quinta-feira, 15 de agosto de 2019

HISTÓRIA DE UM PAI


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HISTÓRIA DE UM  PAI


                    No início de minha vida profissional fui plantonista de um sério pronto atendimento.

           Nestes plantões eram lotados dois médicos, os atendimentos eram para pacientes emergenciais, os casos mais graves eram transferidos e recebidos com todo o prazer pelos plantonistas da unidade Hospitalar que davam suporte a este pronto atendimento.

                 Naquela época, como nos dias atuais, era discutido o que é um atendimento de urgência, o que deve o médico atender, até que ponto é ético o médico dizer este caso não é emergência e não deve ser atendido  nesta casa e sim por outra unidade, unidade esta que neste complexo existia e muitas vezes com especialistas.

                   Era um dia de domingo, 03h30min da manhã, chovia  e a cidade estava deserta, não me recordo o motivo, a pediatria  encontrava-se desativada , recomendado cautela,  os pacientes eram atendidos alternadamente , até a meia noite era intenso o movimento, depois caia consideravelmente, neste horário chegou um senhor de uns 40 anos de idade, trazia embalado nos braços envolto num grosso lençol uma criança de 4 a 5 anos , foi até a recepção , disse que o filho estava com febre e dor na garganta.

                   A recepcionista explicou que não se tratava de uma emergência e que deveria procurar  o serviço adequado logo que o dia clareasse, o ambulatório de otorrinolaringologia .

                    Humildemente, sem saber o que era um ambulatório e até mesmo o que significava a complicada palavra  otorrinolaringologista,  o senhor sentou numa cadeira defronte a televisão , que passava a noite ligada,  pensou, refletiu, voltou para a recepcionista, tentou explicar a sua presença daquele horário , não logrou   sucesso, voltou à sua insignificância , sentou-se na última cadeira protegida pela grande porta   de vidro temperado , protegia cuidadosamente a sua cria do frio e dos respingos da torrencial chuva que banhava o solo soteropolitano  da  Bahia de meu Deus.

                  Com o menor aconchegado ao colo e cheio de amor     solicitou que lhe mostrasse quem eram os médicos, queria falar e solicitar pelo o amor de Deus que atendessem o seu filho, o médico da vez respondeu que aquele caso não configurava uma emergência e poderia muito bem esperar até o amanhecer. O esculápio pensou:  " amigdalite às 3h30  da manhã, era brincadeira, porque não levou o garoto durante o dia no ambulatório apropriado, resmungou para si, amigdalite às 3 e 30, é demais .

                  Ao ver a cena e sentir naquele pai um semblante de diminuição, de inferioridade e de desvalorização como cidadão, chamei o colega, solicitei que atendesse , foi irredutível,  o colega, como Pilatos,  lavou as mãos.   

                  Não pensei duas vezes, mandei fazer a ficha , solicitei que colocasse o pai e o filho no consultório, chamei o colega e frente a frente iniciei a consulta, não uma consulta médico-clínico, mas uma consulta médico-social.

                 O pai revelou que morava na periferia, que saíra de casa às 06 horas da manhã, trabalhava numa empresa encostada noutra, nem mais era terceirizada, o transporte era uma casinha adaptada sobre a carroceria de um caminhão, não tinha alimentação  nem garantia de emprego , era o último a chegar em casa, no subúrbio ferroviário,  depois de uma peregrinação por toda a cidade  devido o despejo dos seus pares que moravam em pontos diversos.

                 Naquele dia havia deixado a fábrica às 22h, rodara por mais de 150 quilômetros, ao chegar em casa, sem almoço e sem jantar, sem banho e possuído pelo cansaço foi avisado pela esposa que o menino estava com febre e esperava o pai para levá-lo ao médico , matou a sede, encostou a mochila e a marmita, embalou a criança e debaixo de chuva  andou a pé três mil metros, pegou o trem suburbano que se conectava com o ultimo ônibus e depois de rodar 30 quilômetros atingiu o fim de linha, um turístico logradouro, desceu a pé um íngreme , enladeirado , longo e deserto percurso da grande praça ao longínquo serviço de urgência. 

                     Na solidão do caminho, na escuridão da noite, sob o frio da úmida e torrencial chuva, arriscando as suas vidas mergulhou na realidade.  Na cabeça um turbilhão de pensamentos, todos de baixa estima: pobre, não bonito, suburbano, pertencente a uma categoria sem valor, afro descente,   naquele dia sem se alimentar e cansado foi tomado pelo desânimo, porém, tinha um filho, possuía um rei, possuía uma das razões que justificava viver, que justificava todo e qualquer sacrifício, aliás, levar o seu filho a um médico não era sacrifício, era um prazer apesar da imensa tristeza.

