias da região. As mortes se sucediam e, às vezes, pessoas que nada tinham com o conflito eram vítimas apenas por ter o sobrenome das famílias envolvidas.

A situação incomodava o autor de Asa Branca. Persistente, nunca perdia a chance de utilizar o seu prestígio para tentar pacificar a sua querida cidade. Dessa forma, manteve contatos com vários políticos, religiosos, militares e formadores de opinião sem, no entanto, conseguir o seu objetivo, salvo algumas tentativas infrutíferas de selar a paz por intermédio da igreja católica e exército.

Finalmente, em 1981, o maior nome da música nordestina obteve sucesso nos seus incontáveis pedidos. Ele estava no hotel Del Rey, em Belo Horizonte, no qual, por coincidência, também estava Aureliano Chaves, então Vice-Presidente de República. Lua não perdeu a oportunidade, pegou a Sanfona e foi ao encontro do político, que era seu fã e, ao som de “Boiadeiro”... “Vai boiadeiro que a noite já vem...”, pediu que o governo decretasse a intervenção no município.

Ao que parece, Aureliano sensibilizou-se com a súplica do cantador e, pouco tempo depois do encontro, aproveitando um período que esteve no exercício da Presidência da República, decidiu decretar intervenção militar no município. Assim, por um ano e meio, a cidade teve um dos maiores efetivos policiais de Pernambuco. Os bares não podiam funcionar depois da 22h e várias outras medidas de segurança foram tomadas. Para felicidade dos moradores, do mais popular dos exuenses e das próprias famílias envolvidas, que já demonstravam cansaço com o conflito insano, as medidas de segurança surtiram efeito e a cidade, finalmente, foi pacificada.

Ouça o registro do encontro de Luiz Gonzaga com Aureliano Chaves.

domingo, 14 de fevereiro de 2021

Há 30 anos, Luiz Gonzaga pedia intervenção do governo em Exu (PE)- LEIAM. LEIAM. LEIAM. ESCUTEM.

A MÚSICA- AS ARTES PROMOVENDO A PAZ - VIVA O REI DO BAIÃO.

 Há 40 anos, Luiz Gonzaga pedia intervenção do governo em Exu (PE)- LEIAM. LEIAM. LEIAM. ESCUTEM.
Luiz Gonzaga. O Pacificador de Exu.

VAMOS DIVULGAR, VAMOS COMPARTILHAR  ESTA MATÉRIA  - LUIZ GONZAGA PROMOVE A PAZ NO EXU.

Iderval Reginaldo Tenório-  Eu vi.

Luiz Gonzaga. O Pacificador de Exu.


No início da década de 1980, Exu não tinha apenas a fama de ser o torrão natal da revolucionária Bárbara de Alencar e de Luiz Gonzaga, nosso eterno “Rei do Baião”. A pequena cidade do sertão pernambucano também era conhecida pela violência decorrente de um sangrento conflito que perdurava há anos entre Sampaio, Saraiva e Alencar, três tradicionais famílias da região. As mortes se sucediam e, às vezes, pessoas que nada tinham com o conflito eram vítimas apenas por ter o sobrenome das famílias envolvidas.

A situação incomodava o autor de Asa Branca. Persistente, nunca perdia a chance de utilizar o seu prestígio para tentar pacificar a sua querida cidade. Dessa forma, manteve contatos com vários políticos, religiosos, militares e formadores de opinião sem, no entanto, conseguir o seu objetivo, salvo algumas tentativas infrutíferas de selar a paz por intermédio da igreja católica e exército.

Finalmente, em 1981, o maior nome da música nordestina obteve sucesso nos seus incontáveis pedidos. Ele estava no hotel Del Rey, em Belo Horizonte, no qual, por coincidência, também estava Aureliano Chaves, então Vice-Presidente de República. Lua não perdeu a oportunidade, pegou a Sanfona e foi ao encontro do político, que era seu fã e, ao som de “Boiadeiro”... “Vai boiadeiro que a noite já vem...”, pediu que o governo decretasse a intervenção no município.

Ao que parece, Aureliano sensibilizou-se com a súplica do cantador e, pouco tempo depois do encontro, aproveitando um período que esteve no exercício da Presidência da República, decidiu decretar intervenção militar no município. Assim, por um ano e meio, a cidade teve um dos maiores efetivos policiais de Pernambuco. Os bares não podiam funcionar depois da 22h e várias outras medidas de segurança foram tomadas. Para felicidade dos moradores, do mais popular dos exuenses e das próprias famílias envolvidas, que já demonstravam cansaço com o conflito insano, as medidas de segurança surtiram efeito e a cidade, finalmente, foi pacificada.

Ouça o registro do encontro de Luiz Gonzaga com Aureliano Chaves.

