quinta-feira, 11 de outubro de 2012

HISTÓRIA DE UM VERDADEIRO PAI

        
Foto: Furacão Sandy x Furacão Seca

Enquanto a mídia só fala no furacão "Sandy", por aqui outro furacão também começado com "S" vem devastando o povo pobre do Nordeste, o nome desse furacão é "SECA" e vem a anos matando plantas, animais e pessoas, castigando o povo Nordestino com fome e sede, aqui mesmo em nosso pais, em nosso Brasil, em nosso Nordeste, mas para a mídia, tudo isso é muito menos importante (atrativo) que um Furacão Americano!

Ei, Brasil! O Nordeste pede socorro! Salve o Nordeste!

www.nacaonordestina.org
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HISTÓRIA DE UM VERDADEIRO PAI


No inicio de minha vida profissional fui plantonista de um sério pronto atendimento.

Nestes plantões eram lotados dois médicos , os atendimentos eram para pacientes emergenciais, os casos mais graves  eram transferidos e recebidos com todo prazer, pelos plantonistas da unidade Hospitalar que davam suporte a este pronto atendimento.

Era discutido naquela época como nos dias atuais, o que é um atendimento de urgência,o que deve o médico atender, até que ponto é ético o médico dizer este caso não é emergência e não deve ser atendido nesta casa e sim por outra unidade, unidade esta que neste complexo existia e muitas vezes com especialistas.

Era domingo,03h30min da manhã,chovia e a cidade estava deserta, não me recordo o motivo, a pediatria se encontrava desativada , recomendado cautela.

Os pacientes eram atendidos alternadamente ,até a meia noite era intenso o movimento,depois caia consideravelmente,neste   momento chegou um senhor de uns 40 anos de idade,trazia embalado nos braços envolto num grosso lençol uma crianças de 4 a 5 anos , foi até a recepção , disse que o filho estava com febre e dor na garganta .   
A recepcionista explicou que não se tratava de uma emergência e que deveria procurar o outro serviço logo que o dia clareasse .   Humildemente o senhor sentou numa cadeira defronte a televisão que passava a noite ligada,pensou,refletiu ,voltou para a recepcionista,tentou explicar e sem sucesso. Solicitou que lhe mostrasse quem eram os médicos, queria falar e solicitar pelo o amor de Deus que atendessem o seu filho,o médico da vez respondeu que aquele caso não configurava uma emergência e poderia muito bem esperar até o amanhecer.      Pensou: amigdalite às 3:30h da manhã, era brincadeira,porque não levou o garoto durante o dia no ambulatório apropriado, resmungou para si,amigdalite às 3 e 30,é demais .

Ao ver a cena e sentir naquele pai um semblante de diminuição,de inferioridade e de desvalorização como cidadão,chamei o colega,solicitei que atendesse , foi irredutível.   

Não pensei duas vezes,mandei fazer a ficha ,solicitei que colocasse o pai e o filho no consultório,chamei o colega e frente a frente,iniciei a consulta,não uma consulta médico-clínico,mas uma consulta médico-social.    O pai revelou que morava na periferia,que saíra de casa às 06horas da manhã,trabalhava numa empresa encostada noutra,nem mais era terceirizada, o transporte era uma casinha adaptada sobre a carroceria de um caminhão,não tinha alimentação,nem garantia de emprego e era o último a chegar em casa no subúrbio ferroviário depois de uma peregrinação por toda a cidade,devido o despejo dos seus pares que moravam em pontos diversos.

Naquele dia havia deixado a fábrica às 22 horas,rodara por mais de 150 quilômetros , ao chegar em casa,sem almoço e sem jantar,sem banho e possuído pelo cansaço,foi avisado pela esposa que o menino estava com febre e esperava o pai para levá-lo ao médico , matou a sede,encostou a mochila e a marmita,embalou a criança e debaixo de chuva,andou a pé três mil metros,pegou o trem suburbano que se conectava com o ultimo ônibus e depois de rodar 30 quilômetros atingiu o fim de linha,um turístico logradouro,desceu a pé um íngreme ,enladeirado ,longo e deserto percurso da grande praça ao longínquo serviço de urgência.  

Na solidão do caminho,na escuridão da noite,sob o frio da úmida e torrencial chuva,arriscando as suas vidas,mergulhou na realidade .

