Um Conselho Regional de Medicina, de um dos Estados do Sul do país, organizou um encontro sobre a morte e o Luto, muitos foram os especialistas que participaram: Advogados, professores, contadores, psicólogos, médicos, psicanalistas, enfermeiros e outros profissionais
Os organizadores, no encerramento do encontro, solicitaram que cada participante fizesse uma manisfestação e o que desejaria ouvir no dia da sua morte.
Um psicólogo Catarinense, 75 anos de idade, falou que ainda não havia colocado em pauta este inevitável evento, explanou que existiam dúvidas na sua cabeça se realmente iria morrer. Insistiram, não teve outra saída, abriu o verbo e botou a boca no mundo, aqui publico neste Blogger.
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"QUANDO EU MORRER. SE UM DIA EU ME FOR.
Quando eu morrer, se pelo destino um dia eu me for, queria que todos que magoei perdoassem as minhas ofensas, os meus erros, as minhas desavenças e as minhas dívidas financeiras.
Queria que todos chorassem copiosamente de alegria e quando estivessem exaustos fechassem as exéquias com todos os tipos de músicas e danças:
Axé, Blues, Country, Eletrônica, Forró, baião, valsas, Funk, Gospel, Hip Hop, Jazz, MPB, Música clássica, Pagode, Pop, Arrocha, Sofrência, Sertanejo, Rap, Reggae, Rock, Samba, brega, eruditas, ritmos nordestinos, benditos, folclóricas, sons das águas, dos pássaros e dos fenômenos naturais, tudo regados a água; a pura água das profundezas da terra.
Sonho com uma passagem eclética, sem atritos e sem sofrimentos. Que a mesma alegria do dia do meu nascimento seja repetida no dia que eu me for.
Tenho certeza, que assim, o Criador me acolherá sem muitas inquirições.
Isto se um dia, realmente, eu venha a morrer.
Seria este o meu singelo desejo." JMS
Iderval Reginaldo Tenório
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