sábado, 11 de setembro de 2010

O CONSUMO DOS RECURSOS NATURAIS

Consumo dos Recursos Naturais






Desde o aparecimento da vida ,vêm os seres vivos e não vivos consumindo e ao mesmo tempo transformando os recursos naturais,mostrando que na natureza nada se cria.



Durante milhões de anos o Universo habitado por diversas vidas e bombardeado pelos fenômenos naturais vinha se recuperando paulatinamente.Nos anos atuais muda completamente as suas paisagens não mais em eternos e demorados séculos e sim em poucos anos, basta vê a desertificação de vastas áreas nas Américas, na África e no continente Asiático.



Existe previsão dos estudiosos que o desequilíbrio no ecossistema causado pela,produção,transporte ,refino e consumo de combustível fóssil,pelo uso do CFC,pelo desvio das águas, pelo consumo das matas e pela escavação do solo e subsolo e pela invasão de habitat que deveria ser preservado para o homem do futuro,causará mudanças irreparáveis e os recursos naturais numa posição defensiva iniciarão os seus trabalhos:o vento com a sua força invadirá o espaço numa velocidade incontrolável,derrubará as matas,as moradias e transformando a pedra em areia num jateamento infernal deserteficará diversas regiões,o mar como labareda sairá do litoral e consumirá o continente ,levando de arrastão tudo que encontrar pela frente e numa mistura sem precedente na busca pela sobrevivência os animais selvagens,domésticos e o próprio homem travarão uma guerra por espaço mudando diametralmente as diretrizes atuais, funcionando como uma verdadeira seleção natural, ficando poucos para perpetuar as espécies.



Como conseqüências destes fenômenos milhões de espécies sucumbiram e outras estão prestes a desaparecerem, fruto da evolução natural do Universo principalmente no planeta Terra.



O Planeta terra,rico em água e outros elementos que propiciaram a vida,foi durante muitos séculos habitado por milhões de vidas até a chegada do Homem,tão agreste como os irracionais,tão bruto como os mais rudes dos animais não oferecia perigo ao ecossistema.Aos poucos foi elevando a postura,mudando silenciosamente a maneira de enxergar e numa fisioterapia cerebral foi desenvolvendo propriedades o distanciado dos outros animais, aos poucos passou a substituir a força pelo raciocínio e logo a dominar todas as outras espécies.Começou a utilizar os fenômenos naturais e suas transformações para o melhoramento da sua qualidade de vida,propiciando não só o domínio absoluto como também o prolongamento de sua vida na terra.



Tornando hegemônico, o homem utilizando os conhecimentos a seu favor, melhorou na produção animal e vegetal,evoluiu na construção civil, na locomoção e na indústria da informação,passando a ser indubitavelmente senhor incondicional, porém nada de anormal acontecia à terra,pois o planeta era senhor absoluto, era independentemente livre e em poucos anos recuperava toda e qualquer agressão a ele causado,naquela época as agressões nunca foram contra os recursos naturais e por isso estes recursos eram os restauradores da terra.Os mares,os rios e os solos com os seus componentes bastavam cair no esquecimento e de imediato naturalmente se iniciava o processo de recuperação.



Os anos se passaram, as necessidades foram se avolumando e à proporção que o seu número crescia ,o homem passou desesperadamente procurar suprir a demanda de consumo,o que levava milhões de anos até 1850, passou a ser atingido em poucas décadas, exemplo maior encontra-se na produção de alimentos , de moradias e da locomoção .Para suprir foi obrigatório o desenvolvimento de novas tecnologias, com elas foram criados sistemas que estratificaram o homem em clãs sociais, surgiram os comandantes e os comandados, os líderes e os liderados,os dominantes e os dominados,os burgueses e os plebeus, os ricos e os pobres, cada categoria com os seus anseios de consumos e aumentando cotidianamente os seus horizontes e as suas necessidades.



O homem evoluiu, de extrator para produtor e neste patamar melhorou em muito a qualidade de vida como um todo e neste diapasão se passaram 100 anos,foi abolido a escravidão em todo o planeta,criados leis,códigos e resoluções com a finalidade de igualar em importância cada ser humano,independentemente de raça ,cor,religião ou preferência sexual, numa política de irrestrita inclusão.Chegou o ano de 1950, o mundo foi mecanizado .Num processo de eletrificação o maior patrimônio passou a ser o domínio da energia, seja por intermédio das águas,dos ventos,dos combustíveis fósseis ou dos elementos radioativos.Com o intuito da supremacia, o homem entendeu de camuflar e privatizar os conhecimentos, só aplicando-os em beneficio dos poderosos tendo sempre uma recompensa pecuniária,isso levou na década de 50 ao surgimento de uma corrente separatista das raças e dos níveis financeiros.Agigantaram-se as necessidades , a gula e a saga por mais riquezas passaram a ser o mote e aos poucos o homem passou de produtor a consumidor, degustando o planeta, como se consumisse o seu próprio corpo. Primeiro invadiu as matas,depois consumiu os rios,os mares,desequilibrou a fauna e a flora e na busca desesperada das riquezas do solo e do subsolo vem tirando ou diminuindo a autonomia que a terra tem de se recuperar ; por ultimo numa invasão sem precedente de diversos elementos como: raios,máquinas voadoras,gases,estilhaços de naves espaciais,detritos e fuligens vem ocupando a atmosfera tirando de vez as possibilidades de recuperação.



O consumo das riquezas naturais em todas as suas fontes será para o homem atual o maior problema a se enfrentar neste século que se inicia,exauridas em todas as suas formas conhecidas, terá que se chegar a um consenso na utilização da água ,na produção de alimentos ,da moradia e tem que se achar outra maneira de produzir energia.O crescimento populacional de todas as formas de vidas e a necessidade urgente da perpetuação das espécies ,fará do homem o único responsável pela catástrofe que se aproxima e com certeza na escala dos seres em extinção não será o homem o escolhido para apagar as luzes.Calcula-se em 20 bilhões as bocas terrestres a alimentar no dias atuais com mais outros bilhões bocas nas águas.



Urge portanto cautela na utilização dos recursos naturais. Conclama-se o homem como homem na defesa na mãe terra. Na preservação dos seus bens e solicita-se de imediato a parada desta voraz sede de destruição tendo como fundamentação as necessidades desta mesquinha e irresponsável civilização. A terra pede socorro, cabe ao homem agir. Iderval Reginaldo Tenório

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