                       Pensava no seu trabalho, na sua família e  no seu pai, via e sentia naquela hora, naquele momento como era difícil a vida, como era dura, como era insignificante diante do mundo, ainda bem que existia o médico, este sim me compreendia, este sim era homem de coração bom, este sim atendia a toda hora, atendia em todos os momentos, nos momentos de necessidades e sempre alegre, sempre rindo, ainda bem que existia o médico, neste mundo só o médico, somente o médico era verdadeiramente humano, quem era ele para ser atendido, para receber a atenção daquela espécie de homem, homem estudado e importante, o homem de branco, inclusive por ele ser um simples operário era condição suficiente para não ser atendido, ainda assim o médico atendia,  atendia porque era humano, porque era bom, porque era gente, apesar de estudado era gente e foi assim que veio pensando em todo o seu longo e difícil trajeto, imaginava encontrar um amigo, um amigo que lhe escutasse, que lhe estendesse as mãos , que lhe acolhesse , que lhe desse  atenção e  que lhe desse socorro, ainda bem que existe o médico. Disse também que saiu preocupado como voltaria, com que carro, com qual dinheiro e para ir ao trabalho no outro dia, sem dormir, sem comer, sem condições de faltar e se fosse demitido? Porém, nada disso era mais importante do que aquele filho, nada tinha mais importância do que a saúde do seu filho, ainda bem que existe o médico, ainda bem que ainda existe a compaixão, ainda bem.

           O colega frente a frente com o relato , cara a cara com o menor  e o pai , silenciosamente escutava o relato paterno.

            Aquele depoimento era mais um desabafo, um desabafo social, um desabafo para com ele mesmo, um desabafo quem sabe, talvez para com DEUS, e o colega escutava calado, silencioso, olhar perdido, o colega estava noutro mundo, o colega viajava, estava  bem distante, não sei onde, num lugar longínquo; cabisbaixo. Repentinamente, com os olhos marejados, voz trêmula, rompeu o silencio , abraçou o guerreiro pai e balbuciou:

“PAI, AH SE TODOS OS PAIS FOSSEM ASSIM! COMO SERIA DIFERENTE”.

                   Pegou as rédeas do atendimento, arranjou energia não sei aonde, atendeu, conversou, riu, ofereceu o seu lanche noturno e o café da manhã para aquele pai exemplar , alimentou a criança , pediu-me que passasse o plantão pela manhã e com a criança medicada, a bolsa cheia de amostras e muita disposição foi conhecer na periferia onde morava um homem, onde morava um cidadão , onde morava um verdadeiro pai e saíram os três na mesma condução .

               Ainda hoje, nos encontros da vida escuto do nobre e gentil colega : “Meu amigo, muito obrigado, a medicina não é só conhecimentos técnicos é muito mais. A medicina é o social, é o humanismo, é a ética, é o altruísmo, a medicina é a essência da cidadania, é compaixão, a medicina é uma das representantes fiel de Deus”.

             Ser médico enfim, é ser um misto de tudo quanto é de bom, ser médico é ser provedor, acolhedor e compreender os encontros e os desencontros do homem e da vida  , ser médico é apenas ser Médico.

APENAS.

                         Iderval Reginaldo Tenório

23 de out de 2013 - Vídeo enviado por Conselho Regional de Medicina do Paraná (CRM-PR)
O "Vale a pena ser médico" foi produzido em 2004 e traz uma emocionante reflexão sobre a a ...

23 de out de 2013 - Vídeo enviado por Conselho Regional de Medicina do Paraná (CRM-PR)
Vídeo Institucional produzido em 2004, com participação de Rubem Alves.

26 de out de 2015 - Vídeo enviado por Medicina é
Hoje trazemos um vídeo muito emocionante e que vai ajudar muitos de vocês a se ma

domingo, 11 de agosto de 2019

ZEZINHO JUAZEIRNO E O SEU DEPOIMENTO O ANO ERA 197O


Childhood memories – The Mommypedia
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ZEZINHO E O SEU DEPOIMENTO
O ANO ERA 197O
JUAZEIRO DO NORTE-CEARÁ
DIA DOS PAIS
09 DE AGOSTO DE 1970
DOMINGO  PELA MANHÃ

Num debate escolar, na semana dos dias dos pais,  um dos palestrantes assim falou:

“Existe o pai presente e o pai ausente”

Assunto em voga naquela época e nos dias atuais.

