sábado, 29 de maio de 2021

A SOCIÁVEL CADELA XIKITA

 

A SOCIÁVEL CADELA XIKITA



Xikita


XIKITA

Xikita era muito esperta e assanhada, chegara ao apartamento 1001 ainda bebê, seis meses depois já se considerava  a dona, a princesa, a toda poderosa, uma grande e exigente rainha.
Não se fazia nada sem a permissão da Xikita, cada um da casa, do maior ao menor,  tinha o seu lugar no sofá e ao mesmo tempo todos eram literalmente propriedades da bela rainha, a   cadela era espaçosa.
Televisão ligada,  olhos na tela e ouvidos nos auto falantes, olha o latido da cadela, olha o animal correndo e se dirigindo para a pequena varanda.  Saltitante e energizada ,   com a calda acelerada e os olhos brilhantes voava para os braços do Jorjão. Disfarçadamente abocanhava as pernas do Jorginho, os braços da Vanessa  e ao mesmo tempo corria com a manta que forrava o chão que  servia de colchão, ninguém mais assistia televisão, era Xikita o foco das atenções a recepcionar o Jorjão que chegara do trabalho.
Patrões no trabalho, crianças na escola, secretária  na cozinha, adeus pé de sofá, de mesa, de cama, forros e almofadas.  Xikita não dava  uma pausa, não aceitava negociação. Latir, correr, roer, morder e rasgar era o seu entretenimento, a majestade não dava trégua, o seu reinado era pleno.
Doze e trinta corria até a porta, levantava a calda. Ofegante e atenciosa ficava à espera, saltava oa primeiro que chegasse.  Mordia os sapatos, a sacola e não se contentava enquanto não era afagada, abraçada e acariciada. Não se dava por satisfeita, repetia o ato muitas e muitas vezes,  esbaldava-se com a chegada da matriarca. Xikita só faltava morrer de alegria ao receber cada um dos seus súditos.
Cocker Spaniel não perdoava, para a cadela a noite era toda sua, a noite era a sua recompensa, neste período   todos em casa e à vontade, neste período todos   estavam ao seu dispor,  afinal de contas era a rainha, a princesa, a dona do lar, todos viviam sob a batuta do seu reinado, vivia no absolutismo.
Hoje o Jorjão continua o Jorjão,  o Jorginho agora o Dr. Jorge, a Vanessinha uma renomada juristae agora é  a  matriarca,  merecidamente,   o centro das atenções.
 A  Xikita configura  saudades, lembranças, socialização, risadas, choros e a certeza que valeu a pena a convivência passageira com a inocência, a  alegria, a criancice,  a bondade, a amizade  e a simplicidade de um mundo sem amarras, sem sofisticações  e   irracional da inesquecível  XIKITA.   
 Muitas são as famílias, que  para a socialização,   necessitam destas pequenas e  descompromissadas Xikitas.

        Iderval Reginaldo Tenório
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quinta-feira, 27 de maio de 2021

O DEBATE POLÍTICO

O livro e o homem .

O debate político faz parte da vida do cidadão, o debate politico é a  prova do exercício da cidadania, a pluralidade de pensamentos e de idéias.
É o enriquecimento da democracia, o direito de se expressar e expor os seus pensamentos. 
 
É a conquista da liberdade.
 
Iderval Reginaldo Tenório
A primeira aparição nacional, de Raimundo Sodré, oc. ... manioc, mére Quando eu lembro da massa da ...
13 de jul. de 2019 · Vídeo enviado por Alberto Nogueira

 

 

A CPI DA PANDEMIA - SALVE A DESONESTIDADE- VERGONHOSO PARA TODOS NÓS.

 As expectativas em torno da CPI da Covid-19 no Senado - DIAP - Departamento  Intersindical de Assessoria Parlamentar

Senadores na CPI da Covid

A CPI da Pandemia  não tem o menor interesse de averiguar o que aconteceu  durante a pandemia.

Só tem um viés, é uma     CPI  de braço quebrado, só tem um braço.

É uma CPI de proteção e campanha eleitoral. 

Nesta CPI todos os gestores e todos os políticos que participaram da   luta - pandemia do novo coronavírus " deveriam ser ouvidos .

 Outra coisa , o tratamento  aos inquiridos é de fazer corar qualquer capataz . 

 O  baixo vocabulário e o baixo nível dos nossos senadores  é vergonhoso .

O que estamos assistindo é uma guerra pelo poder e haja desonestos .

 Viva a desonestidade neste país.

Péssimos exemplos

É vergonhoso

Todos os envolvidos deveriam responder nesta CPI, que acabe com as blindagens. 

Depois desta CPI haverá  aumento da marginalidade , os exemplos para a juventude e para a população aponta para este lado. 

Pobre Brasil 

Um senador classifica o outro e fala os podres de cada um. 

A população de olhos abertos está conhecendo as qualidades de cada cidadão que nos representa. 

A vitrine é esta , conheça cada um dos cidadãos. 

Os que não participam têm o mesmo perfil.

Iderval Tenório

terça-feira, 25 de maio de 2021

CENA DE UM GRANDE PRONTO SOCORRO.