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Paulo César Francisco Pinheiro- João Nogueira, João de Aquino, Francis Hime, Dori Caymmi

 Paulo César Pinheiro 26 Prêmio da Música Brasileira (18082039053).jpg
Pinheiro em 2015,no
26º Prêmio da Música Brasileira

Paulo César Francisco Pinheiro (Rio de Janeiro, 28 de abril de 1949) é compositor e poeta brasileiro. Tem mais de duas mil canções, das quais mais de mil gravadas, compostas com cerca de 120 parceiros, uma grande variedade que inclui músicos como João Nogueira, João de Aquino, Francis Hime, Dori Caymmi, Raphael Rabello, Antônio Carlos Jobim, Ivan Lins, Edu Lobo, Mauro Duarte, Guinga, Carlinhos Vergueiro, Toquinho, Eduardo Gudin, Luciana Rabello, Mauricio Carrilho, Cristovão Bastos, Sergio Santos, Moacyr Luz, Danilo Caymmi, Baden Powell, e Maria Bethânia.

Sua primeira composição foi aos 14 anos, "Viagem", em parceria com João de Aquino. Quatro anos depois, começou a destacar-se como letrista, estabelecendo parcerias com Baden Powell, principalmente na voz de Elis Regina - como sua primeira canção registrada, "Lapinha". Foi vencedor do I Festival da OTI 1972, realizado em Madrid, com a canção "Diálogo", composição com Baden Powell. Outros intérpretes foram Elizeth Cardoso,[3] Simone e Clara Nunes, com quem foi casado de 1975 até a morte desta em 1983], e os conjuntos MPB-4 e Quarteto em Cy.[4] Em 2002, foi premiado, juntamente com Dori Caymmi, com um Grammy Latino na categoria de "Melhor Canção Brasileira". No ano seguinte ganhou o Prêmio Shell pelo CD O Lamento do Samba.

Em 1985 casou-se com a musicista Luciana Rabello (irmã do violonista Raphael Rabello) tornando-se seu parceiro em diversas composições. Este casamento lhe deu dois filhos, Ana Rabello Pinheiro e Julião Rabello Pinheiro, ambos músicos e parceiros do poeta


Grandes Musicais apresenta João Nogueira - “Clássicos do ...

www.youtube.comwatch
A TVT, em parceria com a TV Brasil, apresenta o Grandes Musicais. No programa de hoje exibimos o ...
25 de ago. de 2020 · Vídeo enviado por Rede TVT

sábado, 13 de fevereiro de 2021

BIA BEDRAN- UMA BRASILEIRA IMPORTANTRE PARA O MUNDO

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Beatriz Martini Bedran

Bia Bedran
Bia Bedran, 2014.








Beatriz Martini Bedran (Niterói, 26 de novembro de 1955), conhecida pelo nome artístico de Bia Bedran, é uma compositora, cantora, atriz e educadora musical brasileira.

Formou-se em musicoterapia pela Faculdade de Musicoterapia no Rio de Janeiro e em Educação Artística com habilitação em música. É mestre pela Universidade Federal Fluminense (UFF) em Estudos Contemporâneos das Artes, professora da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Entre 1973 e 1983 integrou o Quintal Teatro Infantil, onde realizou trabalhos de atriz, cantora e diretora musical de todos os espetáculos infantis do grupo. Dentro outros trabalhos de destaque, Bia também participou e fundou o "Bloco da Palhoça", com quem gravou seu primeiro disco na década de 1980.

Na décadas de 1980 e 1990 realizou trabalhos para a televisão. Foi a apresentadora do programa Canta Conto, realizado pela TVE do Rio de Janeiro, hoje TV BRASIL. Participou também do "Lá Vem História", da TV Cultura de São Paulo, sendo substituída ocasionalmente pela atriz Ilana Kaplan.

Ao longo de uma carreira dedicada às crianças e à arte, é autora de 14 livros infantis e gravou e produziu 10 CDs e 2 DVDs, sempre mesclando o canto e a narrativa. É uma referência em arte e educação, com públicos cativos em shows, peças de teatro infantil e palestras para adultos.

Como pesquisadora, lançou o livro A Arte de Cantar e Contar Histórias: Narrativas Orais e Processos Criativos, resultado de sua dissertação de mestrado e considerado Altamente Recomendável pela FNLIJ (Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil) em 2013, na categoria teórico. Dois de seus livros lançados pela Ed. Nova Fronteira intitulados “O Caraminguá” e “O Mundo dos Livros” (Prêmio Jabuti 2016) estão incluídos nos catálogos 2014 e 2016 da FNLIJ (Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil) para a Feira Internacional de Livros de Bolonha.

Bia Bedran viaja há mais de 20 anos por todo o Brasil para ministrar sua oficina de música e de formação de contadores de histórias para jovens e adultos, intitulada “A Arte de Cantar e Contar Histórias”.