Na cabeça um turbilhão de pensamentos,todos de baixa estima:pobre,não bonito,suburbano,pertencente a uma categoria sem valor,afro descente,cansado,naquele dia sem se alimentar,foi tomado pelo desânimo,porém,tinha um filho,possuía um rei,possuía uma das razões que justificava viver,que justificava todo e qualquer sacrifício,aliás,levar o seu filho a um médico,não era sacrifício,era um prazer e pensava no seu trabalho,na sua família, no seu pai,via e sentia naquela hora,naquele momento como era difícil a vida,como era dura,como era insignificante diante do mundo, ainda bem que existia o médico,este sim me compreendia,este sim era homem de coração bom,este sim atendia a toda hora,atendia em todos os momentos, nos momentos de necessidades e sempre alegre,sempre rindo,ainda bem que existia o médico, deste mundo só o médico,somente o médico era verdadeiramente humano,quem era ele para ser atendido,para receber a atenção daquela espécie de homem,homem estudado e importante,inclusive por ele ser um simples operário era condição suficiente para não ser atendido, ainda assim ,o médico atendia . 

Atendia porque era humano, porque era bom,porque era gente ,apesar de médico era gente e foi assim que veio pensando em todo o seu longo e difícil trajeto,imaginava encontrar um amigo,um amigo que lhe escutasse,que lhe desse atenção,que lhe desse socorro,ainda bem que existe o médico.

Disse também que saiu preocupado como voltaria,com que carro, com qual dinheiro e para ir ao trabalho no outro dia,sem dormir,sem comer ,sem condições de faltar e se fosse demitido?porém,nada disso era mais importante do que aquele filho,nada tinha mais importância do que a saúde do seu filho. 

O colega frente a frente ,escutava silenciosamente .Aquele depoimento era mais um desabafo, um desabafo social,um desabafo para com ele mesmo,um desabafo quem sabe,talvez para com DEUS, e o colega escutava calado, silencioso,olhar perdido,o colega estava noutro mundo bem distante,não sei aonde,num lugar longínquo;cabisbaixo. Repentinamente,com os olhos marejados , voz trêmula, rompeu o silencio ,abraçou o guerreiro pai e balbuciou:PAI,AH SE TODOS OS PAIS FOSSEM ASSIM! COMO SERIA DIFERENTE.

Pegou as rédeas do atendimento,arranjou energia não sei aonde,atendeu,conversou,riu,ofereceu o seu lanche noturno e o café da manhã para aquele pai exemplar ,alimentou a criança ,pediu-me que passasse o plantão pela manhã e com a criança medicada,a bolsa cheia de amostras e muita disposição foi conhecer na periferia onde morava um homem, onde morava um cidadão ,onde morava um verdadeiro pai e saíram os três na mesma condução .

Ainda hoje, nos encontros da vida escuto do nobre e gentil colega:__meu amigo, muito obrigado, a medicina não é só conhecimentos técnicos é muito mais. A medicina é o social,é o humanismo, é a ética,é o altruísmo,a medicina é a essência da cidadania ,a medicina é uma das representantes fiel de Deus.Ser médico enfim, é ser um misto de tudo quanto é de bom,ser médico é ser provedor,acolhedor e compreender os encontros e os desencontros do homem ,ser médico é apenas ser Médico.APENAS. 

Iderval Reginaldo Tenório
             





ROBERTO CARLOS - MEU QUERIDO, MEU VELHO, MEU AMIGO - 1979 (Vídeo-Clip RC Especial) - HDROBERTO CARLOS - MEU QUERIDO, MEU VELHO, MEU AMIGO - 1979 (Vídeo-Clip RC Especial) - HDpor ELMIRALMEIDA




Meu Velho PaiMeu Velho Paipor Valdir Assis








quarta-feira, 10 de outubro de 2012

CHIQUINHA GONZAGA


CHIQUINHA GONZAGA

AMIGOS AO CONVERSAR COM UM BOM NÚMERO DE PESSOAS DE BOM NÍVEL SOBRE A CULTURAL BRASILEIRA ,CULTURA DE ONTEM E DE HOJE,FIQUEI PREOCUPADO COM A  GRANDE IGNORÂNCIA QUE PAIRA SOBRE  NÓS DA ATUALIDADE,MUITOS ME PERGUNTARAM SE CHIQUINHA   ERA A IRMÃ MAIS VELHA DE LUIZ GONZAGA,SE ERA NORDESTINA BRAVA E COM AR DE CHACOTA RIAM E MUDAVAM DE ASSUNTO,AGORA TAMBÉM FIQUEI TRANQUILO PORQUE ALGUNS ATÉ CANTAROLAVAM TRECHOS DE SUAS OBRAS. DAI FIQUEI OBRIGADO E CONVOCADO A FALAR DA QUERIDA CHIQUINHA GONZAGA ,A MAIS IMPORTANTE MULHER DA MÚSICA BRASILEIRA DE TODOS OS TEMPOS.

