COMO SAIR DAS CINZAS PARA O PRIMEIRO MUNDO
Num debate sobre o índice de desenvolvimento de uma nação, foram elencadas varias medidas a serem tomadas para um país entrar no primeiro mundo. Das múltiplas orientações, a mais importante e que comada as demais é investir na educação dos jovens , da fase infantil até o fim da adolescencia, dando enfase às fases infantil e da puberdade , isto é, preparar o homem para o presente e para o futuro.
Os estudiosos concluíram que investir no cérebro, em todas as suas vertentes educacionais, inclusive no caráter e nas artes , é a saída principal para o crescimento de um povo.
Escalonaram a educação em diversos patamares de acordo com a sua importância no momento e o programa a ser aplicado para o futuro. Citaram as medidas aplicadas por três grandes nações para que em menos de duas décadas, das cinzas do pós-guerra, entrassem no primeiro mundo : Alemanha, Japão e Coréia do Sul.
As três nações, totalmente arrasadas, devido a segunda Guerra Mundial, das Guerras Sino-Japosena e a Guerra da Coreia entenderam que os recursos humanos foram os únicos patrimônios que lhes restaram e que só cabia uma solução, investir pesadamente e com dedicação no cérebro do seu povo, precisamente nas fases de formação do cidadão.
Não mediram esforços neste programa de desenvolvimento, investiram mais de 50% neste setor, sendo 30% no ensino básico de excelência e com isonomia para todas as classes sociais até os dezoito anos, não ficando um único cidadão fora da escola de qualidade no ensino médio, sem se esquecerem da saúde e da nutrição. Aplicaram 10% no curso técnico de acordo com as necessidades , 10% para o curso superior, pós-graduação, ciência e tecnologia .
As pesquisas ficaram atreladas às Universidades Públicas e Privadas , às grandes fortunas , ás Escolas Técnicas e à criatividade do povo , tudo supervisionados pelos poderes constituídos de cada nação.
Estas nações recolheram-se parcialmente para o mundo, frearam o consumo desnecessário, ensinaram o povo a viver com pouco, criaram programas de autoestima, de valorização de sua pátria e do seu povo, inibiram a vontade de viajar, recreativamente, para o exterior com o intuito de abortar a saída dos preciosos dólares , notadamente para os EUA e Europa. Foram incentivadas as viagens culturais , tecnológicas, universitárias, pós-graduação e de pesquisas para se angariar conhecimentos e depois serem aplicados nas suas nações, mesmo assim muitos não retornaram, porém criaram núcleos importantes nas universidades do mundo, sendo os Estados Unidos das Américas os maiores acolhedores destes cérebros privilegiados.
O modus operandi aplicado pelas três nações , em menos de vinte anos, elevou cada uma ao patamar das mais importantes nações do mundo.
Hoje são responsáveis por mais de 30% das patentes mundiais, possuem um alto Índice de Desenvolvimento Humano(IDH) e Tecnológico , comandam diversos segmentos indispensáveis à vida moderna sem perder as suas ancestralidades .
São respeitadas e exemplos para toda a humanidade, mesmo saindo de catástrofes sanguinárias como o Holocausto, a Guerra da Coreia , as duas guerras do Japão contra a China e a segunda guerra mundial .
Sabendo deste debate, das suas conclusões e dos resultados obtidos por estas três nações do primeiro mundo , será que os demais não poderiam seguir os seus exemplos? Notadamente o nosso vilipendiado e rico Brasil?
Tirem as suas conclusões e reflitam sobre o comportamento de todos os nossos governos, principalmente da era moderna, de 1945 para cá , que deveriam olhar com seriedade para os Recursos humanos desta grande Nação.
Salvador, 10 de Setembro de 2021
Iderval Reginaldo Tenório
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