Dizia uma  famosa palestrante , era ela  uma psicóloga e orientadora familiar
“Pai presente é aquele que todos os dias brinca, pula, canta, fala, dorme em casa  , proseia, joga bola, anda de bicicleta, apoia, alimenta e está sempre com os filhos, pai ausente é aquele que foge deste padrão”.

Aquilo me deixou pensativo, ao chegar em casa  fiz a explanação para a minha mãe .
A nossa família apesar do pai ser o provedor financeiro seguia o sistema matriarcal, sendo a mãe o foco principal das condutas e da educação dos filhos, o pai passava 05 dias no sítio a capinar mato, a produzir leite, a produzir os víveres na agricultura e a garimpar fundos para investir na educação, no vestir e na socialização dos seus rebentos.

A mãe e os irmãos mais velhos  conduziam a carruagem repleta de crianças na cidade e o pai fazia força para carregar literalmente nas costas toda a família , o sistema era híbrido, o pai era o senhor de tudo, o provedor responsável ,  a mãe a mola mestra da família, era quem realmente  mandava  em tudo e sabia aplicar os poucos recursos priorizando a educação ,  a alimentação e repassando os ensinamentos morais do pai provedor.

Perguntei a minha mãe :

“ Mamãe pelo que assistir hoje na Escola,  é Papai um Pai ausente, nunca brincou comigo, nunca jogou bola, não dorme todos os dias em casa, não canta comigo, não conta anedotas, não anda de bicicleta, não proseia, não lê poesia , afinal é totalmente ausente, só o vejo nos dias de sábado e  domingo”

Mamãe parou, pensou, matutou, pesou, sopesou , fechou os olhos, dialogou baixinho com Deus e depois falou:

“Meu filho,  esta psicóloga não falou a verdade, ela apenas citou alguns fatos da imaginação humana a respeito de um pai, apenas citou o lado lúdico, o lado recreativo, o lado que  as crianças e os jovens esperam dos seus pais, ela omitiu o principal, ela não esclareceu o que é verdadeiramente ser um pai, ela se esqueceu de falar que pai é aquele que assume total e irrestrita responsabilidade sobre um determinado ser humano, seja ele filho legítimo ou  de criação , ser pai é aquele que luta e  trabalha em prol dos seus filhos , é aquele que em tudo tem como meta o bom futuro dos seus, ser pai é fazer de tudo para não deixar em dificuldades os seus dependentes.”

Fez uma providencial pausa e continuou

“Pai ausente meu filho é aquele que a mãe não sabe por onde ele anda, pai ausente é aquele que a família não sabe onde ele dorme, onde ele trabalha e se trabalha, pai ausente é aquele que desassiste a sua família, pai ausente é aquele que abandona os seus protegidos. Muitos meu filho, muitos   que fazem    o que a Psicóloga falou são pais ausentes, são apenas pais pro forma, são pais camuflados  , são pais recreativos e enganam os filhos com presentes , são pais regidos pela pecúnia, pais ausentes são aquele que acha que não tem família e com o dinheiro compra a sua presença.”

Fechou os olhos , se aproximou de Deus e complementou.

“Meu filho , o seu pai nunca dormiu fora de casa, todos os dias ele dorme com vocês, apenas num aposento mais distante desta casa, ele dorme no quarto que você nasceu na abençoada chapada do Araripe, todos os dias ele toma o seu café  sentado nesta cadeira vazia da cabeceira que nunca foi ocupada por outra pessoa, todos os dias ele pega a sua enxada , o seu enxadeco, o seu cavador, o seu pé de bode  de esticar arame, a sua foice e o seu cavalo e parte para a lida diária em busca do pão e do sustento de todos nós, o seu pai está presente em tudo, presente na rede que você dorme, no seu lençol feito de saco de açúcar, no café e no pão que você come antes de ir para escola, na sua roupa, no seu sapato, na água e no sabão que você toma banho, está presente nos livros, nos cadernos e na escola que você estuda e em tudo que tem nesta casa e que vocês consomem, o suor do seu pai está em tudo, principalmente no seu nome, sobrenome, na sua moral, nas condutas éticas e em todos os ensinamentos que você recebe , em tudo o seu pai está presente, ele está presente em todas as suas brincadeiras,  nas histórias que os professores, os seus irmãos e os seus amigos contam, o seu pai é um Pai presente , ele nunca está longe de você”