CONFIRAM. NÃO ESTRANHEM O MEU ENTUSIASMO E VIBRAÇÃO.

PELA CULTURA SEMPRE  SEREI ASSIM.

 DE PARABÉNS O SITE BIOGRAFIAS E VIDAS, QUE EM TÃO BOM MOMENTO PUBLICA ESTA BRILHANTE BIOGRAFIA, QUE A UTILIZO PARA REPASSAR AOS BRASILEIROS,TUDO PELA CULTURA.OBRIGADO.

                                                  Iderval Reginaldo Tenório
ESTA BIOGRAFIA FOI COMPILADA DE:
"
                                           

"Chiquinha Gonzaga

[Foi compositora, pianista e regente brasileira]

Biografia de Chiquinha Gonzaga:

Chiquinha Gonzaga (1847-1935) foi compositora, pianista e regente brasileira. Primeira mulher a reger uma orquestra no Brasil. Autora da primeira marchinha de carnaval "Ó abre alas". Desde criança mostrou interesse pela música. Dedicou-se ao piano e compôs valsas e polcas. Separada do marido, dava aulas de piano e apresentava-se com o conjunto Choro Carioca, em festas domésticas, tocando piano. Seu primeiro sucesso, com 29 anos, foi a composição "Atraente", um animado choro. Se dedicou a musicar peças para o Teatro de Revista, sofrendo preconceitos, mas finalmente inicia sua carreira de maestrina com a revista "A corte na roça". Sua música faz grande sucesso e recebe vários convite de trabalho. Sua carreira ganha prestígio com a marcha-rancho "Ó abre alas" feita para o carnaval de 1899.
A peça de teatro "Forrobodó", musicada por Chiquinha Gonzaga, e apresentada em um bairro pobre do Rio de Janeiro, torna-se um sucesso, atingindo 1500 apresentações. As músicas são cantadas por toda cidade. "Forrobodó" torna-se o maior sucesso teatral de Chiquinha e um dos maiores do Teatro de Revista do Brasil.
Chiquinha Gonzaga lutou pelos direitos autorais, depois de encontrar em Berlim, várias partituras suas, reproduzidas sem autorização. É fundadora, sócia e patrona da SBAT - Sociedade Brasileira de Autores Teatrais, ocupando a cadeira nº 1.
Francisca Edwiges Neves Gonzaga (1847-1935) ficou conhecida como Chiquinha Gonzaga. Nasceu no Rio de Janeiro no dia 17 de outubro. Filha de José Basileu Alves Gonzaga, primeiro-tenente, de família ilustre do Império, e Rosa Maria Lima, mestiça e pobre. Apesar da família de José Basileu não ter grandes condições financeira, Chiquinha Gonzaga recebeu a mesma educação dada às crianças burguesas da época. Estudou português cálculo, inglês e religião com o Cônego Trindade e música com o Maestro Lobo.
Em 1863, com dezesseis anos, seguindo as exigências do seu pai, Chiquinha Gonzaga casa-se com Jacinto Ribeiro do Amaral, um jovem e rico oficial da Marinha, oito anos mais velho que ela. Em 1964 nasce seu filho João Gualberto e em 1965 nasce Maria do Patrocínio. Chiquinha, de gênio forte e decidida, continua sua dedicação ao piano, compondo valsas e polcas, para desagrado do marido.
Em 1965, no mesmo ano do nascimento do seu segundo filho, Jacinto Ribeiro é contratado pela Marinha Mercante, e inicia uma longa viagem, levando com ele Chiquinha Gonzaga e o filho mais velho. Insatisfeita com a situação, pois as ordens do marido era que ela não se envolvesse com música, Chiquinha volta com o filho para a casa de seus pais, onde havia ficado sua filha Maria. Não tendo apoio da família e descobrindo que está grávida volta a viver com seu marido. O casamento durou pouco tempo.
Em 1867, depois de mais uma experiência amorosa, com um antigo namorado, Chiquinha Gonzaga teve outra filha. Mais uma vez a união não deu certo. Voltou a viver da música. Dava aulas de piano e obteve grande sucesso, compondo polcas, valsas, tangos e cançonetas. Ao mesmo tempo, juntou-se a um grupo de músicos de choro. Foi a necessidade de adaptar o som de seu piano ao gosto popular que lhe valeu a glória de se tornar a primeira compositora popular do país. O sucesso de Chiquinha Gonzaga começou em 1877, com a polca "Atraente".
A partir da repercussão de sua primeira composição impressa, Chiquinha resolveu se lançar no teatro de variedades. estreiou compondo a trilha da opereta de costumes "A Corte na Roça", de 1885. Em 1934, aos 87 anos, Chiquinha Gonzaga escreveu a partitura da opereta "Maria". Chiquinha compôs as músicas de 77 peças teatrais, tornando-se responsável por cerca de 2000 composições. Em 1897, todo o Brasil dançou sua estilização do corta-jaca, sob a forma de tango "Gaúcho", mais conhecido como "Corta-Jaca". Dois anos depois, compôs "Ó Abre Alas", a primeira marcha carnavalesca.
E foi cercada dessa glória que Chiquinha Gonzaga viveu até 28 de fevereiro de 1935, às vésperas do carnaval, festa que ela tanto amava."