 

Médicos, pessoas idosas, personagem png | PNGEgg            Atualização das recomendações de manejo da PAC

Verificamos: Foto tirada em 2010 após evacuação de hospital é usada para  ilustrar saúde pública em 2016 | Agência Lupa

CENA DE UM GRANDE PRONTO SOCORRO. 


Nos dias atuais são grandes os desentendimentos nas emergências públicas e privadas.

Num dos plantões , da maior Emergência  do Estado,  formou-se uma aglomeração em torno de um ser humano , uma senhora exposta numa fria, suja e nua maca,  duas mulheres a esbravejar  , braços rijos e dedo em riste,  escrachavam   um abnegado servidor.  Ao lado,  de  jaleco quase  branco, surrado, suado e  amarrotado,   um jovem esculápio com os olhos arregalados , tez engordurada,  semblante de medo e  sinais de cansaço.  Não saia  uma atitude de sua lavra, não possuía palavras, gestos e nem argumentos que resgatasse a paz no seu  trabalho,  estava engessado, congelado e estupefato com a dantesca cena.

Como um providencial  invasor,  um médico interviu  na dramática  cena , se pôs  entre os quatro e toda uma plateia,  paramédicos, outros pacientes,   acompanhantes e curiosos que adentraram à sala.

Foi até a surrada maca, expôs os cabelos brancos  e a limpar os óculos ficou frente a frente à frágil  anciã  .  Sem luvas alisou o rosto, os cabelos , o abdome, pegou nas duas mãos  da enferma, mirou a sua face , cravou os seus  olhos nos olhos da paciente e entrou  vagarosamente na  sua alma .

Pausadamente e com a voz macia perguntou  o seu nome, onde morava, o que fazia , a idade ,  a profissão, perguntou pela familia  e o que estava sentindo.   Levantou a cabeça, olhou para as  duas filhas, colocou  um dos braços no ombro do jovem assistente e o outro no ombro de uma das mulheres, fechando o círculo da compreensão.    Mirou uma das  janelas  que mostrava o infinito azul  do céu ,   poucas  nuvens , uma bela estrela  e a borda  da lua ,   sem pensar, guiado por uma força  maior, vindo não sabe  de onde, lembrou a todos que  Deus existe  e ali estava presente . 

O ambiente conspirava pela presença do Criador, não existia outras possibilidades,  naquele momento não existia outra explicação, ali  encontrava-se  uma anciã quase santa, que na vida só havia praticado o bem,  grande mãe, eximia avó, magistral esposa  e eterna sofredora por não conseguir consertar as mazelas do mundo.  Uma anciã quase pura , em sofrimento, debilitada, nunca assistida pelos poderes públicos.   

Tratava-se de um ser humano  fragilizado, subserviente, sem força e sem ação,  sendo assistido  por um dos seguidores de Deus , o médico,  que só pensa no bem, que faz tudo pelo bem e é guiado pelo bem .   Ao lado  suas  filhas, duas guerreiras  que lutavam desbravada e  consanguineamente  ao seu favor,   enxergavam naquela relíquia humana  o que existia de mais precioso, valioso e sublime  nas suas vidas, uma dádiva de Deus,  a sua querida e insubstituível mãe.  Queriam a sua recuperação e  exigiam os seus direitos.   O momento  era a prova concreta da presença do grande Mestre,  ali estavam todos de mãos dadas para a recuperação daquela heroína.  O velho esculápio após apaziguar os ânimos ,  parou  o discurso, quase uma homilía ,   saiu de cena e  deixou   mansamente o  ambiente .

O jovem   prosseguiu o seu atendimento. Agora,   ele, as filhas, a quase santa, os olhares dos demais , a desnuda e fria  maca, a velha janela, as nuvens , a grande estrela,  a  nesga da lua  e todos com   a tutela do grande Criador .

O silencio reinou no recinto, as filhas se aproximaram do jovem médico . O diálogo sadio colocou nos eixos o tumultuado momento, todos entenderam os esforços dos guerreiros  e sofridos médicos.   

O velho Esculápio deu continuidade  à sua rotina nesta grande casa de saúde. Como médico quase que calejado, ficou feliz com o desenrolar daquele momento sublime que estava se transformando num funesto imbróglio, ainda bem que Deus existe .

 Viva a paz, o respeito, a ética , o homem, a benevolência, a beneficência, a autonomia e a cidadania, é assim que se constrói um grande povo, viva a medicina, viva a mãe da humanidade. Viva a abnegação da Medicina

Doutor,  muito obrigado.

Iderval Reginaldo Tenório

Escute Estrelas do Natal: https://open.spotify.com/album/2MB4eK2h01BuxV2MVq17sqFagner canta o ...
8 de dez. de 2014 · Vídeo enviado por MZA Music
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13 de out. de 2019 · Vídeo enviado por FagnerVEVO
Oração de São Francisco - Composição de Padre Irala.Raimundo Fagner cantando em homenagem a São ...
2 de jan. de 2014 · Vídeo enviado por MUCURYPE 49