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Ministro da Cultura diz que Roger Waters recebeu R$ 90 milhões para fazer "campanha disfarçada"
Sérgio Sá Leitão utilizou o Twitter para fazer as alegações nesse domingo, 21. O roqueiro disse que o ministro deveria renunciar
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O
ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão, acusou Roger Waters de receber
R$ 90 milhões de empresa brasileira para fazer propaganda política
disfarçada em suas apresentações pelo Brasil. Sá utilizou o Twitter para
fazer as alegações nesse domingo, 21. O ex-Pink Floyd recebeu
vaias e aplausos após se posicionar contra o presidenciável Jair
Bolsonaro (PSL) em show no Allianz Parque, em São Paulo, no dia 9 deste
mês.
“Roger Waters recebeu cerca de R$ 90
milhões para fazer campanha eleitoral disfarçada de show ao longo do 2º
turno. Na Folha, chamou Bolsonaro de “insano” e “corrupto”. Sem provas,
claro. Disse aos fãs que não voltará ao Brasil caso ele ganhe. Isso sim é
caixa 2 e campanha ilegal”, escreveu na rede social.
O ministro alega que “as informações do post são verdadeiras”,
mas a fonte não foi citada por ele. “Informação de fonte segura. US$ 3
milhões por show. Apenas de cachê. Sem contar a participação nas
receitas”, sugeriu em outra publicação. Ele diz, ainda, que o dinheiro
teria sido de uma empresa brasileira.
Ao ser questionado por um seguidor se esse não seria o pagamento
esperado para um artista, ele respondeu que a questão não seria receber
para fazer show. “A questão não é receber para fazer shows. É usar os
shows e entrevistas no Brasil, pelos quais recebeu, para fazer campanha
eleitoral direta, interferindo no processo. Os 8 shows acontecem
justamente entre o 1º e o 2º turnos. Desde o primeiro ele embarcou no
“Ele Não” do Haddad”, escreveu.
Após a informações, o ministro rebateu críticas de seguidores que
buscavam fontes e provas para o que foi dito. "Obrigado a você que
chamou de fake news meu post sobre Roger Waters. Prova de incoerência.
Por muito menos, acusou Bolsonaro de caixa 2 e campanha ilegal. Sem
provas", escreveu.
Em entrevista à rádio Jovem Pan, o roqueiro disse que o Ministro da Cultura deveria renunciar.
A
reportagem procurou a empresa responsável pela turnê de Roger Waters no
Brasil, a Time For Fun (T4F), mas ainda não obteve resposta.
Redação O POVO Online
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