Chiquinha Gonzaga - Abre alas ( marchinha de carnaval - 1939 )Chiquinha Gonzaga - Abre alas ( marchinha de carnaval - 1939 )por SenhorDaVoz85001 views



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Gaúcho (Corta-Jaca), de Chiquinha Gonzaga

youtube.com29 ago. 2008 - 2 min - Vídeo enviado por wandreiViolino: Marcus VianaPiano: Maria Teresa Madeira Clipe que encerrava cada capítulo da Minissérie ...

terça-feira, 9 de outubro de 2012

RONALDINHO GAUCHO GANHA A MAIOR COMENDA DA ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS . A MEDALHA MACHADO DE ASSIS-



RONALDINHO GAÚCHO GANHA A MAIOR COMENDA DA ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS . 

A MEDALHA MACHADO DE ASSIS-

VEJAM PARA ONDE VAI O BRASIL.





Ronaldinho recebe mais alta honraria da Academia Brasileira de Letras

Presidente do Flamengo e técnico Vanderlei Luxemburgo também foram agraciados com a Medalha Machado de Assis

Ronaldinho recebe mais alta honraria da Academia Brasileira de Letras<br /><b>Crédito: </b> Divulgação / Flamengo / CP
Ronaldinho recebe mais alta honraria da Academia Brasileira de Letras
Crédito: Divulgação / Flamengo / CP
A Academia Brasileira de Letras (ABL) agraciou uma trinca de flamenguistas com a Medalha Machado de Assis, nesta segunda-feira. Ronaldinho, a presidente do Flamengo, Patrícia Amorim; e o técnico Vanderlei Luxemburgo receberam a maior honraria da instituição cultural.

O trio rubro-negro foi recebido em um almoço da ABL, em homenagem aos 110 anos do nascimento do escritor Acadêmico José Lins do Rego, que era torcedor do clube. A entrega das medalhas foi feita pelo presidente da ABL, Marcos Vilaça. Apesar da ocasião solene, Ronaldinho não dispensou o seu habitual boné durante o evento.

“Zé Lins deixou uma obra que marcou definitivamente a literatura brasileira, inscrevendo-se entre os clássicos do ciclo nordestino. Ele foi mesmo um Acadêmico de duas paixões: Literatura e futebol. Deixou um livro de crônicas totalmente dedicado ao Flamengo”, lembrou Vilaça sobre a homenagem.

Ronaldinho Gaúcho imortal

Arnaldo Niskier

Foi um gol de letra do presidente da Academia Brasileira de Letras, Marcos Vilaça. Convidou a diretoria do Flamengo para um almoço na Casa de Machado de Assis, com pelo menos três grandes atrações: o craque Ronaldinho Gaticho, o técnico Wanderley Luxemburgo e a presidente Patrícia Amorim.
 