Deu outra pausa e pediu que eu fosse até a cozinha e pegasse uma colher das de  sopa, pegou a colher , rapou o seu próprio rosto e depois rapou o meu,  a colher veio cheia de suor e de uma substancia gordurosa,  me mostrou e falou:

“Aqui meu filho é o suor de sua mãe e o seu suor, fruto do suor do seu pai que  neste momento encontra-se  na velha Serra arrancando toco  para a nova plantação de mandioca e poder sustentar toda a família, tudo que você come tem o suor do seu pai e muito suor meu filho, e muito”

Agora quem matutou fui eu, o Zezinho, lembrei e contei a minha mãe que havia comido um saboroso doce de leite e no fim sentir o   gostinho de sal, aquilo me encabulou , me deixou pensativo: COMO PODE NUMA COLHERADA DE DOCE DE LEITE SENTIR O GOSTO DE SAL, COMO EXPLICAR?  A minha mãe sem titubear   falou em voz alta:

“ Meu filho,  este sal do doce de leite que você sentiu , é o sal do suor do rosto do seu pai, suor  este que se encontra  em tudo que existe na nossa família, nesta casa, no sítio, na roça, nas capoeiras, nos carrascos, nos espinhos dos pés, nas camisas rasgadas, nas botas grosseiras , no feijão com toicinho do seu dia a dia , na gasolina do Jeep, nas páginas dos livros que você estuda,   na escola e em tudo que você faz, seu pai é o mais presente dos pais, nunca se esqueça das palavras do seu pai, ele sempre fala que no futuro para se ganhar o pão  será preciso muita escola e muita educação,  as máquinas farão os serviços pesados, nem os animais pegarão peso, as carroças sumirão e os caminhões carregarão as mercadorias , estude, estude e estude para não viver puxando cobra prus pés. ”

Botei o meu calção e fui jogar bola, lá me sentir nos braços do meu pai, para todos os lados  via o meu pai torcendo e gritando, de vez  em quando gritava, GOOOOOOL.

“Papai,  muito obrigado ,  jamais poderei recompensá-lo por tudo que foi feito por todos nós, filhos legítimos, filhos de criação, primos, adotados, irmãos, amigos, parentes, compadres e comadres e todos que com o senhor conviveu na sua profícua e produtiva vida, Papai peço a sua bênção.” Zezinho

Salvador, 12 de Agosto de 2019

DOMINGO PELA MANHÃ

Zezinho Araripe Juazeirino Simplista da Silva

APENAS UM RAPAZ LATINO AMERICANO - BELCHIOR - YouTube


https://www.youtube.com/watch?v=Wk9JsWYIlWE

11 de jun de 2010 - Vídeo enviado por Vangodias
ALUCINAÇÃO (1976) PHILIPS/PHONOGRAM - O SEGUNDO E MELHOR ALBUM DE BELCHIOR.
14 de dez de 2013 - Vídeo enviado por RaDioLa¨
APENAS UM RAPAZ LATINO-AMERICANO Eu sou apenas um rapaz Latino-Americano Sem ...

FOTOGRAFIA 3 X 4 - BELCHIOR - YouTube


https://www.youtube.com/watch?v=UyYH1biSlBY
11 de jun de 2010 - Vídeo enviado por Vangodias
ALUCINAÇÃO (1976) PHILIPS/PHONOGRAM - O SEGUNDO E MELHOR ALBUM DE BELCHIOR.
3 de jan de 2017 - Vídeo enviado por Marcelo Sauaia
Belchior canta "Fotografia 3x4" em um trecho do programa "MPB Especial", da TV Cultura ...
12 de jan de 2014 - Vídeo enviado por Volta Belchior
Alucinação é o segundo álbum do cantor brasileiro Belchior, lançado em 1976 pela Polyg
 
4 de nov de 2012 - Vídeo enviado por wally bond
APENAS UM RAPAZ LATINO AMERICANO-BELCHIOR-VIDEO ORIGINAL-ANO



sábado, 10 de agosto de 2019

O Brasil entrou em parafuso, os letrados perderam o SUPEREGO.



O Brasil  entrou em parafuso, muitos  letrados  estão  pendendo  a urbanidade .

