quinta-feira, 21 de setembro de 2023

Lengo tengo- A morte do vaqueiro.Nelson Barbalho de Siqueira/Luiz Gonzaga

 

 

Nelson Barbalho de Siqueira

Nelson Barbalho de Siqueira

Autor da musica - LENGO TENGO- A MORTE DO VAQUEIRO- UM CLÁSSICO DO LUIZ GONZAGA. CONHEÇAM ESTE MESTRE.

Filho de João Barbalho de Siqueira Cavalcanti de Albuquerque, alfaiate, e Antonieta Bernardino de Oliveira Melo, nasceu a 2 de junho de 1918 na rua da Frente, atual Sete de Setembro, CARUARU,Pe ass nelson barbalho

Filho de João Barbalho de Siqueira Cavalcanti de Albuquerque, alfaiate, e Antonieta Bernardino de Oliveira Melo, nasceu a 2 de junho de 1918 na rua da Frente, atual Sete de Setembro, em Caruaru, Estado de Pernambuco. 

 

Casou-se em 1947 com Geni, paraibana de Cabaceiras, e teve três filhos: Carlos Alberto, Vera Lúcia e Valéria. Faleceu de infarto fulminante, na cidade do Recife, aos 75 anos, na sexta-feira 22 de outubro de 1993. Quinze anos depois, seus restos mortais foram trasladados do Cemitério Santo Amaro do Recife para o Cemitério Dom Bosco de Caruaru. 

Jornalista, escritor, historiador, pesquisador, lexicógrafo, compositor. Cursou o ensino elementar, primário, no Externato Rio Branco e na Escola do Professor Tabosa, na sua cidade natal; freqüentou o ensino médio do Colégio Americano Batista do Recife, mas não concluiu, pois teve que voltar a Caruaru para trabalhar. Inteligente, avido leitor, autodidata, prestou concurso para Fiscal do antigo IAPC – Instituto de Aposentadoria e Pensão dos Comerciários, sendo admitido em 1945. Por causa de sua função, pôde percorrer o interior pernambucano, o que lhe deu chance de recolher material para seus livros e inspiração para as canções, tendo se aposentado como Fiscal. 

Publicou seus primeiros artigos sob o pseudônimo de Cavalcanti do Norte. Jornalista – Colaborou para jornais como A Vanguarda, de Caruaru, e Diário de Pernambuco, no Recife. Escritor – deixou uma obra de mais de uma centena livros, dos quais 56 inéditos, e mais vinte volumes de diários, onde registrou de maneira precisa, sob todos os pontos de vista, a vida de Caruaru (e do Brasil) de seu tempo. Correspondia-se com outros escritores e pesquisadores, entre eles Carlos Drummond de Andrade e Câmara Cascudo. Compositor – Foi criado ouvindo duas de suas cinco irmãs ao piano. Teve cinco irmãs, sendo duas pianistas.

 Em 1957 compôs com Onildo Almeida, em homenagem ao centenário de Caruaru, o baião “Capital do Agreste”. Gravada por Luiz Gonzaga, foi seu primeiro registro em disco. São de sua autoria: Comício do Matão, Xote das Moças e Sertão Sofredor –  parceria com Joaquim Augusto; Marcha da Petrobras – parceria com Luiz Gonzaga e J. Augusto – 1959; A Fuga da Asa Branca – 1960 e A Morte do Vaqueiro – parceria com Zé Gonzaga, 1963; Rosinha e Brincadeira de São João.

 Foi o autor de 144 composições, das quais apenas as 8 citadas foram gravadas – a mais famosa delas tendo sido A Morte do Vaqueiro, feita em homenagem a Raimundo Jacó, que se tornou um clássico e deu origem à Missa do Vaqueiro em Serrita. 

Instituições – Foi sócio-fundador do Centro de Estudos de História Municipal – CEHM, da Fundação de Desenvolvimento Municipal do Interior de Pernambuco – FIAM. Associou-se ao Colégio Brasileiro de Genealogia em 22 de janeiro de 1993.  

Escritor – estudioso da história e costumes do povo nordestino, foi autor de vários artigos/ensaios publicados em jornais e revistas especializadas. E de mais de uma centena de livros (consta terem sido 110), dos quais 56 inéditos e 44 publicados. Entre estes, destacamos: Cronologia pernambucana – 20volumes publicados dos quase 50 que compõem a obra; Caboclos do Urubá1710: Recife Versus Olinda; 21 livros sobre Caruaru, entre eles, Meu povinho de Caruaru, Major Sinval, Caruaru do meu tempo, Dez famílias de Caruaru, etc.; e ainda trabalhos folclóricos como Dicionário de Nordestinidade, Dicionário da Cachaça e Dicionário do Açúcar.

 

Luiz Gonzaga - A Morte Do Vaqueiro (letra) - YouTube

Clipe original: https://youtu.be/DjwxlsRXD6o Letra: Numa tarde bem tristonha Gado muge sem parar Lamentando seu vaqueiro Que não vem mais ...
YouTube · old • music ✦ · 18 de jan. de 2023


A Morte do Vaqueiro
Letra-Nelson Barbalho de Siqueira 
Canção de Gonzaguinha e Luiz Gonzaga
 
Letras
Ei, gado, oiEi
Numa tarde bem tristonhaGado muge sem pararLamentando seu vaqueiroQue não vem mais aboiarNão vem mais aboiarTão dolente a cantar
Tengo, lengo, tengo, lengoTengo, lengo, tengoTengo, lengo, tengo, lengoTengo, lengo, tengo
 
Ei, gado, oi
Bom vaqueiro nordestinoMorre sem deixar tostãoO seu nome é esquecidoNas quebradas do sertãoNunca mais ouvirãoSeu cantar, meu irmão
Tengo, lengo, tengo, lengoTengo, lengo, tengoTengo, lengo, tengo, lengoTengo, lengo, tengo
 
Ei, gado, oi
Sacudido numa covaDesprezado do senhorSó lembrado do cachorroQue inda chora a sua dorÉ demais tanta dorA chorar com amor
Tengo, lengo, tengo, lengoTengo, lengo, tengoTengo, lengo, tengo, lengoTengo, lengo, tengo
 
Ei, gado, oiEi
Fonte: LyricFind
Compositores: Luiz Gonzaga Do Nascimento / Nelson Barbalho de Siqueira

 

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