Para valorizar o evento, Vilaça comemorou os 110 anos de José Lins do Rego, escritor paraibano que era torcedor fanático do "Mengão", como pude observar nos tempos iniciais de jornalista esportivo. Era um consagrado romancista, com o seu clássico "O menino de engenho", mas escrevia com toda paixão a respeito do Flamengo e seus craques da época, entre os quais o inesquecível Zizinho. Aliás, não perdoou o grande atacante quando este se transferiu estranhamente para o Bangu. Zé Lins escreveu contra ele, desdizendo tudo o que, antes, era uma profunda e aparentemente definitiva admiração. 
 
Voltemos ao almoço na Casa de Machado de Assis.Ronaldinho foi perguntado por um repórter se agora era "carioca". Agradeceu delicadamente a gentileza e disse que seria "gaúcho" até morrer, mas estava amando o Rio e a receptividade do seu povo. Depois, outro repórter quis saber qual o último livro lido por ele. Ronaldinho ficou sem jeito, disse que não lembrava, mas que iria pedir conselhos aos imortais presentes. Aí, Vilaça mandou descolar um livro de Zé Lins sobre o Flamengo e deu de presente ao craque. "Assim você pode iniciar a sua vida de leitor, porque terá a necessária motivação." 

Patrícia Amorim, Ronaldinho e Wanderley Luxemburgo foram homenageados com a Medalha Machado de Assis, alta condecoração da ABL, que procura se aproximar do povo, homenageando o clube mais querido do Brasil. Todos ficaram emocionados. Anotamos as palavras do técnico rubro-negro: "Quem poderia imaginar que um garoto pobre, nascido em Tanguá, hoje Nova Iguaçu, um dia seria homenageado pela mais importante casa de cultura do país?" 
O que se comeu no almoço foi o menos importante. Valeu o papo que correu solto, a presença de personalidades brasileiras, como o desembargador Marcos Faver, hoje presidente do Conselho Deliberativo do Flamengo, sócios beneméritos, entre os quais descobri Walter Oaquim, com quem joguei basquete no juvenil do América F.C. Ele nunca negou que fosse torcedor do "Mengão", mas era tijucano, como toda a sua família, o que fazer?
Os descendentes de José Lins do Rego, um dos grandes representantes do moderno romance nordestino brasileiro, deram um bonito colorido à festa, no centro da cidade do Rio. Suas filhas Cristina e Elizabeth estavam muito felizes e o neto, José Lins do Rego Veras, que sentou ao meu lado, trouxe uma bandeira do Flamengo para oferecer à Academia. Quando se falou nisso, Patrícia Amorim, com _ muita propriedade, chamou o símbolo de "manto sagrado". Levantou e fez a leitura de um artigo de Zé Lins, em que ele comentou a conquista de um tricam-peonato de futebol, com toda paixão que colocava em suas palavras. No meio do artigo, uma gozação no Vasco da Gama, que perdera a final. Como se vê, isso vem de longe... 
Jor

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Cascatinha e Inhana





Sei que os amigos já conhecem  Cascatinha e Inhana,neste post não poderei falar muito, eles são nada menos do que as mais importantes figuras do cancioneiro Paulista e formam a mais empolgante , sincera,emocionante e pura  dupla da música brasileira,talvez a mais sofrida .Agora amigos :a mais amiga e afinada.Conheçam,recordem,vivam,chorem  e depois comentem.Quando escuto esta dupla,volto ao meu torrão e à minha infância, é emocionante, como era bom quando as coisas eram simples e tinham valor. Iderval Reginaldo Tenório

 

 

                      

          

                    

                       Cascatinha e Inhana


Dupla sertaneja formada por Francisco dos Santos, o Cascatinha (Araraquara SP 20/4/1919-São José do Rio Preto/SP 14/3/1996) e Ana Eufrosina da Silva Santos, a Inhana (Araras SP 28/3/1923-São Paulo/SP 11/6/1981).

Aos 18 anos, Francisco cantava ao violão modinhas, canções e valsas românticas, e tocava bateria.

Com a chegada do Circo Nova Iorque a sua cidade, formou dupla com Chopp, artista do circo, usando o pseudônimo de Cascatinha, marca de cerveja, para combinar com o do parceiro.

