Quando se fala em música genuinamente nordestina, que não seja com Luiz Gonzaga, Dominguinhos João Silva e os seus afilhados, Trio Nordestino, Marines, Fagner, Gil, Targino Gondim, Waldonys, Santana e outros notáveis , muitos torcem o nariz , olha para um lado , baixa a cabeça, gesticulam um desaprovo e pensam, " ELINO JULIÃO!? o homem do Rabo do Jumento ? Genival Lacerda!? o homem de Severina Xique Xique ? Gerson Filho !? Zé Calixto e os seus descendentes !? os homens das sanfonas de oito baixos? Clemilda!? , estes são do baixo clero, ledo engano, muitas vezes os exigentes ouvidos na verdade não gostam é da origem matuta , campestre e da classe social que mais atingem, da voz não trabalhada e nem , da corruptela de músicas de duplo sentido e de letras chulas nas suas opiniões .
Noutras
matérias mostrarei outros monstros da música nordestina desvalorizados
pelo publico exigente , estudado e letrado que preferem Frank Sinatra,
Os Beatles e Elton Jones , coloco o Elino Julião no rol destes
notáveis sem esquecer do mestre Bob Dylan , provavelmente um dos
maiores do mundo.
Iderval Reginaldo Tenório
com OSRN, Khrystal, Isaque Galvão e Alessandra Macedo ... Lerner apresenta o projeto Morada da ...
7 de jul. de 2017 - Vídeo enviado por OSRN - Orquestra Sinfônica do Rio Grande do Norte
A Orquestra Sinfônica do Rio Grande do Norte - OSRN, com regência do Maestro Linus Lerner ...
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Música O Burro com OSRN e Isaque Galvão A Orquestra Sinfônica do Rio Grande do Norte - OSRN, com ...
Filho de Sebastião Pequeno, tocador de cavaquinho, Concertina e harpa. Foi menino butador d'água junto ao seu estimadíssimo jumentinho "Moleque", no sítio Tôco, onde cantarolava batendo numa lata as modinhas que aprendia na festa de Santana em Caicó - RN. Na casa grande da fazenda, onde se reuniam os moradores da redondeza, Elino Julião fazia a alegria da rapazeada. Costumava sair da fazenda descalço e a pé, rompendo 18 km de caatinga para bater a famosa " peladinha " em frente à Igreja de Santana na cidade de Caicó e articular-se, claro, para cantar na sede do Caicó Esporte Clube, no domingo à tarde. Cantar para Elino, já era êxtase.
No ano de 1950, destemidamente o garoto de 14 anos "pegou morcego" no caminhão de Artur Dias e veio para Natal, se escondeu no bairro das Quintas e logo garantiu seu espaço para cantar no programa Domingo Alegre da Rádio Poti, junto ao radialista Genar Wanderley e no animado Forró da Coréia (onde hoje localiza-se a Arena das Dunas), forró esse que o inspirou a compor um dos seus grandes sucessos: "O forro da Coréia".
Menino esperto que trouxe no sangue as raízes do autêntico "forró pé de serra" do sertão nordestino, registrou e divulgou com originalidade e alegria a cultura e as tradições dos folguedos populares nordestinos por mais de de 4 décadas
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Elino Julião
Elino Julião (Timbaúba dos Batistas, 13 de novembro de 1936 — 20 de maio de 2006) foi um cantor de forró conhecido pela forte ligação à cultura da região do Seridó, no Rio Grande do Norte.
Filho de Sebastião Pequeno, tocador de cavaquinho, Concertina e harpa. Foi menino butador d'água junto ao seu estimadíssimo jumentinho "Moleque", no sítio Tôco, onde cantarolava batendo numa lata as modinhas que aprendia na festa de Santana em Caicó - RN. Na casa grande da fazenda, onde se reuniam os moradores da redondeza, Elino Julião fazia a alegria da rapazeada. Costumava sair da fazenda descalço e a pé, rompendo 18 km de caatinga para bater a famosa " peladinha " em frente à Igreja de Santana na cidade de Caicó e articular-se, claro, para cantar na sede do Caicó Esporte Clube, no domingo à tarde. Cantar para Elino, já era êxtase.
No ano de 1950, destemidamente o garoto de 14 anos "pegou morcego" no caminhão de Artur Dias e veio para Natal, se escondeu no bairro das Quintas e logo garantiu seu espaço para cantar no programa Domingo Alegre da Rádio Poti, junto ao radialista Genar Wanderley e no animado Forró da Coréia (onde hoje localiza-se a Arena das Dunas), forró esse que o inspirou a compor um dos seus grandes sucessos: "O forro da Coréia".
Menino esperto que trouxe no sangue as raízes do autêntico "forró pé de serra" do sertão nordestino, registrou e divulgou com originalidade e alegria a cultura e as tradições dos folguedos populares nordestinos por mais de de 4 décadas