domingo, 20 de julho de 2025

Editorial do Domingo- Brasil, não varonil, Brasil Colônia

                                                                


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           Editorial do Domingo- Brasil, não varonil, Brasil Colônia

Amigos do meu Brasil, não varonil, povo brasileiro de todas as camadas sociais, econômica e cultural. 

É estranho observar o comportamento político e de honestidade de cada cidadão.

Como rir, cantar e dançar numa nação, na qual os políticos de todas as instâncias estão envolvidos em falcatruas e corrupções, como aceitar o gargalhar, o sentimento de ódio dentro de cada um, quando os ícones da política, que deveriam ser exemplar, são detectados como mais um desonesto a compor o balaio dos corruptos e mentirosos. 

É de se estarrecer em presenciar o ovacionamento de figuras públicas após a comprovação de desqualidades vergonhosas, como roubos, mentiras e enganação. Isto vem acontecendo publicamente  nos últimos 40 anos e cada grupo de brasileiros, possuidor do seu corrupto predileto,  grita de alegria quando o seu opositor, também corrupto, é castigado.       Isto aconteceu  e acontece até com  presidentes e ex-presidente da república.

Caberia a sociedade organizada se envergonhar destes homens e dos seus atos vergonhosos. Caberia a esta sociedade divulgar veementemente para os mais jovens e  reprovar todas as ações de desonestidade e corrupção.

Sem estes comportamentos, o nosso Brasil, não varonil, continuará nas garras destes enganadores por muito tempo e a sociedade santificando a corrupção, o nepotismo e a desonestidade.

Dançar, rir, cantar e ovacionar corruptos confesso, é perder a personalidade e o sonho de um país livre, soberano e dono de sua constituição, é institucionalizar a idolatria e olvidar o passado e o presente dos idolatrados.

O Brasil, não varonil, sempre a caminho da subserviência e sem a vontade de se afastar de armadilhas, numa premissa de continuar como colônia, ora das democracias sugadoras  da OTAN e ora das ditaduras perversas sob a chancela da China.

De uma lado a Cruz e do outro a Espada, se correr o bicho pega, se ficar será digerido. A idolatria e o desconhecimento reais dos fatos ainda perdurarão por muito tempo no nosso Brasil não varonil, sempre à procura de um  ABSOLUTISTA para se curvar. 

E o povo? O povo apenas mais um detalhe. Viva a corrupção, a desonestidade e a mentira, os alicerces para mais um século  de colonialismo. 

Iderval Reginaldo Tenório


NO CAMINHO, COM MAIAKÓVSKI 

Do escritor carioca  Eduardo Alves da Costa



Tu sabes,
conheces melhor do que eu
a velha história.
Na primeira noite eles se aproximam
e roubam uma flor
do nosso jardim.
E não dizemos nada.
Na segunda noite, já não se escondem:
pisam as flores,
matam nosso cão,
e não dizemos nada.
Até que um dia,
o mais frágil deles
entra sozinho e nossa casa,
rouba-nos a luz e,
conhecendo nosso medo,
arranca-nos a voz da garganta.
E já não podemos dizer nada.

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