No cinema, atuou no premiado longa-metragem “A Família Dionti”, de Alan Minas.

Nos espetáculos musicais em que assina roteiro e direção, Bia contempla diversas técnicas e performances teatrais em que bonecos e adereços complementam sua arte muito singular de narrar, cantar e interpretar. Recebeu diversos prêmios ligados à música e ao teatro ao longo de toda sua vida. Em mais de 40 anos dedicados ao público infantil, Bia construiu uma carreira de sucesso, participando ativamente da infância de várias gerações, educando, permeando sonhos e estimulando a criatividade de crianças do Brasil inteiro

Resultados da pesquisa

Bia Bedran preparou um espetáculo cheio de histórias, brincadeiras e muitas canções no especial de Dia ...
16 de out. de 2018 · Vídeo enviado por tvbrasil
Bia Bedran apresenta um espetáculo musical recheado de histórias, brincadeiras e algumas canções já ...
22 de fev. de 2019 · Vídeo enviado por tvbrasil
Bia Bedran apresenta um espetáculo musical recheado de histórias mágicas, brincadeiras e algumas ...
22 de fev. de 2019 · Vídeo enviado por tvbrasil


 

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2021

L E M B R A N C A S. O PASSADO E O PRESENTE, EITA QUE MUNDÃO - MARCOS SALES

                                                                                 Resultado de imagem para VELHO CAGÃO

L E M B R A N C A S.

Pois é, acontece cada coisa na vida da gente né?

Fui um menino precoce.

Com 13 anos de idade era um moleque já taludo, alto, bonito, um garotão com jeito de rapaz e me enrabichei por uma mulata linda, neta de uma negra "ventre livre" que se chamava SEVERINA de Emiliana.

Fui criado desde os 3 meses de idade com o meu avô em sua fazenda ,  divisa entre os Estados da Paraíba e Pernambuco.

Fui solto feito passarinho, comendo do bom e do melhor, frutas, carnes etc.. Caçando e andando pelos matos.

Eu era feliz,  de bem com a vida

Um belo dia, vindo de uma caçada de Juriti, me deparei com a visão, eu diria sublime, da mulata SEVERINA tomando banho na bica do riacho.

Foi uma visão deslumbrante, fiquei "abestalhado" com aquele corpo bem feito, seios medianos, ancas largas, coxas grossas. Meus hormônios ferveram e senti, pela primeira vez, o despertar do meu desejo em toda sua plenitude.

Não se faz necessário dizer que a mulata foi minha primeira relação sexual. Foi sim e não esqueço nunca           , este fato e tudo de bom que senti naquele momento. Guardo na memória tudo de bom que senti, EU ERA UM HOMEM.

Bem, cresci, estudei, casei e constituí uma família maravilhosa.

Fiquei casado com minha esposa por 52 anos. Foi um bom casamento.

Infelizmente, um belo dia, sorrateiramente a morte se aproxima e em pouco tempo leva a minha companheira .

Fiquei profundamente descompensado , aquilo ia me fazer muita falta, tanto da amizade, do companheirismo e do entrosamento que um casal, com 52 anos de vida em comum desenvolve entre si

Bem, a saudade, o amor e o respeito por ela e sua memória permanecem intactos,  porém o desejo e a vontade de viver ficaram vivos em mim.

Após 2 anos de viuvez, conheci via uma linda mulher, desenvolvemos conversas e combinamos nos conhecer pessoalmente durante os festejos de São João na cidade de Campina Grande,  onde ela e a filha tinham um apartamento.

Combinamos e cumprimos o acertado.

Ao conhecê-la pessoalmente, fiquei "vidrado".

O que senti ao ver   SEVERINA nua tomando banho na bica aos meus 13 anos de idade, senti agora (descontando a idade) aos meus 78 anos.

Fiquei eufórico e apaixonado.

Fomos à festa, e logicamente ao restaurante onde bebemos algumas cervejas e jantamos.

Nós dirigimos ao seu AP. e eu , parecendo um iniciante me tremia todo e estava tão ansioso que suava mesmo no frio do mês de junho em Campina.

No AP. Após todos se recolherem, chegou nossa hora.

Ela estava também ansiosa e o que tinha que acontecer aconteceu, só que com um detalhe…. NO MEIO  DO MODUS OPERANDI…….FALHOU!!!!! E o pior, na minha angústia, desesperado até, senti vontade de bufar e para maior desespero...BUFEI… e o que não podia acontecer...ACONTECEU.!!  Borrei todo, a merda descia pelas canelas e eu em pé, as pernas trêmulas e sem poder de reação.

Assim foi e assim sempre será , pois vivemos no mundo  de relatividades:

Para o mesmo fato dois finais diferentes

Auspicioso

Funesto

MS(MARCÃO)


Música do CD: Luiz Gonzaga – 50 Anos de Chão.24 de fev. de 2016 · Víd