Graça Foster demite presidente da Petrobras Argentina
- Gestão de Costa quanto à venda dos ativos da companhia no país vizinho teria gerado insatisfação
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RIO - A presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, demitiu, na última segunda-feira, o presidente da Petrobras Argentina, Carlos Alberto da Costa. Para seu lugar, foi nomeado interinamente o gerente Ronaldo Assunção, que já trabalhava na companhia, no país.
Segundo fontes próximas, Graça teria ficado insatisfeita com o resultado da gestão de Costa em relação ao projeto de venda dos ativos da companhia no país vizinho. Em reunião na última sexta-feira, a diretoria da Petrobras não aprovou nenhuma das propostas que foram apresentadas. Entre os mais cotados, estariam dois grupos de empresários argentinos, ambos ligados à presidente Cristina Kirchner, Cristóbal Lopez e Lazaro Baez.
A Petrobras confirmou a destituição de Costa e a nomeação de forma interina de Ronaldo Assunção. A estatal garantiu ainda que não houve mudanças nos demais cargos de diretoria da Petrobras Argentina e classificou como “normal” a mudança promovida:
“Trocas de comando fazem parte da rotina de qualquer instituição.”
Na Argentina, a Petrobras tem ativos importantes que vão desde a exploração e produção de petróleo, ao refino e distribuição de combustíveis, além de participação importante na geração e distribuição de energia elétrica.
A venda dos ativos na Argentina faz parte do Plano de desinvestimento da companhia que prevê uma receita da ordem de US$ 9,9 bilhões no período de 2013 a 2017 conforme seu Plano de Negócios.
Segundo fontes próximas, Graça teria ficado insatisfeita com o resultado da gestão de Costa em relação ao projeto de venda dos ativos da companhia no país vizinho. Em reunião na última sexta-feira, a diretoria da Petrobras não aprovou nenhuma das propostas que foram apresentadas. Entre os mais cotados, estariam dois grupos de empresários argentinos, ambos ligados à presidente Cristina Kirchner, Cristóbal Lopez e Lazaro Baez.
A Petrobras confirmou a destituição de Costa e a nomeação de forma interina de Ronaldo Assunção. A estatal garantiu ainda que não houve mudanças nos demais cargos de diretoria da Petrobras Argentina e classificou como “normal” a mudança promovida:
“Trocas de comando fazem parte da rotina de qualquer instituição.”
Na Argentina, a Petrobras tem ativos importantes que vão desde a exploração e produção de petróleo, ao refino e distribuição de combustíveis, além de participação importante na geração e distribuição de energia elétrica.
A venda dos ativos na Argentina faz parte do Plano de desinvestimento da companhia que prevê uma receita da ordem de US$ 9,9 bilhões no período de 2013 a 2017 conforme seu Plano de Negócios.
oglobo.