AGRADECIMENTOS
ZÉ PRAXEDES E ELOY TELES DE MORAES
Aproveito
o Natal e envio uma poesia por demais conhecida
pelo povo nordestino, Dotô inté ôto dia, do grande potiguar de Currais novos, hoje CERRO CORÁ, o mestre Zé Praxedes.
Nós do Cariri cearense, sul do Ceará, precisamente Crato, Juazeiro do Norte e Barbalha ouvíamos todas as
manhãs o grande Eloy Teles de Morais plantar cultura a todos os privilegiados que tinham acesso ao programa Coisas do Meu Sertão, da Rádio Educadora (Crato-CE) a pioneira do Sertão.
Acho que nós do Cariri deveríamos prestar uma homenagem a todos os
ícones do Rádio Caririense que transmitiam cotidianamente estas pérolas,
enriquecendo a nossa cultura.
Acredito que os mesmos não tinham a noção da
grandeza, para o futuro, daquelas enxurradas de culturas transmitidas pelo Radio AM do sul de Ceará.
A nossa infância e a nossa juventude fazem parte do rol das melhores do mundo, não tenho a menor dúvida, pois nascer na Serra do Araripe ou no Pé da Serra, conviver com Eloy Teles, Luiz Gonzaga, Patativa do Assaré, Pedro Bandeira de
Caldas, João Sobreira, Alcely Sobreiras, Wilton Bezerra, Luiz Carlos, José Boaventura, Coelho Alves, Geraldo Barbosa, Daniel Walker, Cego Oliveira e
uma plêiade de nomes do mais alto cabarito é privilégio de poucos, ainda
por cima na terra do Padre Cícero, nascido no Crato e fundador da Capital da Fé, Juazeiro do Norte, por onde peregrinou o grande Frei
Damião de Bozano.
Bela infância, abençoada juventude e prestigiosa Região do Cariri.
Obrigado a Seu Eloy Teles de Moraes, Patativa do Assaré, seu Luiz Gonzaga, Zé Praxedes, Otacilio Batista, Pedro Bandeira de Caldas, Geraldo Amâncio e outros ícones pelas
aulas de cultura reverberadas para quem quisesse ouvir pelas ondas hertzianas, as ondas curtas das Rádios AM regionais, que eram os correios, as televisões, os jornais e a Internet da época, juro por Deus que o Rádio jamais perderá o seu trono, com o passar dos tempos ele fica mais forte.
Eu sou
eternamente grato.
Iderval Reginaldo Tenório
Escutem a poesia de Zé Praxedes que Seu Eloy recitava na abertura do seu programa, vinha com fundo mucisal do maestro pernambucano João Pernambuco, conhecida pela letra do maranhense Catulo da Paixão Cearense: LUAR DO SERTÃO
IDERVAL REGINALDO TENÓRIO
ZÉ PRAXEDES
JOSÉ
PRAXEDES BARRETO (1916 - 1983), nasceu a 15 de novembro na fazenda
‘Espinheiro’, município de Currais Novos, atualmente Cerro Corá (RN).
Filho de Francisco Praxedes Barreto e Maria Segunda Barreto.
Casou-se
com Hilda Pinheiro, em 1941, e geraram José Praxedes Filho. Em 1950,
como quase todo nordestino fazia à época, tomou um ITA, navio,
juntamente com a mulher e o filho, e desembarcou no Rio de Janeiro
DOUTOR INTÉ OUTRO DIA
basta você precisar
um criado às suas ordens
na Serra do Jatobá
Pros almoço tem galinha
tem quaiada pro jantar
água cheirosa de tanque
pra vosmecê se banhar
Leite quente ao pé da vaca
quando o dia amanhecer
café torrado no caco
de quando invez pra você
Aguardente potiguar
caso goste de beber
capim mimoso verdinho
pra seu cavalo comer
Pra vosmecê fazer lanche
mel de abelha com farinha
tem da fonte milagrosa
água fria na quartinha
Pra vosmecê se deitar
uma rede bem arvinha
leve tombém sua muié
proque lá só tem a minha
(Zé Praxedes)
NO FIM DO VIDEO AOS 3:24), AS OUTRAS SÃO TAMBEM EXCELENTES .
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