Contaminados  pelo ódio  barato ofendem sem  consultar  o seu superego , ofendem colegas  , amigos, autoridades, dirigentes  e até  mesmo quem não  conhecem    , apenas por pensamentos  políticos  diferentes.

 É  feio, degradante , vergonhoso  e desrespeitoso  ver cidadãos de nível  superior como   professores, médicos,  engenheiros,  padres, jornalistas, técnicos, administradores,  pais, mães  e outros cidadãos  baixarem  o nível  no diálogo  e saírem  agredindo  outros  cidadãos com adjetivos  de baixo calão.

Muitos  falam  das falas do presidente  e não  olham para as suas falas,  nota-se que o Presidente  tem o seu superego parcialmente  desativado e fala o politicamente  incorreto,  ele não tem a malandragem política  dos antes ocupantes do poder, eles eram e são  raposas espertas, falavam o que o povo queria ouvir,  falavam  o politicamente  correto, mesmo para engabelar o país,   já  o Presidente  atual fala o que acha pertinente ,  isto  porque é  autêntico,  fala o que o seu ID acha lógico  e   sem consultar  o seu superego  joga a palavra no ar.

 Os letrados  fazem a mesma coisa , porém  com uma grande  diferença,  utilizam um  português  baixo, um português  alheio  à sua formação,  tem mais: o Presidente  fala de chore  e quando  acuado, já  os letrados falam depois de analisarem todas as variáveis  possíveis, falam premeditadamente e sem os arroubos da surpresa, do imediatismo e da resposta na ponta da língua.

  Os letrados  estão  doentes,  perderam o senso, a responsabilidade, perderam  a consciência  de suas importâncias  para o Brasil,  estes letrados  precisam  de  REFLEXÃO  nos seus  pronunciamentos,    estão  desnorteados, não  têm  a menor condição  de criticar o Presidente  da República nos moldes utilizados,  urge  diálogo, parcimônia  e respeito  mútuo,  caso contrário  estarão  a envergonhar  os seus filhos  e  os jovens  desta cambaleante nação. 

Muitos perderam totalmente a compostura social  e falam abertamente com um vocabulário baixo , ofensivo , provocativo, com ar de superioridade e donos da razão , falam sob o efeito deletério do cortisol e como nunca um dia cometessem alguns deslizes, erros ou equívocos, esquecem que a vida  é um moinho e que  mundo hoje poderá ser totalmente diferente no amanhã, urge cidadania e luta pelo bem de todos.

JUÍZO,  RESPEITO E UNIÃO,  O REMÉDIO  PARA O BRASIL.  LETRADOS  DO MEU  BRASIL,  JUÍZO  E HUMILDADE,  ESTE É  O  MEU A ACONSELHAMENTO.

Iderval Reginaldo Tenório
2 de out de 2010 - Vídeo enviado por Alfredo Pessoa
50+ videos Play all. Play now. Mix - Belchior - PopulusYouTube · Belchior - Dandy - Duration: 3:29. Marcel ...
5 de jun de 2014 - Vídeo enviado por mariag52
Música composta por Belchior em 1977. Populus continua vivo, só mudaram

sexta-feira, 9 de agosto de 2019

Médico Gustavo de Oliveira Grangeiro morre aos 28 anos




        A medicina BAIANA  ESTÁ DE LUTO, morre um jovem médico de 28 anos de idade.
Salvador, 09 de agosto de 2019

Médico Gustavo de Oliveira Grangeiro 

morre aos 28 anos


 
 Jornal CORREIO


O médico Gustavo de Oliveira Grangeiro, de apenas 28 anos, faleceu nesta sexta-feira( 09 de AGOSTO D 2019), em Feira de Santana. 

Ele estava internado desde anteontem, após uma miocardite. Gustavo é natural de Mairi, entre Várzea da Roça e Baixa Grande, e morou em Salvador, onde se formou no final de 2017 pela Escola Baiana de Medicina e Saúde Pública. Ainda não há informações sobre a causa da morte e sobre o velório, que, segundo informam os amigos, deverá ocorrer amanhã em Mairi. 

Em suas redes sociais, Gustavo dividia a felicidade de ter se formado em Medicina, após 6 anos de faculdade. “Nem o melhor dos meus sonhos chegou perto dessa realidade...”, escreveu em uma legenda, enquanto recebia o diploma.  
Gustavo de Oliveira Grangeiro (Foto: Reprodução)