A dupla tornou-se conhecida em pouco tempo, transformando-se, em 1941, no Trio Esmeralda, quando Francisco se casou com Ana, chegando então a ganhar, no Rio de Janeiro/RJ, prêmios no programa César Ladeira, da Rádio Mayrink Veiga, e nos programas de Manuel Barcelos e Papel Carbono, de Renato Murce, da Rádio Nacional.

Em 1942 Chopp separou-se do casal, enquanto a dupla restante ingressava no Circo Estrela-Dalva, excursionando entre o Rio de Janeiro e São Paulo, e passando depois por vários circos e parques de diversões, como o Imperial, onde atuaram durante cinco anos.

Em São Paulo, em 1947, atuou na Rádio América.

Em 1950, a dupla foi contratada pela Rádio Record, onde permaneceu 12 anos, estreando em disco na Todamérica em 1951, com Fronteiriça, de Zé Fortuna, compositor preferido de Cascatinha.

Nessa época a dupla fez tanto sucesso com as composições de Elpídio Santos Despertar do sertão e Ave Maria do sertão (ambas de parceria com Pádua Moniz), que Cascatinha foi nomeado diretor-artístico da gravadora.

Na Todamérica, em 1952, a dupla lançou um 78 rpm que trazia Índia (Maria Ortiz Guerrero e José Asunción Flores, versão de José Fortuna) e Meu primeiro amor (versão de José Fortuna para Lejanias, de Hermínio Giménez), batendo todos os recordes de vendagem.

Em 1955 participaram do filme de Ademar Gonzaga Carnaval em lá maior, interpretando Meu primeiro amor. Em 1966 a dupla gravou o LP Vinte e cinco anos (RCA-Camden), lançado em 1967, alcançando sucesso com Vinte e cinco anos (Nonô Basílio), O menino do circo (Eli Camargo), Flor do cafezal (Carlos Paraná) e A estrela que surgiu (Zacarias Mourão e Mário Albanesi).

Pela Chantecler lançou, em 1970, o LP Dueto de amor, incluindo os sucessos Amor eterno (Alfredo Borba e Edson Borges), Se tu voltasses (Cascatinha e Carijó), Como te quero (Alberto Conde e Nilza Nunes) e Castigo (Marciano Marques de Oliveira).

Dois anos depois gravou com êxito, pela Continental, Olhos tristonhos (Dora Moreno).

No Teatro Alfredo Mesquita, de São Paulo, em 1978, levaram o espetáculo Índia, de grande repercussão, no qual contaram sua trajetória artística.

Durante toda a carreira, a dupla percorreu vários Estados brasileiros, atuando em circos, emissoras de rádio e televisão, além de gravar mais de 30 discos.

Em 1995 a gravadora Revivendo lançou, em dois CDs, uma coletânea de seus maiores sucessos.



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Cascatinha e Inhana - Sem Ela

Relembrando o melhor da música caipira. Sem propagandas e sem anotações. Cascatinha e Inhana - Sem Ela
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Cascatinha e Inhana MEU PRIMEIRO AMOR

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Cascatinha e Inhana ( India )

Essa faz parte da historia raiz sertaneja
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Educadora é demitida por posar com lingerie

Pergunto do alto da minha inocência, este artigo ou reportagem tem algum paralelo  com a lei da  FICHA LIMPA.Pergunto e quero a sua opinião.
 Iderval Reginaldo Tenório
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Educadora é demitida por posar com lingerie

Depois de 12 anos de trabalho, a educadora Tiffany Webb, de 37 anos, foi demitida de uma escola de ensino médio em Nova York por causa de fotos que circulam pela internet nas quais ela aparece usando lingeries

As fotos foram feitas quando Tiffany era modelo e tinha entre 18 e 20 anos, antes de assumir o posto de professora municipal, em 1999. 

A situação da educadora se complicou quando um aluno mostrou à diretora da escola uma foto picante de Tiffany. Uma investigação foi lançada. 

A educadora foi demitida por "conduta imprópria". De acordo com uma comissão que analisou o caso, "as fotos inapropriadas estava acessíveis a adolescentes que se impressionam facilmente". A demitida era responsável por planejamento e aconselhamento acadêmico e professional dos estudantes.

Agora, Tiffany está processando o Departamento de Educação por demissão injusta, discriminação sexual e e violação de direitos civis, segundo o site "Gothamist". Ela exige o emprego de volta


Meu Velho PaiMeu Velho Paipor gileade rodrigues